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História The Wild - Invitation


Escrita por: maddox- e distritos

Notas do Autor


Ciara aqui o/
Aproveitem o capítulo e espero que gostem. Escrevi com todo carinho <3

Capítulo 17 - Invitation


Fanfic / Fanfiction The Wild - Invitation

Melody

— Eu entendo perfeitamente, Doutor Jean. — seguro o celular entre minha mão e continuo caminhando para conseguir um sinal melhor. Mas isso não funciona. Mesmo que não esteja escutando tão perfeitamente, eu sei que ele está bravo, e que, consequentemente, está me dando uma bronca daquelas.

— Melody... como posso... você precisa... do tal... me enviar o email.

Eu suspiro e encosto-me contra o tronco meio úmido da enorme árvore abaixo de mim. O vento agita meu cabelo e eu acasalo meus braços, em um gesto para me aquecer. O sol mal apareceu hoje, talvez com um pouco de vergonha e se escondendo pro trás das nuvens. E tudo que eu menos queria, era estar com frio, em um canto isolado, tentando compreender essa ligação repentina. Certo, não era bem repentina. Eu atrasei o resultado das plantas e não enviei nada para doutor Jean. E logo eu, que cumpri tanto os prazos e nunca fui de deixar as coisas pra cima da hora.

— Melody! Vamos!

Rachel me grita e eu umedeço meus lábios, antes de falar:

— Irei mandar em breve, logo que for a cidade. O sinal está péssimo, Doutor Jean, entro em contato como senhor depois. Até logo.

Escuto ele falar algo como “adiante” e então, finalmente, aperto o botão vermelho chamativo na tela e guardo o aparelho no bolso. Deslizo a mão por minhas bochechas e respiro fundo, enchendo meus pulmões de ar suficientemente, como se aquilo pudesse resolver tudo que da cambalhotas em minha mente.

Viro-me e aceno para Mark que estava com a porta aberta da picape, para eu entrar. Arrumo minha blusa azul de manga e ajeito o meu cabelo solto, um tanto animada. Mark me lança aquele sorrisinho e aperta o óculos no rosto, quando entro e fecho a porta, ao lado de Rachel.

Will olha para nós e depois para Theo e Mark na caçamba, pelo o retrovisor.

— Agora podemos ir?

Aceno com a cabeça.

— Podemos.

Durante todo o caminho, eu fico bulindo com meu celular na mão, mudando entre um dedo e outro, girando-o e olhando toda a paisagem pela janela. É apenas três horas da tarde, e eu admiro com atenção os pequenos raios solares, passear pelo o campo que o carro passa do outro lado da pista.

O automóvel dá pequenas mexidas pelos buracos que passa, e Theo parece ri de algo que Mark fala, onde sua risada é até escutada desse lado. Rachel faz o mesmo que, rindo e olhando para as mãos de Will, que indica as plantações, parecendo que sua mente estava tão distante como a minha.

Modificando meu rosto outra vez, eu murcho meu corpo. Assim, eu amo o meu trabalho e mesmo que seja um pouco cansativo e que eu mal tenha folga, isso é o meu sonho. É o meu propósito, e é tão estranho ver como as coisas encontram-se indo para um caminho esquisito.

Sei que não posso me condenar por sentir atração por Justin, mas o problema não é ele, e sim tudo que tem por trás. Talvez eu não esteja sendo tão profissional, mentindo para meus colegas enquanto gemia na boca dele, o beijava e permitia ir até a ponta do universo e voltar, sendo que tudo que realmente deveria estar fazendo, era achar a planta e voltar para casa. Para minha cama, para meu apartamento, para a minha rotina normal como de qualquer outra pessoa.

Só que a vida é tão... vazia. Temos que crescer, estudar, casar, trabalhar, ter filhos e morrer. Não somos permitidos de... sentir, de rir... de aproveitar as pequenas coisas que nos são proporcionadas. E mesmo que eu deveria fugir, a verdade, é que eu gosto dos riscos. Gosto da ventania na barriga. Gosto dessas borboletas que reviram meu estômago e de vez em quando me emprestam suas asas, fazendo-me criar voo quando olho dentro dos olhos dele, viajando intensamente. Gosto do seu ar safado e misterioso, e me pergunto, ainda indignada, que olhando para ele eu poderia dizer que os calafrios que me causam não valem nada. Porque sim, eles valem. 

Há um desfile pela cidade e Rachel vai para outro lado com Will e Theo, enquanto Mark me acompanha e diz que vai comprar algo para beber. Fico no passeio, vendo as bonecas gigantes, mulheres carregando uvas e jogando pelo chão, quando toda a historia da cidade é contada por ali, pelos gritos, palmas das pessoas, as crianças correndo em volta, os balões se remexendo com vento e a musica calma e ao mesmo tempo agitada, uma mistura de country como o hino local. Uma tradição que não é tão vista em cidades grandes, já que as comemorações sempre são por artistas e não isso, do interior, do pequeno convívio, parecendo que todos se unem a um só e celebram por aquele lugar que adoram e vivem.

