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História The Wild - This Is Real


Escrita por: maddox- e distritos

Notas do Autor


Ciarita aqui lovers o/
Desculpem a demora e tudo mais. Iriamos postar ontem, so que eu cheguei do cursinho (que estou fazendo a noite) e não deu. Mas hoje estou aquii <333 Espero que gostem
E um PS: Maddox vai responder os comentários de todo mundo amh! Ninguém por aqui passa despercebido, está bem?
Boa leitura <3

Capítulo 15 - This Is Real


Fanfic / Fanfiction The Wild - This Is Real

Melody

Não sabia o que estava acontecendo comigo.

Fazia exatamente quatro dias em que mordia meus lábios continuadamente, espremia minhas pernas uma na outra ou ficava enrolando um fio de meu cabelo com o dedo indicador, quando ficava perdida em meus pensamentos. Durante alguns momentos, cheguei a mentir para mim que isso era passageiro, mas soube o real motivo logo que encontrei com Justin, e nos olhamos profundamente e intensamente, assim que girei meus calcanhares e seguir o meu percurso.

Eu estava com desejo.

Com muito desejo.

Na noite que tive com ele, abriu-me para abundantes opções dentro mim, mostrando-me que ali não foi para dar o fim de qualquer coisa que estávamos tendo. Ali era o começo. Só que, eu sei que sou uma mulher esperta suficiente para saber que seria um grande problema aprofundar-me ainda mais. Querer saber mais de seu passado, fazer parte de um presente, sendo que não tenho garantia de nada. Nem de um futuro.

Justin é uma grande incógnita. Sempre tive um ponto fraco por rapazes divertidos e que falam bastante. Em parte, porque fazia-me rir. No entanto, se tratando de Justin, não sei como agir. Ele é quieto demais e as vezes suas expressões deixam ainda mais confusa. Ele não é nada do que idealizei e isso me assusta.

A minha única valvúla de escape, é que eu estou ocupada demais com meu trabalho, para ter uma paixonite agora. Alem do mais, acho que posso controlar meus pensamentos. Acho posso obrigar meu cérebro a não sentir nada por ele e eu espero que meu coração faça o mesmo.

Retiro o chapéu e solto meu cabelo do rabo de cavalo, exalado ao ponto de deixar meus peitos estufados, por o céu estar nublado e não por tá tanto calor assim. A chuva apareceu outra vez por esses dias, e isso fez-me ficar presa no chalé impedida de trabalhar no campo, mas conseguir organizar algumas planilhas no notebook. Pelo ou menos eu tinha uma desculpa boa para não esbarrar com Justin.

Poderia ser meio infantil, eu sei. Mas eu decidir bater a mesma tecla que ele, e entrar naquele joguinho de “quero e não quero”.

— Acho que isso aqui seja ferrugem. — indica Rachel, apontando para as folhas ao redor da planta. Eu me agacho e nego com um aceno de cabeça. Ela franze a testa.

— O secamento da folha está apenas na parte inferior e no meio. — digo, sinalizando com a ponta do dedo. Por incrível que pareça, e por mais doloroso que seja, Rachel segue o que estou falando. — Isso aqui é mancha preta, principalmente porque ela é vista a longa distancia e as lesões estão presentes em toda a folha. — sorrio de canto para ela, e me ergo novamente, indo até a nossa maleta, pegando um cotonete e um frasco de vidro. Ao retornar, Rachel já está de pé. Retiro a folha de sua mão com educação e deslizo o cotonete pela as manchas pretas, depois de por dentro do frasco.

— Então, acho que terminamos. — ela diz, meio que revirando os olhos. Como sempre imagino, Rachel não gosta muito de assumir que está errada.

— Sim. — olho o frasco na altura de meus olhos e rodo, vendo-o. Isso é uma maravilha. — Mark vai ficar feliz em avaliar isto.

Parece que um calafrio percorre as minhas veias, somente por comentar o nome dele. Querendo ou não, Mark faz falta quando não vem para o campo. E saber que ele está de cama, com uma gripe terrível, é meio que ruim para qualquer equipe. Poderíamos ter nossos erros, mas éramos uma equipe.

