História The Twins Sisters - Ayden Hammond

Justin POV

Acordei no outro dia com meu celular tocando. Minha cabeça parecia que ia explodir. Tateei a cama e assim que achei o celular, atendi sem ver quem era.

- Espero que seja algo interessante. Não gosto de ser acordado - eu disse baixo por culpa da dor de cabeça. 

- Bom dia Bieber. - disse uma voz desconhecida.

- Quem é? - sentei na cama.

- Me chamo Ayden. Ayden Hammond. 

- O que quer?

- Vingança

- E o que eu tenho a ver com isso?

- Vou honrar o meu pai seguindo os passos dele.

- Eu não faço a menor ideia do que você está falando. 

- Me encontre em 20 minutos no colégio do seu filho ou eu irei adorar conhecê-lo.

- Ah, vai encher o saco de outra pessoa. - me permiti pensar um pouco - Hammond? Como Steve Hammond? 

- Acho que finalmente você entendeu onde quero chegar. - eu travei - olha só o que acabei de achar, a sala do jardim de infância... Hum... Lista de alunos... Benjamin Baker Bieber - meu coração parecia ter parado de bater - ele é realmente parecido com você - o babaca riu - TIC TAC Bieber, seu tempo está acabando. 

Ele encerrou a chamada e eu saí da cama num pulo. Pus uma roupa rapidamente, saí do quarto feito louco, desci as escadas e sorte minha de todos estarem no sofá fazendo nada como sempre.

- Cara, você parece ter visto um fantasma. - disse Chaz

- Vão pra escola do Benjamin agora. Sem perguntas. 

[...]

Entrei na escola afobado, fui voando até a sala do Benjamin e ele estava lá brincando com os amigos. Meu coração aliviou na mesma hora e assim que eu senti uma mão no meu ombro, virei na direção da pessoa e a encurralei na parece com meu inseparável canivete apontado no pescoço dela. 

- Quem é você? - eu perguntei.

- Não pergunte como se não soubesse. Já disse, sou filho do Steve, aquele que você mandou matar. - respondeu o babaca

- Ele estava com a minha mulher 

- Juliet Baker. Uma delícia por sinal - eu fiquei mais puto ainda

- O que você quer?

- Quero vingança, Bieber. Eu vou acabar com todo mundo que você gosta, você vai morrer sozinho, convivendo eternamente com a dor da perda.

- Eu não sei se você vai fazer isso, porque eu estou com vantagem agora e posso te matar num piscar de olhos. - ele riu

- Acha que eu sou inexperiente? Meu pai me ensinou cada coisa que ele sabia, você pode dar um passo, eu já terei dado dois. Se você ousar me matar, eu acabo com seus amigos e seu filho. 

Olhei pelo janelão da escola e meus amigos estavam olhando aqui pra dentro esperando um sinal meu e atrás deles, um pouco mais distante, tinham vários homens apontando armas pra eles. Olhei pela janelinha da porta da sala do Ben e tinha outro cara disfarçado de educador infantil pronto pra qualquer sinal que o mini Hammond desse. O soltei mais puto ainda enquanto ele estava rindo por ter ganho essa.

- Vi que você não é tão egoísta quanto parece. - ele disse arrumando a camisa.

- Você ganhou a batalha, não a guerra. 

- Isso está apenas começando. 

- Eu adoro brigar com franguinhos - ele riu

- Acho que minha hora aqui acabou. - ele saiu andando - durma com um dos olhos abertos - ele parou e me olhou por cima do ombro - pensando bem, durma com os dois bem abertos - ele voltou a andar - foi ótimo conhecer você, Bieber. 

[...]

- Você vai acabar abrindo um buraco no chão se ficar andando de um lado pro outro desse jeito. - disse Chaz

- É minha família que está em jogo - eu disse continuando a andar de um lado pro outro

- Agora ele tem família - Chris disse e eu parei na hora 

- O que disse Beadles? - Eu o olhei

- Nada Justin. Se concentra no que vai fazer 

- Acho bom mesmo que não tenha sido nada. 

Julie POV

- Mamãe, olha o desenho que eu fiz - disse Liz me entregando um papel com bonecos de palitinho desenhados.

- Que lindo filha. Quem são?

- Eu, você e o papai. - na mesma hora o Ryan entrou em casa 

- Eu ouvi falarem de mim? - ele disse e a Liz saiu correndo ao encontro dele. - minha princesinha - ele disse assim que a pegou no colo

- Ela fez um desenho nosso - eu disse e o mostrei o desenho.

