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História The Wish List - Just love


Escrita por: myavengedromanc

Capítulo 4 - Just love


Gerard acordou com um barulho de papel sendo amassado. Espreguiçando-se no sofá de couro, ele abriu os olhos, virou a cabeça e deu de cara com Frank embrulhando alguns presentes. Ou melhor, tentando fazer isso.

“Você está destruindo esse papel de presente”, murmurou, se lembrando vagamente de ter sido praticamente arrastado da sala de jantar até o sofá. O fogo ainda crepitava de leve, a música continuava tocando baixinho. Apesar de estar em um lugar estranho, ele se sentia em casa ali.

Vestindo apenas uma calça de moletom cinza surrada, Frank estava sentado ao alcance de sua mão. Ele se virou e apoiou o braço sobre as pernas de Gerard.

“Estou tentando não fazer isso, mas, quanto mais eu tento, pior fica.”

“Precisa de ajuda?”

Ele fez que sim com a cabeça e abriu um sorriso de menino. Com a barba por fazer e os cabelos despenteados, estava quase bonito demais para ser verdade. Gerard hesitou por um instante, mas não resistiu à vontade de tocar os cabelos dele. Eram finos e sedosos, e renovaram seu desejo. Quando ele se virou para beijar seu pulso, Gerard sentiu um leve frio na barriga.

Não seria nada fácil esquecê-lo.

Soltando um suspiro resignado, ele se sentou e se ajeitou às costas de Frank, envolvendo-o com as coxas. Frank se recostou nele e bocejou. Ele olhou no relógio do aparador da lareira e viu que eram duas da manhã.

“Também, cansado como está, você não vai conseguir embrulhar nada”, comentou. “Por que você não dorme um pouco? Amanhã eu te ensino a fazer isso.”

Frank o abraçou pelas panturrilhas e a olhou de baixo para cima. “Se eu dormir, você ainda vai estar aqui amanhã de manhã?”

“Ai, Frank.” Gerard encostou o rosto na cabeça dele. “Não seja bobo.”

“Você está falando com um cara que fez o jantar pelado.”

Passando a boca nos cabelos dele, resolveu mudar de assunto. “Você tem fita dupla face?”

“Hã? Acho que vem safadeza por aí…”

Gerard riu e se apaixonou um pouco mais. “Para os presentes.”

“Ah… que pena. Não. Só durex comum mesmo.”

“Muito bem, então, seu tarado.” Ele olhou para trás. “Vamos ver o que temos aqui.”

Frank se virou e o beijou no rosto.

O coração dele começou a bater a mil, e precisou limpar a garganta antes de falar. “Você deixou sobrar muito papel nas pontas. É por isso que está tão difícil dobrar sem amassar.”

Frank pegou a tesoura e cortou os excessos. “Só isso? Agora vai dar?”

“Sim.” Pôs os braços sob os dele e mostrou como dobrar as pontas. “Agora é só colar.”

“Aqui?” A voz de Frank se tornou mais grave. Com o peito contra as costas dele e o nariz perto do pescoço, a intimidade entre os dois era inegável.

“Isso mesmo”, murmurou, largando o presente e se recostando de volta. Ele segurou as mãos de Gerard antes que seus corpos se afastassem.

Fazendo-o segurar em seu peitoral, Frank murmurou: “Quero você tocando em mim”.
Ele engoliu em seco, sentindo aquela pele quente. E, com a ponta dos dedos, acariciou de leve os mamilos dele. Soltando um gemido, Frank baixou os braços para as laterais do corpo.

Ele se recostou no colo de Gerard de novo, e a visão de seu rosto enquanto sentia prazer foi mais do que ele era capaz de suportar. Gerard desviou os olhos e observou a mesa de centro, a tv de tela plana e a árvore de Natal perto da porta de vidro.

“Você não vai enfeitar a árvore?”, perguntou.

“Não.” A voz dele saiu em um murmúrio grave. “Comprei a árvore por sua causa e esqueci as porcarias dos enfeites.”

As mãos dele pararam de se mexer. “Por minha causa?” Ai, meu Deus. Acho que vou chorar.

“Isso mesmo. Eu percebi por aquele seu bloquinho e pela arvorezinha na sua mesa que você deve gostar de verdade do Natal. Eu também gosto, mas como a ceia vai ser na casa da minha mãe, nem comprei uma árvore. Mas, para você, eu senti que precisava criar um clima natalino na casa.”

