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História The Wild - Problem


Escrita por: maddox- e distritos

Notas do Autor


Oooooooi genteney o/ aqui é a Ciara. Td bem, td bom, td otimo com vcs?
Eu tenho uma teoria. Assim, sabemos que as segundas não sao dias legais para todo mundo, maaaas, porém, todavia, no entanto, kkkkkkkkk, as segundas podem ficar legais pq pq pq pq? Sim!! as segundas são dias bons (ou podem ser bons) pq tem novo capitulo de The Wild, olha que coisa mais lindaaa <3
Ok, chega de papo, e boa leitura vidocas.

Capítulo 4 - Problem


Fanfic / Fanfiction The Wild - Problem

Melody

Minhas pernas se movimentam, e eu corro apressada e desajeitada com todas as coisas em minhas mãos. Minha voz sai alta o bastante para que ele faça o que pensei. E mesmo de costas, internamente algo me diz que talvez eu tenha feito errado, mas já é tarde demais quando grito outra vez a seu destino:

— Senhor Bieber!

Ele cessa seus movimentos. Eu paro. Vejo suas costas subirem como se estivesse respirando profundamente, e eu faço o mesmo, para resgatar todo meu fôlego. Arrumo duas mechas que insistem em cair pela minha face, e meio tremula invisto numa pose inquebrável. Preciso mostrar o quanto responsável sou. Preciso deixar sempre claro que isso aqui não é uma brincadeira, e que...

— Diga, senhorita Baker.

Sua voz me caucionou um arrepio estranho. Meu coração pareceu dar um salto, quando de repente seus olhos dispararam para o meu, e eu estava surpresa, pois não sabia exatamente o que fazer.  Desenfreadamente, mordi meus lábios como sua íris douradas e intensas cintilavam em de contentamento e arrogância. Eram olhos como os do rei das selvas... bastante adequados a um homem que na verdade era o soberano na fazenda em que morava. Seu cabelo estava tão bagunçado, como estivesse pedindo desesperadamente para serem acariciados. E até seu rosto estava com a barba de três dias, mostrando um maxilar travado e serio, combinando tanto com aquela camisa branca e xadrez.

Estava minuciosamente distraída pelo jeito que seus ombros se moviam enquanto ele dava dois passos para perto de mim. Foi só quando ouvi uma estridente tossida claramente falsa, que percebi que era para eu responder.

— Ah bem... — declinei meu pescoço para o mapa que segurava entre meus dedos, erguendo de volta no campo de visão dele. Porque tinha que ser tão alto, e, estranhamente, eu me sentia menor do que já era? — Segundo minhas pesquisas, diz que a planta fica por ali. — indiquei com a ponta de meu queixo para o local marcado de circulo em vermelho. Mas ele nem se quer ligou, quando já tinha visto tudo isso, ontem. — Mas eu não conheço nada de sua fazenda e não sei por onde ir. — outra vez dei minha risada fracassada. Ele levantou uma sobrancelha grossa e preta, dobrando o mapa para me devolver. — E sim, sim. Eu sei das regras, mas eu não achei nenhum dos seus empregados para poder me ajudar. Então, vi o senhor e pensei que talvez pudesse me auxiliar.

Ele olhou pra longe rapidamente e empurrou seus dedos severamente nos cabelos, suspirando, como se o mundo inteiro fosse estressante para ele. Corri meus olhos de volta quando seu olhar fez o favor de reencontrar o meu, estudando-me. Ele tinha os olhos mais castanhos que já vi em qualquer um ser humano. Pareciam tão hipnotizantes.

— Basta me seguir.

Assentir rapidamente, assim que ele falou e saiu andando na minha frente. Soltei o ar pela boca e contei mentalmente até dez, para que depois recuperasse toda minha insanidade e encontrar meu grupo. Felizmente, não tinham andado muito. Seguimos por um caminho de estrada de chão dividida claramente por alguma maquina. Descemos uma pequena ladeira e Mark parecia concentrado observando tudo ao redor, como um verdadeiro físico e cientista olharia, mas nos olhos dele, sempre parecia ter algo extraordinário. Já Rachel, fazia questão de tentar ter algum dialogo com senhor Bieber.