— Bem, trouxe um pouco de veneno para nós.

Sorri e acenei para Theo, depois que virei para Mark, pegando a lata da coca cola e rindo sobre sua frase. Ele diz que coca é um veneno porque é viciante, e de fato, realmente é.

Dou um gole.

— Aparentemente, há pessoas murmurando sobre a nossa visita e moradia na fazenda do Bieber.

Mark sussurra. Dou de ombros e finjo prestar atenção no desfile por trás da grade e das pessoas tão animadas.

— É, parece que ele não recebe visitas fazia algum tempo.

Mark assentiu e ajeitou seus óculos de grau, olhando-me sobre os cílios uns tanto longos e pretos.

— Sinto falta de casa.

Meu coração fica como uma ervilha, correndo e testando a sílaba por sílaba sobre o tom baixo e calmo de Mark. Concordo com a cabeça, negando o ar mais melancólico e apertando a lata em minhas mãos, tão gelada.

— Também sinto.

Murmuro rapidamente. Mark pisca e eu volto minha visão para qualquer outro lugar.

— Eu lembro da ultima vez que vi o do documentário no History Channel, com meu pai e  ele dizia que há uma possibilidade de Robin Hood realmente ter existido.

Abro um sorriso contente, pois meu pai também adorava contar historias para mim.

—Eu nunca li Robin Hood.

— Sério? — ele pareceu surpreso. Eu acho.

— É. Quando pequena eu achava a história boba, e depois que cresci eu descobri que Robin Hood era um grande hipócrita.

Mark quase se engasgou com o refrigerante e limpou a boca com a costas da mão, abrindo seus olhos para mim, tentando identificar de onde eu tinha realmente dito aquilo.

— Como?

— Ele manipulava as pessoas. Tirava dos ricos e dava aos pobres, o que fazia com que ele ganhasse popularidade, e consequentemente, poder sobre a grande massa.

Mark riu, balançado a cabeça e olhando para a lata, empós, para mim.

— Daqui a pouco você vai me dizer que o Arqueiro Verde também era hipócrita.

— Você realmente quer ouvir minha opinião? — pergunto desafiante, erguendo uma sobrancelha. Nunca fui chegada realmente a super heróis, mas gostava de ler algumas coisas sobre o assunto.

— Com toda certeza.

— Bem, Oliver Queen era um mimado e egocêntrico, que de tanto idolatrar o Robin, achou que poderia fazer o mesmo. Mas ele era só mais um riquinho entediado, que combatia o crime por diversão e por passar o tempo. Depois de ficar meses uma ilha, achou que poderia sair por ai salvando o mundo. Mas é aquela coisa de que violência gera mais violência, e ele combatia o crime, matando os responsáveis e para mim, isso não é justiça. — levo minha boca para lata e meus dentes tremem, ao mesmo tempo em que minha língua saboreia bem o liquido. — Talvez ele queria sempre passar por cima da policia e dizia ser o guardiã da cidade, somente porque as pessoas tinham medo dele. E obvio que ele iria buscar respeito e admiração através do medo, já que na vida real ele ainda era um fracassado em busca de quebrar aquela imagem que as pessoas tinham suas no passado.

Mark faz uma feição de impressionado e finge bater palmas, enquanto eu rio e bato em seu ombro, empurrando-o um pouco para trás. Mas depois eu venço a mim mesma e jogo meu cabelo nas costas, simulando minha vitoria sobre minha própria perceptiva.

— Você sabe convencer as pessoas quando quer.

Soltando uma piscadela, eu sorrio. — Obrigada.

— Mas então, vamos falar de livros. Qual você está lendo ultimamente?

— Hum...Romeu e Julieta? Mas eu li já faz... quase um ano.

— Serio? Você parece aquele tipo de pessoa que adora poesia ou terror.

— O que eu posso dizer? Eu sou fascinada por tragédias. — suspirei. Minha vida era uma tragédia, então eu deveria me fascinar por coisas similares, certo?

— Então não me diga que você é uma romântica incurável.

— Talvez eu seja, até certo ponto. Mas, eu não sei. Existe algo a mais nas tragédias, que não existe nos finais felizes. O amor parece ser mais intenso, as emoções parecem mais vívidas. — Mark me olhou desconfiado, como se não acreditasse no que eu estava dizendo. — Me diga um livro, que eu provo minha teoria.

— Vou facilitar para você... Emma. — a escolha não me surpreendeu muito. Qualquer pessoa que me conhecesse saberia que eu era louca por qualquer coisa que Jane Austen escreveu. E ele sabia disso, pois me ajudou a pegar alguns livros do chão na minha sala, antes de viajarmos.

— Quais são seus argumentos? — disparei e damos espaço para algumas pessoas passarem, mas o desfile estava chegando quase ao fim.

