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História The Wild - 8 seconds


Escrita por: maddox- e distritos

Notas do Autor


OOOOOOOOOOI GENTE LINDAA DO MEU CORAÇÃO!!! Sou eu, Ciara <3333333 <br />Nem quero falar muito, porque esse capítulo está BOMBÁSTICO!! Sem mas. Foi delicioso escrever ele, eu surtei a Maddox surtou, TODO MUNDO SURTOU! <br />Boa leituraaaaaaaa!!

Capítulo 10 - 8 seconds


Fanfic / Fanfiction The Wild - 8 seconds

Melody

Nunca poderia entender como um lugar pode fazer tanto calor. Durante toda a semana, eu vim algumas vezes de short e tive que parar meu trabalho, para passar repelente contra os mosquitos. O chapéu e botas que já faziam parte do meu look, não os dispensava de jeito nenhum. Mark e Rachel, ainda vinham um pouco mais arrumados, principalmente a Rachel, como se fosse para uma festa ou algo assim. Foi divertido vê-la nervosa com tudo da fazenda, pela tranquilidade e dizendo que sente falta do barulho da cidade e Mark apenas dando de ombros.

Na mesma noite que fui cancelar nossa hospedagem no hotel. Dormir lá apenas para aproveitar o wifi, falando com minha mãe pelo skype. Ela estava tão sorridente e seus olhinhos se encheram de lagrimas. Não conseguir entender se era por orgulho e saudades, mas eu disse que a amava muito e que logo estaria de volta, mesmo que não more com ela, faria uma longa visita. Minha mãe tem esse costume de ser bastante apegada a mim. Acho que por ser filha única, ela ainda me vê como aquela garotinha pequena que corria em direção ao arco-íris querendo pegar todas as cores, que já ficou do lado de fora durante uma chuva, por causa que meu pai não queria deixar um cachorrinho entrar e aquela mesma que iria para sua cama quando as coisas apertavam para meu lado.

Eu a amo por isso e por muito mais também.

No dia seguinte, cheguei de taxi e vi Justin saindo do casarão, bastante estressado e com mandíbula fechada. Eu resgatei o ar, porque ele estava sem camisa e sentia-se confortável, já que era cedo e o sol mal havia aparecido. Quando ele me viu e olhou para mim, tudo que pensei sobre força, se esvaziou como areia em minhas mãos. Tudo que eu pensei, que estava bem sem olha-lo durante uns três dias, fez meu coração doer em minha caixa torácica.

Eu queria tanto poder ler sua mente enquanto me olhava. Queria tanto que ele sussurrasse aquilo que seus olhos já estavam cansados de dizer. Porque eu sei que ele queria me beijar. Eu sei que ele queria envolver suas mãos ardentes em mim e só Deus sabe o quanto eu fui forte e decidida em sorri, dar um “bom dia” e seguir para o chalé, sem olhar para trás.

Tive que tomar um banho mais gelado da minha vida, depois daquilo.

E o fim de semana finalmente chega e eu penso somente em cama, cama e cama. Mas a noite, ainda me restou para enviar alguns emails com uns resultados para a central, enquanto Mark avalia o liquido que pegamos de uma das plantas, na quinta, e Rachel examina as folhas que tiramos.

São seis e quarenta da noite e eu estou tão cansada.

— Uau, estou orgulhosa dessa planta. — Rachel olha e segura com sua mão de luva, girando a folha para observa-la melhor. — Sem quase nenhuma mancha, e o melhor, parece que conseguiu resistir às formigas.

— Ótimo!

Digo e sento na cadeira da varanda, prendendo meu cabelo num coque. As noites eram frias, em comparação do dia quente que se tinha, era até um alivio.

— Mandou o email para a central?

Rachel pergunta, assim que levanta da cadeira e coloca as folhas no frasco, pondo na prateleira, acima da pequena mesa que estava avaliado. Observo nossos materiais em cima do sofá perto de mim e Mark ao lado de Rachel, parecendo frustrado tentando ver o liquido pelo microscópio.

Afirmo para Rachel e ela sorri.

— Bem... acho que vou deitar. Mark?