- Irei emoldurar e pendurar no quarto - Liz sorriu animada com a ideia. - por que você não vai desenhar mais? Quero encher a parede com seus desenhos. 

Ele colocou a pequena no chão e ela saiu correndo de volta pro quarto. Ryan que estava sorrindo fechou a cara e sentou na mesa bem intrigado. Lá vem bomba.

- Que cara é essa? - eu o perguntei

- Você provavelmente vai desaprovar o que eu vou te dizer, mas eu preciso ajudar o Justin nisso - ele disse 

- O que está acontecendo?

- Steve Hammond tem um filho e nós não sabíamos disso. 

- Tá! E o que tem de errado nisso?

- O garoto veio se vingar. E ele é realmente bom. Justin não vai conseguir resolver isso sozinho. Eu preciso ajudá-lo.

- Tá falando de voltar pro CK?

- Só até acabarmos com esse moleque que se acha rei do mundo.

- Moleque? Então é uma criança?

- Ao que parece tem 17 anos.

- Uma criança, Ryan.

- Ele quase pegou Benjamin hoje. E quase matou Chaz, Chris e Alfredo. Pra mim ele não parece uma criança. 

- Justin é um babaca mesmo. Tudo isso está acontecendo porque ele voltou pra essa vidinha dele.

- A morte do Steve foi antes do Justin largar tudo. O garoto quer vingança, isso iria acontecer estando o Justin nessa vida ou não. E eu irei ajudá-lo com isso.

- Não, você não vai. Esse cara pode querer mexer com a nossa menina. 

- Em relação a isso, tenho tudo resolvido. Você, Juliet, Liz e Benjamin vão voltar para o Brasil e vão ficar lá até que tudo aqui esteja resolvido. 

- O que? Claro que não, Ryan.

- Você apenas vai fazer o que eu estou dizendo. Quando tudo estiver resolvido, eu trago vocês de volta. 

- Juliet não vai querer se meter nisso. 

- Invente uma desculpa. Nós brigamos e você quer passar um tempo longe de mim. Depois eu chego lá com flores, uma bela declaração de amor e nós voltamos. Ponto. 

- Eu não vou deixar você aqui sozinho.

- Eu não vou estar sozinho. E também não vou conseguir pensar direito sabendo que você, Liz ou Benjamin podem estar em perigo. 

- Tudo bem. Por que nós brigamos?

- Ah, sei lá. Cheguei drogado e bêbado em casa e você ficou puta porque a Liz poderia ter visto. - eu suspirei

- Você me promete que vai ficar bem? 

- Eu prometo.

[...]

- Você realmente quer fazer isso? - perguntou Juliet pela milésima vez. - vocês poderiam conversar melhor, sei lá.

- Estou mais que decidida, Juliet - eu disse - preciso desse tempo longe pra pensar. 

- Tá! Mas quanto tempo? 

- Não importa quanto tempo. Só preciso ficar longe. 

- Tudo bem. 

[...]

Justin POV

- Onde elas estão? - perguntei a Ryan assim que ele entrou no escritório.

- Embarcando pro Brasil. - ele respondeu

- Ótimo.

- O que sabemos sobre esse garoto?

- Que tem 17 anos, criado em Londres, aluno estrela no High school. Por isso aquelas roupas sociais demais. Amador.

- Se ele realmente fosse um amador, você não estaria cagando de medo agora - eu o olhei

- Quem te disse que eu tô cagando de medo?

- Eu conheço você, Justin. 

- Ah, cala a boca. 

- Mas fala. Qual o plano?

- Vamos primeiro seguir todos os passos desse moleque. Eu quero saber toda a rotina dele. Pessoas que ele gosta, tudo isso. Não iremos mexer com elas, mas será ótimo uma ameaça.

- E depois que o pegarmos, o que vai acontecer? 

- Eu irei torturá-lo, matá-lo, esquartejá-lo e depois queimá-lo. E as cinzas dele, levarei pro túmulo do Steve e jogarei encima, pra ele se revirar no quinto dos infernos sabendo que eu também matei a peste que ele um dia chamou de filho. 

- Você realmente tá muito puto com o garoto. - Ryan disse e riu. 

- Você não imagina o quanto. 

[...]

1 MÊS DEPOIS 

- VOCÊ SÓ PODE ESTAR DE BRINCADEIRA - eu gritei assim que Ryan soltou a notícia. 