— Quando Harriet confessa à Emma de sua suspeita sobre as intenções de Knightley para com ela, Emma se desespera. Ela percebe que o ama, e que naquele momento de nada adiantava já que ela estava convencida de que ele amava Harriet. É impossível você não sentir as angústias dela, o desespero ao pensar que ela havia perdido tempo demais juntando os corações alheios e nunca se concentrara em seu próprio.

Ele disse. Eu nunca pensei que Mark gostasse dos clássicos. Ele sempre foi divertido, realmente, mas pareceu bem mais centrado no trabalho do que eu. Mas agora, conhecendo esse seu lado, me faz pensar tínhamos mais em comum do que imaginávamos. Que eu com certeza levaria um grande amigo daqui.

— Eu concordo com você. E você sabe muito bem que eu nunca criticaria uma obra de Austen, muito menos o dom dela de despertar emoções nos leitores. Mas pense, se Knightley realmente amasse Harriet e casasse com ela, e se Emma, completamente desiludida, dedicasse sua vida a cuidar apenas de seu pai, abnegando seus sentimentos em prol do melhor amigo, você não acha que tornaria o amor dela mais forte aos olhos do leitor? Se ela suprimisse seu sentimento, e se contentasse com a felicidade alheia ao invés de sua própria?

— Não, e não acho.

— E você acha que se alguém tivesse avisado Romeu de que Julieta estava apenas dormindo, Romeu e Julieta teria tanto sucesso como o tem? — tentei voltar ao assunto original. Mas ele deu de ombros.

— Talvez. Mas imagine o olhar do Romeu ao encontrar os olhos de Julieta assim que ela acordasse. Sabendo que pela primeira vez estavam livres de todas as diferenças e rixas de suas famílias. Que eles agora eram livres para amar. Você não acha que esse final seria tão bom quanto o original? — Mark murmurou e eu não pude deixar de visualizar tudo o que ele me dizia. O olhar apaixonado de Romeu. O sorriso de felicidade de Julieta. Droga, talvez ele tivesse razão.

— Acho que você quem é o romântico incurável. — apontei, ele sorriu, rindo.

— Esse é o nosso segredinho.

— Pode deixar. — troquei um sorriso cúmplice com ele, antes de minha atenção ser novamente roubada pelas pessoas que estavam ao meu lado.

Vimos quando desfile terminou e todas as pessoas foram direcionadas para as barracas com vendas de coisas feitas pelas próprias pessoas da cidade. Observei alguns turistas, outros tirando fotos e rindo sobre o vídeo que gravavam de seu celular, quando aquilo me trazia paz. Meu pai iria adorar aqui. A calma e educação de todos, iria provar a ele que nem todas as pessoas hoje em dia estão distantes e malvadas por conta da internet. Há muita gente que ainda gosta e dar um valor para o contato ao vivo.

Rachel chega afobada e se apoiando no meu braço, implorando para que eu seja sua dupla, em uma espécie de brincadeira que pisaríamos em cima de uvas. No começo, não sei muito bem como responder, mas depois eu aceito e vou até lá, passando pelo mar de gente segurando bandeiras, desviando de um carro que vende pipoca, até na praça do outro lado da rua, a fileira de bacias com centenas de uvas e todos com sua dupla.

Pattie acena para nós e eu aceno de volta, levantando a barra da minha calça sobre a voz do rapaz.

— E como a tradição segue todos os anos, a melhor dupla que amassar mais uvas será a vencedora! Que comecem!

Ainda tem a banda que toca, e pessoas dançam próxima de nós, outras sentadas no banco, mas Rachel puxa minha atenção e eu subo, entrando na bacia. De primeira, meu pé é engolido até o tornozelo e eu começo pensar que talvez seja um desperdício que estejamos pisando nelas e não comendo-as. Mas eu respiro fundo e inicio o movimento quando o sino toca e alargada começa. Rachel pula e pula, eu tento achar o meu ritmo, mas é tantas uvas, que fica escorregadio e pesado.

O liquido é pegajoso, mas o cheiro é capaz de vim até minhas narinas. Tão limpo e doce, que meus dedos cogelam e meus pés sentem a leveza e delicadeza daquelas nanicas uvas roxas.

Amarro meu em um coque, mas ele cai e continuo pulando. Rachel ri e eu me apoio nela, quase tombando, quando escuto Mark gritar para irmos mais rápido e assim eu faço. Sinto-me como se voltasse a ser criança e achar o melhor lugar para se esconder, ou conseguir mexer o balanço do parque mais forte, quando tudo se resume no que meus pés fazem.

Minha panturrilha dói, junto com minhas coxas, e eu internamente me acho de preguiçosa por não fazer nenhum exercício. Viro-me, vou ate o canto da bacia e piso, piso, rio e fecho meus olhos mal acreditando nisso. O cara diz que o tempo acabou, o sino toca outra vez e nós saímos e limpando nossos pés,pelo o pano que nos é dado.