Gerard se virou e sentou no colo dele. Frente a frente, os dois ficaram se olhando.

“Desculpa por ter esquecido os enfeites”, falou. Ele segurou o rosto de Gerard entre as mãos e o beijou.

Ao contrário do beijo ardente e possessivo que eles trocaram no escritório, aquele foi mais carinhoso, acariciando-o de leve com a língua. Gerard o envolveu nos braços e o beijou com toda a sua vontade. Com gratidão. Com desejo. Com amor.

Se afastou e respirou fundo. “E o que você quer de Natal?”

“Isso que estou fazendo. Amor com você.” Frank mexeu os quadris, e ele notou o quanto ele estava excitado.

Era um presente que dispensava embrulhos. E palavras. Ambos se afastaram desajeitadamente para abaixarem as calças. Gerard o envolveu. Primeiro com a camisinha, depois com seu corpo. Frank grunhiu, Gerard gemeu alto. Eles foram se movendo juntos, sem a pressa das vezes anteriores. Com as mãos nos ombros dele, Gerard o acolheu profundamente, se erguendo e descendo novamente no ritmo dos sons que ele fazia. Contraindo os músculos para acariciá-lo por dentro.

Tirando a blusa para sentir o toque dele na pele nua.

“Eu queria você”, Frank disse com a voz rouca, controlando os quadris dele com as mãos trêmulas. “Tanto, tanto… Minha nossa, você é demais.”

Gerard continuou sem pressa, fazendo de tudo para prolongar o tempo que ainda tinham juntos, que inevitavelmente chegaria ao fim.
 

O dia não demorou a amanhecer. Quando a luz do sol que surgia no céu entrou na sala através da porta de vidro, ele cobriu Frank com um cobertor e apanhou sua mochila. “Feliz Natal”, sussurrou, parando por um instante na porta para vê-lo dormindo no sofá uma última vez.

O clique da fechadura serviu como o adeus que ele não foi capaz de dizer.

*

“Ora, que surpresa”, disse Jamia ao abrir a porta. “Faz mais de um ano que você não aparece na minha casa, Frank Iero. E estava com uma aparência muito melhor da última vez.”

Ele balançou a cabeça e a beijou na testa. “Preciso de um favor, Jam, e espero que você não me considere um canalha por estar pedindo isso. Você sabe onde o Gerard mora?”

A morena miudinha piscou os olhos várias vezes, surpresa. “Uau. Espera aí. Não era bem isso que eu esperava.” Ela bufou e abriu caminho para ele. “Entra.”

Frank obedeceu, mas ficou parado perto da porta. Três dias haviam se passado sem que tivesse notícias de Gerard. Caso não conseguisse encontrá-lo logo, acabaria enlouquecendo.

Jamia o encarou por um momento, e depois foi até o balcão da cozinha, onde estava sua bolsa. “Eu não quero mais nada com você, pode acreditar.” Ela pegou seu celular e uma caneta. Enquanto escrevia, ela falou: “Mas sou obrigada a perguntar o que você viu no Gerard”.

“Porra. Que tipo de pergunta é essa?” Ele passou as mãos pelos cabelos. “Sei lá. Eu só queria saber se o que dizem por aí é verdade. Que a gente precisa se fazer de difícil pra arrumar um bom partido.” Ela foi até ele e entregou um cartão de visita com um endereço anotado no verso. Ele respirou aliviado, e enfiou o cartão no bolso. “Acho que no começo esse joguinho é divertido. Mas agora está me dando nos nervos. Eu agradeço, Jam. De verdade.”

“Ei, Frank.”

Ele parou na porta, deixando bem clara sua impaciência. “Quê?”

“Você não vai até lá agora, não é? O Gerard e o Kevin estavam…”

“E quem é esse Kevin, porra?” Todos os músculos de seu corpo ficaram tensos ao ouvir o nome de Gerard ser vinculado ao de outro sujeito.

Jamia arregalou os olhos. “Ai, merda… Você não sabe.”

“Claro que não.” Ele voltou a entrar na casa. “Mas você vai me contar.”

Ela suspirou. “É melhor você sentar um pouco.”

