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História The Walking Dead: O Inferno Na Terra - Primeira Temporada - Dia 1 e 2


Escrita por: Um_Negan

Notas do Autor


Bom.. Não é a primeira vez que estou postando essa fic, meeeeses atras, eu postei por outra conta, porém, apaguei. Mas decidi repostar aos poucos.
Nessa primeira temporada, vai sair basicamente um capitulo dedicado a um dia, mas mudarei isso em breve.
Bem, espero que gostem!

obs: No universo das Hqs e na série, "zumbis" nunca existiram na cultura popular. (Filmes, desenhos, etc) Isso foi decidido para que as pessoas não tivessem a mínima noção do que está acontecendo e com que estão lidando.

Capítulo 1 - Dia 1 e 2


 

Meu nome é Carlos Torres.

 É segunda-feira.

  Sou professor de História em um colégio aqui perto. Acordei agora e tomei meu café, como sempre. Vou a pé até o colégio, o dia está bem bonito, comprimento minha vizinha, Sara, que sai para o trabalho no mesmo horário que eu, como faço todos os dias...

Porém...quando estou na esquina reparo que no canto da entrada de uma casa há um homem agachado sobre outro homem e vejo algo que parece sangue. Fico assustado por um momento. Mas, pensando bem, esses jovens querem fazer pegadinhas o tempo inteiro... ainda mais que hoje é Halloween.

Dou uma breve risada e continuo andando. No meio do caminho passo por um bar e ouço no radio algo sobre um acidente em um necrotério, mas nem presto muita atenção, não é importante agora, não é?

 Chego no colégio e dou a aula de sempre, nada fora do normal. A não ser que todo mundo esta falando desse tal ataque no necrotério. Parece que o homem não estava realmente morto e atacou um funcionário, ou algo do tipo. Teve algo a ver com canibalismo. Pedi para que parassem com a conversa e prestem atenção na aula. Já no caminho de casa reparo em muitas pessoas nervosas andando apressadamente pelas ruas. Tem algo muito estranho acontecendo...

***

Logo pela manhã, acordo e tomo café ouvindo o radio. Novamente outros 13 ataques em necrotérios.

 -Nossa – Penso – Depois reclamam que o país não anda. Funcionários tão descuidados que nem pra repararem que a pessoa esta viva... É uma vergonha mesmo.

  Só não entendi a parte do ataque canibal. Cinco vezes desde ontem? É realmente muito estranho.

  Saio de casa e não vejo Sara, como sempre vejo. Deve ter se atrasado, ou se adiantado para o trabalho. Quando chego no colégio vejo Lucas na diretoria, ele parecia muito irritado.

 -Estou dizendo... Não quero machucar ninguém.

-Então porque trouxe uma faca? – perguntou a diretora.

-Precisamos nos proteger – Disse ele

- De que? – Perguntou ela já frustrada

- Deles. Essas coisas. As mesmas que atacaram no necrotério..

- Lucas, aquelas pessoas...

-Não são pessoas!!Eu mesmo vi. Ontem de madrugada quando estava andando de Skate, o homem tinha uma puta mordida na...

-Não vou tolerar palavrões aqui senhor...

Decido não ver mais essa discussão, preciso dar minha aula de hoje, aquele garoto só dizia besteiras.

 Entro na sala de aula e todos conversam intensamente.

-Meu amigo... Ele filmou um..

-Um deles me perseguiu ontem de tarde...

-CHEGA – grito para eles – Vamos continuar o...

- Não, professor, é realmente importante. Eu...

- ...Senhor Sanches, “realmente” quer atrapalhar a aula? Você pode fazer isso lá fora. Hum?

 Davi Sanches para de falar, ainda muito nervoso,  e senta em sua cadeira.

 -Ótimo – digo – Então, agora vamos retomar a página 287, Grécia Antiga. Bem, os gregos.....

 Dou o resto da minha aula normalmente, saio do trabalho as seis da tarde e vou a pé para minha casa.

  Vejo Sara parada na porta de casa, ela esta muito pálida e tem o braço cheio da sangue

 -Sara? Ta tudo bem? Seu braço... – Me aproximo dela, que em seguida emite um grunhido estranho.

  Reparo que seus olhos não são mais o verde de sempre, estão em um tom azulado e meio brancos.Ela se aproxima de mim, sem nenhuma expressão, grunhindo.

 Me afasto para trás, sem entender o que estava acontecendo com ela. Estaria bêbada? Estaria drogada?

Ela dá passos arrastados, grunhido. E meus deus... Como está pálida.

   -Cara...Olha, acho melhor... Sara... Você... - Não falo nada e ando um pouco rápido para dentro de casa, Sara me segue bem apressada. Entro e fecho a porta. Ligo para a polícia.

 -Oi, estou ligando porque acho que tem algo de errado com minha vizinha. Sim, ela está viva. Está La fora, com o braço todo...multilado. Ela tentou vim pra cima de mim, acho que está drogada. Sim. Ela tentou me atacar, estava bem pálida e estranha.

 Passo meu endereço e a  polícia disse que já estava vindo imediatamente. Pela reação da mulher que atendeu, parecia ser algo bem grave, mas não entendi muito bem por que.

 Ela chega em alguns minutos e saio para fora para poder ver. Quatro viaturas chegam e os policiais saem fortemente armados. Fico muito surpreso por levarem tão a sério assim.

 Sara se aproxima dos policiais meio que mancando. Um deles atira. Levo a mão a boca e vejo que ela nem caiu. O tiro a acertou bem no meio do peito. Mas ela estava de pé ainda. Como... como era possível? E mesmo assim... ela continua andando até os policias que recuam para trás. Eles começam a encher ela de tiros mas ela parece nem sentir.

Mas que merda é aquela??

  Um dos policiais recua até encostar no carro, e Sara continua se aproximado, mesmo ele atirando múltiplas vezes em seu coração, ela não cai. Então, do nada, ela avança com tudo nele, mordendo seu braço.

 O policial urra de dor mas ela mastiga seu braço com toda a vontade do mundo. Outro policial interveem e a tira de cima dele, mas ela consegue morder sua mão no processo. Então, repentinamente o policial acerta sua cabeça usando um rifle. E funciona. Sara cai no chão.Sem vida.

Um policial vem andando  até mim, com uma expressão bem séria.

 

-Está tudo bem? – Ele pergunta

- O que... Mas que porra foi essa?

- Estamos resolvendo, só peço para que o senhor fique em casa, e não comente nada com ninguém. - diz ele dando olhares no próprio braço mordido.

- Mas o que aconteceu? Ela...
-Não temos permissão de falar sobre o assunto, só volte para sua casa, não a nada para ver aqui. Vamos, é uma ordem.

 Encaro o policial por um momento e percebo que não vai adiantar discutir. Volto para minha casa e sento no sofá. Em poucos minutos ouço ambulâncias chegando. E todos vão embora.

Aquilo... Não fazia o menor sentido. Ela foi BALEADA múltiplas vezes. Eles são loucos?? Ela precisa era de AJUDA. E mesmo assim... Como ela não morreu de primeira? E ainda atacou os policiais mordendo.

Não faz o menor sentido.



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