— Não quero se intrometida, mas... tem plantações de uvas por aqui? Soube que o senhor tem uma empresa de vinhos. — ele não olhou para Rachel, mas assentiu. Nota mental, ele não é de conversar. — Ainda produzem vinhos? — Rachel insistiu em mais uma pergunta. Dessa vez, depois de tanto resistir, ele aceitou o fato de olhar para Rachel.

— Sim, mas depende muito da plantação. No momento, não estamos um período bom.

Segunda nota mental, ele não gosta de responder as perguntas.

— Ah claro. Eu iria adorar poder experimentar uma vez. Teria essa permissão?

Rachel deu um sorrisinho e olhou para senhor Bieber.

Existe varias maneiras de uma mulher olhar para um homem. De primeira, ela pode apenas acha-lo bonito e seguir em frente. Outra vez, pode olha-lo e deixar que seus olhares se encontrem num rápido flash. Mas então, existe o tipo de olhar do qual se pede descaradamente “quero chupar você” e esse, definia Rachel dos pés a cabeça.

— Sim. — senhor Bieber respondeu de uma maneira simples e curta. Ultima nota mental, ele definitivamente odeia que façam perguntas. — Quanto tempo pretendem ficar?

— Um pouco mais de um mês. — Mark falou, me encarando. Li seus lábios quando ele sussurrou sem voz nenhuma “que porra Rachel quer?” Abaixei meu rosto e rir, coçando meu nariz. Estava tão na cara as intenções sujas da Rachel.

— Bom, espero que consigam o que querem. Ajudaria muitas pessoas.

— Inclusive um parente meu. — Rachel entrou na frente da fala de senhor Bieber, como um carro de formula 1 ,querendo desesperadamente vencer. Mas no caso dela, só queria atenção. Ela sabia muito bem que ele não estava dando o que ela queria que desse.

— Estão entregues. — senhor Bieber ignorou totalmente a fala de Rachel e somente agora parei pra prestar atenção onde estávamos. Sei que muitas pessoas poderia dizer, “só tem mato” e de fato, era. Mas com tanto equipamentos, saberíamos onde exatamente poderia ir. — Mas tarde mandarei alguém vim buscar vocês, caso se perderem.

— Obrigada, senhor Bieber. — Rachel murmurou, e em vez de ele olhar para ela, ele olhou para mim. Exatamente, definitivamente e intensamente, para mim. Deus, porque ele tinha um olhar tão bom?

— Daqui para frente nos viramos.

 Mark se pronunciou, e senhor Bieber assentiu com o chapéu, saindo marchando do lugar onde vimos. Preparei meu ouvido para os venenos e podres que sairia da boca da Rachel, por... cinco, quatro, três,dois e...

— Vocês acham que ele está na minha?

— “Está na minha?” que tipo de palavreado, Rachel. Faça-me o favor, se mata. — Mark comunicou e eu acabei rindo, rindo alto.

— Ué, eu ando com jovens, acabo aprendendo.

— Jovens, no caso seus sobrinhos. — eu disse olhando-a por cima dos ombros,enquanto me agachei para abrir um caixa de metal e tirar o notebook dali, com Mark. Rachel bufou e olhou para suas unhas.

— Vocês não entendem.

— Certo, Rachel. — Mark se ergueu. Ele parecia um pouco estressado já — O que não entendo, na verdade, é o fato de você agir como se tivesse dezenove anos, louca por a porra de um pau. Nem parece uma adulta, cientista a procura de algo, como mesmo disse, para ajudar um parente seu.

Ela revirou os olhos umas três vezes e bufou, fazendo um barulho estranho com a boca. Meu silencio naquele mostrava que concordava com tudo que Mark falou.

