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História The Wild - This goes beyond


Escrita por: maddox- e distritos

Notas do Autor


Oe, gente, novamente aqui é a Maddox! Demorei uma semana a mais do que o prazo prometido, mas foi super necessário! Tive alguns problemas com os treinos além da escola, então, desculpas mesmo <////3 <br /> <br />Boa leitura!

Capítulo 12 - This goes beyond


Fanfic / Fanfiction The Wild - This goes beyond

Justin

As nuvens negras espalhavam-se sobre os campos verdes. As rajadas de ventos batiam contra as árvores, e meu peito se enche de alivio em pensar que teríamos uma longa chuva. Só de pensar que passamos tanto tempo no calor me dava náuseas. Passamos por uma grande maratona de calor, que talvez, foi com mais calor durante esses anos todo. E com certeza que a cada dia, eu gritava para pelo menos uma chuva.

Escuto um barulho de vidro quebrando e viro-me rapidamente, vendo minha mãe xingar e logo se abaixar para pegar algo no chão. Caminho para dentro da casa, vendo-a pegar alguns cacos de vidros. Seus olhos se acomodaram em mim, abrindo um sorriso.

— Graças a Deus, uma chuvinha para melhorar esse calor. — comenta ela, jogando o pano de prato no ombro e colocando os restos dos pedaços de vidro no lixo.

— Acho que não vai ser apenas uma chuvinha. — sorrindo um pouco, vou até ela, ajudando arrumar a cozinha depois de uma longa refeição de café da tarde que teve hoje.

Ela exclamou um grito, pondo a ponta de seu dedo na boca. Uma pequena pontinha vermelha crescia em seu dedo, então, peguei um pano limpo e aperto-o. Minha mãe olhou-me e sorriu, passando sua mão livre em meu rosto, tirando algumas manchas sujas de terra de quando arrumava a cerca.

— Você lembra muito o seu pai. — murmurou, com o mesmo tipo de voz doce que ela sempre usou. Passou a ponta de seus dedos pelos traços de meu rosto, enquanto eu me concentrava em seu machucado. — Você é como ele, sempre quis ajudar as pessoas e fazer as coisas por conta própria. — pondo um pequeno curativo em seu dedo, beijo-o, assim como ela fazia quando eu era criança que me machucava.

— Acha que papai ficaria chateado com a empresa? — pergunto, engolindo em seco, notando que havia ficado um tanto decepcionado comigo mesmo, que nem havia percebido.

— Decepcionado sim, mas assim como você, ele arranjaria um jeito de arrumar as coisas. — ela sorriu docemente, voltando a limpar a louça da pia.

— Como ele era, digo, como você se conheceram? — nunca havia chegado à perguntar sobre a vida de meus pais, mas passei por tanta coisa, que até acabei esquecendo a minha própria história, esquecendo os pequenos detalhes.

Minha mãe me olhou de canto, sorrindo ainda, achando a pergunta um tanto estranha. Curvo-me na pia, apoiando meus cotovelos e esperando a história. Ela sorriu, negando com a cabeça, pegando mais alguns pratos para limpar.

— Seu pai era conhecido como o garoto problema aqui na cidade, sempre arranjando encrencas, e quase levado para a cadeia. Mas o seu avô sempre batia o pé no chão, pedindo para que ele parasse com aqueles problemas. E mesmo com aqueles tapas na cabeça, seu pai ainda continua o mesmo de sempre.

Sua voz estava carregada de felicidades e amor que até fechava os olhos por alguns segundos quando falava. Ela deu uma olhada em mim, vendo que eu ainda estava prestando atenção em todas as palavras.

— Minha tia era amiga da mãe dele, e foi em um jantar que nós nos conhecemos. Não foi lá muito romântico da parte dele, em pensar que iramos ficar juntos, assim que ele abrisse um sorriso. Sua avó me ensinou a ser uma mulher forte, e como vocês falam? — franziu o cenho, olhando para algum canto do chão. — Ah sim — olhou-me — Difícil.

