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História The Weight of Loving - Joshler - Rasgo em meu coração


Escrita por: joshwadun

Notas do Autor


Primeiramente, me perdoem pelo atraso, POR FAVOR.
Eu não estava nada satisfeito com o rumo que a fanfic estava tomando, então resolvi mudar algumas coisas que vão acontecer e *tentar* arrumar o estrago. Eu cometi o erro de deixar a fanfic de lado por um tempo, mas prometo que isso não vai acontecer de novo.
Agora a fanfic vai melhorar muito (((espero)))
Mais uma vez, do fundo do meu coração, me perdoem.
Boa leitura! <3

Capítulo 6 - Rasgo em meu coração


Duas semanas se passaram. Eu mal conseguia olhar para Josh depois de vê-lo naquele dia. Ele não percebeu ou não ligou para isso. Mas ainda trabalhávamos juntos, e fomos produzindo o novo álbum até que um dia percebemos que ele estava pronto.

A gravadora quis testar nosso sucesso, para isso decidiu lançar um EP de três músicas antes de lançar o álbum inteiro. E logo depois do lançamento desse EP, que obteve um sucesso considerável, Josh e eu voltamos para Columbus.

No avião, Josh sentou-se ao meu lado, mas dormiu o tempo todo. Não consegui fazer o mesmo.

Pensei na minha vida, pensei em todos os momentos anormais que havia vivido com Josh desde que nos conhecemos, todos os shows, todas as vezes que havia escondido meus sentimentos, todas as vezes que isso deu certo, todas as vezes que isso deu errado, os eventos peculiares de Los Angeles...

E então tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida.

 

Eu tinha que fazer isso. Precisava superar Josh de uma vez por todas.

Me arrumei o melhor que pude e fui a pé para uma balada no qual as pessoas ficam somente com as de sexo oposto. Sim, eu poderia ir em baladas frequentadas somente por homens, mas eu não queria que ninguém descobrisse. Nem os fãs, nem Josh, nem ninguém. Aquela era uma peculiaridade minha que eu não queria que descobrissem. Me dava vergonha.

A fila era um pouco grande. Não consegui segurar minha ansiedade, as batidas irregulares do meu coração me incomodavam. Estava com calor, mas não queria tirar meu moletom cinza de jeito nenhum. Peguei meu celular para olhar as horas centenas de vezes. 20:36. 20:36. 20:37. Estava muito preocupado com o que poderia acontecer naquela noite.

Até que chegou a minha vez de entrar. O local era grande. Quando vi o que acontecia ali, senti vontade de vomitar, nojo, repulsa. O ambiente era estranhamente sujo. Os raios laser coloridos e a fumaça dificultavam minha visão, mas mesmo assim foi possível ver pessoas se pegando em todos os cantos, ferozmente, como se não houvesse amanhã. Mas sou muito bom de fingir, então me recompus, tirei a cara de nojo e em poucos minutos já tinha me juntado à suruba. Em dez minutos beijei mais do que havia beijado em toda a minha vida. Perdi a conta de quantas mulheres passaram os lábios pelos meus naquela noite.

Agradeço muito a Deus por não haver nenhum fã ali, me vendo naquele estado.

Foi uma das piores experiências da minha vida.

Mas eu precisava continuar.

E então, toda santa noite eu ia sozinho para baladas e boates diferentes, algumas melhores que outras, raramente algum fã me reconhecia, talvez por causa da falta de luz que atrapalhava a visão – mas não a boca – de todos.

Às vezes a humanidade me assusta.

Meu nojo não mudou em nenhum momento, eu ainda odiava fazer isso, todos os dias quando eu chegava em casa depois daquilo eu vomitava e ia dormir chorando. Mas não parei. Sentia que tudo aquilo era um castigo à minha mente por todo esse sofrimento sem motivo dos últimos anos.

Até que, em uma das loucas noites, conheci uma mulher que chamou minha atenção.

Uma mulher diferente.

Logo que cheguei em uma boate, ela agarrou minha mão e me puxou para o canto.

Chegando lá, ela segurou delicadamente minhas bochechas e me beijou.

E que beijo maravilhoso.

Ao contrário das outras noites, nas quais eu ficava com várias mulheres, naquela noite eu só fiquei com ela. E perdi a noção do tempo, estávamos fissurados em beijar um ao outro.

Ao nos despedirmos, ela me disse seu nome: Jenna Black.

Jenna e eu continuamos nos encontrando, na mesma boate, dando longos amassos. Comecei a ir naquela boate só para vê-la. E beijá-la. Não ficávamos com mais ninguém.

Em meio a isso, a gravadora começava os preparativos para o lançamento do nosso terceiro álbum, Vessel. Para a capa do álbum, pensei em algo diferente, algo que nunca havia sido feito antes. Contei para Josh minha ideia e ele adorou.

Buscamos nossos avôs, de surpresa, e fomos para um estúdio fotográfico. Lá, tiramos fotos dos dois um ao lado do outro. Simples assim.

Não quis criar um universo por trás do álbum. Se eu fosse fazer isso, com certeza incluiria minha paixão no meio. Então, quis fazer algo mais simples. E eu gostei do resultado. Logo, a pré-venda do Vessel estava no ar. Eu me senti muito feliz. Dei meu melhor naquilo.