— Mark, bebezinho. — ela sussurrou inteiramente irônica e consertando o óculos de grau dele. Ele parecia um tomate de tão vermelho, irritado. — Cada um cuida de sua vida e sabe o que faz, certinho? Se eu quiser transar ou fazer o diabo a quatro com o senhor Bieber, eu faço,porque eu que mando no meu corpo, ok?

Agora eu tive que rolar os olhos.

— Tem como vocês se concentrarem aqui? Se Rachel quiser fazer o diabo a quatro, faça, desde que não prejudique a pesquisa. Fora isso, nem eu, Mark ou sei lá quem, se importa.

Mark cuspiu o ar e se agachou, arrumando a escala de cores e das possíveis doenças. Ele desceu a balança, penetrômetro e régua.

— Temos que ser atletas e corrermos para finalizar logo isso.

Rachel disse, mas ninguém riu. Isso fez meu estomago revirar, com lembranças repentinas. Eu odiava isso.  

Não é como se eu fosse depressiva clinicamente, chorando no travesseiro todas as noites. É só que, por muito tempo eu me senti meio que, presa em uma espécie de bolha gigante me impedindo de estar no mundo real. As pessoas me vêem, e eu vejo as pessoas, mas é distorcido. Depois de mudar a mim mesma durante anos para fazer todos a minha volta felizes, eu simplesmente continuei fazendo disso um hábito – sendo o que as pessoas queriam que eu fosse. A filha exemplar, a que ama todos, a melhor amiga... eu podia fazer tudo isso. Em algum momento, eu acho que simplesmente acabei esquecendo quem eu era.

Mas eu sabia lidar com isso, porque todo mundo têm problemas na adolescência que nos deixam confusos, certo? Além do mais, se eu começasse a fazer tempestade em copo d'água só iria chatear as pessoas, e isto era a última coisa que eu queria fazer.

Entretanto, tudo mudou quando eu conheci o Benjamin. Ele era atleta, e depois do nosso fim, passei a odiar todos os possíveis atletas do mundo. Comecei a coloca-los no mesmo patamar que os políticos. Mentirosos. Todos eles.

Nos conhecemos durante a faculdade. Não estava me sentindo muito bem no dia, e passei boa parte da manhã, sentada debaixo de uma árvore, lendo um livro. Eu me recordo até hoje de uma frase, da qual marquei; “Nada é para sempre”. Benjamin me viu. De longe. Ele se aproximou, se agachou e sussurrou “Los Kotz? Eu já li esse livro umas 4 vezes, se quiser saber o final...” Quando levantei meu rosto, lá estava ele, olhando-me, sorrindo como o inferno, só que duas vezes mais perigoso.

Sim, ele foi o bad boy clichê.

Na mesma época, neguei duas vezes para sair com ele, mas isso não o impediu. Ele me perseguiu como se eu fosse um peru gordo, suculento no Dia de Ação de Graças. Quero dizer, ele não parou de me cortejar até que eu dei tudo para ele e, em seguida, quebrou tudo que havia de bom em mim.  Essa parte foi onde eu me odiava mais. Como poderia eu, cair no papo de um cara como Benjamin Laurent? Mas eu sabia, imediatamente, que ele seria algo especial em minha vida. Mesmo se só tivesse a função de interpretar o cara que eu sonhava em todos meus sonhos românticos.

Tornamos-nos amigos. Andávamos com as mesmas pessoas, estávamos nas mesmas conversas, e íamos as mesmas festas. Ele me fazia sentir tão bem, e tão livre. Era como se eu não precisasse mais agradar a ninguém e ser exatamente o que era. Benjamin me libertou. Até ele me pedir em namoro.

Por dois anos ele foi perfeito. Por dois anos ele me amava, como se eu fosse à única coisa que ele precisava para respirar. Contanto que eu tivesse o Benjamin, todo o resto não importava. Eu era jovem, estúpida e completamente apaixonada.