— Ele foi aquele tipo de cara que a perseguia?

— Como um cachorrinho.

— Não consigo imaginar papai assim. — rindo, comento.

— Nem eu, mas seu pai foi assim. E dois anos depois, você veio.

Seus olhos claros olharam-me com aquele tipo de brilho que fazia anos que não via em minha mãe. Nunca pude imaginar que não era apenas eu que ficou dentro de seu próprio mundo, criando várias camadas, várias paredes de proteção de todos. E muito menos imaginaria que minha mãe havia ficado tão mal.

Perdeu o meu pai, e infelizmente, me perdendo aos poucos.

— Eu sinto falta dele. — comento, apoiando minha cabeça em minha mão.

Ela deu um sorriso triste, mas ao mesmo tempo feliz.

— Eu também sinto, amor. Mas não poderia pedir outro lugar melhor, além daquele, para o seu pai.

Com a voz saindo pouco mais de força, preparou uma xicara de café para mim, pondo em minha frente. Ela passou seus finos dedos em meu cabelo, e sorriu, caminhando para o outro lado da cozinha.

— Como... — começo dizer, mas fecho minha boca, sentindo o arrependimento que ter, pelo menos, começado a perguntar. Minha mãe virou-se, olhando-me com os olhos curiosos. Respirei fundo, negando com a cabeça, pensando que aquela simples pergunta era inocente. — Como você conseguiu superar?

Piscou lentamente, focando seu olhar em outro lugar que não fosse os meus olhos. Conhecia esse tipo de olhar, sempre que ficava em duvida, desviava o olhar. E eu me odiava, porque eu também não conseguia.

— Eu nunca vou conseguir superar, Justin, mas aceitar é o primeiro passo que eu fiz. — ela cruzou os braços, encostando o seu quadril em um dos armários de madeira. — Alguém nunca irá conseguir ocupar o lugar de seu pai, e também não tenho tempo para isso. — deu de ombros. — Mas você Justin, tem muita vida pela frente. Você também deveria aceitar a perda e seguir em frente. Ficar guardando toda essa magoa, toda essa amargura, todo esse... ódio, dentro de você, não irá te fazer bem.

Nego com a cabeça, mordendo os lábios, sentindo os meus dedos queimarem com o calor do café. Sentindo que tudo que eu passei, tudo que eu guardei, não chegava nem aos pés dessa queimação, ou de qualquer outra dor física. Ter cicatrizes é fácil, cortam e apenas fecham. Mas se for àquelas cicatrizes psicologicas? Como eu poderia me curar?

— Eu não consigo, mãe. — murmuro, sentindo uma humilhação extrema por estar tendo esse sermão dela.

— Afogar a magoa em bebidas não é resolver tudo, Justin. Existem milhares de coisas que você poderia fazer para esquecer, mas ficar dentro de um mundo que você mesmo criou não vai te levar a nada. Ficar lembrando o seu passado, com esse arrependimento, só irá te trazer para baixo.

Fechei os olhos, negando com a cabeça repetidas vezes, não querendo escutar nada daquilo.

Minha mãe respirou fundo, passando sua mão pelo rosto, tão atordoada quanto eu.

— Só espero que entenda que nada aquilo teve culpa sua. — ela jogou o prato em cima do balcão da cozinha com força, pisando duro no chão e desapareceu do meu campo de visão.

Fiquei alguns minutos perdido e resolvi sair dali, ainda com as palavras de minha mãe na cabeça. Eu entendo que ela quer o meu melhor, mas isso é complicado demais. Complicado pra caralho. Ela não percebia que eu... não conseguia esquecer. Era como se meus pés estivessem presos por correntes e cada passo que eu desse para frente, elas queimassem minha pele, avisando que não poderia me mover. Que não adiante o que eu faça, o passado vai sempre fazer parte de mim.

Você pode esquecer a data de uma prova importante, pode esquecer seu aniversário, pode esquecer de levar um livro pra aula, pode esquecer de comprar um presente, pode esquecer de tudo, mas você nunca, jamais, em hipótese alguma, vai esquecer a dor que te enche, até a sua alma não suportar mais.