O chamo, porque quero saber se ele tem alguma resposta. Mas para minha infelicidade, ele joga as luvas para o lado e cai sobre a cadeira, tirando seu óculos e coçando seus olhos, exaustivo. Ele precisava de um minuto, que eu e Rachel damos com tranquilamente. Sei do quanto estava sendo difícil. Sei também do quanto vamos sofrer pressão de boa parte do governo, quando descobrimos a cura.

No mundo capitalista, a AIDS da trás muito dinheiro. Por ano, milhares de pessoas gastam dinheiro comprando remédios que precisam tomar sempre, por conta de sua doença. Mas o governo nunca quis fazer nada a respeito. Com tanta tecnologia, nunca quis correr atrás, porque sabem que boa parte do lucro também vem por conta dessas pessoas que sofrem para terem suas vidas normais e sem serem descriminadas.

Mas eu estou disposta a assumir tudo. Estou disposta a trazer a cura para essas pessoas, que merecem e tem o direito te der uma vida livre. E quando Rachel se aproxima de Mark e toca seu ombro, eu entendo que nós três estamos no mesmo barco. Independente, no fundo de cada um de nós, temos o mesmo propósito.

— Tentaremos amanhã novamente, Mark. — Rachel cochicha. Ele eleva seu pescoço e olhando para ela, sorrindo, depois dar duas batidinhas na base da palma de Rachel e se endireita na cadeira, abancando o frasco o liquido e o fechado, para guardar junto com todos os outros fracassados que tentamos.

— Não sairemos daqui sem a cura, Mark. Você sabe disso.

Ele me encara e assente, com os olhos vermelhos e inchados. Cansado igualmente a mim.

— Precisamos relaxar.

— Ah... porque algo me diz que eu gosto tanto dessa ideia?

Rachel questiona e nós rimos, arrancando aquele ar tenso e triste.

— Vocês vão. Prefiro ficar.

Rachel corre para mim e se agacha, pegando minhas mãos. Eu sempre digo que não gosto dela, mas às vezes ela me parece uma pessoa incrível, mas que só precisa de um empurrãozinho para ser... ela mesma. É claro que ela não é confiável e muito irônica, que realmente passaria em cima de qualquer um para conseguir o queria, como havia pensado disso dela anteriormente. Mas, eu não sei por que sinto que Rachel é alguém que ela não é verdadeiramente. Não sei, porque se eu já fui assim e penso que suas características se batem com a minha, ou porque ela deixa isso tão claro.

— É claro que você vai, Melody! — ela está sorrindo e eu me assusto por essa Rachel daqui, implorando pela minha companhia. Devo ficar desconfiada? Ok, guardarei isso para mais tarde, caso eu precise. — Vamos fazer que nem naquela noite, no bar.

— Só foi divertido porque você ficou bêbada.

Mark ri e Rachel o olha por trás, lançando um olha raivoso para ele.

— Tanto faz. — ela da de ombros — Mas, vamos! Vamos! Levante!

 A fala de Rachel é interrompida por uma batida na porta. Nós três olhamos e eu sussurro um “entre” quando a porta é aberta e Pattie entra devagarzinho, observando nós. Ela está com um vestido xadrez e um chapéu na cabeça, tão linda e fofa, combinado com as botas em seus pés. Pergunto-me se ela irá sair.

— Espero não estar atrapalhando nada, queridos.

Rachel rapidamente se ergue e sorri para ela.

— Não está, Pattie. Mas diga-me, porque toda da produção? — Rachel brinca outra vez.  Definitivamente, estou me assustando com ela.

— Ah... bem.. — Pattie olha para seu vestido, alisando-o. — Vou para um pequeno rodeio, perto de uma fazenda daqui. Vocês não gostariam de vim? Meu filho, o Justin, irá competir e eu pensei que seria ótimo vocês irem e conhecer um pouco disso tudo.

Parece que meu coração cai em meu estomago e logo após, cai num lago sem fim, afundando e afundando, somente de escutar o nome dele. Só de saber que vou assisti-lo. Arrisco dizer que é somente um rodeio, algo casual e que Pattie está sendo tão gentil de chamar a todos nós, ao dizer não. Mas minha parte trairia, deseja levantar, sorri e ir correndo para meu quarto me arrumar o mais rápido que consigo. E é justamente essa parte que eu sigo.