Rachel desaba na cadeira, quando ainda há duas mulheres verificando todas as bacias.

— Meu deus, estou morta. — ela limpa atesta de suor e eu faço o mesmo. — Obrigada por ser minha dupla.

Dou um sorrisinho curto e respondo — Foi bem divertido.

— É. Eu sempre vi isso em filmes e tinha de fazer o mesmo.

O rapaz chama todos de volta e com um pouco de pressão e suspense, ele diz que a dupla vencedora fomos nós. Quase nem acredito que vencemos pessoas que fazem isso há anos. Rachel faz um discurso curto e eu agradeço com um aceno, quando recebemos um colar em formato de uva em nossos pescoços sobre as palmas e gritos.

Pattie corre até e abraçar as duas ao mesmo tempo.

— Vocês foram maravilhosas! Pareciam até que eram mesmo da cidade.

Rachel ri eu pego o colar, olhando-o. Meu prêmio. Minha mãe vai adorar quando contar isso a ela.

— Foi maravilhoso.

Theo já chega gritando e me pega no colo, me girando, e depois em coloca de volta no chão. Estranho um pouco esse contato, mas não ligo, de qualquer forma.

Will fala.

— Vocês gostam da barra Baby Ruths?

Respondo animada, pego uma de sua mão.

—É a minha favorita!

Will da uma barra para cada um e Theo olha para mim e para Rachel, rindo.

— A novas vencedoras da cidade. Vão ficar famosas.

Reviro os olhos. — Aparecer em capa de revista.

Faço um carão igual a Kim Kardashian e todos caem na gargalhada. Eu dou risada também, convocando-os para uma selfie, meu pulmão se enche de alegria, assim que, lá no fundo, vejo Justin com o chapéu na cabeça e os braços cruzados. Engulo minha saliva e ele da um sorriso de canto, em seguida que vira as costas e some dali.

Voltando meus olhos para câmera eu dou o melhor sorriso e bato a foto.

...

— Tire isso! — Mark gritou, balançando suas costas na frente de Rachel.

Rachel, que estava se dobrado de tanto ri e não dando a mínima sobre o fato de que ele acabou de levar uma cagada de um pássaro.

Duas vezes.

Quais são as chances de levar uma cagada de pássaro duas vezes em um dia. Duas vezes em menos de uma hora?

Eu queria ajudá-lo. Realmente. Eu queria. Mas eu não conseguia parar de ri também. Nós estávamos debaixo de uma arvore, praticamente vendo Pattie vender alguns doces em sua barraca bastante formosa e ajeita. E nenhum de nós conseguia funcionar corretamente naquele momento.

— Pare de rir e limpe isso! — Mark estava praticamente gritando quando fez sua parada na minha frente na esperança de que eu o ajudasse.

Eu ajudei, mas é um processo vacilante através de um ataque sério de risadas, quando eu sou capaz de limpar o cocô pela segunda vez no dia. Um segundo depois, outro pássaro rodeou sobre a cabeça e o fez começar a praguejar em aborrecimento e medo. Há definitivamente mais medo em seu tom do que poderia acontecer. É ruim o suficiente ser cagado uma vez, mas duas?

— Sinto que eu deveria dar uma cagada sobre você agora também. — Rachel gargalhou, batendo o pobre rapaz nas costas.

O mesmo pássaro voou perigosamente sobre nossas cabeças, e eu estou chorando, imaginando o olhar de puro horror no rosto de Mark tudo de novo.

Rindo, eu não aguento.

— É melhor você correr antes de eles virem atrás de você de novo. — provoco através de um gole de ar. Rachel lançou um olhar em minha direção e então ela riu um pouco mais.

— Isso tá meio parecendo quando você nos disse que teve uma caganeira no ônibus.

Mark bufa revoltado e sacode os ombros, totalmente nervoso. Eu cruzo meus braços.

— Mark, desculpe, mas acho que isso está sempre previsto para acontecer com você.

— E olhe, pense pelo lado bom, desse jeito, você conquistaria muitas mulheres. Elas gostam quando a fazem ri.

Rachel é tão venenosa e maldosa, que eu não suporto quando ele realmente fica revoltando. Cutuco-o com o cotovelo, fazendo bufar e rir também, até que todos nós estivéssemos gargalhando, como se todos os problemas já tivessem sido resolvidos.

...

Logo após que assisto a uma pequena peça das crianças de uma comunidade da cidade, eu digo que vou para casa, já anoiteceu. Eu pego um taxi, ficando quieta durante todo o trajeto, com a janela abaixada e respirando sobre o vento que acariciava minha face.

Ao pagar para o jovem rapaz, ele arremessa seu cigarro fora e da à volta, saindo dali, levantando poeira com os pneus. Eu giro meu corpo e observo o casarão iluminado e tudo ao redor escuro. O canto dos grilos e o pequeno frio que faz, quando observo a piscina e me pergunto por que nunca pensei de ficar por lá ou apenas... Sentar por ali.