Nessas ocasiões que eu costumava lembrar ainda mais de meu pai. Eu sempre quis ser que nem ele, mas ao contrario do mesmo, dizia para eu apenas ter o aprendizado de suas coisas e fazer o meu próprio caminho. Peça a peça, não importando o quão distante poderia ser. E por mais que quisesse debater e não soubesse o que fazer, meu pai estava ali, para me tirar do chão, bater em minhas costas e apenas indicar para eu seguir em frente.

Era que isso que me motivava a cada dia de minha vida. A força e o respeito que eu tinha por ele, as palavras de conforto dele e a sua motivação me deixavam determinado a não parar e não deixar a empresa daquele jeito. Eu tinha que honrar seu nome, minha mãe tinha que ter uma lembrança saudável de seu marido e eu tinha que salvar a única coisa pela qual ele batalhou para deixar em pé.

Eu apenas não sabia se conseguira aguentar, com todos esses problemas em meus ombros.

— Calma, Mark! — grita Rachel, fazendo com que toda a minha concentração para acalmar os meus pensamentos desaparecesse.

Levando o meu olhar para o chão de terra, vendo Mark e Rachel andando atrás de Will, que passava seus dedos entre seus cachos, com um leve brilho em sua testa suada.

— Como ter calma uma hora dessas? Já olhou para o céu? Não percebe o tamanho da catástrofe pode acontecer? — retruca Mark, apontando para céu. Rachel revira os olhos e cruza os braços, soltando um bufo pela boca.

— Que saco! Você só sabe entrar em pânico! — Rachel grita mais uma vez, fazendo com que minha cabeça tivesse uma pequena pontada aguda.

— Calem a boca vocês dois! — dessa vez, Will fala, olhando para os dois com as emoções elevada. — Ficar batendo boca não vai adiantar nada.

— Eu sei cara, mas ela já está lá a mais de três horas! — Mark insiste novamente, tentando acompanhar os passos de Will em minha direção.

Franzi a testa, querendo saber do porquê de toda aquela gritaria.

— O que foi? — minha voz sai alto o bastante para Mark perceber que estava a minha frente e engolir com dificuldade. Passo a costa da mão na testa e nas têmporas.

Passei de confuso para preocupado, em perceber as suas expressões. Para eles estarem tão preocupados assim, deveria ser uma coisa mais do que simples.

— A Melody decidiu ficar mais um pouco no campo da pesquisa e até agora não voltou. — Will falou em um tom calmo, fazendo sinais para Mark ficar quieto, senão poderia dar um chilique.

— Ora, e vocês não foram lá chamá-la? — franzi a testa, pondo minha xícara na coluna de madeira do casarão.

— Eu fui lá chamá-la por causa dessa tempestade que viria, mas quando eu cheguei lá, não a encontrei. — explicou Mark, completamente preocupado.

Caramba! Esse cara precisa de calmante.

Um som alto de trovão é ecoado por cima de nossas cabeças, fazendo com que nós quatro olhássemos para cima. Melody estava em um campo aberto com grandes árvores e com esses trovões, com certeza é uma péssima ideia ficar no meio da mata.

— Como diabos você deixa uma pessoa sozinha no meio da mata? — pergunto, completamente nervoso e decepcionado com Will. Ele que estava encarregado de levá-los e trazê-los de volta do campo, e ainda mais com essa chuva se formando, ele a deixa completamente sozinha?

Mark virou-se para mim, praticamente implorando para que eu fizesse alguma coisa. Encolhi os lábios para dentro da boca com raiva, pensando em algo que não fizesse com que todos nós ficássemos em perigo. Entrar em um campo no meio da chuva, não é uma coisa inteligente de se fazer. Raios caíam com facilidade em árvores e você não iria querer ficar de baixo de uma.

Nego com a cabeça, sem nem outra opção.

