1. Spirit Fanfics >
  2. The Wild >
  3. Thoughts About Her

História The Wild - Thoughts About Her


Escrita por: maddox- e distritos

Notas do Autor


OI GENTE! Maddox aqui! OW o/ O que seria de mim sem a Ciara? Eu respondo: N A D A! Sério, eu quase achei que iriamos atrasar um pouco o dia de postagem, pq eu não estava conseguindo escrever absolutamente nada! Mas a Ciara linda e maravilhosa veio e me salvou! Então, eu realmente (mesmo) tenho que agradece-la <3333333333333 <br />Boa leitura e beijossssss xoxo

Capítulo 9 - Thoughts About Her


Fanfic / Fanfiction The Wild - Thoughts About Her

Justin

Os ruídos da água que se chocavam contra a minha pele, acabaram se tornando algo comum aos meus ouvidos. Fiquei por muito tempo debaixo do chuveiro, tentando relaxar o meu corpo, que estava tenso desde que coloquei a cabeça no travesseiro.

Saio do banheiro, sacudindo a toalha em minha cabeça, tentando enxugar meu cabelo. De olhos ainda meio fechados, consigo perceber pela janela, a fraca claridade invadir meu quarto, dando a certeza que eu acordei mais cedo que o normal. O chão está gélido, e o ar a minha volta também, sem nem parecer que irá esquentar tanto mais tarde.

Caminho para meu guarda-roupa, ponho os velhos tipos de calça jeans e um cinto com fivela. Mas não conseguindo evitar. Meus olhos vão ao espelho em minha frente e vejo minha fisionomia. Viro meu corpo, dando visão total das linhas delicadas e pretas da tatuagem. Passo as pontas meus dedos por ela, sentindo-os formigarem e cerro os meus olhos, obrigando minha mente não voltar para aquele tempo ou até mesmo o dia em que eu decidi faze-la. Buscando forças que eu preciso ter todos os dias. 

As pessoas sempre diziam que o espelho é seu pior inimigo. E agora, olhando-me, eu entendo o motivo disso. Porque eu sou meu próprio inimigo. Eu sou meu medo, meu pavor e meu pânico. Eu estive frio, fui impiedoso, para todas as coisas inocentes que eu tenho dúvida, para todos os hematomas que eu causei nas lágrimas e para todas as coisas que eu tenho feito esses anos. O meu nada.

Tudo da razão para o vazio, tudo da motivos para ser vazio. E mesmo que nada faça muito sentido, nada seja muito certo, ou verdade, hoje eu aprendi que “nada” é uma palavra muito cheia de tudo.

 Nada foi a minha destruição. Nada foi especial. Nada foi tão... bom. Meus olhos parecem se inchar e minha pele ficar mais pálida que o normal, como se estivesse dentro de um cubo de gelo. Mas eu estou. Eu sou o gelo, e eu sou tão vazio.

 Tão vazio.

Preciso continuar do jeito que estou. Não vou parar e me mudar. E sou assim, eu me moldei assim. Não posso pensar que a Melody seja algo... ela não pode ser o meu nada. Não é possível nutrir novas expectativas, quando o coração já não tem mais espaço para novos remendos, não é possível dormir e acreditar que tudo não passou de um pesadelo. Não é possível tentar escrever uma nova história, quando já não resta mais folhas em branco.

Porque isto tudo é uma armadilha. É um risco. Uma curva. É um grito. É escorregar e cair. Pois é mudança de planos e sentidos. Tem gosto, cheiro e forma. Para mim ele é cinza, e eu sei que não posso vê-lo em cores do arco-íris. Jamais.

Visto uma blusa e colo meu chapéu, dando uma última olhada no espelho sem sentir uma amargura descendo pela garganta e fecho a porta do armário com força. Ficar pensando tanto tempo no passado não leva a nada, e foi com isso que eu estou conseguindo seguir em frente. Ou até, estava pensando que estava conseguindo.

— Bom dia — diz minha mãe com o mesmo tom de voz como sempre, beijando meu rosto e arrumando a gola de minha camisa.

— Bom dia — arisco a dizer, mesmo vendo-a perceber o tom.

Coloca uma caneca em cima da mesa, pondo-a em minha direção. Limpa as mãos em um pano antes de começar a dizer.

