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História The Walking Dead: Os Rebeldes ( 2 TEMPORADA ) - Fragmentado


Escrita por: The-Matthew

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 2 - Fragmentado


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead: Os Rebeldes ( 2 TEMPORADA ) - Fragmentado

A roda gigante do ônibus amarelo cobre as duas faixas da rua. A escuridão noturna já havia dominado as estradas. Somente um farol do automóvel funciona, deixando o motorista totalmente atento aos andarilhos que aparecem às vezes de surpresa na frente do ônibus. Os bancos do ônibus estão preenchidos pelo silencio dos passageiros.

De repente algo fere as rodas grossas do ônibus. O mesmo vira bruscamente para o lado jogando os corpos na mesma direção, o motorista joga o volante para o lado contrario com a intenção de equilibrar, funciona e por pouco o ônibus não capota. Do lado de fora a um grupo de pessoas e carros que bloqueiam a estrada, em meio a tantas pessoas há um que se destaca um homem, usando uma roupa militar:

 -Oi, de novo

                      MESES ANTES

 -Passa logo essa bola – fala Pedro na extrema direita pronto para chutar a bola ao gol. Mylena mesmo sendo bem comprada por Giovanna Inácio consegue passar a bola perfeitamente para Pedro que faz o gol sem a menor dificuldade, pois Brizante é que está no gol.

-Brizante deixa de ser mole – fala Inácio irritada com a defesa dela. Ana está logo atrás deles, ficou um pouco desanimada com a perda do jogo. No mesmo instante as nuvens ficam escuras e o céu começa a brilhar como raízes grandes. Os olhares deles se cruzam e eles pegam suas blusas e garrafas de água e correm dos chuviscos indo para dentro da escola. As mesas estão separadas para o almoço.  A refeição está pronta. Cada semana é dividida uma dupla pra fazer a comida, Russo e Paula foram às escolhidas essa semana. Nos pratos há uma poção razoável para que todos possam comer. Aos poucos eles sentam-se à mesa até que todos num silencio começam a mexer nos seus pratos:

-Que delicia – diz Giovanna.

-Espero que não tenha dito isso só para não cozinhar depois – Paula fala e solta uma risada. Depois Giovanna ri em conjunto.

-A Luiza e a Joana voltaram? – pergunta Pedro.

Ambas saíram de Atlanta para procurarem por Barry, o assassino de Gustavo e da pequena Rebeca. A câmera de vigilância mostrou tudo, Barry tinha soltado Gustavo de seu cativeiro, Gustavo já estava transformando em um morto, como? Eles não sabem. Enfim como todos estavam dormindo o morto seguiu o som dos passos de Rebeca que estava de guarda, assim que ela deu uma brecha a mandíbula de Gustavo atacou a garganta dela. Infelizmente Barry fugiu com boa parte dos armamentos. Mas a parte mais triste foi que Joana e Luiza foram às únicas com coragem para matar Gustavo e Rebeca antes que ambos sofressem mais. Por isso elas procuram por Barry.

-Cadê ele? – pergunta Mylena decaindo seu semblante.

-Ele está encolhido na sala das bandeiras, não consegue nem levantar direito, está lá há semanas – diz Russo referindo-se a Gabriel.

Gabriel está encostado na parede, seus joelhos encostam na sua cabeça e seu choro é constante. Seu sofrimento por Rebeca é explicito, eles foram grandes amigos por anos, se conheceram quando era crianças e agora ele não pode contar a sua dor para ninguém, pois a única pessoa que poderia entendê-lo está morta. O barulho da porta o faz despertar, ele não quer que ninguém o veja chorar. Passos pequenos seguem até seu lado, a pessoa se encolhe perto dele, seus olhos só enxergam a escuridão:

-Gabriel sei que você não está bem, mas...

-Por favor, me deixa sozinho

O silêncio toma conta da conversa por alguns minutos até que:

-Escuta, sei que não quer ouvir e eu entendo, mas...

-MAS O QUE? – ele fica irritado com a insistência da pessoa.

-Mas se você pudesse levantar o rosto e abrir os olhos... Saberia que não está só.

Devagar e com muita vergonha Gabriel levanta o rosto e lentamente abre a janela de seus olhos e diante dele, ele vê seus amigos reunidos para apoiá-lo. No seu lado está Mylena elevando seus lábios vermelhos. Desta forma pouco a pouco eles vão sentando, formando um circulo para ficarem ali quietos.

                                                        ***

A rua está vazia, o grupo estranha. Como Luiza e Joana não voltaram, faz sete ditas, o grupo se fragmentou novamente. Pedro, Ana e Mylena foram à procura delas. O carro que tinham encontrado havia quebrado há duas horas e o grupo estava sem alimentos.

-Elas pelo menos avisaram pra onde iriam? – Pedro diz sobre o sol escaldante.

-Para uma prisão – responde Ana carregando uma AK-47.

Os três parceiros caminham na estrada, do lado há uma floresta. Por mais algumas horas eles caminham, a sede e a fome aumentam. Do nada surgi um grito fino vindo da floresta. Sem pensar duas vezes Mylena corre pelo meio dos arbustos em busca do grito, ela não se preocupa se seus amigos estão a seguindo. Passando grandes árvores ela finalmente chega ao seu objetivo, uma garota loura de tranças cercada de zumbis. Mylena não tem como chegar até a garota, mas no último instante um conjunto de disparos atinge a cabeça dos andarilhos são Pedro e Ana atirando contra os corpos andantes. Até que a munição do pente acaba e ambos têm que recarregar, enquanto isso a garota acaba com o restante dos mortos com sua lamina poderosa na nuca deles. Mylena fica parada em choque vendo a cena.

A garota apóia as mãos sobre o joelho e inspira fundo para recuperar o fôlego.

-Está tudo bem? – Pergunta Mylena

-Sim, só estou um pouco cansada, obrigado pela ajuda, enfim existem pessoas boas.

Ela se recupera e começa a se endireita.

-Qual é seu nome? – Pergunta à curiosa Mylena.

-Prazer meu nome é Beth.  

 

 

 


Notas Finais


Até o próximo


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