— Vocês ficam de olho se ela voltar antes da chuva chegar, enquanto eu vou pegar um dos cavalos e ir atrás dela.

Mark concorda com a cabeça, passando a mão no pescoço e murmurando alguma coisa para Will e Rachel. Desço correndo as escadas de madeira do casarão, quando mais um trovão passa pelo céu, deixando-o ainda mais escuro. Abrindo as porta dos estábulos, pego novamente o Boyd e o selando com as mãos tremulas, escutando ao longe os trovões cada vez mais perto.

Monto no Boyd fazendo com o mesmo ficasse atento e assustado com a movimentação do lado de hora do estábulo. Levando-o para fora, Will corre até a mim, segurando seu chapéu com força. Olhou-me com os olhos semicerrados por causa do vento forte que batia em nós, trazendo toda aquela terra e folhas junto. Um trovão vem novamente, trazendo alguns pingos de chuva.

— Alguns funcionários falaram que viram Melody perto das cercas novas!

Concordo com a cabeça, sentindo Boyd dando alguns pulinhos do chão, sentindo todo aquele medo e adrenalina que o cavalo estava tendo.

Will afastou-se, deixando o caminho livre.

Deixo Boyd correr pelo campo enquanto eu procurava Melody, por todos os lados. Sentindo o nervosismo dominar o meu corpo e o medo por pensar que Melody poderia estar machucada, ao ponto de não ter conseguido voltar para a fazenda. Um raio brilha no céu, fazendo com que Boyd se assustasse e ficasse em pé entre as patas traseiras, conseguindo ter uma imagem melhor do campo aberto e mesmo assim, acabo não vendo Melody.

Parto para o meio da floresta, sentindo alguns galhos cortando meus braços e toda minha roupa ficar molhada. Respirando com dificuldade, tento enxergar entre o meio das arvores e aquela chuva monstruosa, Boyd acaba ficando mais nervoso do que eu, quando peço para ele parar de andar, e tenta enxergar melhor o local.

Uma pequena movimentação é feita alguns metros em minha frente, e forço a vista com aquela escuridão.

— Melody! — grito seu nome, ao meio daquele vento forte e da chuva.

Seu pequeno corpo molhado virou-se em minha direção, com o rosto todo assustado. Ela tirou os fios molhados de seu rosto, e percebo todo seu rosto branco e tremulo. Levo Boyd o mais perto dela, tendo dificuldade entre o meio dos galhos pontudos e dos troncos no chão.

Ela caminhou entre os troncos com todo cuidado e vejo alguns pequenos rastros de sangue em suas pernas e braços. Travei o meu maxilar, desejando que fossem só esses pequenos cortes que ela tivesse. Ela segurou em um dos galhos que se quebrou com sua força, fazendo com que ela perdesse o equilíbrio e caísse de joelhos entre os troncos. Fechei os meus olhos, esticando a mão para que ela viesse logo e irmos embora antes da chuva engrossasse.

Assim que ela colocasse a mão, um raio passa pelo céu, fazendo que olhasse para cima. Um vento assopra com mais intensidade, fazendo com que a chuva viesse ainda mais com força.

— Vamos, Melody! — grito, chamando mais que sua atenção, deixando-a ainda mais assustada no meio daquela tempestade. Boyd relincha impaciente e com medo, assim como eu. Estávamos no meio de muitas árvores e eu estava odiando completamente ficar ali.

— Eu não vou com você! — sua voz saiu baixa, mesmo gritando ao meio de toda aquela chuva e trovões.

— Como não? — retruco, esticando ainda mais a minha mão para que ela parasse de brincadeira e levasse aquilo a serio. Estamos no meio de uma tempestade que eu nunca cheguei a ver e ela quer negar minha ajuda? — Sobe logo na droga desse cavalo, Melody!

— Eu não vou! Consigo me virar sozinha! — tentou passar por alguns troncos, na intensão de dar a volta no cavalo, mas apenas fez com que quase caísse.

