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História The Twins Sisters - Back Together


Escrita por: MSCanadian

Capítulo 28 - Back Together


Justin POV

- Você sabe quem eu sou? De verdade? Não está me zoando? - eu perguntei 

- Sim, eu sei. Não estou zoando - eu a abracei 

- Você lembra de tudo? Tipo, tudo?

- Acho que não. Mas de você eu lembro e sei que te amo muito. De verdade. 

- Eu também te amo. 

Eu a beijei. Pareciam aqueles beijos de reencontro. Ela está lembrado das coisas aos poucos, mas fico muito feliz em saber que a primeira memória dela fui eu. Eu estou tão feliz que meu coração não está cabendo dentro de mim. 

- Precisamos avisar a sua irmã que você está lembrando das coisas. O que será que te ajudou? Temos que repetir tudo o que estamos fazendo. - ela riu 

- Acho que apenas estão voltando. Preciso de um tempo. 

- Todo o tempo do mundo pra você. 

[...]

3 DIAS DEPOIS

- Nem uma visão embaçada? Nada? - eu perguntei 

- Nada! - ela respondeu 

- Tudo bem. Sem pressão. 

- Benjamin! Eu já disse pra você descer daí. - ela disse pro pequeno que estava pendurado num brinquedo

- Eu não vou cair, mamãe.

- Eu sei que vai cair. As mães sentem - foi automático. Ela disse e ele caiu. - viu? Eu disse. - ele abriu o berreiro. 

- Deixa que eu vou lá ensinar como se levanta pra cair de novo. - eu disse e fui até o Benjamin. - e aí moleque? Onde dói? 

- O joelho papai - ele não estava soltando nem uma lágrima. 

- Primeiro. Engole o choro falso. E segundo, você não caiu de tão alto, nem deve ter doido tanto ass...

- JUSTIN! - gritou Juliet e quando eu a olhei ela estava se contorcendo no chão. 

- Ela tá morrendo? - perguntou Benjamin começando a chorar de verdade.

- Não filho! Calma! Ela vai ficar bem. Eu prometo - fui até a Juliet e a abracei - respira fundo. A dor é psicologica. Eu estou aqui com você. Nós dois estamos aqui com você. 

- FAZ PARAR! - ela gritou novamente e Benjamin segurou uma das mãos dela. 

- Mamãe, eu prometo não te desobedecer mais se você parar de gritar - eu não pude evitar o sorriso - meus ouvidos não aguentam tanto barulho. 

- Deixa a mamãe relaxar, OK? - eu disse e ele assentiu ficando quieto - e então? Tá passando? - beijei a testa dela - respira fundo como eu te falei - tirei uma mecha de cabelo dela que estava atrapalhando.

- Dói menos. Mas ainda dói. - ela disse 

- Lembrou de algo?

- Não! Nada! 

- Vamos entrar. Você precisa descansar um pouco. - eu a peguei no colo - Ben, você me ajuda a cuidar da mamãe?  

- Sim papai. - ele disse e foi correndo na frente pra abrir a porta 

- Cuidado pra não cair, Benjamin. 

- Ele se machucou? - perguntou Juliet.

- Ele nem sentiu dor. Tudo drama. Puxou de você isso - ela riu fraco - vamos grudar em você hoje, OK? - entrei em casa e a levei pro quarto - Preciso que descanse - a pus deitada na cama - vou dar o seu remédio e ele com certeza vai aliviar a dor. - peguei o remédio na mesinha e um copo com água - toma - entreguei o comprimido e o copo a ela - beba toda a água, você precisa tomar bastante líquido. O médico falou isso. 

- Posso cantar a musiquinha que você cantava pra mim? - perguntou Benjamin subindo na cama 

- Claro que pode. - disse Juliet - mas vai ter que cantar bem agarradinho a mim, pra que eu escute melhor. - ele abraçou a mãe e ficou cantarolando do jeito dele. Peguei o copo e o pus de volta na mesinha.

- Papai? - Benjamin susurrou.

- O que? - eu o olhei 

- Ela dormiu! 

- Deixe-a descansar - deitei na cama junto com eles - já sei o que podemos fazer 

- O que?

- Vamos tomar banho, ficar bem cheirosos e fazer um lanche maravilhoso pra quando ela acordar. 

- VAMOS! 

- Shiiiiiu. 

- Desculpa. 

[...]

Entramos no quarto com a bandeja. Benjamin estava apenas de bermuda, assim como eu, digamos que ele se espelha muito em mim. Coloquei a bandeja encima da escrivaninha e sentei ao lado da Juliet na cama. 