E essa planta, foi uma das únicas que encontramos com poucas manchas e não muito atacadas pelas as formigas. Tinha mandando um email para a central e meu chefe fez questão de garantir cem por cento das pesquisas, já que a acidez da planta estava alta o bastante para se começar uma vacinação. Tive que assumir meu erro por palavras não muito usadas e que são dificilmente procuradas no dicionário, somente porque a esposa dele é professora e ele é um louco por gramática.

Acabo carregando a maleta, porque ontem quem carregou foi a Rachel. Ela é pesada, mas nada que se possa morrer. Apesar de Will ou Theo querer sempre se oferecer para ficar e nos ajudar, acabei liberando-os. Eles não trabalham para mim. Não poderia ocupa-los com algo assim, sendo que são pagos pelo o dono da fazenda, e seria uma injustiça deixa-los ainda mais atolados de trabalhos.

Deixo as coisas no chalé e cutuco Mark, dando total aprovação que vou buscar uma sopa com Pattie. Ela estava sendo um real anjo para nós. Tão prestativa.

Subo os pequenos degraus da varanda, mas paro por ver a porta aberta e Pattie sorri para mim.

— Justin pediu para Will comprar outros remédios para o Mark. — ela narra, parecendo saber exatamente o que estava indo fazer lá. Engulo em seco, e assinto. — Ele está melhor?

— Está melhorando.

Sorrio, fazendo um esforço enorme. Porque Justin estaria preocupado assim? Fecho os olhos e abaixo a cabeça, fingindo olhar para as minhas botas, enquanto Pattie sussurra algo sobre o tempo, chuva e gripe. Um pensamento dentro de mim se liga a todas minhas células e envia como um avião de papel para meu cérebro, como se tivesse avisando que, não deveria ver o Justin como um monstro.

É total liberdade dele se preocupar.

— Mais tarde eu levo a sopa. — elevo meu queixo e engulo minha saliva. Pattie sorri, mostrando-me aqueles dentes meio amarelados por conta do café.

— Está bem. — retrocedo meus pés, descendo dois degraus para retornar ao chão. — Obrigada novamente, Pattie.

Ela ri e bate a mão no ar.

— Agradeça-me levando isso ao Justin. As vezes ele esquece de comer.

Então, com a mão esquerda, ela trás um ponte de vidro com algum tipo de doce dentro. O cheiro está ótimo e não passo muito tempo encarando, pois vejo isso como falta de respeito. Mas não posso negar que meu coração foi conectado a algo tão forte, que bate aceleradamente, murmurando sons como:

“Você vai encontrar o Justin.”

“Você vai encontrar o Justin.”

Vou.

Ai cacete, eu vou.

Lembro que devo ri, sorri e consigo fazer isso naturalmente, pois quando você é mulher e exerce um cargo importante, muitos criticam você de uma maneira irônica e depois rir, como se tivesse brincando, quando se sabe que é verdade. Por isso, geralmente, eu sempre obtinha bons fingimentos, mas não controlava minha língua de soltar algumas indiretas, dando as costas para os vários machistas idiotas que já encontrei.

— Claro. Levo sim.

Pattie parece animada. De repente, um súbito embrulho no estomago se forma. Uma claridade fora do normal está nos olhos dela e Pattie acena, enquanto eu viro meu pescoço para avalia-la melhor. Essa mudança inesperada de humor me intrigou. Se não a conhecesse, — mesmo por pouco tempo — diria que ela estava justamente armando para que eu pudesse ir encontrar seu filho.

Mas bem, isso aqui não é uma novela mexicana em que todas as pessoas se juntam para que algum casal fique junto ou que se separem.

— Ele está no estábulo. — ela aponta para o estábulo atrás de mim, e viro meu corpo, medindo os poucos metros que teria de andar até lá. — Obrigada novamente querida, estou bem atarefada aqui dentro.

