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História The whispers - Bônus: Final


Escrita por: Arcenal

Capítulo 25 - Bônus: Final


Fanfic / Fanfiction The whispers - Bônus: Final

Justin Bieber POV. 

9 meses para o casamento 

O silencio exala na sala assim que Sophie sobe no pequeno pedestal no centro da sala, segurando os lados do vestido imenso que vestia. No momento que ela passou as mãos sobre o tecido branco, o falatório de todas as mulheres presentes começou.

Jordan estava eufórica com o fato de casar uma das filhas, assim como Rebecca sua melhor amiga e Marie, sua sogra. Natalie deita sua cabeça em meu ombro distraída com seu celular e a vejo jogar um daqueles joguinhos irritantes.

Respiro fundo, me sentindo um pouco deslocado, mas pela minha filha faria de tudo e mais um pouco.

- Vocês poderiam se calar por um segundo? - Sophie pergunta docemente, mas no fundo estava explodindo de estresse. - Pai, o que acha? - Segurou novamente os lados do vestido, virando-se em minha direção.

Análise por um momento tendo a consciência de que sua aparecia era de um bolo coberto por chantilly.

- Está estranho, você sumiu dentro dele. - Ela gargalha soltando a cabeça para trás.

- É por isso que eu te amo pai! - Sophie segura em seu vestido e volta para dentro do provador.

Suspiro novamente brincando com meus dedos e pensando em qual momento que meus filhos cresceram tanto.

Vejo minha esposa se aproximar prendendo seus cabelos no alto da cabeça. Seu peso é mínimo assim que ela se senta sobre minhas pernas cruzando os braços em meu pescoço.

- Não quer a ver crescer não é mesmo? - Questiona ela.

Pressiono meus lábios em uma linha reta sentindo meu nariz começar a formigar e meus olhos marejarem.

Merda.

- Porque o tempo tem que passar tão rápido amor? - Jordan segura em minha nuca e beija meus lábios.

- Porque a vida é assim, criamos filhos para o mundo e não para nós mesmo. - Fecho meus olhos sentindo sua testa na minha.

- Mais um vestido pessoal! - Grita a costureira.

•••

          3 meses para o casamento.

Passo a pistola sobre a etiqueta do produto o cadastrando na lista de presentes. Posso dizer que minhas férias foram tiradas para ajudar nos preparativos do casamento de Sophie.

Casamento de Sophie.

Pensar no futuro de minha filha me deixa desesperado e ao mesmo tempo feliz, por saber que ela encontrou o cara certo, o amor de sua vida.

- Isso é tedioso pai. - Ela passa a pistola em um relógio decorativo. - Preferia estar em casa assistindo um jogo de hóquei e tomando cerveja. - Sorri beijando sua testa.

Sophie sempre foi a mais parceira de todos os meus filhos. A mais apegada e carinhosa também, mas Natalie tem seus momentos de carência também deixando sua mascara de adolescente insuportável cair. Josh por sua vez se tornou o mais romântico dos três. No auge dos seus vinte anos, meu filho manda flores uma vez por semana para a namorada que continua sendo a mesma, Rebecca Blake.

- Daqui a pouco querida, agora vamos terminar de fazer sua lista de presentes. - Seguro a etiqueta de um jogo de facas e passo a pistola no mesmo.

Sophie abre um de seus sorrisos que fazem qualquer um se apaixonar desde que ela era pequena, e passa os braços por meu pescoço pousando a cabeça em meu ombro.

- Obrigada por estar ajudando nos preparativos pai. - Sussurra fungando. - É muito importante ter você e a minha mãe presentes em tudo. - Beijo sua testa assim que ela se afasta.

Seu rosto estava coberto por lagrimas e com um dos sorrisos mais incríveis que ela já havia dado.

- Eu te amo minha jóia. - Toquei nossos narizes a fazendo rir fraquinho.

- Eu também te amo pai.

•••

1 semana para o casamento.

- Pai? - Natalie entra no quarto segurando seu caderno. - Pode me ajudar a fazer o dever de casa, mãe está com Sophie escolhendo as cores da decoração do casamento. - suspira.

