História The visit of a love - (Camren) - Norminah? Vercy?

Normani Pov.

A vida nunca foi fácil pra ninguém concluímos assim, desde pequena eu tenho que conviver com coisas deselegantes, coisa fora do normal naquela época, da parte da minha família eu não tenho nada à reclamar aliás foram eles que sempre me deram o amor, me trataram e tratam bem até hoje. Mas infelizmente eu tive que conviver com uma sociedade racista/preconceituosa, a que ainda temos existente no mundo hoje, as pessoas se julgam por tom de pele, por sexualidade ou por classe social, independente de suas etnias e raças.

Todos sabemos que no mundo há grandes diferenças entre  pessoas e que, por estupidez e ignorância, cria-se o preconceito, que gera muitos conflitos e desentendimentos, afetando muita gente. Porém, onde estão os Direitos Humanos que dizem que todos são iguais, se há tanta desigualdade no mundo?. Mas pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais humildes – mostram que também precisamos mudar.

 Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor de sua pele, o racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e outras formas são usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se faz presente, sem nenhum motivo lógico. Contudo eu apenas ignoro, convenhamos que se cada denuncia fosse comprida eles ficaram um bom tempo atrás das grades.

Graças a deus eu tenho amigos maravilhosos hoje, uma família fantástica que me sempre me apoiou em tudo independente da minha escolha, sem contar que eu estou ficando com a melhor pessoa que eu já encontrei até agora, falando nela acabo de receber uma mensagem da própria.

[DJ] : Tá afim de sair hoje,lindinha ?

: Tô cansada demais pra sair hoje, sorry, que tal um filme? Vem aqui em casa e trás comida!

[DJ] : Mais algum pedido senhorita Kordei?

: Só vem logo! To com saudades!

Vero Pov.

Saindo do expediente e sinceramente eu queria fazer algo além de só ficar em casa numa segunda tediosa comum de sempre eu, queria ir numa balada curtir um pouco, conhecer gente nova. Hoje eu acabei perdendo a carona de Shawn então tive que ir caminhando pra casa, não ficava tão longe nem tão perto, digamos que é um caminho razoável como minha mãe costuma dizer eu não sou muito atenta as coisas que eu faço as vezes eu faço por impulso, instinto não sei bem. Aqui estou eu caminhando pela rua um tanto quanto escura, praticamente não há ninguém na rua além de mim, to com medo, apressando os passos cada vez que posso, tento não pensar que vai aparecer um palhaço maníaco atrás.

Finalmente um esquina que havia luz mas como a noite tinha que fechar com chave de ouro, tinha que ter um assalto ali próximo né, eu estava um pouco longe digo, daqui onde estou não daria pra me ver então fiquei para aliás não to nem um pingo com mera vontade de ser assaltada essas horas. Era uma menina, ela parecia está sozinha sinceramente eu não sabia o que prestar atenção se era no corpo dela ou em cuidar para que o assaltante não me avistasse ali escondida , ouvir eles rirem sim eram 2, logo depois derrubaram ela no chão depois saíram de moto, corri até lá pra ver se ela estava bem e adivinhem que era, exato Lúcia Vives a mulher mais cobiçada de Miami agora sei porque tanto olhava pro seu corpo.

-Você tá bem?.-Falei estendendo a mão pra ela poder se levantar, é uma pergunta meio idiota da minha parte mas vou fazer o que? Perguntar se ela quer comer frango na minha casa?

-Estou! Obrigada.-Ela sorriu assim que se levantou.

-O que uma moça como você está fazendo aqui por essas bandas essa hora?

-Te faço a mesma pergunta...

-Perguntei primeiro.-Ri enquanto a gente caminhava e eu nem sei pra onde.

-Iria visitar meu amigo mas acabei errando o caminho e parei nessa rua, então quando cheguei ali eles me abordaram, agora me responda.

-Eu estava indo pra casa, tinha acabado de sair do trabalho e se eu estivesse mais um pouco distraída eu ia acabar sendo assaltada por eles também.

-Quer dizer que se escondeu ao vê-los esperta, careta.

-Careta?

-É um apelido temporário pra você já que a única coisa ao me ver no chão foi uma careta e também você ainda nem disse qual seu nome, careta.

-Eh me desculpe por isso, me chamo Verônica mas me chame de Vero.-Sorri.

-Meu nome é Lúcia, mas pode me chamar de Lucy mesmo.

-Ah jura? Nem sabia.-Falei irônica por ela pensar que eu não à conheço.

-Idiota!

-Bom minha casa é logo à frente mas como a mocinha aqui está perdida eu te levarei em casa.

-Rola aquele clima clichê se eu falar que não precisa?

-Não vai ter lógica, tu foi assaltada e está perdida.-Ri abrindo a garagem de casa.

-Poxa que chato em.-Rimos.

-Espera só um minuto que eu vou pegar a chaves com o meu pai e já venho.-Ela assentiu, assim que peguei as chaves voltei pra garagem e fomos em direção a residência dela, tá agora eu creio que o dia não foi tão bosta assim.

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-É aqui Vero! Obrigada sério eu não saberia o que fazer ali, se você não estivesse aparecido.

-Eu sei! Sou o anjo de todo mundo, salvo vidas diariamente.-Falei convicta.

-Convencida demais pra quem acabou de me conhecer.-Ela balançou a cabeça de forma negativa.-De qualquer forma me passa seu número, quem sabe um dia a gente saí pra compensar seu ato de caridade.-Ela falou pegando um bloco de post-it e anotando o número.

-Tchau, baby.

-Tchau, careta

Voltei pra casa mais feliz que o normal, se eu ainda tinha vontade de sair? Essa vontade foi pro espaço só quero tomar um banho quente e me jogar na cama, descansar muito, até porque eu tenho que ter uma dose de responsabilidade.