*

Pela janela de seu carro, Frank viu Gerard descer do Grand Cherokee e caminhar pelo cimento gelado da entrada para carros até a porta da frente. A casa onde ele morava tinha um estilo antigo e aconchegante, com toques pessoais bastante evidentes. Ele parecia triste, e Frank sabia por quê. Ele o viu sair com Kevin Molko apenas uma hora antes, mas agora estava sozinho.

Gerard tinha família.

Ele era o intruso.

Respirando fundo para tomar coragem, ele saiu no tempo frio e bateu a porta do carro com força suficiente para chamar a atenção dele. Gerard olhou para trás e deteve o passo de repente. Frank caminhou em sua direção com passos decididos, em parte furioso e em parte magoado mesmo.

“O que você está fazendo aqui?”, questionou, em um tom de voz baixo, mas que denotava certo pânico.

Ele não respondeu. Em vez disso, tirou as mãos do bolso do casaco, puxou-o para perto e o beijou. Quando os lábios dos dois se encontraram, ele gemeu. Quando a hesitação de Gerard se transformou em ardor, ele teve certeza de que ainda havia uma chance.

Ele ainda o queria.

Frank segurou firmemente em seu casaco e obrigou-o a andar para trás, sem descolar os lábios, até a porta da casa. “Abre.”

“Frank…”

“E é melhor abrir logo, se não quiser que os vizinhos vejam.”

Com as mãos trêmulas, Gerard enfiou a chave na fechadura e, quando virou a maçaneta, eles entraram e Frank bateu a porta atrás de si com o pé. Gerard se virou, e ele o prensou contra a parede do hall.

“Eu senti sua falta”, disse com a voz embargada, com as mãos inquietas, tentando apalpá-lo através da jaqueta grossa que vestia. “Senti sua falta a cada minuto desde que você foi embora.”

“Não faz isso comigo, Frank.” Jogou a cabeça para trás e prendeu a respiração quando os dentes dele roçaram seu pescoço. “Nós tínhamos um acordo. A lista de desejos, e depois assunto encerrado.”

“Mas o nosso assunto ainda não está encerrado”, ele argumentou. “Não estamos nem perto disso. E, se depender de mim, não vai se encerrar nunca.”

“Quê?”

Gerard encarou o rosto bonito de Frank, com sua expressão irritada, e achou que fosse desmaiar. A barba estava por fazer, e os olhos estavam vermelhos. Os cabelos estavam desgrenhados de tanto passar os dedos, e a boca, contorcida. Ele parecia estar sofrendo o diabo, mas mesmo assim o coração dele bateu mais forte ao vê-lo.

“Eu te amo, Gee.” Ele pegou a mão dele e a posicionou sobre seu coração. “Está sentindo? Isso é puro pânico. Estou morrendo de medo de que você diga que isso não basta se for a única coisa que eu tenho a oferecer.”

As lágrimas escorreram pelo rosto de Gerard. “O Kevin…”

“Você devia ter me contado que tinha adotado um filho com Brian, Gee. Não consigo entender por que você não fez isso.” Frank abriu a jaqueta de Gerard e jogou no chão.

“Agora você já sabe por que as coisas entre nós não vão dar certo”, respondeu com a voz trêmula.

“Eu não sei de porra nenhuma, Gerard. Porque você não me conta.” Enfiou as mãos por baixo da blusa dele e apertou sua cintura. Gerard se derreteu todo nas mãos dele. “Pensa rápido. Lá na cama ou aqui no chão.”

“Meu Deus.”

Gerard foi caminhando pelo corredor com passos cambaleantes, e ele foi atrás.

Com os olhos arregalados e o coração disparado, Gerard viu quando ele tirou a jaqueta e a camisa. Quando começou a abrir a braguilha, engoliu em seco. O amante carinhoso de três noites antes não estava mais lá, e a excitação que sentiu o deixou até tonto.

“Frank…”

“Eu tiraria essa blusa se fosse você, porque a coisa vai ficar quente.” Ele abaixou as calças o suficiente apenas para liberar o pau duro e as bolas.

Depois sacou uma camisinha do bolso de trás e avançou ameaçadoramente na direção dele.

