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História The Vampire and the Hunter - Jikook - Blood eyes


Escrita por: Do_Re_Mi

Notas do Autor


Primeiramente eu estou reescrevendo esta belezinha aqui depois de quase um ano então eu espero que os leitores antigos gostem dessa nova versão.

Em segundo, estou aqui novamente atualizando pra minha best que acompanhava essa fic, dei meu sangue, suor e lagrimas pra isso aqui ficar bom então e melhor você ter gostado senão arranco teu couro.

E por ultimo, Brotinho do meu coração é melhor você ler isso aqui porque agora tu e quem vai ajeitar o capitulo, os erros e etc.

Sem mais enrolações.


Boa leitura

Capítulo 1 - Blood eyes


Dois anos antes....

 

Cidade de Busan, 19 de outubro de 2014

 

Era um dia normal. Ou quase normal. Muitos pacientes entravam e saíam pela porta do hospital. Uns mais mortos do que vivos. Era um daqueles típicos dias onde eu visitava minha mãe na ala psiquiátrica onde havia passado longos dez anos da sua vida depois da morte de meu pai. Não foi uma época fácil para nenhum de nós e talvez nunca poderia ser um dia.

 

Entrar por aquelas portas sempre me causavam arrepios mais que estranhos, eram um lugar pra doidos afinal. Um lugar onde minha mãe foi parar, o mais irônico e que sua familia nunca apresentou nenhum sinal de loucura durante os anos, muito pelo contrário, eram advogados, médicos, alguns funcionários públicos, tinham uma vida bem sucedida, como minha mãe um dia foi. Meu pai por outro lado tinha a metade dos parentes internados em manicômios, presos em camisas de forças, mortos por pessoas que nunca foram achadas, provavelmente nunca seriam.

 

Era estranho pensar que meus pais nunca foram o tipo de familia que você pensa que vai se desfazer por acaso do destino, eles eram felizes, como eu. Morávamos em Busan. Nós mudamos depois da morte do meu irmão mais novo, Park Sun Hee. Era um garoto exemplar, meu melhor amigo. Nunca soubemos como havia desaparecido da própria casa, o caso tinha sido encerrado a mais de quatro anos, quando encontraram um cadáver em um quintal ao sul de Daegu, nunca soubemos como seu corpo parou tão longe e como estava em tão bom estado, mesmo estando morto a quatro anos atrás. Era um mistério que o governo preferiu esconder de todos os cidadãos locais. 

 

Meu pai foi morto anos depois. Em um incêndio no trabalho. Milhares foram mortos. A causa do acidente nunca foi descoberta, foi na mesma época que eu fui atacado perto de minha escola. Um acidente normal que ocasionou em outra mudança de local, agora para Seul. Minha mãe se tornava cada vez mais paranóica com toda aquela situação. Era difícil ter uma boa infância com sua mãe a toda hora andando pela casa com uma arma em mãos, pronta para estourar os miolos de quem batesse na porta. Como ela conseguiu aquela arma? Nunca soube ao certo.

 

Eu tinha acabado de completar 18 anos quando aconteceu. Cheguei em casa de noite sentindo um cheiro forte de sangue. Sangue fresco. Me assustei com a possibilidade de que ela poderia ter sido machucada ou algo pior, mas o que vi foi realmente perturbador. Minha tia havia planejado fazer uma surpresa para o aniversario de 56 de minha mãe, não avisou a ninguém que apareceria de surpresa. Foi quando abriu a porta de casa silenciosamente e acabou sendo morta pela própria meia-irmã. Trágico e desnecessário. 