Sorrindo, eu afirmo — Pode deixar comigo, Pattie.

Ela pisca para mim e entra de volta no casarão, deixando um silencio que só é escutado por meu coração sambando dentro de meu peito, se remexendo em varias forma possíveis, que demoro alguns segundos para mover minhas pernas. Meus pés parecem gotas de chuva, aparentemente leves, mas ao serem colidias contra o chão, causam um tremor que é até sentido na minha espinha, obrigando-me a endireitar minha postura e balançar meus cabelos.

Sinto que estou traindo algo. Não posso ficar assim somente por causa de um homem. Não é real que ele consegue mexer...tanto assim comigo. Pelo amor de Deus, eu sou independente. Já tive vários outros homens e nunca me afetou tanto assim.

Droga.

Minha visão se perde por todo aquele verde e minhas narinas inalam bem o ar limpo do campo, os pássaros cantando como se nem sentisse falta das buzinas e correria da cidade. O vento parece aquecer meu corpo em um abraço apertado e longo. Como se eu estivesse realmente em casa.

Crio coragem e paro-me diante do estábulo, observando toda a estrutura antiga de madeira e o cheiro de campo misturado com cavalo. Abaixo meu queixo e abordo meus dedos mais no pote, somente para dar-me energias, até escutar alguns barulhos. Estico minhas pernas e meu joelho esquerdo da uma pontada, logo que paro, vendo Justin agachado, de costas, mexendo algo dentro de uma bacia azul. Quando se ergue e esfrega uma esponja no cavalo, ele nota minha presença e seu pescoço se move lentamente até mim e nos meus olhos.

Isso era estranho. Estranho, porque desvio olhar de seus músculos, sendo que eu já tinha o visto daquele jeito, assim como ele tinha me visto por múltiplos ângulos provocativos, enquanto eu suspirava e ele dizia palavras no meu ouvido, sentindo-o empurrar mais fundo. E aqui estávamos, olhando um para o outro como se nada diferente tivesse entre nós.

Mordo minha bochecha internamente e mostro a ele o que segurava. Mas Justin não desvia o olhar dos meus olhos.

— Pode deixar ali.

Olho para onde ele apontou com o nariz e vejo uma mesa provisória, onde estava a sua camisa branca de regata, uma carteira, celular e... só. Ainda de cabeça baixa, vou até lá e deposito exatamente como pediu. Logo após, elevo meu rosto, com as mãos abaixadas, e os ombros meio murchos. Fico vulnerável quando estou ao seu lado. Ele parece ver tudo em mim, mesmo que não perceba.

Por algum motivo inútil, não consigo parar de olhá-lo. Esta é a terceira vez que eu o via sem camisa e levou todo o meu controle restante para não avançar sobre ele e atacá-lo com minhas mãos para vagar sobre o seu peitoral duro como rocha, seu abdômen finamente esculpido e aquele musculoso "V" em seus quadril. O pouquinho de cabelo no peito era tão sexy nele, com a linha de finos pêlos que desapareciam em baixo da calça justa.

Sacudo cabeça e noto que ele levanta o balde e derrama a água sobre o cavalo, seus músculos parecem contrair quando ele esfrega a esponja e massageia com a mão, as sobrancelhas em confusão. Poderia estar tendo toda aquela ação, mas a sua mente estaria em outro lugar. Um lugar que nós dois sabemos muito bem onde é.

— Você nunca teve muito contato com cavalos, não é? — ele não está olhando para mim, e fico parada, pensando se realmente está falando comigo, pensando alto ou tendo uma conversa nada discreta com o cavalo. Mas no canto de seus olhos, percebo que encara-me e isso me da uma resposta satisfatória.

— Não. — murmuro. Sua pergunta pode ter sido retórica, ou um modo de querer ser gentil, ou, querer ser um aviso para que eu fosse embora, e deixasse-o em paz. Algo dizia que estava mais para a terceira opção. Porém, eu continuo: — Sou mais da cidade, só que nunca neguei gostar do campo. Minha mãe me contava muitas historias que envolviam florestas, e eu sempre quis ver um lugar parecido como ela descrevia.