Os cabelos compridos de Natalie estavam presos em rabo de cavalo desproporcional e ela vestia um grande moletom cinza com um short de me parecia ser de algodão.

Natalie morde o canto de seu lábio e seus olhos se enchem de lagrimas e naquele momento percebo que meu bebê estava se sentindo rejeitada.

- Vem amor. - Abro os braços recebendo meu bebê de quinze anos.

Natalie abraça meu corpo e soluça fechando mais seus braços a minha volta, tentando nos aproximar cada vez mais. Acaricio suas costas e em seguida beijo sua testa olhando em seus olhos que cintilavam por conta das lagrimas.

- Porque está chorando meu toquinho? - Afasto alguns fios caídos de seus olhos.

- Todos estão concentrados no casamento de Sophie que eu... - Ela passa a manga do moletom sobre o nariz. - Não sei pai, me senti excluída de tudo sabe? - Acariciei sua bochecha. - Você esqueceu-se do nosso jogo de hóquei na terça passada. - Fechei os olhos praguejando a mim mesmo. - E já é a terceira vez nas suas férias que isso acontece. - Finaliza deixando as lagrimas rolarem.

Natalie era o tipo de adolescente frágil e dócil, exatamente como sua mãe. Qualquer comentário pode magoa-la e deixa-la para baixo por dias ou até semanas. Mas, quando era preciso ela sempre estará ali.

Exatamente como sua mãe.

- Preferia mais quando você me chamava de papai. - Ela sorri fraquinho. Desculpe-me toquinho, prometo não esquecer novamente, Okay? - Levanto meu punho em sua direção e ela toca o mesmo com o seu. - Tem mesmo dever para fazer? - Questiono vendo suas bochechas ganharem um tom rosado.

- Não, eu só queria passar um tempo com você. - Seguro sua testa beijando sua testa, sorrindo.

- Ótimo, pega a bola de basquete e vamos jogar uma partida. - Ela sorri e sai correndo.

Dou risada e me desço à escada rindo encontrando Jordan, Sophie e Rebecca sentadas na mesa com varias revistas sobre a madeira escura.

- Não mãe, vermelho é clichê e verde também se tornou! - Sophie suspira jogando a cabeça contra uma revista de decoração.

- Tenta lilás ou azul. - Sugiro passando pela sala de jantar. - Combina com um casamento se forem cores claras. - Beijo a testa das meninas e os lábios de Jordan. - Vou jogar basquete com Natalie, tudo bem? - Ela concorda.

- Se ficar frio a traga para dentro. - Faço um joia com o polegar. - Acaba com seu pai Natalie.

- Pode deixar! - Ela grita passando por mim. - Lento demais pai. - Corre batendo a bola laranja contra o chão.

•••

Jogo meu corpo no chão sentindo o concreto em minhas costas. Respiro fundo e fecho os olhos abrindo os braços e ficando "confortável". Sinto Natalie ao meu lado rindo e se sentando em seguida pelo barulho de seus tênis.

- Realmente, você está velho pai. - Ela ri novamente assim que jogo minha camisa em sua direção. - Nojento. - Abro meus olhos vendo-a sentada ao meu lado e o sol batendo contra seu rosto.

Seu suspiro me faz sentar e continuar olhando em seu rosto, que se vira em minha direção um tanto aflito.

Não...

- Você esta namorando não é? - Pergunto franzindo a testa desejando que ela negasse.

Natalie coça a bochecha denunciando seu nervosismo e ali eu tenho a confirmação.

- Você é bom pai. - Dou risada beijando sua testa. - Não esta bravo? - Mordo meu lábio negando.

- Só me prometa que não irá se magoar muito. - Passo meu braço por seu pescoço.

- Prometo.

•••

15 minutos para o casamento.

Respiro fundo ao abrir a porta de seu quarto, ou melhor, seu antigo quarto. Sophie encontrava-se sozinha, sentada sobre sua cama e com os olhos atentos ao seu redor. Cruzei meus braços na altura do peito encarando minha filha de vinte e três anos vestida com um belíssimo vestido branco. Ele possuía mangas compridas e bordadas, assim como todo o tecido, e uma longa saia grande. Seus cabelos estavam presos em um coque simples, porem fino e por fim, sua maquiagem estava fraca porem bonita.

