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História The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Explosão


Escrita por: Mila_Scarlety

Notas do Autor


Olá Walkers ! Aqui está mais um capítulo !
Espero que gostem
Desculpem se tiver erros de digitação..
Boa leitura !!

Capítulo 2 - Explosão


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Explosão

 Resolvi seguir a placa, pelo menos agora eu sei pra onde estou indo. Foram 25 horas de caminhada até chegar ao Terminus, eu nem parei pra dormir um pouco, é muito arriscado quando se está sozinho. 

      - Bem vinda ao Terminus. Eu sou Mary. - Falou uma mulher sorridente. - Entregue suas armas, por favor. 

      - O que? Eu não posso... - Tentei argumentar, ficar sem armas é arriscado de mais. Mas ela insistiu.

      - Desculpe, mas aqui não é permitido entrar armado, e você me parece bem faminta. - Ela deu um sorriso incrivelmente grande. Eu realmente estava com fome, muito fome. - Não se preocupe, está segura aqui.

    Eu duvidava muito disso, hoje em dia nenhum lugar é suguro.

      - Tudo bem. - Entreguei as armas para ela, que colocou-as num saco grande.

      - Venha comer. - Ela me guiou até uma mesa, onde havia algumas pessoas comendo o que parecia ser churrasco.

      - Nossa, pensei que nunca mais comeria isso na minha vida. - Sussurrei.

   Eu me sentei num dos bancos, Mary me entregou um prato cheio de carne. Devorei ele em segundos.

   Ouvi um barulho estrondoso, seguido por vários tiros. Me levantei da mesa para tentar ver o que estava acontecendo.

      - O que..

      - Não se preocupe! Venha comigo querida. - A mulher me puxou pelo braço, e seu sorriso agora parecia forçado.

      - Me solta. - Me esquivei dela. - O que tá acontecendo ?

      - Eu já disse que não precisa preocupar. - Ela fechou o riso. - Venha comigo!

   E então ela pegou o meu braço e começou a me arrastar. Eu peguei uma faca que eu não tinha entregado a ela (é claro que eu não me arriscaria a ficar desarmada) e então perfurei a mão dela.

   Ela uivou de dor, eu me soltei e sai correndo, tinha uns homens correndo e atirando, por pouco não fui atingida por uma bala perdida, e então a coisa ficou mais séria, montes de zumbis começaram a entrar no local. 

 "Mas que merda é que está acontecendo aqui?" Pensei, viu só? Eu disse que nenhum lugar era seguro. 

    Comecei a procurar o saco em que estava a minha arma, mas o lugar estava um caos, seria bem difícil achar. 

  Ataque de pânico novamente. Me escondi atrás de um muro para poder respirar, uns zumbis vieram na minha direção, os ataquei na cabeça com a minha faca. 

    Eu preciso de uma arma, e rápido!

  Me levantei, e uma bala passou raspando pelo meu braço, seguido de vários outros tiros, então percebi que eu também estava na mira de seja lá quem estivesse atirando.

   Tive que correr para não ser atingida. Parei em frente a uma porta, eu ia entrar pra me esconder, mas antes que eu pudesse fazer isso, fui jogada para longe com uma explosão, não sei o que foi que aconteceu. Tudo escureceu.

 

                  ~  POV CARL ~

    

    Eu sabia que esse lugar era bom de mais pra ser verdade.   Atrair as pessoas para comê-las? Que tipo de pessoas são essas?!

     - Carl! Cuidado! - Meu pai gritou, um andante estava atrás de mim, eu dei um tiro na cabeça dele. De onde esses bichos vieram? 

    E então ouve uma explosão. O grupo se juntou e todos saímos dali. Pegamos a bolsa de armas que tínhamos escondido lá fora.

     - Estão todos bem? - Meu pai perguntou.Todos confirmaram, apesar de quase não terem ar pra falar.

    Andamos até encontrarmos uma pequena cabana, engatilhamos nossas armas, e nos preparamos para atirar, caso tivesse alguém ou algo lá dentro. E então a porta da cabana abriu, todos apontamos a arma para lá, mas então Tyreese saiu da cabana com a Judith no colo. Meu coração deu um salto de alegria.

      - Ah meu Deus! - Meu pai correu até lá e pegou a Judith. Eu a abracei, pensamos que ela estava morta. - Obrigado. - Ele agradeceu o Tyreese. 

     - Não foi nada, e eu também tive uma ajudinha. - Ele apontou para algo atrás de nós.  Olhamos, era a Carol, ela vinha com uma garota nos braços.

      - Carol! - Daryl gritou e correu na direção dela, ele a abraçou. 

   Nós a agradecemos, afinal, foi ela quem nos salvou. 

      - E quem é essa? - Daryl perguntou, se referindo a menina que ela estava segurando. 

      - Eu não sei. - Ela respondeu.

      - Como assim? - Tyreese questionou.

      - Eu a vi chegando ao Terminos hoje mais cedo, um pouco depois de vocês chegarem. - Ela depositou a garota no chão.  - Ela foi atingida com a explosão. Achei melhor trazê-la.

      - Mas nem a conhecemos! E se ela for uma ameaça? - Daryl disse.