Olho para os lados, e rio sozinha e comemorando por estar sozinha. Todos estão na festa, não há nenhum carro na entrar e eu vou para a área da piscina, com duas mesas e quadro cadeiras, sentado em uma delas, esticando meu corpo, minhas pernas, dando um suspiro que é o suficiente para toda minha vida.

Ao pensar em pegar meu celular e tirar uma foto desse momento de paz, eu vejo um vulto e... Jesus Cristo.

Era Justin.

Ele estava parado na minha frente, com duas canecas na mão, e totalmente avaliando a minha aparência. Meu rosto corou, acendendo o vermelho que estava, provavelmente, pintando meu rosto. Eu rapidamente olhei para o que eu estava vestindo – a blusa de manga azul rosa e uma calça jeans. O sentimento dos meus mamilos ásperos roçando contra minha blusa de algodão lembrou-me que eu estava usando sutiã de tecido.

Meu coração ficou acelerado, mãos tremulas e um frio na barriga que faria as borboletas partirem para o norte, está de volta mostrando toda a sua força e poder.

Olhei para Justin, que estava olhando para os meus seios. Eu adorava que ele estava me observando. Eu realmente queria saber o que ele estava pensando neste exato momento.

Por isso, limpei a garganta para chamar sua atenção. Logo, ele disfarça e vem até mim, puxa a cadeira e senta, empurrando a caneca branca para mim.

Gosto do fato de ele ser atrevido ao ponto de não me perguntar se queria algo para beber. Gosto do fato de ele ter acertado que gosto de café e gosto ainda mais do fato, que ele ignorou a parte do “posso sentar aqui”, quando me oferece uma bebida.

Pego a caneca com minha mão esquerda, e bebo um longe gole, soltando uma fina respiração de satisfação. Meu Deus, como ele pode acertar perfeitamente a quantidade de açúcar?

— Obrigada.

Ele acena e beberica o café. — O que achou da festa da cidade?

Estranho sua pergunta e entorto minha boca um pouco, meio sem reação pelo o fato de ele fazer algo que nunca fez corretamente: puxar assunto.

Essa é a segunda vez que ele faz isso. A primeira foi quando resolvi ir para um bar com Mark e Rachel e a qual, acidentalmente, o vi pela primeira vez sem camisa. Mas agora, essa caneca, esse olhar e essa pergunta... Elas mexem comigo mais do realmente significam.

— Encantador. — eu sussurro e assopro o café, recebendo todo o calor em meu nariz — É incrível.

Ele assente, olhando suas mãos que seguram a sua bebida.

— Fico feliz que tenha gostado.

Oi?

Busco em sua face algo que possa me dar à pista do aquilo poderia significar e que sua última frase, era bem mais do que realmente apresentava ser. Mas em minhas pesquisas, sabe o que acho? Nada. Exatamente. Às vezes ele mostra tanto em suas expressões, mas em outras não consigo ver nada.

Bebo um gole do meu café, somente para ganhar tempo e parecer que não estava pensando sobre o que falou. Mas então sou pega por outra coisa. Como ele chegou aqui se não tem nenhuma picape?

— E você saiu cedo?

Ele meneia a cabeça e olha para mim. Perco o fôlego outra vez.

— Sim. Vim caminhando. Deixei minha picape com o Theo.

Como é que é? Ele veio andando da cidade até aqui?

Puta merda. Isso tá parecendo até algum livro de Nicholas Sparks, em que o cara anda milhares de quilômetros pela foto da garota. Mas ao contrario de Justin, não tinha nenhuma foto.

Tinha eu.

Mas eu não estaria aqui quando ele chegasse. Ou estaria.

Talvez.

Deus, eu sou tão retardada.

— Uau, você andou bastante.

— Eu gosto de andar.

Respiro fundo e faço o circulo da caneca com meu dedo indicador. Busco métodos bem eficazes para tentar disfarçar essa tensão no ar e essa coisa de “o que faríamos agora? Tiraríamos nossas roupas e faríamos sexo?” apesar de essa opção não ser nada ruim, fico perdida em como devo agir. Combinamos que iríamos transar, mas eu não faço a mínima ideia como dar esse passo. O primeiro passo.

E acho que Justin também não sabe.

Eu suspiro e subo lentamente minha visão, olhando para a piscina, o brilho que a lua transmitia sobre a água que se mexia lentamente.

— Você quer entrar?

Pisco meus olhos, meus cílios fazendo um pouco de cócegas e fito Justin, com a caneca no meio do ar, depois de dar um gole e pondo-a novamente sobre a mesa de plásticos branca.

Quase peço um minuto para responder, pois não sei se deveria falar a verdade ou mentir. Desde que cheguei, sempre tive vontade de entrar na piscina, mas sabia que não tinha esse livre arbítrio. E muito menos tempo. A casa não era minha e eu via que as pessoas daqui não tinham essa mania de apreciar o que se existia dentro de sua residência, por isso eu comecei a ignorar e fingir que aquilo não existia, ainda mais em dias de calor extremo.