 

Chamei a policia. Ela foi presa e considerada incapaz de ir para a prisão por problemas mentais. Disse que havia pensado que os monstros tinham ido péga-la. Não era o tipo de coisa que o Juri houve todo dia. Foi condenada a passar o resto de seus dias naquela ala psiquiátrica onde agora eu trabalhava, numa tentativa de estar sempre presente para ela. No fim eu tinha esperanças que ela voltasse a ser a mesma mulher que me pegava no colo e cantava músicas de ninar que sempre me fazia dormir calmamente sem os pesadelos constantes que envolviam a cena de anos atrás. Tudo girava em torno da maldita maldição da nossa familia. Ou karma, nunca soube ao certo. Voltei alguns meses depois para Busan onde nossa história tinha começado. Era bom estar no lugar onde passei a maior parte da minha vida, por outro lado, morar ali convidava todas as lembranças ruins que eu tanto tentava esquecer, socar no fundo da minha mente e tentar, só tentar, viver uma vida normal.

 

 

Sem sucesso.

 

 

Entrei naquele tão odiado local. Pessoas sentadas me encaravam com os olhos vazios e negros, tão mortos, sem vida. Caminhei ate aonde tinha certeza que minha mãe estaria. De frente para a janela, encarando o céu claro e bonito. Uma ótima imagem, diga-se de passagem.

 

- Mãe? - Chamei-a quando toquei em seu ombro coberto pela camisola hospitalar. Ela virou-se para mim com um sorriso no rosto. Tinha sorte por ela ainda lembrar que era seu filho. Já tinha apresentado alguns sinais de alzheimer.

 

- Jiminie, que boa surpresa, faz tempo que não nos vemos - Abraçou-me forte e pude sentir o cheirinho doce de seus cabelos ruivos, um pouco mais brancos agora. Era uma mulher bonita afinal. Linda como um anjo, pelo menos eu a via assim.

 

- Eu vim ontem mãe, você se lembra?

 

- Ontem?...Ontem um moço bonito veio me visitar. Acho que era o recepcionista. Ele tinha cabelos claros, uma pele branca como a neve, devia ser um vampiro, provavelmente veio me pegar - Olhou a paisagem a sua frente novamente, suspirei cansado.

 

- Já conversamos sobre isso, eles não existem.

 

- Eu estou cansada filho, preciso dormir um pouco, você vem amanhã - Virou-se para mim e eu apenas tive forças para balançar a cabeça positivamente antes de vê-la ir andando até seu quarto. Era demasiadamente triste vê-la assim, mas não havia nada que eu pudesse fazer.

 

Caminhei até a recepção para assinar um documento onde continha a hora que os visitantes entravam e saíam, medidas de segurança, vai entender. 

 

- Você quer um pouco de água? - O recepcionista me deu um copo de água que praticamente empurrou pra que eu bebesse. Aceitei sem desconfiar nada. Era um rapaz bonito. Seus olhos pareciam...vermelhos.

 

- Obrigado - agradeci antes de me virar de costas e ir embora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[...]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Passei as ultimas doze horas cobrindo o horário de um amigo doente que havia pegado uma doença grave. Estava internado no hospital, ora ou outra eu o visitava para saber se estava tudo bem. Estava cansado e esgotado. Tudo o que queria era me jogar na cama e dormir pelas próximas 48 horas.

 

Peguei uma carona de um amigo e cheguei em casa cerca de vinte e quatro minutos depois. Morava em um apartamento, tinha dinheiro guardado na poupança, meus pais sempre deixavam bastante dinheiro lá, caso houvesse um acidente ou algo parecido

 

Diversas viaturas estavam espalhadas pelo local, policias barravam qualquer um que resolvesse entrar ou sair.

 

 

- O que esta acontecendo? - Perguntei assim que cruzei a entrada.

 

- A um suspeito de assassinato morando nesse endereço. As digitais dele foram encontradas no local do crime. Pode me dar sua carteira, por favor? Estamos averiguando qualquer um que passa pelo local.

 

Passei minhas mãos pelos bolsos da calça entregando minha carteira de couro.

 

- Assassino? Qual o nome dele?

 

 

- Park....Jimin. É você! Prendam ele! - Diversos policiais vieram me derrubando no chão e me algemando.

 

 

- Que merda é essa? Eu não matei ninguém!

 

 

- Você esta sendo preso pelo assassinato de Park Min Hee, tudo o que você disser pode e será usado contra você no tribunal.



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