Minha vida estava boa, diga-se de passagem. Eu tinha uma banda e uma mulher para mim. O que é uma paixão boba por um colega de banda comparado a isso?

Um dia, na boate, Jenna pediu meu número, e me mandou mensagens no mesmo dia.

Começamos a bater papo, conversamos sobre tudo, e com o tempo começamos um namorico. Eu fingia muito bem gostar dela, na minha opinião. Ou até gostava de verdade. Ela era perfeita, mas eu me sentia um pouco incompleto, afinal, elA era perfeitA.

Certo dia, inspirado, juntei todos os sentimentos falsos e talvez verdadeiros e escrevi uma música maravilhosa sobre ela.


Às vezes você tem que sangrar para saber
Que você está vivo e tem uma alma
Mas é preciso alguém que venha
Para te mostrar


Ela é o rasgo em meu coração
Eu estou vivo
Ela é o rasgo em meu coração
Estou em chamas
Ela é o rasgo em meu coração
Me leva mais alto
Do que eu jamais estive

 

Algum tempo depois, Josh a conheceu, e os dois se enturmaram rápido. Logo em seguida deixei os fãs ficarem sabendo do namoro, postei uma foto nossa no Instagram, e estes ficaram completamente loucos, amaram Jenna desde o primeiro dia.

Íamos para vários lugares juntos. Ela realmente me amava, afinal.

Por uns dois meses eu fui a pessoa mais feliz do mundo, pensando que eu finalmente conseguiria sentir algo por uma mulher, e o mais importante, esquecer Josh.

Mas no fundo eu sentia que estava enganado.

E eu realmente estava.

 

Eu estava na mesa da cozinha, sentado em uma das cadeiras, com meu caderno de músicas aberto na minha frente. Tinha começado a escrever algo, mas não sabia como continuar. Minha mãe estava fazendo um bolo e me contava sobre uma tia que não consegue esquecer o ex-namorado, mas ela maltratava ele, algo assim. Várias coisas passavam pela minha cabeça, entre elas: O Vessel será lançado semana que vem. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

De repente, meu celular piscou. Imediatamente peguei-o. Era uma mensagem de Jenna.

 

Vem aqui em casa hoje à noite, gatão. Tenho uma surpresa pra você.

 

Surpresa?

Fiquei um pouco preocupado com aquela mensagem. Mas duas horas e meia depois, estava na casa dela, usando minha clássica camisa florida. Toquei a campainha e poucos segundos depois vi a porta sendo aberta.

Jenna ficou parada ali na minha frente.

SÓ DE CALCINHA E SUTIÃ.

Ambos beges e meio pequenos. Por que prestei atenção nesses detalhes, mesmo?

Arregalei os olhos e logo em seguida ela me atacou feito uma louca, me beijou freneticamente – logo senti que ela estava bêbada – fechou a porta e assim foi me levando até o quarto dela. Chegando lá, Jenna me jogou na cama e rapidamente tirou seu sutiã, e em seguida se jogou em cima de mim, roçando aqueles dois air-bags em meu peitoral e atacando minha boca novamente, enquanto tirava minha camiseta. Não tive muita reação, só mantive os olhos arregalados. E assim ela foi enlouquecendo até que fizemos algo que não consigo nem descrever com palavras.

Nunca em toda a minha vida eu havia sentido tanto nojo, ódio, repulsa de mim mesmo. Eu não queria fazer aquilo. Mas eu não conseguia reagir, não consegui evitar. Jenna e eu havíamos transado. Não sei como consegui fazer aquilo, mas consegui, e foi a pior coisa que fiz na minha vida. Como fui chegar àquilo? Como pude ser tão asqueroso?

Após o ato, Jenna caiu em um sono profundo, mas eu fiquei ofegante na cama, ao seu lado, olhando para o teto rosa-claro, cheio dos pensamentos mais loucos e suicidas.

E naquele momento, no ápice de todo o meu sofrimento em vida, surgiu o pior dos meus pesadelos.

– DÓ INÉT YLER?

Meu corpo pulou na cama devido ao susto com aquela voz. Era uma voz muito, muito grossa, carregada de ódio, e falava de um jeito muito esquisito. Não consegui saber de onde vinha. Olhei ao redor atentamente, mas não havia ninguém lá.

Alguns segundos depois, fui assustado novamente.

– DÓ ISOF RERPORAL GUÉMN ÃOÉ?

– QUEM ESTÁ AÍ? – Imediatamente reagi.

Meu Deus, será que eu enlouqueci de vez? Que merda tá acontecendo?

A voz começara a falar como se fosse de trás pra frente, mas ainda era possível entender claramente suas palavras, desta vez repetidas freneticamente.

– NÃOMESIGANÃOMESIGANÃOMESIGANÃOMESIGA

Quando comecei a ouvir aquilo, saí da cama de Jenna o mais rápido que pude e, com as mãos nas orelhas, fui para o corredor na frente do quarto dela, desnorteado.

Mesmo com as orelhas tampadas aquela voz ficou mais alta.

– VOCÊNÃ OPODEES CAPARDO BLURRYFACE.

Caí ali mesmo e apaguei.


Notas Finais


Gente o número de palavras tá diminuindo cada vez mas não é proposital ta kkjkkkk :p
Mais uma vez, muito obrigado <3


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