     - Ela parece uma ameaça pra vocês? 

     - Ela está desacordada. - Respondi. - Ninguém parece ser uma ameaça quando está dormindo. 

      - Por isso que esperaremos até que ela acorde, e então descobriremos.

      - Bem, talvez ela seja de algum grupo, e se estiverem procurando por ela? - Meu pai perguntou. -  Não sei se é uma boa ideia Carol.

      - Ela estava sozinha quando chegou ao Terminus. Então querem fazer o que? Deixá-la aqui sozinha desse jeito? 

      - A Carol tem razão, não podemos deixar ela aqui sozinha nesse estado, e ela está sangrando, deve ter batido a cabeça. - Maggie interferiu. - Seria melhor esperarmos até que ela acorde, e estamos em maioria, ela está sozinha, acho que ela não poderia representar uma ameaça para TODOS nós.

   Olhamos uns para os outros. Eu particularmente não gostava dessa ideia, mas a maioria concordou em esperar até que ela acordasse, e ver se representava alguma ameaça.

      - E agora? Vamos carregar ela? - Abraham perguntou levantando a sombrancelha. 

      - É claro, não está esperando que ela ande não é? - Rosita debochou.

      - Eu carrego ela. - Daryl se candidatou, e então pegou a garota, fazendo alguma coisa cair de dentro da jaqueta em que estava amarrada na cintura dela. 

   Eu fui pegar, era um diário.

      - Talvez não precisemos esperar que ela acorde para saber se é perigosa. - Eu balancei o diário no ar. Todos olharam para o livro na minha mão, pensativos.

      - Bem.. eu não iria gostar se lessem o meu diário. - Tara disse. - Não que eu tenha um! 

      - Também não acho uma boa ideia. - Disse Gleen.

      - Ah , qual é? - Chutei o chão indignado.

      - Vamos esperar que ela acorde. - Finalizou Michonne

   Começamos a adentrar na floresta, enquanto caminhávamos,  Daryl contou que Beth foi levada por um carro enquanto ele despistava uns andantes. Carol e Tyreese contaram que Mika e Lizzie não sobreviveram. Gleen e Tara contaram como encontraram Abraham, Rosita e Eugene. Maggie, Sasha e Bob falavam de como conseguiram sair da prisão. E meu pai contava como ele, Michonne e eu tínhamos sobrevivido. 

      - Vamos parar. - Falou Daryl. - Estamos andando a horas, precisamos descansar.

      - Acho que aqui é um bom lugar. -  Abraham largou sua mochila no chão. E fizemos os mesmo.

   Daryl colocou a garota ruiva deitada no chão. 

   Eu me sentei também, olhei pro diário na minha mão, queria ler, eu não nego que estava curioso, mas antes que eu pudesse se quer abrir, Michonne pegou ele da minha mão.

      - Acho que vou ficar isso. - Ela falou e me olhou com repreensão.

   Bufei, mas não reclamei.

      - SOCORRO! - Nos levantamos num pulo ao ouvir um pedido de socorro. - SOCORRO!

      - Está vindo de lá. - Daryl apontou para algum lugar de dentro da floresta.

   Os gritos continuaram. Quando vi que ninguém ia fazer nada, resolvi seguir os gritos. 

      - Carl! - Meu pai gritou, mas eu não parei, estava quase chegando no lugar de onde vinha a voz. 

  Ao chegar,  vi um homem vestido de padre, ele estava cercado por alguns zumbis. Eu peguei minha arma e atirei neles. 

     - Que Deus te abençoe! - Falou, aliviado.

   Meu pai e o resto do grupo me alcançaram.

     - Carl o que deu em você? - Antes que eu pudesse responder, meu pai apontou a arma para o cara. - Quem é você ? 

   Ele levantou as mãos apavorado.

     - E-eu me chamo Gabriel! - Ele gaguejou. - Sou padre!

      - Quantos andantes você ja matou? - Perguntou com a arma ainda apontada para ele.

     - N-nenhum. - Respondeu. 

   Meu pai riu. 

     - Nenhum? Então como ainda está vivo? - Perguntou.

     - Eu tenho uma igreja..

     - Uma igreja.. sei.. e quantas pessoas você ja matou? - O padre se calou por uns segundos. - Responda !

     - Nenhuma!

     - Por que?  

     - Eu sou um padre!

     - Pai, acha mesmo que ele é perigoso? - Perguntei, sei que não devemos confiar em ninguém, mas ele não parecia digamos, "alguém perigoso".

     - Você está armado? - Perguntou.

     - Não tenho armas. - Respondeu. Então meu pai foi revistar ele. - Está limpo. - Falou e baixou a arma. 

      - Disse que tem uma igreja? - Daryl interferiu. 

      - Exato. - Confirmou, baixando as mãos.

      - Nos leve até lá. - Daryl ordenou. - Você deve ter kits médicos. - Ele lançou um olhar para a garota que estava segurando. 

      - Ah sim, claro, claro! - Gabriel respondeu. - Me sigam.


Notas Finais


Espero q tenham gostado..
E se puderem, por favor, comentem oq acharam!
Uma mordida de zumbi pra vcs 💋
E até a próxima! 😉


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