— Estou tentando te ajudar Melody, e eu tenho certeza que você não vai conseguir sair daqui sozinha. — curvo-me ainda encima do cavalo, pondo a minha mão praticamente a sua frente. — Então, por favor Melody, sobe logo no cavalo e me deixa te ajudar!

Seus grandes olhos verdes me encararam, meu corpo todo se arrepiou por vê-los tão apavorados. Ela mordeu os lábios quando encarava minha mão esticada em sua frente. As pontas de seus dedos gelados tocaram a palma de minha mão, e seguro-a em um aperto firme, puxando-a para cima para que se sentasse na garupa de Boyd.

Puxando suas mãos para frente, demonstrando a ela que deveria passar seus braços em volta de minha cintura. Melody acabou agarrando minha blusa com força, colando seu peito em minhas costas, fazendo-me sentir seu corpo tremulo.

Toco Boyd para que ele nos tirasse dali o mais rápido possível. E entre por toda aquela correria e visão horrível, um raio passa exatamente por cima de nós sob o topo da colina. As mãos de Melody agarram-me com mais força, e percebo que estávamos mais longe do que eu poderia imaginar da fazenda. Pensando que não poderíamos chegar com segurança.

Nego com a cabeça, pensando no que poderíamos fazer. Mordo os lábios, quando ouço Melody suplicar o meu nome com o rosto afundado do meio de minhas costas, e eu também já estava começando a tremer de frio ao ponto de não conseguir segurar as rédeas com firmeza.

Olho a minha esquerda e vejo os chalés antigos, olhando levemente para o lado vendo os cabelos molhados de Melody em minhas costas e seu corpo quase sem cor. Sinto um aperto no peito por vê-la daquela maneira... tão frágil.

Com a única opção no momento, faço Boyd correr o mais rápido que poderia em direção aos chalés. Assim que chegamos, seguro a mão fria de Melody e ajudo-a descer do cavalo, pondo-a no chão com cuidado. Amarro Boyd de baixo do pequeno teto de madeira do chalé, e encaro os olhos verdes de Melody. Seus braços estavam abraçando seu tronco, quando seu corpo ainda tremia do frio.

Pego a chave escondida entre os vasos de flores, e abro a porta esperando um pouco de aconchego e calor do chalé, mas nada veio. Com essa chuva, ou era encarar o perigo ou ficar dentro do chalé frio.

Olho novamente para Melody, acenando com a cabeça para que ela entrasse primeiro.

— Não é um lugar muito seguro para se esconder uma chave.

Murmura ela dentro do chalé. Fecho a porta fazendo a mesma ranger por quase nunca ter sido usado. Esses chalés ficavam mais distantes da fazenda para o uso dos velhos funcionários, que apenas cuidavam do pasto. Mas com os anos difíceis, todos foram embora.

— E você não deveria ficar sozinha. — rebato a altura, deixando a minha voz um pouco mais alto do que a dela, sinalizando que tudo o que ela iria me dizer, não ia me afetar. — É bastante perigoso. — informo.

— É, já percebi.

Ela andou pelo chalé de madeira, observando a pequena sala escura. Esfregou suas mãos pelos braços arrepiados e solta alguns suspiros trêmulos. Senti-me culpado um pouco por não estar sentindo tanto frio assim, mesmo com o corpo completamente encharcado.

Esfreguei as pontas dos meus dedos uma nas outras, tendo uma ideia em mente, mas relutante em pensar de como Melody poderia reagir. Mas, droga, ela estava tremendo de frio.

Caminho lentamente até ela sem que percebesse, pegando seus pulsos em um aperto sutil e delicado, passando-os por meu pescoço. De primeira Melody aceitou a minha atitude, até fechar os olhos com força e morder os lábios. E como se eu acabasse de levar um tapa na cara, ela apertou os meus braços, empurrando-me para longe.

Atordoado com os meus pensando, em pensar que ela estava me negando, esfrego meus lábios sobre sua testa molhada, apertando-a com mais força contra o meu corpo. Pedindo para que ela não se afastasse mim, tanto para a sua segurança e na intenção de nos aquecermos, quanto para eu não chegar ao um ponto de ficar completamente loucos com essas emoções.