Arrancando a blusa por cima da cabeça, ele apertou o passo e quase correu a distância restante até o quarto. Frank foi logo atrás. Gerard estava quase no pé da cama quando enfim se livrou da última camiseta. Logo em seguida, Frank estava em cima dele, com seu corpo esguio o encobrindo. Gerard admirou por alguns instantes as tatuagens no corpo acima de si e respirou fundo, abrindo a boca para receber uma língua ávida. Um grunhido grave reverberou pelo corpo de Frank, e ele deu um puxão nas calças de Gerard.

“Tira.”

Ele se debatia desesperadamente, mexendo as pernas. “Estou tentando.”

“Tenta com mais vontade.”

Abrindo um sorriso, Gerard se despiu e logo sentiu a mão dele no meio de suas pernas, acariciando seu membro e massageando a glande. O sorriso desapareceu de seu rosto em um instante — Gerard começou a gemer e se arquear na direção dele.

“Você sentiu minha falta?”, Frank murmurou, mordendo a orelha dele.

“Senti… Humm… demais.”

Dois dedos o penetraram, deixando-o ainda mais excitado.

“Abre as pernas.”

Frank montou sobre ele, arreganhando ainda mais suas coxas com os quadris antes de possuí-lo com uma estocada profunda, de tirar o fôlego.

Depois o segurou pelos cabelos e começou a meter com força.

“Frank!” Gerard se contorceu sob seu corpo, tentando se mover, mas imobilizado pelos cabelos e pelos movimentos.

Frank apoiou todo o seu peso em um dos cotovelos e usou a mão livre para erguer a perna de Gerard e apoiar sobre seu ombro, para poder entrar ainda mais fundo. Gerard ficou só observando, ofegante, sentindo cada nervo de seu corpo se retesar. A cintura dos jeans de Frank roçava na parte interior de suas coxas, um lembrete constante da urgência e do desespero de Frank para tê-lo.

“O assunto entre nós não é só sexo”, ele insistiu, ofegante.

“Eu sei.” Gerard pôs as mãos sobre as costas suadas dele.

“Não é só um casinho temporário.”

“E-eu…” Sentia o pau dele deslizando dentro de seu corpo. “Eu sei.”

Afundando o rosto no pescoço, Frank falou no ouvido dele: “Eu te amo”.

Ele se derreteu de vez, e se deixou invadir por um orgasmo que o fez gritar com força o nome dele, e Frank o encheu de amor.

E esperança.

Frank puxou o rosto dele para junto de seu ombro suado e falou: “Conversa comigo, Gee. Me diz o que está pensando, para a gente poder se acertar”.

Ele encolheu os ombros, desanimado. “Não sei nem por onde começar.”

“Começa pelo seu ex-marido”, ele sugeriu. “Me conta sobre ele.”

“Brian é um cara legal. É bonito e charmoso, e um bom pai. Só não conseguiu manter o compromisso comigo. Acho que ele até queria, mas não conseguiu.”

“Querido, eu não sou como ele. Posso até ter esperado a vida toda por alguém como você, mas isso não significa que não sei assumir um compromisso.”

“Ele arruma um namorado novo a cada mês”, continuou. “Kevin tem um bloquinho onde o pai anota o nome deles, para ele não se confundir. Isso já aconteceu, e foi uma tremenda confusão.” Começou a passar a mão no quadril de Frank. “Eu não posso fazer isso com o meu filho, Frankie.”

Ele o acariciou com o rosto. “Não é isso que estou pedindo. Só estou pedindo para você me deixar entrar na sua vida, e de forma permanente. Só quero poder te amar, e estar ao seu lado. Você não vai se arrepender.”

Quando viu o brilho nos olhos avelã de Frank, o coração dele amoleceu.

“Eu estou com medo. E não só pelo meu filho. Por mim também.”

“Eu sei. Eu também estou com medo.” Ele o beijou na boca. “Estou com medo de que você não queira nada comigo porque não confia em mim.”

As três noites que passou sem Frank haviam sido difíceis. Ele sentiu falta de seu toque, de fazer amor com ele, de se sentir amado e querido. E também da maneira como ele o fazia rir, e de como ficava quando estava a seu lado. “Eu quero poder confiar em você”, sussurrou.

“E pode confiar! Escuta só uma coisa, Gee.” Se apoiou sobre um dos cotovelos e olhou bem para ele. “Só porque você tem um filho não significa que a sua vida acabou.”