Ele olha para mim e ergue a sobrancelha preta direita. Assisto um humor nunca experimentado por ele antes, estampado em seu rosto com uma iluminação bonita.

— É melhor ou ruim? — ele para a esponja no meio do caminho. Quer que eu responda primeiro.

— Melhor. — digo. — Acho que tudo que vemos pessoalmente sempre pode ser melhor do que imaginamos.

— Por quê?

— Porque é real.

Justin suspira e assente. O calor de seu olhar me segue, ai esmoreço completamente, acasalando meus braços na altura de meus seios.

— Seu ajudante está melhor?

Respondo mais rápido do que imagino:

— Sim.

— Bom. Não gosto de ver ninguém doente por aqui.     

É como se da para deduzir. Apesar de estarmos na fazenda dele, deve ser tão natural se sentir um pouco “responsável”, creio eu.

Meus olhos desviaram para a direção do lado esquerdo do seu rosto, onde uma grossa gota de água caiu do cabelo da sua nuca e começou a deslizar facilmente para baixo pela sua clavícula, sobre seu delicioso peitoral, onde parou para dizer "olá" para o seu mamilo antes de descer para os lados de seu abdômen musculoso.

Eu queria lamber aquela minúscula gota de água e refazer seus passos com a minha língua.

Limpo a garganta na tentativa de diminuir a névoa induzida por Justin em que eu parecia estar.

Controle-se Melody.

— Quer saber de algo? — indaga e quero dizer que não. Mas movo minha cabeça no sentido contrario. — Não vai ganhar muito se ficar observando de longe.

Isso era um pedido para ficar?

Isso completamente é um pedido para ficar. De uma forma informal, mas extremamente cativante. E desse mesmo sentimento que sorrio para ele, e vou até onde está, mordendo meus lábios. Estou receosa, mas não com medo dele ou do cavalo. Estou com medo de mim e de não poder resistir.

Justin curva-se e trás outra esponja para mim. Eu pego.

— É uma coisa normal, mas não tão normal como se passa em vários filmes que já deve ter visto. — aquilo me faz ri e eu coloco aqueles fios que insistem ficar na frente, para trás.

— Tudo bem.

Ele olha para o cavalo e alisa sua cabeça, passando pelo os fios do cabelo. Fico observando-o, enquanto este enorme e ofuscante incêndio florestal enchia meu peito quando eu estava ao seu redor. É lindo a relação que ele tem. É incrível como tantos homens luta pela sua aparência e o quanto querem ser charmoso, cheiroso e perfeito. Mas Justin ele é sedutor sem esforço algum.

Detesto isso.

— Só não chegue muito perto da região do rabo.

Assinto para ele e começo a esfregar a esponja lentamente, passando sobre uma boa região do cavalo e sorrindo pela tranquilidade que o mesmo transmitia.

— Viu? Não é tão difícil.

Dou uma risada fraca e digo:

— É melhor do que os filmes que vejo.

Justin meneia com cabeça e eu consigo ver um brilho... um...

Ah não.

Ele está sorrindo.

Dois segundos.

Ele ainda está sorrindo.

Três segundos.

Ele está sorrindo suavemente puxando os lábios tão devagar, que seus olhos parecem presos por uma flecha em minha boca e depois em algo no meu rosto.

Quatro segundos.

Ele olha dentro de meus olhos e eu suspiro, arfando tão forte que meu peito dói. E nos cinco segundos, o sorriso se desmancha numa rapidez incrível, enquanto ele mexe a cabeça um pouco e pega o balde para derramar mais água sobre o cavalo.

Existem certas coisas que, na vida, não esquecemos, nem se quer por um minuto. E o seu sorriso havia virado uma dessas coisas.