Nunca em toda minha vida me arrumei tão rápido como hoje. Mal passei o hidrante nas pernas, quando já estava subindo o vestido e trocando por outro, quando comecei a calçar minhas botas. Não achei nenhum chapéu, mas fiz um traça para o lado, passando um brilho labial e um lápis de olho, sentindo-me bonita e não tão chamativa assim.

Quando saio do quarto, Mark está no corredor, e logo sinto o cheiro de seu perfume. Com uma mão afundado no bolso da bermuda, ele está olhando para o relógio em seu pulso e chamando por Rachel. Ele me olha de cima para baixo e sorri, dizendo que estou bela. Agradeço e pergunto que horas são, então ele diz que já estamos atrasados quinze minutos. Grito por Rachel umas quatro vezes. Ela sai do quarto, bufando e revirando os olhos. Ela bate a porta e guarda o batom em sua bolsa dourada, ajeitando sua blusa branca de ceda e sua calça jeans. Ela também está de botas, mas com um cabelo de rabo de cavalo.

Saímos do chalé com senhorita Pattie, Will e Theo, nos esperando nas escadas do casarão. Todos eles sorriem e Will brinca dizendo para usar mais vezes o vestido. Pattie da um tapa na cabeça dele e seguimos para a picape. Eu e Rachel ficamos na frente com Pattie. Mark, Will e Theo foram na caçamba, assim que Pattie liga o carro e  começa  dirigir pela estrada de chão.

Quinze minutos depois, estamos lá. O lugar está cheio e é enorme. Procuramos por uma vaga boa. Puxo minha jaqueta pelo o frio e segui o fluxo junto com Pattie. Logo na frente, havia uma placa sustentado por duas longas madeiras, escrito “17º rodeio”. Sustentos também, com chamas para iluminar o caminho foi nos guiando centro de tudo e quando subimos a escadas, escutando o grito do pessoal, eu vi toda a arquibancada e lá embaixo, protegido por ferro. Há um cara segurando um microfone no meio da terra, falando animada sobre toda a programação.

— Ali!

 Pattie exclama para umas cadeiras lá embaixo e eu assinto com ela. Seguimos e descemos até lá, pedindo licença, mas Mark sai para comprar um cachorro quente. Quando finalmente sentamos, tudo começa e umas luzes focam a terra, e em uma contagem regressiva dar início. Eu sinto toda a energia dali e conto junto com eles, dando liberdade ao rapaz, abrir a porteira e um touro invadir o espaço. Há um rapaz em cima dele e nos contamos, porque ele tem que ficar oito segundo no animal. Assim, ele perde e cai no chão, enquanto o animal sai empinando suas patas.

Eu congelo e aperto com força o braço de Pattie ao meu lado, que sorri e vira para mim. Uns rapazes vão para cima do touro, em cima de cavalos, fazendo-o voltar para ficar preso, quando outro vai para cima do rapaz, que se levanta para a plateia e todos surtam!

Suspiro em alivio.

— Isso é tão perigoso. — digo e pego uma pipoca do meu saco de pipocas, entre minhas pernas.

— Sim, e como é. Toda vez que Justin vem para isso, meu coração fica lá com ele.

Eu olho para Pattie admirado-a muito mais. É tão lindo a forma como ela o ama e se preocupa com ele, que ponho minha cabeça em seu ombro, somente para demonstrar que tudo estava bem.

Os outro longos minutos foi uma tortura, entre vitorias e outras, gritos e desespero do tipo de puxar meu cabelo em meus dedos e Mark xingar junto com Theo, e Rachel pôr a mão no olhos horrorizada quando a pata do touro garra na perna do rapaz e ele sai precisando de atendimento medico.

A noite está tão escura, mas nem cobre meu medo. Pois, quando o rapaz anuncia Justin, é mil vez pior que a própria escuridão do céu. E não tem nenhuma lua para iluminar nada. É somente eu e meu medo. É somente eu versus meu coração numa batalha que sei muito bem que iria ganhar.

Pego a jarra de água na mão da Rachel e bebo sem nem mesmo ter medo de me entalar. A plateia grita até cinco quando o rapaz abre a porteira... e tudo gira. Eu pareço ver o mundo de cabeça para baixo. Vejo o animal empinado e seu cabelo sendo bagunçado com o movimento. Vejo suas mãos presas em torno de cordas, onde é tudo que ele precisa para ter seu equilibro e nunca quis tanto na minha vida que oito segundos passasse rápido como agora.