— Ninguém daqui tem costume de entrar, por isso parei de cuidar dela. Mas Theo fez a limpeza esses dias... e se quiser...

Se quiser...

Um convite?

Coloco meu cotovelo sobre a mesa. Quero ver isso de perto.

— Está frio. — eu digo, em uma fina esperança de ele não pense algo errado ou que... me perdi um pouco — E enfim, isso.

Justin sacode o queixo, a barra nascendo, e acho que está sorrindo.

— A piscina é térmica.

Suspiro sobre suas palavras e o encaro, determinada mesmo, a saber, se eu realmente poderia e se não iria invadir nenhuma privacidade, ou ultrapassar alguma linha imaginaria.

Dando de ombros, dou um último gole na bebida.

— Acho que seria bem agradável.

Eu me levantei e ele fez o mesmo. Justin pegou nossas canecas e disse que iria ligar o aquecedor. Continuei imóvel, quando ele sumiu pela porta que dava acesso a entrada da casa, e a piscina começou a brilhar ainda mais, onde meus pés se moveram, e vi que ele tinha acesso as luzes de dentro.

Sentindo bem melhor para tentar entender e digerir tudo aquilo, subir meu olhar e dei a estampa na cena que, secretamente, adorava ver. Justin estava retirando toda sua roupa. Seu chapéu, sua calça, sua camisa, e ficou apenas de cueca, deixando seus pertences no canto.

Naquele instante me esqueci de como se respirava.

Eu abracei meus braços, procurando por meu coração, mas ele tinha sumido na minha garganta. Suas pernas grossas, coxas apertadas e os quatro gominhos retinhos. Ele tem tanto um tórax incrível que... ele deixava-me tonta de tanto desejo, que me esforcei para meu coração aparecer e soltar um suspiro de alivio.

Justin sorriu e de um pulo na piscina, causando um barulho e que a água jorrasse do lado de fora. Aproveitei os poucos segundos que ele ainda está mergulhando, e desabotoou minha calça, puxando para baixo. Quando ele reaprece novamente, já estou curvada, puxando a calça, e me ergo, levantando a blusa.

Deixo de lado as sapatilhas e vi os olhos de Justin me assistindo com atenção, seus braços aberto e apoiados no piso de pedra, ao redor da piscina, enquanto a água escorre pelo o seu cabelo, até o seu pescoço e seu peitoral...

Fico apenas de calcinha e sutiã, e desço pelas as escadas, meu corpo sendo engolido pela água quentinha, fazendo-me flutuar e eu rastejo, até onde ele está. Quando minhas costas estão bem estabilizadas contra a parede lisa e escorregadia, eu mergulho, fechando os olhos e subo novamente, buscando o ar, limpando o rosto da água com minhas mãos.

Justin olha para mim e eu suspiro. Depois que começo a ri.

— Isso é tão estranho. — digo e ele sorri de lado, afundando seus braços na água, trazendo algumas ondas de movimento. — Não sei como deveria funcionar. — eu continuo falando e agora percebo que ele está virando de lado, e está vindo até ... mim. Meu deus, segure-se Melody, mude a visão.. — Ou se deveríamos combinar os dias e dizer apenas que está com vontade de fazer sexo.

Justin ri quando está tão perto de mim, que minhas mãos vão para seus ombros automaticamente e eu me saboreio sua pele macia e um pouco áspera. Aquele som do riso dele é uma melodia nunca escutada por ninguém antes e eu me pergunto qual motivo deve ter feito ele parar de rir, qual motivo deve ter feito ele ter essa tatuagem com o nome Caleb. Mas, tecnicamente, não preciso saber do seu passado pra ter uma transa casual.

Tudo bem. Ok.

— Você sempre me deixa confuso, Melody. — ele murmura, e seus dedos vem para a pequena e delicada depressão na base de minha garganta, que está pulsando em compasso com meu batimento cardíaco. Dos ombros, suas mãos declinam como óleo aquecido, pressionando habilmente meus músculos tensos, amaciando.

— Bem, você também me deixa confusa.

Ele assente, parecendo entender tão bem esse dilema.

— Funcionaria se tivéssemos regras?

— Sim. — digo animada, mas os dedos dele ainda estão ao redor de minha cintura, perto do meu umbigo e seus olhos não se desgrudam do meu por nada nesse mundo. — De primeira, ninguém deve saber do nosso... envolvimento?

Ele olha para minha boca e retorna. — Concordo. Mas marcar dias de semana para fazer sexo, de jeito nenhum.

Rindo, eu confirmo. — Isso é verdade.

Ele se aproxima mais e mais e suas mãos me apertam em torno do seu corpo, moldando-me perfeitamente.

— Poderíamos funcionar se fosse... por sms?