- Eu tive a mesma reação que você assim que soube. - ele disse

- Esse babaca está fazendo isso pra me atingir, só pode. 

- Pior que não. É uma relação longa. 

- PORRA! - joguei tudo que estava encima dá mesa no chão.

- Você não acha que está na hora de fazer uma visita ao seu pai? 

- A quanto tempo eu não o vejo? Dez anos? Quinze anos?

- Você não o vê desde quando se mudou pra cá com a sua mãe. 

- Muito tempo. 

- Justin, tem que ser agora. Não estamos falando de qualquer pessoa.

[...]

Senti calafrios quando cheguei em frente a casa do meu pai. As coisas continuam do mesmo jeito. Apenas Ryan sabe, mas meus pais se separaram quando eu tinha três anos. Ele conheceu Erin e teve dois filhos com ela. Jazmyn, que tem dezesseis anos e o Jaxon que tem quinze. 

Ryan me deu um pequeno empurrãozinho quando percebeu que eu estava travado olhando pra fachada da casa. Fomos andando até a porta e ele tocou a campainha. Uns cinco segundos depois, que pareceram duas horas, Erin abriu a porta e quase teve um troço quando me viu. 

- Oh meu Deus - ela pôs as mãos na boca - não pode ser. Justin?

- Quanto tempo Erin. 

- Como você cresceu - ela me puxou pra um abraço apertado que eu não retribui da mesma maneira - deixe-me olhar um pouco pra você - ela me olhou - está tão bonito. Você não mudou muito. Nossa, que saudade - ela me agarrou de novo e eu pigarreei.

- É. Quanto tempo - ela me soltou e continuou com o sorriso no rosto. - Meu pai está? 

- Não! Jeremy e Jaxon sairam faz um tempo. Mas entrem. Eles devem estar chegando.

Eu entrei na casa e estava tudo como eu lembrava. Erin parou Ryan e repetiu a mesma cena que fez de segundos atrás comigo. Olhei uns porta retratos e vi o quanto Jazzy está crescida e bonita. Jaxon não passa por baixo, se brincar está melhor que eu. Ri baixo com meus pensamentos. Eu perdi todos os momentos deles. Baixei a cabeça ao pensar nisso e a voz de Erin me fez sair do meu transe. 

- Querem comer algo?

- Não! - Ryan disse - comemos antes de sair de casa. 

- Tem alguém aqui além de você? - eu perguntei.

- Sim! - ela disse - Jazmyn está no quarto com o namorado - meu coração parou. Eles transam? - irei chamá-la. 

- Não - eu disse - eu irei. Quero fazer uma surpresa.

- Justin, pega leve - disse Ryan. 

- Eu sou um amor de pessoa, Ryan. 

Subi as escadas lentamente pra não fazer barulho. Fui até a porta com o nome da Jazmyn e a abri sem nem bater. Eles estavam dormindo. Ele sem camisa e apenas de bermuda e ela com uma camisola minúscula que fez meu sangue borbulhar dentro de mim. Entrei no quarto e bati a porta com força fazendo os dois darem um pulo na cama. Jazzy estava numa misto de surpresa e espanto, assim que Ayden me viu, ele pareceu congelar. Sim franguinho, brincou com o Bieber errado.

- O que faz aqui? - ele disse - como me achou aqui?

- Eu não achei você aqui - me fiz de idiota - levanta já daí é vai por uma roupa. - eu disse a Jazmyn e ele a segurou de leve.

- Não mexe com ela - Jazzy o olhou sem entender. 

- Faz o que eu mandei Jazmyn.

- Eu achei que você tivesse morrido - disse Jazzy e eu pude ver os olhos dela encherem de lágrimas. Aquilo fez meu coração apertar. 

- Eu estou bem aqui - eu disse.

- Eu sei - ela falou e correu pros meus braços - senti tanto sua falta. - Ayden estava olhando tudo sem entender. - Quero que conheça o meu namorado.

- Acho que já o conheci - eu disse.

- Para de ser ciumento. - ela me puxou pra perto da cama - Jus, esse é meu namorado Ayden. Amor, esse é Justin, meu irmão mais velho. 

- Irmão? - disse o Ayden e eu estendi a mão pra ele adorando tudo aquilo.

- Prazer em conhecê-lo, namorado da minha irmã. Ou será que eu deveria chamá-lo de cunhadinho querido? - eu disse e dei meu melhor cínico. Estou realmente amando tudo isso.