Também viro minha face e começo a imita-lo, ainda não acreditando que ele sorriu. Desde o dia que cheguei aqui, ele nunca soltou um único sorriso para mim, sempre lutava contra aquilo, como se estivesse em um precipício, preste a ser jogado. Mas agora, é como se ele estivesse aceitando sua punição e se arremessado, tendo em mente que eu estaria lá em baixo para espera-lo.

E o pior, eu estaria.

— Justin... — hesitante, eu largo a esponja e fico de frente para ele, tocando meus cotovelos. — Eu só não quero que nada disso fique estranho, pois você é dono da fazenda em que eu...

— Não está nada estranho. — ele corta-me e olha-me seriamente. Engulo o caroço em minha garganta. — Tudo que tivemos para resolver, foi naquela manhã, a quatro dias atrás.

Surpreendo-me por ele lembrar tão rapidamente de quantos dias já se passaram.

— Tudo bem. — eu asseguro— Realmente, só não queria um clima... ruim. — ele não me responde e eu dou ali, por fim, assunto encerrado. Coloco a esponja ao lado do balde e olho para ele quando digo. — Obrigada.

Ao virar as costas, eu piso em algo que... porra é essa?

Parece que estou preste a cair de cara com o chão, as mãos espalmadas, quando sinto-me novamente em pé.

— Ai!

Foi tudo que eu poderia reunir, enquanto minhas mãos instintivamente cobriram meu rosto. Não sei necessariamente onde tinha batido, mas sei que não foi algo forte demais a fazer-me gemer de dor, até olhar para o chão e ver meu pé afundado no balde azul.

Quando me dei conta, percebi um calor nos meus braços, perto de meu ombro. Começo a pensar que estou com febre, mesmo que isso possa soar meio estúpido. Então noto, pelos os espaços entre meus dedos, que são suas mãos. Alisando meus dos braços, ao mesmo tempo, em um ritmo delicioso.

— Você está bem?

Aquela voz aveludada, chamando meu nome, era como nadar em uma cama de seda. Não conseguir centralizar as coisas. De partida, porque eu não havia caído e de chegada, porque ele estava tocando-me daquele jeito?

Deixando cair minhas mãos do meu rosto, e ignorando o comichão na minha pele, onde ele tocou, subo meu pescoço para olhá-lo. Minhas costas estão encostadas no cavalo e ele estava tão próximo de mim, que meus peitos raspam em seu peitoral, deixando minha blusa vermelha um tanto molhada e meu coração no ritmo maior do que o sangue que circula em meu corpo.

— Estou bem. — murmuro, balançando a cabeça. Ele me olhou com ceticismo. —Sério, eu estou bem. — virei-me para sair imediatamente de lá. Retiro meu pé do balde e eu podia sentir meu rubor facial e eu realmente precisava tomar uma ducha fria para congelar essa imagem dele em meu cérebro. Para sempre.

— Espere um minuto. — uma mão forte agarrou o meu ombro e encosto-me de volta no cavalo. Ele colocou as mãos em cada lado do meu rosto e olhou fixamente para minhas feições. Ele está tentando me matar? Ele alisa as pontas dos seus polegares em cada lado do meu nariz. Preciso mastigar o interior da minha bochecha, para não me deixar levar por seu toque. — Melody, é que... eu simplesmente... não aguento...

Respiro fundo, porque meus modos de defesa nunca funciona com ele. Seus movimentos param, mas ele não se afasta. Justin não estava me deixando ir. Ainda segurava meu rosto. Só que eu precisava fugir às pressas disso e sair de lá para que eu pudesse respirar de novo e... seu olhar cintilando dos meus olhos para a minha boca.

Empurro. Puxo. Espalho. Recolho.

Tenho certeza que meus olhos ficaram gigantescos como de desenho animado e, como uma idiota, eu soltei a mais estúpida risada nervosa na existência. Isso deve ter sido o suficiente como uma resposta, porque seu rosto mergulhou o restante da distância entre os nossos rostos e ele pressionou seus lábios contra os meus.

Um piscar de olhos.

Dois batimentos cardíacos.

Três batimentos cardíacos.