Um tanto assustada e abstrusa, eu pergunto — Você quer sexo por sms?

Ele alarga os olhos e ri, somente um pouco. Fico um tanto abismada por ele sempre querer abafar suas risadas e sorriso.

— Não. Estou falando para quando tivermos com vontade, mandássemos um sms.

Levo o dedo para boca e mordo, pensando. Justin olha para o que eu fiz e engulo seco, sentindo um temor no meio das pernas. Estou apenas com duas peças de roupas, mas sinto como estivesse sem nenhuma.

— Ahh... isso não daria certo. Aqui mal tem sinal direito.

Balançado a cabeça pensativa, ele bufa e concorda.

—Então daremos um jeito.

Antes de eu poder responder alguma coisa, Justin aproxima seus lábios do meu. A princípio, ele é hesitante, depois mais ávido, murmurando coisas, enquanto nossas línguas se tocam, sondando dentro de nossas bocas. Justin ergue a mão para aninhar minha face, mudando o ângulo, aprofundando o beijo, ficando cada vez mais confiante.

Saboreando mais, uma de suas mãos chega até meus seios, e eu arfo quando ofereço meu seio contra sua palma, através do tecido fino do sutiã. Ele massageia e o segura delicadamente em uma concha, de modo mais firme e tão... bom.

Minha cabeça cai um tanto para trás e eu busco por ar, quando ele puxa minhas coxas e me prende em volta de sua cintura.

Adoro tanto quando faz isso.

Seus olhos cruzaram com os meus, como um trovão silencioso ecoando. Justin sorrir levemente, logo que minhas mãos atingem suas costas e eu arranho lentamente deslizando-a irresistivelmente para baixo. Ele geme baixinho, mas forte o suficiente para que eu escute. Beijo seu ombro, fazendo um rastro com meus lábios sobre seu ombro. Eu queria beijá-lo totalmente, quando respirei sobre seus mamilos retesados, passando minha língua pelo seu tórax e mordiscando cada vez mais. Sinto seu corpo enrijecer, com cada músculo forte e poderoso se contraindo em protesto calado.

Declino minha mão para regiões mais baixas, levando-me ao seu grande centro. Corro minha mão por seu membro para cima e para baixo, medindo seu comprimento, agarrando sua largura generosa. Uma dureza de veludo, pulsante. Ele empurra-me contra si, e suas mãos enterram em meu cabelo, quando minhas mãos fazem o movimento. Sua respiração está no meu ouvido e de repente ele me beija e trás meus braços de volta seu pescoço, fazendo uma agitação incrível.

Seus lábios se voltam aos meus numa rapidez avassaladora, enquanto sinto meu coração cantarolar de prazer. Ele se envolve a mim, e beija meu pescoço desesperadamente e sua mão rodea minha cintura. Seu jeito brusco,faz minha calcinha ficar ainda mais úmida e...

Não consigo...

Juro que não...

Seus quadris empurram contra o meu e eu ofeguei com a sensação. — Merda!

Eu congelo um pouco e indago — O que aconteceu?

Ele respira rapidamente e em encara. — Nada... é só que... Isso simplesmente é... — seus dedos tocam minhas coxas suavemente, pedindo permissão — É uma sensação tão boa, Melody. Isso é tão gostoso...

Eu gemi em resposta, incapaz de formar palavras. Justin brinca com meus lábios de dois dedos seus afundam sobre minha barriga até minha calcinha. Eu inalo seu cheiro, respiro na sua boca, quando ele toca naquele lugar... tão...  Nervos formigavam dentro de mim, quando ele começa um movimento provocante e delicado.

Ele é tão bom nisso, Jesus.

Eu choraminguei, e então levei minha mão à boca como se quisesse parar meu som.

— Não. Não faça isso. Adoro escutar seu gemido.

Suas palavras e seu hálito quente sobre mim, trazem outro som baixo a minha garganta. Então eu deixo um gemido nascer, quando a sensação me atinge com um prazer agudo. Agarrei sua cabeça, segurando-o quando prossegue seus movimentos com seus dedos tão mágicos, empurrando mais forte e profundamente. Eu gritei, arqueando meu corpo contra o dele, num ritmo propulsor, atropelando seu dedo intenso e repetidamente dentro de mim.

Jogo meu corpo ainda mais contra a parede, como ondas indefesas quebrando na costa, pedindo-lhe sem palavras: Mais, mais! E como atendendo ao meu pedido, Justin começou com aperto gentil, um suave beliscar, onde depois houve um mergulho profundo, com o toque mais seguro, deixando-me louca.

Sua língua vem para meu pescoço, minha bochecha com milhares de beijos ferventes, mas ele não para.  Sinto o rígido de seu membro e novamente, suspiro. Justin toca seu dedo em torno de meu lábio, que eu mordo levemente, olhando em seus olhos. Ele sabe que estou entregue a ele naquele instante

Com a boca, ele chega até a parte visível do meu sutiã. Meus seios, pequenos e altos, crescem e ficam mais inçados sob a caricia de seus lábios.  Era como se eles tivessem pedindo para serem tocados. E ele respondeu esse chamado. Suas mãos deslizam para cima a fim de agarrar meus seios, apenas segurando sua leve plenitude.