— Eles gostaram mesmo dos chalés. — comenta quando joga o pano por cima do ombro. Levanto as sobrancelhas, tomando um gole do café, pedindo para que continuasse.

Lembrei-me quando Melody chegou à cerca, com suas roupas de pijama, dando inicio a uma nova fase.

— E queriam ficar mesmo neles, Justin.

Semicerrei os olhos, juntando as sobrancelhas rapidamente.

— Tá, claro... — concordo, sentindo minha nuca se arrepiar com seus olhos curiosos.

— Você está bem? — pergunta ela, passando sua pequena mão delicadamente no meu ombro. Tomei o restante do café em um gole só, sentindo a queimação, desejando que fosse a ultima coisa que sentira com um gosto amargo.

— Sim, estou. — afirmo, tendo a certeza que não estava sendo sincero com minha mãe.

Abaixo minha cabeça para focar nas torradas e bolo quente, que ela havia feito. Normalmente, a essa hora da manhã, é a qual eu mais gosto de aproveitar, e meu café, costuma ser... Longo. No entanto, ao ver o tal Mark, a Rachel, e... Melody, entrarem, eu rapidamente levanto, como se minha cadeira estivesse cheia com formigas. 

Mark e Rachel sentam, dando bom dia, e ficam bem a vontades. Estranho esse todo conforto, e subo meus olhos para a mulher a minha frente. Melody olha-me, observa-me, parecendo que somente existe eu naquela cozinha. 

O que poderia até ser meio esquisito, pois seu cheiro ainda é de morango. Seus cabelos estão molhados, ela tem um brilho nos lábios e um olhar que estava presente em quase 50% da minha noite. 

Viro-me e pego meu chapéu ao meu lado, saindo dali antes de dar outro beijo em minha mãe. Ela diz algo que não presto muito atenção, e eu abro a porta, deixando-a fechar automaticamente. Quando olho a entrada de minha fazenda, por uma parcela pequena de segundos, eu me sinto melhor. Sinto e sei qual meu grande foco, e proíbo minha mente por desenvolver pensamentos aleatórios sobre Melody. 

Ela pode ser a minha queda. E bem, porque eu provavelmente estaria desenvolvendo atração por aquilo que poderia me destruir? 

Merda.

Aperto com tanta força as minhas têmporas, que parece que meus dedos vão perfurar minha cabeça, pegar o meu cérebro, e bate-lo por ser um traidor estupido. 

Era fato, que não poderia negar o quanto ela é atraente e tudo mais. Mas eu passei tanto tempo querendo negar isso, querendo dizer que ela era apenas uma linda mulher, mas essa minha ação estava falhando. Eu estava precisando de concertos. Estava me quebrando, me rachando, e traindo a mim mesmo, as minhas promessas, quando tudo disso era culpa dela. Ou minha. Não posso culpa-la por ser o que é. Não posso culpa-la por seu cheiro penetrante, por seus olhos escaldantes e por seu sorriso tímido e quieto. 

Rolo os olhos e abrindo as portas do estabulo, sendo recebido por relinchos e olhos curiosos. Não era atoa que o meu pai sempre dizer que os cavalos sabiam o que você tinha.

Pego um dos cavalos dentro da baia, Boyd. O capturado já haveria alguns anos, passei a doma-lo e agora eu considero um dos melhores cavalos para se cavalgar no campo aberto.

Selando-o e logo guiando-o em direção as plantações. Will acena para mim, quando está saindo dos estábulos e eu aceno de volta, indo toda a velocidade no galope. O vento, o sol, estava parecendo refrescar-me, deixando-me aliviado. E com doce lembrança quando meu pai havia-me colocado em sua sela, a frente, deixando que eu segurasse as rédeas e comandasse o cavalo. Foi como algo tão natural, e verdadeiro. Dali em diante, percebi que era aquela vida que eu queria para o meu futuro. Em cima das costas de um cavalo.

Não tinha explicações de como me sentia. A crina se embaraçando entre os meus dedos, o movimento dos meus quadris para acompanhar, a forças que as patas batiam contra o chão, e o vendo no rosto. Era uma sensação única, uma das poucas que me fazia sentir vivo.

Diminuindo a velocidade de Boyd, andando lentamente pelas árvores. Estico um dos braços, agarrando uma pequena uva roxa e enfio na boca. Fechei os olhos, doce e suculenta, como sempre foram. Permito-me sorrir para o meu pai, lembrando quando eu tinha nove anos. Era na época em que o meu pai começava a falar sobre as uvas, de onde elas veiam, como chegaram aqui junto com o meu vó da Itália.