- Meu amor? - eu a chacoalhei de leve - hora de acordar. 

- Hum? - ela resmungou, se mexeu um pouco o e voltou a dormir.

- Juliet? Está na hora de comer algo. Eu e Benjamin fizemos um lanche pra você.

- Benjamin? - ela disse baixinho abrindo os olhos lentamente.

- Sim. Benjamin. Nossa pequena dor de cabeça humana - ela sorriu.

- Meu Ben - eu arqueei uma sobrancelha 

- O que quer dizer com isso? 

- Onde ele está? 

- Do seu lado - ela virou e deu de cara com um par de olhos de mel curiosos 

- Meu bebê. - ela passou a mão no cabelo dele 

- Bebê não mamãe. 

- Sim, meu bebê. Meu bebêzinho. Meu mini Justin. - ela o agarrou - Minha vida. 

- Você lembra dele? - eu perguntei 

- Sim! Não sei como, mas sim. Meu príncipe - ela começou a enchê-lo de beijos. 

- Mamãe! Você está desarrumando meu cabelo.

- Depois seu pai arruma de novo. 

[...] 

1 MÊS DEPOIS

Juliet POV

Finalmente eu recuperei a memória. Depois de um tempo, consegui me acostumar com a dor e Justin sempre esteve ao meu lado em todos os momentos. Agora estou no carro com ele, não, nós não voltamos, estamos juntos, mas não namorando, dormimos separados, preciso de um tempo pra processar e de um tempo pra ver que ele realmente mudou. Estamos indo pra uma instituição de caridade. Que cuida de idosos, crianças e animais. Justin está com o cheque e daqui vamos numa instituição para pessoas com câncer e deficiência. Eu achei que ele fosse esperniar ou diminuir a porcentagem, mas não, ele segue com todas as ideias firmadas na cabeça. 

- Noventa por cento do dinheiro que me restou, pelos seus pensamentos - ele disse e eu o olhei 

- Nada! Estou apenas refletindo sobre umas coisas e muito feliz em fazer o que estamos indo fazer. - eu respondi 

- Você tem certeza que sabe dirigir? Vai que você recuperou a memória, mas ainda dirige como um cego? 

- Mas cegos não dirigem.

- Exatamente - eu dei um tapinha no ombro dele - ai! - nós rimos juntos - mas sério, cuidado com meu carro, pelo amor que você tem ao Benjamin. 

- Pode deixar. Cuidarei dele com minha vida. 

- Tô fodido. 

[...]

Ver todos aqueles sorrisos me encheram de alegria e amor. Todos os abraços de agradecimento me fizeram ir ao paraíso e voltar. Agora Justin está dirigindo até a clínica onde ele vai ficar internado por um ano. Ele dá entrada hoje e os tratamentos começam amanhã. Trezentos e sessenta e cinco dias longe dele. Será que eu aguento? Visitas apenas uma vez por semana e uma vez por mês ele pode passar um domingo em casa, com supervisão, para ver se ele está avançando no tratamento. 

- No que está pensando? - ele disse quando parou no sinal. 

- Se vou aguentar tanto tempo longe. 

- Aguenta sim. - ele segurou minha mão e deu um beijo. 

- Você não vai estar no nascimento da Avalanna - eu passei a mão na minha barriga e ele voltou a dirigir

- Claro que vou. Acha mesmo que eu vou perder esse momento? Se me prenderam lá, eu fujo. Você sabe que eu sou bom nessas coisas. 

- Nem começa! Já já você lembra demais daqueles seus momentos e volta pra eles de novo. 

- Jamais. Agora eu sou um homem forte, que sabe lutar contra as vontades. 

- Ah tá bom. Ontem você não podia sentir o cheiro do baseado do Chaz, que já ficou suando, balançando as pernas, todo estranho. 

- Menopausa - eu ri 

- É sim, querido. Menopausa - beijei a bochecha dele. 

Ele entrou na clínica e parecia mais uma casa normal como qualquer outra. Ele parou o carro perto da entrada e logo uma mulher veio até nós. Ela parecia ter um pouco mais de 40 anos. 

- Chegou na hora certa, Justin. - ela disse e eu desci do carro indo até eles. - você deve ser a famosa Juliet 

- Famosa? - eu perguntei

- Eu falei pra você não tocar no assunto agora. - disse Justin.