— Por favor... — eu implorei, vibrando, arqueando-me contra ele, empurrando meus seios ainda.

— Eu sei, eu sei...

Ele murmura assim que esfrega os polegares sobre meus mamilos. O prazer desse toque, fez-me arquejar. Sua mão de artista moldando os meus seios, apertando-os, fazendo-me curvar e me contorcer.

Sentir a maciez de seus lábios, como penas pressionados em mim, correndo lenta e deliberadamente pela minha boca, quando gozei e seus dedos diminuíram os ritmos lentamente, até suas mãos estarem no meu quadril, brincando com o elástico de minha calcinha. O calor de sua respiração se efetuava com a minha, infalivelmente.

Ele me encara e afasta alguns fios do cabelo de meu rosto.

— Se alguém chegar aqui, nesse momento, você promete ficar quietinha?

Sorrindo, eu afirmo e mordo meus lábios. Seus dedos vagos procuram minhas coxas e ele afasta minha calcinha. Sua parte mais dura, aquela larga espessura espacial, desliza entre minhas pernas no espaço que ele havia criado para si mesmo. Fricciona seu membro contra minha intimidade, tão duro, tão cheio. Uma mão forte e sensível acaricia meu quadril em flagrante desejo, segurando-me contra ele. Os mais suaves dos impulsos, foi o suficiente para provocar uma avalanche de ricas sensações. O breve e tentador toque entre minhas pernas, fez meus batimentos aumentarem ainda mais.

Cerrei meus olhos me contorcendo de frente a ele, gemendo seu nome de prazer. Puxando seu pênis para fora, e depois empurrando para dentro de mim, enchendo-me com uma força cheia de vigor, uma ofegante respiração de suaves gritos desesperados. Eu sentia sua energia fluir, libertar-se, subir. Choques de formigamentos, eletrizantes solavancos maravilhosos e torturantes ao mesmo tempo. Como o céu e o inferno.

Eu me joguei para frente e em seguida, choquei-me de volta contra ele, que deu um grito gutural ao sentir minha abertura apertada correndo pelo seu comprimento de modo tão inesperado. O movimento da água quando empurrou com deliberação, lenta e preenchendo-me, foi tão...

É como se a fronteira mágica do meu corpo de repente tivesse sido atingida. Meu corpo finalmente relaxou, enquanto mordia a língua e sentia-me atingindo ao meu clímax, como uma explosão de sensações. Meus arrepios se misturados com choques na pele, e meu corpo inteiramente mole. Eu ansiei, saudando a sensação.

Justin começou a se mover rapidamente, em um ritmo quase furioso, desesperado para chegar a seu limite. Eu o acolho, agarrada a ele, com o corpo arqueado, faces contraídas e gritos famintos. Até que parou, com seu membro enterrado dentro de mim, como se estivesse meu poder sobre ele. Nós dois segurando nossas respirações. Como um foguete lançado de repente, ele se libertou. Seu grito estridente brotou de sua garganta, com meus batimentos cardíacos acelerados. Ele foi diminuindo seus abalos pausadamente, e me beija com toda a força que ainda tinha.

Ao afastar meus lábios, ele murmura:

— Puta merda, quero te carregar para minha cama. Agora mesmo.

Relaxando ombros, respiração a mil e com as pálpebras pesadas, murmuro também:

— Eu aceito o convite.


Notas Finais


Gente, desculpem pela demora. Pela IMENSA demora. Mas, infelizmente, minha vida mudou bastante e eu não tenho tanto tempo assim para ficar no pc como antes. Eu tive um pouco de bloqueio, e sem falar que estou naquela fase de achar tudo que escrevo ruim (tanto que excluir todas minhas fics, a quais escrevia sozinha) e é isso. To meia perdida nas coisas e to me organizando para retornar com algo mais planejado e que eu me sinta 100% confortável. Perdoem mesmo essa demora, juro que não queria ter que fazer vocês esperarem tanto.
Espero que tenham gostado do capitulo e eu fiz um capitulo "meio longo" por conta da demora mesmo. Vocês são mega importantes, tanto para mim, quanto para Maddox e sem vocês, a gente nem estaria aqui. Mesmo que nao percebam, isso nos motiva. Ver até onde The Wild chegou, é uma coisa de suspirar e sair jorrando corações por ai hihi

Me adicionem no snap > tatalopps (ou meu instagram também, quem quiser é o msm user tatalopps)
Adicionem a Maddox no snap > karengms ou instagram winkareng
(mandamos nudes e caixas de chocolates kkkkkk)
Vejam o trailer (HD) babys: https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be
Amamos vocês e até em breve babes ♥


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