Tudo mudou entre nós quando seus pais se divorciaram. Mas eu o esperei. Eu pensei que era apenas rebelião e depressão, já que ele estava cuidando do divórcio de seus pais. Entendia que era complicado. Mesmo assim, Benjamin parou de responder às minhas chamadas, mensagens, mal falava comigo na faculdade. Ele se transformou completamente. Mas a coisa que me magoou mais,foi quando eu descobri que ele estava saindo com outras garotas, uma semana depois que ele telefonou para terminar comigo.

Algumas minhas amigas argumentaram que era somente uma saída, e que ele não tinha feito nada demais, o que tecnicamente, não tinha realmente feito. Mas no meu coração, sim. Em meu coração, ele ainda era meu. Em meu coração, ainda estávamos juntos, e esperava por ele, pensando que seria uma fase ruim, e que iríamos retornar a ser como éramos. Eu fui tão tola de pensar nisso.

No dia seguinte quando o vi trocando saliva com uma garota, no refeitório do campus, eu não dei por mim e o empurrei com força, socando-o e destruindo seu lindo rosto. Não ligava o que ele estava sentindo ou o que as pessoas estavam falando. Eu pensei que fazendo-o sangrar, me faria sentir melhor. Mas esse sentimento foi temporário. Sua traição partiu meu coração. E o pior, eu sabia que depois daquela quinta decepção amorosa, meu mundo para o amor, esfriaria.

— Qual cor é da escala de 0 a 5? — Mark me cutucou, olhando para a planta e me fitando de volta. Rachel já estava de pé outra vez,se abanando do calor excessivo. Afastei aquela fumaça de pensamentos e olhei o papel em minha mão.

— Quatro. As pintas nas folhas parecem bastante graves, pode ser uma doença.

— Desconhecido para mim.

— Sim, eu sei. O computador ainda está sem sinal?

— Infelizmente. Posso tentar caminhar um pouco mais para achar, enquanto mede o diâmetro? Ah, veja também a raiz, pode estar podre por dentro.

— Claro. Rachel, me ajude aqui.

Rachel assentiu e veio ao meu destino, ajeitando seu jaleco e amarrando seu cabelo em um rabo de cavalo perfeito. Mark se levantou e foi procurar o sinal, assim que adquirir o caderno de anotações, com a caneta na mão. Rachel deu um meio sorriso para mim e com as luvas, cavou um pouco, para ter o mínimo acesso possível da raiz. Depois enfiou a régua por lá, e quando puxou novamente, mediu até onde a terra marcou.

— 3 centímetros. — ela disse, colocando a régua ao seu lado — Isso é péssimo, é muito pequena a profundidade. A raiz deve ser curta ou estar morta.

— Está falando serio? Mas o que Mark viu, dizia que estava em perfeito estado.

Rachel deu de ombros e se jogou para sentar no chão, batendo a mão no ar para afastar os mosquitos.

— Acho que estamos perdendo tempo com essa plantinha daqui. — ela meio que riu, esperando que eu desse risada também. Mas eu não fiz isso. Não tinha do que rir. — Nossa, deixa de fazer essa cara, Melody. No mapa diz que tem outras plantas dessas espalhadas pela fazenda,certo? Então, vamos pedir para senhor Bieber nos indicar onde fica.

Agora sim eu ri. Agora sim, eu entendi verdadeiramente o motivo de ela estar animada.

— Rachel... — murmurei, como uma luz se acendeu em minha mente, encaixando todas as respostas — Você veio para cá somente por causa do senhor Bieber?

Ela me olhou, suspirando em seguida, como se eu tivesse acabado de descobrir seu segredo.

— Talvez. — e então ela curvou o olhar, brincando com a ponta de suas unhas uma nas outras. Admito que fiquei um tanto chocada. — Posso dizer que quando procurei sobre ele, foi sim, uma das minhas razões para vim até aqui.