- Que assunto? Por que eu sou famosa? - eu perguntei ficando impaciente e Justin suspirou

- Juliet, eu não ia te contar nada agora, porque eu queria fazer isso em outro momento, mas, eu só sou tão privilegiado aqui, apenas porque sou filho da dona. - Disse Justin

- Filho da dona? E desde quando você tem mãe? - eu perguntei

- Acha que eu nasci como? Da luz? 

- Não. Mas você nunca me falou da sua mãe. 

- Porque eu e ele brigamos feio um tempo atrás - disse a tal mulher - me chamo Patrícia, sou mãe do Justin. - minha cara foi no chão. 

- É! Isso! - disse Justin. 

- É um prazer conhecê-la. - eu disse e olhei pro Justin - só não bato na sua cara agora porque sua mãe está aqui. 

- Não que ela se importe muito que você faça ou deixe de fazer isso - disse Justin e eu meti a mão no meio da cara dele - Tá doida? - ele disse botando a mão no rosto.

- Isso é por você não ter me dito que tinha uma mãe - eu falei 

- Vejo que meu filho escolheu uma boa pessoa para ficar com ele. Agora vamos querida, deixe-me mostrar-lhe o nosso espaço. - disse Patrícia 

- Mãe! Eu acabei de apanhar na cara e você não diz nada? - continuamos andando para dentro das casa - MÃE! 

- Aqui Justin terá todo apoio necessário para o tratamento. Desde enfermeiros à psicólogos ou psiquiatras, seu marido está em um bom lugar. E eu cuidarei bem dele - disse Patrícia.

- Tenho certeza que irá. Mas, Justin não é meu marido. 

- Porque você não quer casar comigo - disse ele assinando alguma coisa na recepção. 

- Como sabe disso? Alguma vez me pediu em casamento? - ele me olhou, mas também não falou nada. Apenas voltei a falar com Patrícia - Por favor, ponha cercas elétricas, cães de guarda raivosos e seguranças em cada muro desse lugar. Justin tem mania de fugir na calada da noite.

- Eu ouvi isso! - disse Justin puxando as malas dele. 

- Preciso pedir um favor muito importante para a senhora - eu disse a Patrícia.

- Por favor, me chame de você - ela respondeu. 

- Não sei se Justin contou à você, mas eu estou grávida de uma menina. - eu disse

- Sim, ele me contou. 

- Estou quase na metade da gestação e adoraria tê-lo por perto nos meus últimos dias de gestação e no primeiro mês da nossa bebê no mundo. Ele disse que fugiria se você não o desse permissão pra isso, então, já estou pedindo. 

- Claro que tem toda a permissão. Mas supervisionada. 

- Por mim, ótimo.

- E eu faço questão de ser a supervisora. - eu ri

- Acho que está na minha hora. 

- Mas já? - disse Justin brotando do nada. - fica mais um pouco. 

- Adoraria. - eu disse e virei na direção dele - mas você precisa relaxar. 

- Posso ao menos te levar até o carro? 

- Pode. - voltei a olhar para Patrícia - foi um prazer conhecê-la, Patrícia. Sei que Justin está em boas mãos. 

- Me chame de Pattie - Ela disse e me abraçou - cuidarei muito bem dele. E você, cuide bem dessa menina e de Benjamin. Estou louca para conhecê-lo. 

- Eu o trarei em uma das visitas - ela sorriu 

- Ficarei muito agradecida por isso. Agora vou deixá-los a sós. Com licença. - ela disse e saiu andando para a recepção. 

- Vamos? - disse Justin me oferecendo o braço dele. 

- Vamos - agarrei o braço como se fosse a última vez que eu fosse o ver. 

- Eu não vou morrer. Pra que tanta força? 

- Desculpa! - afrouxei um pouco mais minhas mãos. 

Fomos andando até onde havíamos deixado o carro e ele me mostrava cada canto do lugar que podia. Ele realmente tá animado com a ideia do tratamento. Fico mais aliviada em saber que tem alguém que irá cuidar bem dele por aqui. 

- E o nosso tour termina aqui - ele disse assim que chegamos no carro e me puxou pra frente dele - alguma coisa errada? Não gostou? Olha, se for por eu não ter falado da minha mãe, me desculpa. 

- Eu adorei o lugar - eu disse e abracei o pescoço dele - não estou chateada por não ter me contado. Mas depois vamos conversar melhor sobre isso. 

- Então? Qual o problema? 

- Eu vou sentir sua falta - ele sorriu 

- Eu também vou sentir sua falta. Promete chegar exatamente na hora que começarem as visitas e só sair na hora que acabar? 

- Prometo. De dedinho - mostrei o dedinho a ele 

- Nem começa com isso de dedinho. 