 No numero cinco, eu penso que vou ter um ataque cardíaco, pois ele ainda está lá, e as pessoas vão a loucura. E eu não vou a loucura, porque quero somente que ele saia bem. Só isso. Não sei bem o porquê quero isso ou seja lá o que for.

8 segundos passam e Justin solta sua mão, caindo no chão, ao ligeiramente se erguer ficando longe do animal. As pessoas entram em ação para devolvê-lo para sua mine prisão e Justin vira pra lá e ao virar pra cá, ele olha para Pattie, soltando beijo, Will, Theo e olha para mim. Eu aceno para ele, então ele se curva e da um aceno de volta para a plateia. Mas eu sei, que foi para mim.

[...]

— E o brinde vai para... ei Justin! Venha aqui, cara!

 Theo o chama e eu olho, notando Justin se desgrudar da parede e pegar uma taça, com vinho, levantado pra cima. Brindamos e bebemos, rindo e comemorando a vitoria do Justin, na segunda rodada. Pattie serve alguns salgados e Will brinca com Justin algo que não escuto, porque eu preciso de... espaço. Isso aqui é incrível, estou feliz por ele ter ganhando, mas toda vez que ele direciona aqueles olhos para mim, eu viro liquido, sendo que venho lutando tanto para ficar solido.

Eu não sou um solido, porque Justin é um solido e eu não quero ser tão fraca por não resistir a ele.

Mas eu sou. Eu viro um liquido enquanto ele ainda é um solido.

— Naquela hora que o touro fez uma girada e você segurou firme, cara, você é otimo nisso. — Mark aperta o ombro dele e Justin assente em cofirmação, bebendo um gole do seu vinho. Ele olha para Mark e me encara, mas nem faço o esforço para não desviar.

Empurro. Puxo. Espalho. Recolho. É tudo que venho fazendo para todo tipo de sentimento que brota sobre Justin. Quero que isso fique e que cresça, mas também quero que se esconda debaixo do tapete que nunca mais apareça novamente.

Pattie começa a lavar a louça e resolvo ir ajuda-la. Está tarde, que Will e Theo se recolhem, Mark faz o mesmo e Rachel o segue, depois de vê-la no canto falando com Justin. Pattie termina a secar o que lavo, mas eu digo a ela para ir descansar, enquanto continuo apenas lavando. Ela me da um beijo na bochecha agradecendo, mas eu que agradeço pela noite.

E assim, tudo que estava querendo negar acontece. Eu fico sozinha com Justin.

Na cozinha.

E tudo aqui agora parece tão pequeno, como se as paredes estivesse se fechando, mas percebo que é o som dos passos dele se aproximando. Obrigo meu coração ficar quieto e esfrego a bucha por dois garfos.

Sinto quando ele se acerca, sinto quando ele põe a taça na pia e eu lavo. Quando termino com a louça e pego pano para enxugar minhas mãos, viro-me e dou de cara com Justin encostado no mármore, olhando-me.

Empurro. Puxo. Espalho. Recolho.

Eu consigo fazer isso.

—Você foi ótimo hoje. — repito a frase que quase todos falaram e ponho o pano de volta no balcão.

— Fiquei surpreso por vê-la na plateia. — ele suaviza suas silabas, tão serenas. O odeio mais ainda. Odeio por não deixar controlar-me e por ele ser tão solido e eu virar liquido. Não quero virar liquido. Mas isso não é nada intencional.

— Pattie nos chamou quase em cima da hora, mas eu adorei conhecer esse lado do interior. Lá é incrível.

Seus lábios sobem devagar e ele descruza os braços, olhando para meu vestido e para algo em meu pescoço, ao encontrar meus olhos outra vez. Eu mordo meu lábio, porque é como se naquele momento estivéssemos nos beijado. Meio doido isso, eu sei. Mas quando nos olhamos, sinto que trocamos algo mais íntimo do mundo. Sinto como se pudéssemos falar através dos olhos, mas não temos coragem para isso.

Porque eu sou líquido. Ele é solido.

— Você parece tão cansada...