A cada segundo que passava, eu tinha certeza de uma única coisa; Rachel era uma mulher desesperada por um homem. Soube que ela traiu o namorado, mas eu não liguei tanto assim. Não faço questão de saber de sua vida. Alias, só sabia que não era confiável e irônica. Quando insiste em algo, pode pisar em todos para conseguir o que quer. E nisso, incluía senhor Bieber. Deus, eu fui a única que não reparei tanto nas fotos que me mostraram? 

Minutos depois, Mark aparece ao lado de um dos empregados do senhor Bieber, William. Ele disse que senhorita Patrícia estavam nos chamando para almoçar, e quando olho no relógio em pulso, vejo que já é quase uma tarde. Então, eu arrumo as coisas, e junto com Rachel e Mark, seguimos William.

Ele é o mesmo rapaz que vi ontem, descendo da picape. Tem quase do meu tamanho, e um sotaque diferente, engraçado a quem escuta.

— Você é o William, certo?

— Não, não. Pode me chamar de Will, senhorita. — ele levantou o chapéu preto como maneira de respeito e flertou descaradamente com Rachel. Mark riu ao meu lado. — Sabe... nunca tivemos uma equipe aqui. Assim, que está a procura de uma cura. Isso é maneiro.

Lanço um sorriso gentil para ele, do qual recebe de bom agrado. Mark apenas o olha assentindo e persiste com seus passos lentos.

— Ok então, Will. Tem alguma cachoeira por aqui? — Rachel indaga. Eu não aguentava mais ouvir a voz dela. Tudo que queria era o silencio. O sol estava tão forte, que parecia que iria desmaiar ali mesmo. Uma dor de cabeça, totalmente suada, com sede e com fome. E pra piorar a situação, Rachel falando sem parar.

— Não. — Will coça sua barba. Olho pelo o lado esquerdo da calça dele, um facão, pendurado na baia da calça. — Mas temos cavalos, temos as plantações de uvas. Justin não gosta que ninguém vá lá, mas vocês iriam curtir de ver.

— Ele não gosta? — tomei coragem suficiente para perguntar. Não sei exatamente o porquê aquilo me interessou.

— Há três anos, ele deixava todos fazerem o que queriam. Serio, ele até abria as portas para qualquer desconhecido vim conhecer as plantações. — Will riu, batendo nos meus ombros, relembrando tudo. Eu me assustei, porque ele tinha uma mão pesada, e tapas graves. — Mas então, algo muito, muito ruim aconteceu. E... fim. Foi isso.

— Isso o que? — Rachel questionou, abrochando as sobrancelhas. Will virou a cabeça como volante para ela, e deslizou o palito de dente sobre a língua.

— Não tenho autorização para falar sobre isso, senhorita. Já disse demais.

— Deus, pare de me chamar de senhorita. — Rachel rolou os olhos, rosnando logo após.

— Will, pode nos chamar pelos os devidos nomes. — Mark se pronunciou, calmo e amigável. — É melhor do que algo tão formal. — ele finalizou e agradeci a ele por ter feito aquilo. Às vezes, Rachel da uma crise nervosa e começa sendo mal educada com todo mundo.

— Beleza então.

Will riu de volta e alisou a mãos uma nas outras, animado.  Por todo o percurso fomos em silencio, mas depois Rachel já estava puxando um novo assunto e colocando o Will no meio, e claro, o enchendo de perguntas sobre senhor Bieber.

Eu permanecia bem no caminho para o casarão, assim que Rachel me deu as coisas dela para segurar, dizendo que precisava ir correndo ao banheiro. Mark tinha seguido com Will para ver os cavalos e eu não sabia como agir, carregando tanta coisa. Só poderia ser brincadeira, respire Melody, respire. É  uma boa causa.

Abri meus olhos devagar, e chamei delicadamente, pela senhorita Patrícia. Sustentei meus pés, e fui subindo as escadas que davam acesso ao hall do casarão. Deus, eu precisava de ajuda, o notebook iria cair, o aparelho de medir a altura da planta estava quase caindo, quando algo inesperadamente se tornou surreal. Eu havia tropeçado e na vez de todas as coisas desabarem no chão e eu também, senhor Bieber tinha pegado-me pelos cotovelos, ajudando-me a ficar de pé outra vez. Eu me perguntei qual seria o meu problema, mas para a minha resposta ou duvida, ele deslizou seus dedos pausadamente pelo meu braço, para cima e para baixo, olhando em meus olhos. Logo após de eu aderir, apreensiva, ele tirou boa parte das coisas de meus braços, me dando um leve alivio.