Puxou-me para ele tão rápido que eu não pude sequer processar isso. Sua mão estava cobrindo minha bochecha e empurrando nossos rostos juntos, seus lábios macios estavam cheios de propósito quando cobriram os meus com tanta força que eu não consegui pensar em respirar. A língua de Justin estava roçando a fenda da minha boca antes que ele inclinasse seus lábios sobre os meus para me beijar tão profundamente quanto possível. Ele tinha um sabor fraco como hortelã.

Justin gemeu no fundo da sua garganta quando eu o beijei de volta com a mesma intensidade que ele me beijou. Uma das suas mãos derivou para a minha nuca, agarrando-a fortemente, enquanto sua outra mão envolveu ao redor da minha cintura e puxou a parte inferior do meu corpo rapidamente contra o dele. Cada músculo magro da parte superior do seu corpo pressionado contra o meu, encolhendo e flexionando com a força das suas ações.

Eu mordisquei seu lábio, sugando-o e envolvi meus braços ao redor de seu pescoço. Tinha todos os motivos para me desvencilhar dele, mas o desejo falava mais alto e eu, profundamente, não queria parar.


Notas Finais


AGORA VAI! #FORÇAJELODY
"Ai, mas nossa. Quero só ver o Justin negar ela." "É sempre assim, eles se beijam, mas Justin diz que é um erro."
Eu, Thaciara Lopes (meu nome completo, olhem a pressão kkkkkk) particularmente, posso falar com experiencia própria, que não é fácil você superar um trauma. Não digo "trauma", mas... um passado, quando você sabe, por mesmo que seja pequeno, uma parte dele ainda vai estar ali, te atormentando. É complicado quando se trata da mente humana. Nós somos complicados e até mesmo tem dias que a gente nem se entende. E é horrivel você querer apagar, deixar para lá, quando sempre tem alguma coisa que te faz lembrar aquilo. Parece que esfrega na tua cara, sabe? Doi, machuca e a gente finge que não é nada, porque temos essa necessidade de dizer que está tudo bem, né? Então, imagina a gente, eu, você, todas as pessoas do mundo, que se tem vezes que nos sentimos sozinhos, ou que nada parece certo ou sei lá, parece que vamos continuar naquela mesma coisa, sem algum progresso, porque com o Justin de The Wild seria diferente?
Eu e Maddox não poderíamos fazer-lo aceitar logo de primeira. É uma batalha interna (que vocês já viram em alguns capitulos) que ele vem superando aos poucos. Nada é do dia para a noite, pessoal, nada mesmo.
Só to falando isso, porque queria explicar o motivos que nós, autoras, fizemos isso. Sei que vocês AINDA não sabem o trauma do Justin, mas sabem que tem um e sabem que é doloroso.
Mas, relaxem. Planejamos tudo certinho, lindo e divo e confiem na gente, está bem? Amamos vocês e esperamos que nos entendam.
E AAAHHH, The Wild ganhou (em todas as categorias que estava concorrendo) na premiação do American Edits (link http://american-edits.blogspot.com.br/2016/03/american-fanfic-awards-resultados.html ) Agradecemos de coração a todas as pessoas que votaram na gente. Ao pessoal do grupo do wpp, um beijo, um cheiro e um abraço, vocês moram no nossos corações (quem ainda não está no grupo, correeee e deixa o numero nos comentarios, ou se quiser, manda uma mensagem privada para mim, (Ciara, Distritos) ou para Maddox) E para nossas leitoras daqui também, muito obrigada de verdade. Sem vocês, nada disso iria existir.
Desculpem se a nota saiu um pouco grande </3

Nossas outras fics, se quiserem ler (principalmente enquanto não atualizamos The Wild u.u)
Efeito Colateral (BOM DMS!): https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303
Resume (NOVINHA): https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-resume-4996728

Vejam o trailer (HD) babys: https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be

Não temos data quando vamos voltar, mas estamos nos ajeitando para retornar a ter as postagens nas datas certas.
Obrigada por tudooooooo, novamente!!
Amamos vocês demaisss!!!!! <3


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