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História The Vampire - Não estou na pior


Escrita por: BB_LizS

Notas do Autor


Oi, tudo bem?

Capítulo 4 - Não estou na pior


"Para: Jorge Gostoso Cavalieri

Oi loiro oxigenado, você deve estar preocupado comigo, pelo menos éo que eu espero, por isso estou escrevendo esta carta, para tranquilizar seu coraçãozinho de varios quilates de ouro.

Estou bem, na medida do possível... Estou morando em uma casa, incrivelmente grande, e desfrutando de muitas regalias, ou seja, não estou na pior. Mesmo assim, sinto saudades do meu apê feio, ele era aconchegante para mim.

Fiz dois amigos aqui, um deles é essa piranha que te entregou a carta, Margarida. Com certeza ela deu em cima de você, então te aviso logo para não cair nos encantos dela, ela gosta de fazer joguinhos com os homens, tirando isso, ela é gente boa. Graças a deus é meio sangue.

O outro é o Jaime... O cara é digamos que... um predador. Não posso ficar sozinha com ele, e o cara já vem com seus galanteios, isso tem me trazido alguns muitos problemas. Por sorte, ele resolveu dar uma trégua, depois que Margarida ameaçou jogar água benta no seu brinquedinho... Enfim, acabamos nos tornando amigões.

Eles de certa forma me protegem quando dá. A questão é... Estou vivendo com um louco, que toda noite vem no meu quarto e suga todas as minhas energias. Entenda como quiser o que estou dizendo neste papel, mas infelizmente não posso explicar detalhadamente.

Margarida me prometeu que isso chegaria até suas mãos e espero que chegue.

Também quero notícias suas. Quero saber de Valéria, e de Carmem também. Me escreva. E quando chegar o domingo, no mesmo horário que recebeu esta carta, esteja no mesmo local e Margarida estara lá para buscar a sua, por favor não dê bola pra ela.

Ps.: Não conte a nínguem sobre esta carta, toque fogo nela... E por obsequío, não deixe as meninas andarem desacompanhadas a noite, é perigoso.

De: Alicia"


Entrego a carta para Margarida, um pouco hesitante, ela sorri para mim e sai do quarto as pressas, logo depois alguém bate a porta. Eu sabia que se tratava de Jaime, dito um "entre" calmamente, fixando o olhar na figura muito bem vestida que adentrava o quarto.

- Por que a Margarida saiu correndo que nem uma louca?

- Ela foi entregar uma carta pra mim. - falo enquanto penteava meu cabelo.

- Vocês piraram? - me encara incrédulo - Se ele des- o interrompo colocando meu dedo em frente aos seus lábios.

- Ele não vai descobrir Jaimeco. - sorriu de lado.

- Ele sempre descobre Lilicia. - sussurra com sua voz rouca me causando um leve arrepio.

- É melhor irmos, ele já deve estar esperando. - dou o braço pra ele.

- Com certeza estão.

Então havería mais pessoas naquele jantar, por sorte não serei obrigada a ficar olhando apenas para a cara daquele ser.

Descíamos a escada, e ao chegar no andar debaixo, pude contemplar a imagem de quatro seres sentados no grande sofá da sala, dois garotas e dois garotos, todos pálidos e de lábios avermelhados. Ele estava de costas para mim e conversava com eles, mas já tinha percebido minha presença.

Jaime se afasta de mim, indo em direção á cozinha, com certeza ía abocanhar alguns petiscos. Reparo que os quatro me encaram, três com um sorriso nada sugestivo nos lábios, apenas a garota ruiva me olhava como se entendesse o que eu estava passando.

Ele se vira e sorri de lado. Tenho que admitir que ele estava lindo com aquele terno.

- Você está linda. - sorri sem mostrar os dentes.

- Obrigada. - agradeço sem ânimo.

- Pessoal, essa é Alicia. Alicia esses são Daniel e Majo - aponta para o casal de sorriso sádico - meus primos. Esse é Kokimoto - aponto para o asiático com cabelos ruivos - E essa é a sua humana, Bianca. - aponta para a ruiva.

- "Sua humana"? - arqueio a sombracelha.

- Sim, minha. - fala o asiático possessivo.

- Desde quando ela virou sua propriedade? - pergunto descrente.

- Desde quando eu a marquei. - fala simplório, mostrando a marca de seus dentes no ombro de Bianca

Era profunda, muito mais profunda que a marquinha que Paulo deixa no meu pescoço todas as noites, mas a minha some, a dela parecia pra sempre.

Viro a cara, tendo a visão de Paulo me encarando. Sustentei o olhar e ele sorri de lado.

- Você sempre faz ótimas escolhas, Paulo. - fala o moreno, mostrando suas presas e levando uma cotovelada da loira á seu lado.

- Cala a boca Daniel. - fala ríspida lhe encarando mortalmente.

- Ué?! Mas eu... - tenta se defeder, mas a mesma o corta, fazendo um gesto para que ele ficasse calado.

- Você tem razão, eu faço mesmo boas escolhas. - me analisa de cima a baixo, com um sorriso cafajeste nos lábios. Reviro os olhos e vou em direcão a cozinha. Mas o mesmo se põe a minha frente.

- Onde pensa que vai? - aqueia a sombrancelha.

- Vou ficar com o Jaime na cozinha, com certeza vou me sentir muito melhor lá. - tento o tirar de minha frente, mas é em vão.

- Não, não vai. Seu lugar é aqui, ao meu lado. - segura meu pulço com elevada força e eu o encaro com raiva transparente.

- Tá me machucando. - trinco os dentes.

- Vou te machucar mais ainda se não me obedecer. - aperta mais meu pulso.

- O jantar está na mesa, senhor. - a empregada surge do além, mas nem isso tirou a tensão que se formou ali.

- Vá jantar com seus amiguinhos sanguinários. - sorri sem mostrar os dentes.

- Eu vou, mas você vem junto. - gargalho com a persistência do mesmo.

- Não! - mordo a mão que ele segurava meu pulso, tirei sague do mesmo. Ele urrou de dor, e eu aproveitei para subir correndo as escadas rumo ao meu quarto, sem antes poder ouvir ele praguejar e resmungar um "ela vai se arrepender", pode ter certeza que eu me arrependeria.

Notas Finais


Vai dar merda.

Metralhei e já tô indo.


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