- Deixa de ser ruim. - ele revirou os olhos mas cruzou o dedinho dele com o meu - viu? Nem doeu. - ele riu - amo você.

- Também te amo. - ele me deu um beijo longo e demorado. Depois, abriu a porta do carro e só me deu as chaves depois que se assegurou que o cinto estava bem colocado. - você tem certeza que sabe dirigir não é?

- Me dá logo isso. - peguei as chaves 

- Eu amo você, querida. 

- Também te amo. - ele me olhou confuso - o que foi? 

- Estou falando com o carro. - eu dei um suquinho no ombro dele - que mania chata essa sua.

- Você tinha a mesma mania. Mil vezes pior. 

- Partiu pra grosseria. - eu ri - eu sei que você ainda nem veio ao mundo - ele pôs a mão na minha barriga - mas cuida da sua mãe por mim. 

- Ótimo saber a maneira que você confia na minha autoconfiança 

- Eu não confio. Juliet, você não pode pegar num papel que se corta. 

- Também não é assim.

- Ah não? 

- Não! 

- E no dia que você foi assinar o papel na escola do Benjamin e voltou com o dedo pingando sangue? Parecia até que tava menstruando pelo dedo.

- Partiu pra grosseria. 

- Direitos iguais, querida. - ele me deu um selinho - amo vocês três. 

- Se você estiver incluindo o carro, eu juro que te dou outro tapa.

- Eu estava falando do Benjamin. 

- Hum rum. Sei bem. - ele riu e me entregou um cartão 

- Esse é o cartão dá clínica, pelo amor que você tem a mim e aos nossos filhos, quando chegar em casa me liga. 

- Pode deixar. Nos vemos no dia de visitas. 

- Já estou contando os dias. 

[...]

Cheguei em casa, Ryan estava sentado no sofá com uma cara nada boa. Ja senti o cheiro dá bomba prestes a explodir. Fechei a porta, pus minhas coisas num canto, fui até o sofá e sentei ao lado dele. Foi quando ele deu conta da minha presença e pôs um sorriso no rosto. 

- E o Justin? - Ele perguntou

- Está bem. E você? O que tem? - eu perguntei

- Nada demais. 

- Não é só porque estou grávida que você pode esconder as coisas de mim. Algo errado com a Julie? Com a Liz? Com o Benjamin? 

- Não! Tá tudo bem. O problema é outro. 

- Qual? 

- Digamos que Jazmyn sentiu pena daquele bandidinho metido a mauricinho. E o levou pro hospital.

- E...? 

- O babaca é vaso ruim mesmo. 

- Ele tá vivo? 

- E mais perto do que você imagina.

- Ele está aqui? 

- Sim! E está muito arrependido. E ainda disse que como o Justin não está aqui, ele só abre a boca se for pra falar com você. 

- Comigo? Ele não pode esperar o domingo que o Justin vem pra casa? 

- Ele disse que não. E olha que eu já tentei de tudo pra fazer ele falar. Mas o idiota não abre a boca pra nada. 

- Eu vou falar com ele. - fiquei de pé - ele está no quarto dá Jazzy? 

- Sim! 

- Você pode ficar na porta se caso eu precise? 

- Claro. Vamos! 

Nós subimos as escadas, fomos até a porta do quarto dá Jazzy, bati na porta e a abri assim que ela deu permissão. O tal Ayden estava na cama, com alguma partes do corpo enfaixadas, outras vermelhas e até algumas roxas. 

- Jazzy, posso conversar com seu namorado por um momento? - eu falei 

- Claro que pode. - ela disse e continuou onde estava 

- A sós.

- Ele não tem segredos comigo. 

- Ele escondeu de você que planejava matar seu irmão e te usou como isca - disse Ryan - agora faz o que a Juliet disse e sai daí - ela bufou e saiu - estarei aqui fora se precisar. - ele fechou a porta. 

- Então? Soube que você queria falar comigo? - eu disse 

- Tem coisas sobre mim que vocês não sabem. E eu preciso contar. Não sei se vou ficar vivo. - ele disse

- Vira essa boca pra lá, menino - dei três batidas na madeira - você vai ficar vivo sim. 

- Juliet, tem algo sobre sua família que você não sabe.

- O que? Minha família? Como você sabe de algo dá minha família? 

- Porque eu sou seu irmão. 

- O QUE? 


Notas Finais


Tá acabando :(

Ficou uma bosta como sempre... Maaaaaaaaaaaaaaaaas, creio que vocês não esperavam por isso.

Beijos de luz


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