— Onde está sua equipe?

Ele perguntou, olhando para trás de mim e pelas beiradas, procurando pelo os quais investigou. Eu tão estava próximo a ele, que poderia sentir o gosto de sua respiração. Quase poderia escutar seu coração batendo,e seu aroma entrar em minha narinas, caucionando algo que não havia reconhecido, até então. O estranho foi... eu sorria para ele?

 Sacudir minha cabeça.

— Rachel foi ao banheiro e Mark, foi ver os cavalos com o Will. — minha voz ecoou silenciosa, enquanto resvalava minha mão do meu pescoço para minha testa, retirando a umidade que se construía em minha pele. — Obrigada senhor Bieber, eu... eu estava preste a ter uma bonita e feia queda.

Eu disse quase como um sussurro e rindo. Muito animada, Melody, se acalme. Mas eu juro. Eu poderia ouvir meu coração acelerando, enquanto vi os lábios dele subirem para um sorriso, posteriormente de voltarem para onde estava antes. Ele não sorrir?

— Escutei chamando minha mãe, mas ela foi levar sua amiga, Rachel, até o banheiro.

Sorri de canto e me separei, uma certa distancia. Enquanto observei ele olhar meus movimentos, não pude evitar de me perguntar, o que deveria estar pensando. Ele parecia tão meditativo, enquanto respirava lentamente, seus olhos passando por meu corpo. Lambi meus lábios em antecipação, analisando seu peito elevar-se novamente enquanto ele respirava fundo o ar quente.

— Acho que posso levar as coisas... — cochichei e ele me encarou em aprovação.

— Tem certeza? Você não me diria isso há cinco minutos.

Abaixei minha cabeça e ri, sacudindo os ombros. Ele piscou algumas vezes. Ele parecia estar observado minha risada, que tive de levar minha mão à boca, como um pedido de desculpas. Seu rosto de inexpressivo,mudou para algo como... uma pintura. Na primeira vista, não há nada de especial, mas depois que você olha a sutis diferenças, você sabe que está olhando para algo espetacular.

— Ok, o senhor venceu. — dei outro sorrisinho bobo e logo o desfiz, sentindo sempre a seriedade dele. Ok, então senhor serio.

— Onde vai deixar isto?

Senhor Bieber apontou para as coisas que segurava e para as minhas também. Uma camada fina de suor descia pelo seu queixo, escorrendo pelo o pescoço. Eu não me preocupei mais se estava olhando tanto, pelo fato de ele me olhar também. Ninguém nunca me olhou tanto como ele. O que há nesse cara?

— Em qualquer lugar, até esperamos o carro vim nos buscar.

Ele confirmou e com a mão esquerda, abriu a porta para eu passar primeiro. No mesmo tempo que entrei, lá estava ele, retornando o olhar para mim. Aquele olhar estava começando a impressionar-me, me fazendo girar toda vez que eu o via. E eu sabia que isso, seria um grave problema. 


Notas Finais


Jelody já ta virando vidinha ne? Eu to shippando eles pra caralho, e como msm a Karen disse "o jeito que ele olha para ela, se beijem" kkkkkkkk adoronnnnnnnnn!
Então, curtiram o capitulo? Digam tudo para nós, nao escondam nadicaa, ok? ok.
Voltaremos na segunda (possivelmente dia 24, 4 dia dps do meu niver com a Karenn omgg. e sim, fazemos aniversario no mesmo dia, olha q maravilha kkkkkk)
Enfim é isso. Obrigada por todas que estão lendo, é mt bom saber que estão gostadoo!! Amamos vcs


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