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História The Walking Dead - Recordar é Morrer - Conheça a rainha da maldade


Escrita por: rdalmeida

Notas do Autor


Esta parte está um pouco menor pois foi necessária para introduzir dois novos personagens e criar uma preparação para o que está por vir que é o final desta história.

Capítulo 3 - Conheça a rainha da maldade


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Recordar é Morrer - Conheça a rainha da maldade

    Então está feito. Renan e Reeh conseguem sair do quarto e deixam Gisis, Juju e Jenny para tras. Quando estão quase saindo da casa Renan para e fala com Reeh:
    -Calma ae apressada, tenho que fazer uma coisa... Espera aqui. Reeh: Não posso te prometer nada...
    Renan volta para a porta do quarto que está trancada e sussurra próximo a ela...
    -Tem alguém me escutando ai?
    ???: É claro que estou seu imbecil, agora tira agente daqui!!!
    Renan: Gisis? Ah... Sabia. Fica calma ai que eu e a nervosinha vamos tentar arrumar as coisas.
    Jenny: O que vocês estão falando ai? Gisis: Cala a boca e abre a porta AGORA!!!
    Renan: Não sei... Eu não posso. Acho que vocês não vão gostar do que eu vou fazer...
    Gisis: Pera ai!!!... Você não vai... Você vai?
    Jenny: Ele vai o que?!? Me fala o que está havendo???
     Neste momento todos dão atenção a porta e esquecem que o salvador havia morrido. Naquela exata hora ele tinha se tornado um walker. Sua cadeira estava quebrada e ele estava solto no chão.
    Renan: Sinto muito... Nós temos que...
    Renan é interrompido por um grito forte, alto e agudo. Não dava para saber quem gritou pois estava muita confusão no interior do quarto. Barulhos como pancadas e apenas algumas vozes que diziam:
    - Ele está vindo... Me ajudem.
    ???: Ajuda ela... Ela vai ser mordida.
    ???: Não faz isso... Não faz isso!!! Eles vão escutar!!!
    ???: Agora é tarde...
    Do lado de fora três estampidos são escutados. O barulho ecoou pelos corredores da casa e saiu com cada canto alcançando assim o lado de fora. O olhar de Renan fica fixo... Apenas encarando aquela porta fechada. Depois de alguns segundos de um aterrorizante vazio, escutasse algo. Um choro... Ainda baixo vindo de dentro do quarto. Não havia mais tempo para nada. Renan parte rapidamente para encontrar Reeh e finalmente poder sair dali.
    Reeh: Mas que porra foi aquela? O que ouve ali dentro? Que merda você fez?
    Renan: Não temos mais o que fazer aqui... Temos um grupo de salvadores vindo curiosos para saber o que ouve e você quer que eu me preocupe com detalhes? Vamos que eu te falo no caminho...
    Com muito cuidado eles conseguem sair de dentro da casa e vão para o lado de fora. Se escondendo em muros, arbustos e paredes. Eles se escondem em um arbusto bem próximo ao portão principal aonde está o caminhão.
    Renan: Não temos muito tempo. Vou ficar te devendo uma explicação. Vamos fazer assim... Eu vou fazer uma distração. Você pega o caminhão, leva bem para perto dos muros, coloca as correntes e puxa... Quando o muro cair eu quero que você vá embora e não volte por um bom tempo. A coisa vai ficar feia aqui...
    Reeh: E você acha que eu vou deixar meu carro para trás? Você só pode ser louco...
    Renan: Me escuta... Esse pessoal não é de brincadeira. Eles...
    Reeh: Você é o meu pai agora? Deixa que eu derrubo o portão... Agora como você vai distrair esses babacas?
    Renan: Bem... Acho que não vai ser mais preciso...
    Simplesmente acontece uma das piores coisas que poderiam acontecer. Um dos salvadores acaba descobrindo a casa que nossos sobreviventes estão e grita para todos escutarem:
    -É aqui... estão aqui!!! Tem mais deles aqui nesta casa...
    Renan e Reeh aproveitando o momento se levantam o correm em direção ao caminhão.