Sim. Eu estou inteiramente cansada. Desejo desesperadamente minha cama. Mas sei que não vou conseguir dizer nada, porque... eu fico presa ao chão, incapaz de mover, incapaz de piscar. Era como se ele tivesse uma corda invisível, amarrada aos meus olhos e ele estava puxando-a com força para que eu não conseguisse desviar o olhar, mesmo se eu tentasse.

Ele parou quando ficou algumas polegadas de distância. Eu podia sentir o cheiro dele, atormentando meus sentidos. Calor emanava meu corpo, consumindo-me ao vê-lo se aproximar de mim. Seus ombros parecem tensos e pela sua expressão eu vejo que ele está na mesma batalha interna que eu.

Não podemos fazer isso. Algo diz que isso é tão, mas, tão errado. Mas nós fodidamente queremos isso tanto!

Eu conto o quanto de passos ele da. 4... 3...2... como uma sequencia e meu coração parece um sino que toca alertamente, "se afaste, se afaste" mas eu não consigo.

Fecho os olhos enquanto seu dedo vem lentamente até traçar a forma do meu olho, deslizando para minha bochecha, mergulhando para baixo da linha do meu pescoço.

Minha respiração ficou presa na minha garganta, minha cabeça girando para o lado para conceder-lhe um melhor acesso. Ele só usou a ponta do dedo, mas eu podia sentir o poder, o calor e a ternura de seu toque, do fio de cabelo até os pés e em outros lugares no meu corpo. Seu polegar estava traçando minha clavícula agora, preguiçosamente deslizando até minha mandíbula, demorando-se a um ponto sensível logo abaixo da minha orelha. Seus lábios muito, muito perto do meu ouvido. E ele estava delineando círculos indolentes naquele ponto sensível.

Tudo para, e eu esfrio quando Justin finalmente junta seus lábios com o meu. Minhas mãos tremem, meus braços sobem e se envolvem em sua nuca, e isso da sinal para que ele prossiga, para que dê outro selinho e apossar suas mãos em minha cintura.

Ah, isso foi tão...!

Sou pega de surpresa quando meus lábios abrem e sua língua invade-me, sábia, ao ponto de querer experimentar tudo de mim. E, mesmo pensando a respeito, eu deixo que ele faça o que se deseja. Libero minhas unhas para subirem como formigas para seu cabelo e acaricia-los, no mesmo instante que ele aperta com força minha cintura. Eu gosto tanto do seu ato, que sugo seu lábio inferior, dando uma leve mordida, puxando os fios loiros de seu cabelo, e Deus, ele solta um pequeno gemido, abafando como ecos deliciosos pelos meus tímpanos.

Meu sangue ferve com aquela ação. Eu sinto uma excitação enorme surgindo pelo meu estômago e decaindo para meu ventre. Nem percebo mais o meu coração de tão rápido que bate, quando Justin pega-me pelas pernas, pondo-me no balcão da cozinha. Seus polegares sobem pelo meu antebraço, acariciando quando eu beijo sua bochecha, queixo, voltando para seus lábios. É tão incrível a forma como ele me toca. É como se eu fosse o oceano onde ele estivesse desesperado para se afogar.

Sim, se afogue Justin. Cristo, se afogue em mim, se apegue a mim, prove tudo de mim, e nunca mais me solte.

As mãos de Justin se movem em torno das minhas costas, pressionando-me mais firmemente contra ele, enquanto ele continua seu ataque na minha boca. Eu estava queimando. Se a definição de perdida fosse os lábios dele, eu nunca mais queria se achada novamente. Nunca.

— Melody...

Melody, Melody, Melody. Eu perco todo meu alfabeto de letras e palavras quando ele cita meu nome,num sopro de vento em meus lábios. É como uma musica que se repete sem parar em minha mente.

Mas no fundo de seu sussurro, sinto como se ele estivesse fazendo algo errado. Como se tecnicamente, ele não quisesse fazer, mas ele ainda está me beijando. E ele ainda está tocando meus braços, minha coxa, minha nuca. Seus dedos estão em todos os lugares e eu não me importo. Porque nesse momento quero que ele se entregue a mim, quero que ele faça aquilo que seus olhos e sua expressão tanto diziam para fazer.