Sophie estava incrivelmente linda.

- Nervosa? - Seus olhos caem sobre mim e ela sorri concordando.

Caminho ate sua antiga cama e me sento ao seu lado cruzando nossos dedos. Sophie ajeita minha gravata e se levanta puxando minha mão junto à dela.

- Vamos pai, a igreja é um pouco longe. - Concordo me levantando.

Cruzou meu braço com o seu e olho diretamente em seus olhos azuis destacados pelo lápis de olho escuro.

- Chris é um rapaz de sorte, meu anjo. - Beijo sua testa antes de descermos as escadas.

Ajudo Sophie a entrar no carro com seu vestido, tentando não amassa-lo ou rasga-lo e consigo, com a ajuda da equipe contratada. Suspiro olhando para Sophie assim que o carro começa a andar.

- Estou com medo. - Sussurrou olhando para o grande buquê com rosas coloridas.

Abro um sorriso para ela e entrelaço novamente nossos dedos, beijando a junta dos seus.

- Não precisa ter. - Murmuro. - Tenho certeza que será muito feliz. - Ela concorda começando a fungar e limpando as pequenas lagrimas acumuladas no canto de seus olhos. - E qualquer coisa pode voltar para casa. - Sophie gargalha concordando.

- Eu te amo pai. - Sussurro assim que abraça meu corpo.

- Eu te amo mais minha joia, você e seus irmãos são tudo para mim.

O carro estaciona em frente à igreja, repleta de câmeras apontadas para o carro, e Sophie aperta meus dedos com extrema força.

- Pronta? - Questiono.

- Pronta.

•••

- Devo admitir que quando Sophie me apresentou a você, não levei muita fé no namoro. - Os convidados riram assim como os noivos. - Mais ai deu um ano, depois deu dois, três, e no quarto ano de namoro você a pediu em casamento. - Chris riu fraco. - Devo admitir que foi bonito seu gesto de pedir primeiro para os pais, Jordan e eu, e depois para Sophie, mas isso não retirou meu desespero. - Novamente todos riram. - Enfim, quero dizer que eu lhe entreguei um de meus bens mais preciosos e sua obrigação e cuidar dele ate o fim. - Levantei minha taça. - Um brinde aos noivos e Chris, bem vindo à família.

Desci do pequeno palco sendo recebido por Jordan que selou seus lábios nos meus. Pousei minha mão no final de sua coluna, sentindo sua pele por conta do decote. Caminhei ao seu lado até a mesa de Sophie e Christopher, abraçando os dois em seguida.

Sophie sobe no palco segurando o microfone logo em seguida.

- Bom eu queria agradecer a todos aqui presentes, vocês foram e são fundamentais na minha vida e na de Chris. - Ela respira fundo. - Eu aprendi da melhor forma o que era amor. - Começou. - Aprendi vendo meus pais se amando da maneira mais intensa do mundo. - Suspirou. - Aprendi a amar Jordan como mãe com seus simples gestos de carinhos comigo. - Abracei os ombros de minha esposa. - Dizem que pais são aqueles que criam, e eu posso dizer que isso é verdade, pois Jordan me deu todo amor e carinho de mãe que uma criança de cinco anos podia receber. - Sorri beijando a testa dela. - Eu espero dar o mesmo amor para meu filho, mãe. - Sua mão esquerda desceu na altura da barriga. - Eu estou gravida. - Informou rindo e chorando ao mesmo tempo.

Ao longo dos anos ao lado de Jordan descobri o que era uma família de verdade. Descobri o que era amar de verdade. Descobri que o que eu sentia por Savannah era somente gratidão por ter me dado um dos melhores presentes do mundo, minha filha.

- A família esta crescendo pai! - Berrou Natalie nos puxando para um abraço.

E ali, com os braços entorno meus filhos, eu agradeci a Deus por ter passado tudo o que passei, para chegar até aqui.

Fim.


Notas Finais


Obrigada novamente por tudo! Vou deixar o link de Unforeseen pra quem quiser continuar a me acompanhar e eu simplesmente amo vocês!

Unforeseen: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-unforeseen-2973943


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