    Renan: É agora... Não podemos perder mais tempo. Tudo ou nada...
    Eles chegam no caminhão... Reeh tira um corpo de uma pessoa que esta morta com um tiro na cabeça e consegue entrar no caminhão. Os salvadores se concentram na porta da casa e se preparam para invadir. Eles comemoram, fazem disparos para o tiros para o alto e bebem ainda mais.
    Com o grupo distraído, embriagado e comemorando uma vitória ficou fácil sair com o caminhão sem ser notado. Eles posicionaram o caminhão em um dos muros. Renan saiu e foi colocar as correntes nos pilares dos muros. Ao voltar para entrar na porta do carro Renan volta com um sorriso no rosto e falando algumas frases desconexas “Não acredito que ela veio para a festinha”. Reeh rapidamente pergunta:
    -Está rindo do que? Esta gostando?
    Renan: Não é isso... Digamos que eu vi... Nada não... deixa para lá. Vamos derrubar logo este portão.
    Reeh engata a marcha no caminhão que começa a fazer força, porém o muro não chega nem perto de ceder.
    Renan: Vamos logo... a corrente já está esticada. Arranca logo este muro!!! Será que ele não aguenta?
    Reeh: Claro que ele aguenta... Só que se eu forçar mais ele vai fazer muito barulho. Vai chamar atenção demais.
    Ao tentar forçar um pouco mais o muro dá uma boa balançada, mas não passa disso.
    Renan: Então nervosinha... Lembrando quando falei do tudo ou nada? Acho que é agora...
    Renan segura no mão de Reeh junto com a marcha e pisa no pé dela em cima do acelerador.... O muro lentamente vai inclinando a medida que o ronco do motor vai aumentando. O muro finalmente vai ao chão fazendo um barulho muito alto, somente os surdos não puderam ouvir. A corrente se parte e o caminhão com Renan e Reeh vai de encontro a uma casa ficando quase que dentro da estrutura. Os salvadores rapidamente interrompem sua comemoração e partem em direção ao barulho. Anda um pouco tontos eles conversam:
    Renan: Você está bem?
    Reeh: Vou ficar bem, mas não por você... Vamos para o carro... Vamos logo.
    Renan: Agora não dá. Temos que resolver algumas coisas antes...
    Reeh: Você resolve o que você quiser, eu estou dando o fora. Já vi meu carro e estou saindo...
    Renan: Não... Espera.
    Reeh aproveita a confusão para poder sair. A esta altura já não dá mais para contar. Renan se esconde dentro do que sobrou do caminhão e da casa enquanto a horda de mortos vivos aos poucos vai tomando Alexandria. Os salvadores tentam encarar de frente devido a sua autoconfiança e seu excesso de álcool no sangue. Foi a combinação perfeita. Aos poucos... Um a um... cada salvador vai caindo perante a gigante ameaça mortal.
    Cerca de alguns minutos depois já não havia mais munição ou disparo, havia apenas alguns poucos gritos de dor e uma multidão faminta... Alguns salvadores haviam conseguido entrar na casa dos sobrevivente e haviam tomado. Naquele momento estavam Gisis, Juju e Jenny amarradas e de joelhos no chão. Nossos sobreviventes acompanham com o olhar os movimentos de dois salvadores que tentam contato o por rádio.
    Salvadora: Atenção todos... Alguém na escuta? Alguém na escuta?
    O silencio toma conta dos olhares dos salvadores pois não há resposta no rádio. A salvadora não desiste. A salvadora fica tentando contato enquanto o salvador fica observando pelas frestas da janela.
    -Loyde na escuta?... Ralph na escuta?... Carlos, está escutando?... Se tem alguém ai responda...
    A salvadora cada vez mais vai perdendo a paciência e o outro salvador fala com ela:
    -Não tem mais ninguém vivo lá fora... Estes mortos estão por toda parte. Agente devia ter feito o que Negan mandou e tomado a cidade rápido. Não dava para procurar ninguém... Agora estamos condenados aqui dentro.
     Com uma voz bem tranquila e calma ela responde:
    -A quanto tempo você já sai para fazer... Digamos assim... O trabalho externo? Salvador: Não sei... Já deve fazer um ano ou mais e... Você ainda não percebem que os mortos se comportam como manada...?
    Ao dizer isso ela vai andando na direção dos sobreviventes... Olhando no olho de cada um deles. Como se quisesse ver a suas almas e continuando a falar:
    -...ou melhor... Como um bando de insetos. Eles se agrupam e tentam viver as suas vidinhas miseráveis como se aquele ali fosse o universo deles e eles estivessem sozinhos. Vocês são patéticos...
    Salvador: Calma aê... Pega leve. Talvez vamos precisar deles para sair daqui. Do nada simplesmente a salvadora coloca um sorriso no rosto e diz:
    -Sabe que você tem razão? Acho que as formiguinhas vão ter uma utilidade finalmente...
    Salvador: Não era disso que eu estava falando... Estamos juntos nesta. Um vai ajudar o outro... Somos iguais aqui...
    Com uma fúria violenta a salvadora aponta a arma para a cabeça do salvador e fala:
    -O que foi que você disse? Não somos iguais... Neste mundo existem os lobos e as ovelhas. Esses aqui são as ovelhas e eu odeio ser uma ovelha... Você me escutou?
    O salvador simplesmente travado não consegue responder.
    -Você me escutou ou eu preciso abrir um buraco na sua cabeça para você me escutar melhor?
    O salvador com uma cara de medo responde:
    -Si... Sim senhora. Isso não vai mais acontecer.
    A salvadora tira a arma do rosto do salvador e coloca novamente o sorriso no rosto como quem coloca uma mascara e diz:
    -Tudo bem então... Agora toma conta deles enquanto eu tento contato por rádio nos fundos da casa. Se algo acontecer é melhor você estar morto quando eu chegar aqui.
    O grupo tem a impressão que já viu aquela salvadora antes... sua maneira de agir não era muito estranha, mas preferiram não falar nada. Apenas acompanharam ela sair da sala e ir para outro cômodo.
    O tempo parecia não passar... Estavam sobre a mira de uma arma a mais de uma hora. E os mortos já começavam a se dissipar. De repente o salvador se assusta e diz:
    -Eu não acredito... Mas como é que esse maluco chegou aqui?!?! Achamos ele... REBECA... VEM AQUI AGORA... É IMPORTANTE... ACHAMOS DO DESGRAÇADO!!! O salvador vai correndo até a porta... bastante inquieto ele diz:
    -Quando eu abrir a porta quero ver as suas mãos... Sem gracinhas eu explodo a sua cabeça.
    O salvador abre a porta e cai uma pessoa ferida... Quase moribunda e agonizando de dor. Os sobrevivente conseguem escutar da porta alguém dizendo:
    ???: Alguém pediu pizza ai? Quem sabe um Taxi?
    Salvador: Bem quietinho ai e vai entrando logo...
    O salvador puxa o ferido para dentro e a pessoa vai entrando bem devagar e com as mãos para o alto. Quando os sobreviventes menos esperam... Era Renan. Os olhares dos sobreviventes e Renan se cruzam em uma mistura de raiva e espanto. Enquanto isso a salvadora entra na sala com um olhar alegre... Caminha em direção a Renan. Da um tiro na cabeça do ferido que estava no chão. Da um beijo em Renan que faz um comentário:
    -Não mudou nada, nem um pouquinho... Não é queri...?
     Renan é rapidamente é interrompido por uma pancada da arma da Salvadora e cai no chão sem consciência.
    O salvador rapidamente fala... Você está louca Rebeca?!? Dando tiro aqui dentro?!? Deste jeito nunca vamos sair daqui...
    Com uma cara de tédio ela responde olhando para Gisis, Jenny e juju:
    -Estes homens... Nunca vão compreender uma mulher de verdade. Daqui a pouco vamos ter uma conversinha com minhas mais novas amigas...


Notas Finais


Esta parte está um pouco menor pois foi necessária para introduzir dois novos personagens e criar uma preparação para o que está por vir que é o final desta história.


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