Seus lábios caem para o meu pescoço, sua barba por fazer arranhando a minha pele deliciosamente, enquanto ele puxava meus quadris contra os seus. O movimento combinado fez uma onda de calor e umidade correr para o meu centro e eu não pude evitar empurrar de volta contra ele, contorcendo-me contra a sua dureza em uma busca desesperada por atrito.

Então ele parou. Exatamente assim ele parou, congelado no meio do impulso e com sua língua ainda no meu pescoço. Ele suspira alto e então se afasta de mim, de cabeça abaixada, deixando meus braços e eu inalo e exalo, agora observando detalhadamente o seu grande conflito. Seus ombros caem como se tivesse carregando mil toneladas e eleva suas mãos para trás da cabeça, da um giro e chuta o ar, porque algo dentro dele está quebrando. Eu posso sentir isso. De alguma maneira, meu coração está ligado a ele.

E assim que ele suspira e modifica-se olhando para mim, eu vejo nos seus olhos tudo que eu nunca quis ver. Medo, dor e... arrependimento.

Eu sou seu erro.

Ele nunca quis me beijar e ele se arrepende profundamente disso.

Parte de mim está com raiva dele e quer batê-lo, por ele me beijar e depois trazer esse sentimento para mim. Uma angustia em meu coração que nem lembrava que existia. Mas parte de mim, quer apenas abraça-lo e dizer para ele me beijar e beijar novamente, quantas vezes quiser.

Ele é a parte que me parte, sempre.

Porém, eu não o beijo novamente, porque enfim, compreendo.  É triste quando algo bonito se perde, mas, é ainda mais triste quando percebe que o caminho é longo demais para voltar. Quando abismos se formam entre duas pessoas, não há nada que possa fazer as coisas voltarem a ser como um dia foram. E era isso. Existiu outra pessoa na vida dele. Existiu um abismo entre ele, mas ao invés de seguir em frente, ele caiu e nunca mais conseguiu levantar de novo.

Meu peito dói, meus joelhos doem, meu corpo interior dói, porque eu não sei se estava pronta para ver aquela expressão dele. E ele entende. Justin entende tão bem, que engole sua saliva e sai da cozinha, levando os pedaços de mim que ele tinha acabado de quebrar. 


Notas Finais


AINDA ESTOU NO CHÃO DEPOIS DISSO!!! LEVANTA A MÃO QUEM QUER A REPRISE? o/ #<strong>JELODY</strong> #<strong>VIDINHA</strong> <br />Ai mds, respirando fundo e vai! Então gente, gostaram? Eu acho que sim né? Onde a gente pode votar para ter um Justin desse? Eu quero! <br />Mas enfim, agradecemos muito por todos os comentários lindos e fofos, por todo os favoritos, por todas pessoas que falam no wpp, no facebook, no twitter, no insta, enfim, em qualquer lugar sobre The Wild. Eu e a Maddox amamos muitoo essa historia e ficamos felizes em dividir isso com vocês, e saber e ver o retorno incrível que estamos tendo. ISSO É LINDO GENTEE! OBRIGADA E OBRIGADA! <br /> <br />Falem comigo, Ciara: <a href="https://link.socialspirit.com.br/?l=http://ask.fm/thataloppes" class="link" rel="nofollow" target="_blank">http://ask.fm/thataloppes</a> <br />Falem com a Maddox: <a href="https://link.socialspirit.com.br/?l=http://ask.fm/whatflyer" class="link" rel="nofollow" target="_blank">http://ask.fm/whatflyer</a> <br /> <br />Nossas outras fics, se quiserem ler (principalmente enquanto não atualizamos The Wild u.u) <br />Efeito Colateral (BOM DMS!): <a href="https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303</a> <br />Da Mad com a Lewis (MARAVILHOSAS): <a href="https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-out-of-bounds-3423455" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-out-of-bounds-3423455</a> <br />Vejam o trailer (HD) babys: <a href="https://link.socialspirit.com.br/?l=https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be</a> <br /> <br />AVISO AQUI: Queremos fazer um grupo do wpp, então quem quiser entrar é só mandar o numero por mensagem privada pra mim ou para Mad, ou apenas comentar, ok? OK <33 <br /> <br />Voltamos dia 16/11 tuts tuts tuts <br /> <br />Beijooooooooooosss nenéns!


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