Ele sempre me trazia aqui, deixava ficar em pé na garupa do cavalo para comer algumas uvas, quanto contava algumas historias.

Puxo as rédeas em direção à fazenda. Eu precisava salvar a fabrica do meu pai. Não aguentaria mais uma decepção e mais promessas. Precisava dar uma iniciativa, e a primeira de todas seria começar o meu plano para a salvação.

Boyd galope ainda mais rápido de volta, descendo do cavalo e peço para um dos meus funcionários tirar a sela e coloca-lo de volta a baia. Volto para o casarão, pegando as chaves de minha picape. Dando de cara com a minha mãe, e logo a avisando que talvez não chegue a tempo para o almoço. Precisava fazer algumas pesquisas e ajudaria o máximo que eu conseguir na fabrica hoje.

Assim que eu ponho a chave na porta da picape, meus dedos travam quando ouço aquele som.

Era a risada dela.

Melody.

Inalo forte, e meus pulmões parecem doer, porque eu sinto que estou intoxicado, e isso estava começando a atingir todos os meus órgãos e células, pois aquele... aquele barulhinho de sua gargalhada, era tão, tão... Merda. Adorável.

Viro meu pescoço devagar, querendo parecer invisível, e que ela não me visse ali, mas ao perceber uma voz ao seu lado, sei que estão vindo a minha direção.

Rapidamente volto aos meus movimentos, destrancado a porta da picape e entro logo. Sento tendo uma vontade enorme de dirigir sem olhar para trás. Mas eu sinto que sou puxado novamente, ao ouvir:

— Olá senhor Bieber.

Olho para o retrovisor, porque eu quis ver bem minha cara de assombrado. Parecia que eu tinha caído num enorme balde com leite pelo fato do quanto fiquei branco. Talvez porque aquela voz não era de-quem-imaginei-que-fosse.

Viro meu queixo, as cumprimentando com um levantar do meu chapéu.

— Rachel. Melody.

Digo o nome das duas e foco meu olhar na criatura pequenina, e com os olhos mais brilhantes que já vi. Ela sorri de leve e ruboriza, chegando perto do roxo em comparação as minhas uvas.

— Hm.. Bem, o senhor poderia...

Eu queria poder dizer a ela, que tinha que me chamar de Justin. Mas algo dentro de mim, foi como uma cachoeira de pedras nesse meu ato. Seria como... trair Melody.

Então, voltei ao foco da fala de Rachel, que só entendo quando falou que queria uma carona até a cidade.

— Estou indo para lá. Entre.

Ela assentiu e sussurrou para Melody que não iria demorar. Melody confirmou, sorriu de canto e pediu para pegar algo dela no hotel, pois parece que ainda não tinham cancelados seus quartos lá.

Eu entrei de vez na picape e ao bater a porta, Melody ainda estava lá, de braços cruzados, parecendo tão lisa e tão...

Afastei meus pensamentos e ela finalmente deu as costas e entrou no casarão. Eu pedi para Rachel pôr o cinto e dei a ré.

Ao sair da fazenda, Rachel encheu-me de perguntas, mas quando me inclinei e liguei a radio, pela primeira vez na vida, ela entendeu que eu não queria papo. E sim, eu não queria mesmo.

Acho que o fato de começar a observar Melody de outra maneira, estava deixando-me atordoado, com vontade de enviar minha cabeça em uma piscina com gelo e só sair de lá, quando meus pensamentos estiverem totalmente excluídos.

Mas havia problemas com isso. Eu provavelmente morreria sem ar, e de jeito nenhum meus pensamentos iriam embora, porque isso tudo não é do meu querer. Essa vontade, esse... desejo, era incontrolável.

Eu segurei com mais força o voltante e liberei o ar pela boca. Talvez se eu assumi para mim mesmo, do realmente que estava acontecendo, isso passaria.

Certo.

De inicio, estou com vontade de beijá-la. Beijá-la muito e puxar seus lábios, porque quando ela os morde, eu fico com inveja dos seus dentes e de sua língua. Pura inveja. O que poderia ser bem esquisito, pois esse sentimento nunca passou por mim.