— Desculpa. — sussurro entre nossos corpos juntos, esfregando minha testa na sua, raspando o meu nariz levemente entre sua bochecha. Apertos os meus olhos com força, sentindo o movimento de negação de cabeça de Melody em minha frente.

Ela empurra-me com força, escapando de minhas mãos em um ato violento, e foi difícil em distinguir o que seus olhos demonstravam ao meio daquela escuridão. Um raio brilha no céu, no momento perfeito para que eu pudesse enxergar seus olhos. E com um brilho entre eles, gemo em protesto, sentindo-me ainda mais culpado por fazê-la criar ilusões entre nós.

— Me desculpa, Melody. — falo mais alto, dizendo aquelas palavras com toda a sinceridade que possuía no meu corpo. — Tudo isso é muito novo pra mim.  — arrisco dar um passo em sua direção. E como sopro de ar, Melody não recua, apenas fica me olhando atentamente. — Eu apenas não consigo me controlar perto de você. — nego com a cabeça, focando em seus olhos, chegando ainda mais perto dela e com puta medo do que ela poderia fazer no momento. E quanto mais ela me encarava, mais o meu peito ficava ainda mais apertado — Isso vai mais além do que eu posso aguentar.

Alguns centímetros dela, Melody ameaça dar um passo para trás, mas neguei a mim mesmo que não iria mais recusar minhas necessidades que tinha por ela. Seguro seu pulso com força e puxo-a para perto de meu corpo, levando minha mão diretamente para sua cabeça, selando nossos lábios.

Com as mãos ainda tremulas, seus dedos vão para meus cabelos, e ela está ofegante em suspiros curtos e perfeitos ao meio daquele beijo violento. Matando toda a minha vontade, tirando todas aquelas lembranças que estava criando em minha mente de seus lábios.

Escorrego minhas mãos por seu corpo macio, sentindo varias partes que tocava se arrepiando. Melody é a única mulher que eu sentia há tanto tempo, a única que conseguiu desmoronar o meu mundo em pó.

Estava tento dificuldade de por os meus pensamentos em organização, querendo que eu não desse um passo maior que a perna. Mas era completamente impossível quando eu escutava os suspiros de Melody ecoar por todo chalé escuro e tentar controlar a minha fome que sentia por ela.

 Beijando seus lábios, ombro, pescoço.

Queira que fosse fácil de tentar esquecer aquela tempestade lá fora, o furacão em meus pensamentos e o mar agitado de minhas emoções. Queria que tudo pudesse ser mais fácil.

Sinto sua mão apoiar-se no meio de meu peito, empurrando-me com ainda mais força do que a ultima vez que fez. Seus olhos estavam cheio de lágrimas, e com as maçãs do rosto vermelhas.

— Agora que você me beijou... amanhã você vai me ignorar?


Notas Finais


EAI GENTE? Jelody vidinha e o resto nadinha! Como conseguir viver com esse casal? Me dizem pq nem eu to conseguindo! Obrigada a t-o-d-o-s que estão lendo, fav e comentando nos capítulos! Isso é estupidamente mega maravilhoso pra gente! Obrigada!! <br /> <br />Nossas outras fics, se quiserem ler (principalmente enquanto não atualizamos The Wild u.u) <br />Efeito Colateral (BOM DMS!): <a href="https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303</a> <br />Resume (NOVINHA): <a href="https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-resume-4996728" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-resume-4996728</a> <br /> <br />Vejam o trailer (HD) babys: <a href="https://link.socialspirit.com.br/?l=https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be</a> <br /> <br />AVISO AQUI: Criamos um grupo no wpp, onde TAMBÉM iremos soltar vários spoilers!!! Então, é só comentar o numero ou mandar uma mensagem para mim ou para Ciara, oka? <br /> <br />Voltamos no dia 21/12!!! <br /> <br />BEIJOSSSS AMAMOS MUITO VCS <333


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