“Mas significa que as minhas vontades não vêm mais em primeiro lugar. Eu não posso…” Ele fechou os olhos. “Você não entende. Não foi nada fácil para o Kevin. Ele teve uma vida difícil antes de ser adotado e ter dois pais também é muito complicado para lidar nesse mundo cheio de merda. Você não tem ideia, Frank. Eu fiquei arrasado quando me separei. E eu nem amava mais o Brian quando acabou.”

“Mas você me ama.” Frank segurou o rosto dele com as mãos. “Um pouco. Pelo menos o suficiente para ficar com medo. E eu fico feliz com isso, porque sou louco por você.” A expressão no rosto dele mostrava que suas palavras eram sinceras, que ele estava se abrindo totalmente.

“E-eu não sei o que dizer.”

“É só dizer que vai me dar uma chance. Você está acostumado a levar sua vida do seu jeito, e isso vai continuar acontecendo. Eu só quero ser alguém com quem você possa contar. Alguém para abraçar você quando estiver cansado, e para fazer amor com você quando não estiver. Quero ser a pessoa que você vai encontrar todos os dias quando chegar em casa.”

“Nada de dormir aqui, pelo menos por enquanto”, avisou, sentindo que precisava pôr um freio nas ilusões românticas dele.

“Nós podemos esticar a hora do almoço.”

“E eu não vou poder ficar com você todas as noites. Não dá para ser pai e namorado o tempo todo. Kevin só vai para a casa do Brian a cada quinze dias, e em alguns feriados.”

“Eu sei que a sua prioridade é o seu filho. E aceito numa boa. Na verdade, isso me faz te amar ainda mais.”

As lágrimas de Gerard não paravam de cair, e o nó na garganta dificultava sua fala. “O Kevin pode não gostar de você logo de cara.”

Frank o puxou mais para perto. “Eu sei disso também.”

Gerard franziu a testa. “Você já namorou alguém que tinha filhos?”

“Não. Mas o meu amigo Ray se casou com uma mulher que tinha uma situação parecida com a sua. Eu conversei com ela, para tentar entender o seu ponto de vista.”

“Ah, é?” O fato de Frank conversar com os amigos a respeito de seus sentimentos por ele o fez chorar ainda mais. Ele o abraçou com força, transmitindo silenciosamente toda a sua gratidão.

“Eu queria saber o que esperar. E não teria vindo até aqui se não soubesse o que estava fazendo. Não seria justo com nenhum de nós dois.”

“Então você sabe que não vai ser fácil.”

“Eu não estou querendo que seja fácil, meu amor. Só estou pedindo uma chance para fazer você feliz.”

Ele não sabia mais se ria ou chorava, então fez as duas coisas. “Você é o cara perfeito pra mim.” Beijando-o no rosto, Gerard o rolou de costas e montou sobre ele. “Nós passamos o ano todo tão perto, e eu não consegui ver isso.”

“Eu te amo, Gee.” O sorriso dele fez seu coração se acelerar. Com uma mecha de cabelo caída sobre o rosto, ele parecia mais novo, e mais vulnerável. Deitado sobre sua colcha com motivos natalinos, era o presente mais perfeito que Gerard poderia querer.

Ele o beijou. “Você fez todos os meus desejos se tornarem realidade.”

“Na verdade…” Frank sorriu provocante. “Nós esquecemos de um.”

“Ah, foi?” Quando entendeu do que ele estava falando, abriu um sorriso malicioso. “Pois é, foi mesmo.”

Lambendo os lábios, Gerard foi descendo pelo corpo dele.

Frank fechou os olhos e soltou um suspiro de satisfação. “Feliz Natal para mim.”

 

 


Notas Finais


Sim, a história acaba assim mesmo, um final meio em aberto, eu sei, mas o que importa é que o otp ficou junto no final <3

Espero muito que o SS não exclua do nada essa fic por ser uma adaptação, caso isso venha a acontecer vou tentar repostar e/ou postar no wattpad também, onde meu user lá é StartTheKilling pq sei o quanto as regras daqui é sacana, enfim... Quero agradecer a quem leu e favoritou, e um agradecimento especial para ~lynzoid que comentou em todos os capítulos e foi muito amorzinho comigo, muito obrigada mesmo! 


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