Fecho meus olhos por um segundo e os abro.

Ok.

Eu queria sentir seu cheiro de morango mais de perto. Subir meu nariz por seu pescoço, por seu cabelo e segurá-la pela cintura. Queria poder pegá-la com a palma da minha mão, porque ela é tão pequena, que acho que nos encaixaríamos perfeitamente.

Isso não esta funcionando. Só está aumentando meu desejo, minha raiva, pois nada disso era pra estar acontecendo. Nada.

Eu deixo Rachel onde ela queria, e ela se arrisca a dizer algo, mas eu logo me alongo e abro a porta, sem nem dizer nada. Eu nem me incomodo mais, só queria que ela saísse. Eu lhe dei carona, e não pedi que falasse comigo.

Graças a Deus ela vai embora, e eu dirigo mais rápido, estaciono na empresa e pego o elevador. Quando as portas se abrem, as pessoas me cumprimentem, e eu sigo para a sala de Diego.

Tudo parecia tão esquisito. Não sei bem o que estava acontecendo, então eu fiz tudo ligeiramente. Disse meus planos ao Diego, e ele se animou, falando que poderia sim dar certo. Aceitei o café que uma garota trouxe, aceitei os elogios dela e tentei ser gentil, porque ela havia sido.

Deixei a xícara na mesa e eu logo saio do prédio, retornando para o carro. Já era final de tarde e perto da fazenda, eu paro a picape e observo o pôr do sol. Aquilo me trás lembranças de meu pai, eu e minha mãe, sentados na escada do casarão vendo o horizonte de longe. Ninguém, jamais, pensaria que meses depois ele sofreria um ataque cardíaco. Ninguém falaria que eu iria dormir uma noite no hospital, chorando porque o meu pai estava morto.

As vezes, as lembranças que você nem se importa, são aquelas que você quer mais lembrar. E era desses momentos, únicos e poucos, com meu pai, que eu achava que eram bobos. Somente depois eu entendi, o verdadeiro valor de cada um deles.

Voltei a ligar a picape e dirigir para fazenda. Ao deixar o carro no mesmo lugar, eu vejo uma coisa que, durante toda minha existência, pensei que nunca mais fosse acontecer.

Da janela, assisto minha mãe rindo, e Melody tirando algo do forno, rindo também. Minha mãe estava tão a vontade, contente, que desde a morte de meu pai, eu nunca a vi assim. Já Melody, permanecia rindo, com uma blusa laranja e o cabelo preso, agora fazendo gestos engraçados, ainda arrancado mais e mais risadas de minha mãe.

E ali, eu sinto algo acontecer. A primeira rachadura, nas paredes que construí em minha volta, aparece.


Notas Finais


EAI, como foi? Acho que depois de tanto sofrimento, desespero e quase choros, o capítulo ficou bom sz <br />TW ESTÁ DE CARA NOVA! Quem gostou?? Eu sim u-u E claro.... OS 400 FAVSSSSS!!!! Meu Deus, socorro!!! ME SEGURA! OBRIGADA MESMO GENTE szszsz <333333 (': <br /> <br />Falem com a Ciara: <a href="https://link.socialspirit.com.br/?l=http://ask.fm/thataloppes" class="link" rel="nofollow" target="_blank">http://ask.fm/thataloppes</a> <br />Falem comigo (Maddox): <a href="https://link.socialspirit.com.br/?l=http://ask.fm/whatflyer" class="link" rel="nofollow" target="_blank">http://ask.fm/whatflyer</a> <br /> <br />Nossas outras fics, se quiserem ler (principalmente enquanto não atualizamos The Wild u.u) <br />FL linda e maravilhosa da Ciara: <a href="https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-fire-light-2839399" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-fire-light-2839399</a> <br />EC maravilhosa da Ciara: <a href="https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303</a> <br />Minha com a Lewis: <a href="https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-out-of-bounds-3423455" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-out-of-bounds-3423455</a> <br /> <br />Vejam o trailer (HD) babys: <a href="https://link.socialspirit.com.br/?l=https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be</a> <br /> <br />AVISO AQUI: Queremos fazer um grupo do Wpp, então quem quiser entrar é só mandar por mensagem privada pra mim ou apenas comentar, oka? <br /> <br />Voltamos no dia 02/11 sz <br />Beijos xoxo Amamos vocês!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...