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História The Witch and the Heir - O Prisioneiro do Espelho


Escrita por: VicKiedis

Notas do Autor


Mais um pessoal! Era pra eu ter postado esse capítulo antes, porém meu celular é um conspirador e me fez perder ele. Que raiva eu passei, já não basta as vidas do Candy Crush que eu perco porque ele fecha os aplicativos do nada Hahaha enfim: ta aí.

Capítulo 2 - O Prisioneiro do Espelho


Fanfic / Fanfiction The Witch and the Heir - O Prisioneiro do Espelho

Levy voltou à realidade meio tonta, tudo rodou por alguns segundos até que os últimos vestígios da visão fossem embora. Isso acontecia às vezes, quando tocava as coisas as memórias presas nelas vinham à tona, podia até mesmo conversar com mortos se a alma ainda estivesse presa naquele plano. Mas a iluminação nem sempre era uma bênção, quando mais nova, a azulada vivia com medo das visões e elas ainda eram incômodas de vez em quando. 

Suspirou, tomando coragem e enfim arrancando o lençol branco. Olhou para o próprio reflexo na peça majestosa: pouca altura, olhos grandes e castanhos, traços finos e tinha seu cabelo. Ele era curto e selvagem, por isso a pequena sempre tentava domá-los com uma faixa ou bandana, e era de um azul impressionante, meio exótico. 

Procurou um papel na bolsa que carregava e olhou-o bem, decorando as palavras e reunindo forças para o que faria. Aquilo requeria um bocado de poder, por tal motivo estava exitante, tinha medo de que não funcionasse.  

-Mas tem que funcionar, não tem essa Levy, não dá para desistir mais! -exclamou dando tapinhas no próprio rosto. -Ok, é agora ou nunca. 

 -Prisioneiro do Espelho, deixe o infinito-espaço e venha pelas trevas, eu lhe invoco... Mostre sua face! - a azulada exigiu e uma nova imagem se formou no espelho. O rosto era, de certo,  intimidante e sua presença ali deixava a atmosfera pesada, por tal motivo a baixinha tinha que ser rápida, não poderia sustentá-la por muito tempo. Por mais que tivesse muito poder, não era muito avançada nas artes bruxas e não consegui a controlar-se muito bem. 

 -A seu dispor, senhorita. - uma voz rouca se fez presente. 

 -Preciso perguntar uma coisa...- a risada irônica do Prisioneiro ecoou pela sala e interrompeu Levy, era um som tão sinistro que a fez estremecer.

 -Todos querem saber algo. Mas você parece ter algo particularmente importante para perguntar. - Levy fez que sim com a cabeça. 

 -É sobre um sonho que tive. Tenho tido o mesmo sonho há semanas e eles ficam cada vez mais reais, porém, por mais que eu eu tente, não consigo ver a imagem toda e temo que seja algo ! - a bruxa disse de uma vez, esperando que ele tivesse as respostas para sua inquietação.

 - O Destino lhe concedeu um presságio, afinal, mas o que fará com isto só depende de você. O futuro ainda pode ser mudado... 

 -Então me ajude! Diga-me quem é ele? O homem sem rosto que vejo? Quem seria capaz de libertar Zeref? - a azulada perguntou desesperada, não gostava de se envolver em questões tão complicadas, isso era assunto para o Conselho, mas não podia ir reportar o caso. Dificilmente lhe dariam ouvidos, além do mais, o Conselho já havia inventado desculpas demais para ir atrás dela desde que havia deixado seu antigo Coven, ser acusada de mexer com forças proibidas iria garantir sua morte rapidinho.

 -O garoto é o herdeiro de um dos seres que prendeu Zeref. Esse é o único jeito de libertá-lo: com o sangue de quem o selou.

 -Mas como vou impedir isso? Como vou encontrá-lo? - a voz da pequena já estava fraca, manter o espírito ali estava sugando toda a sua energia. 

 -Vá para Magnólia, isso é tudo que posso lhe dizer, querida. - depois a imagem do espelho começou a mudar: a garota viu um prédio cinza, com uns poucos andares e havia flores em algumas janelas... se atentou à todos os detalhes tentando gravar aquilo em sua mente, mas logo a imagem tremulou e sumiu. - Boa sorte, garota! - e a presença dele desapareceu. 

 Levy caiu de joelhos, fraca e atordoada demais. Quando finalmente se recompôs, checou o horário, quase 5... Precisava voltar logo para que sua saída passasse despercebida. Se obrigou a levantar e antes que saísse do quarto algo lhe chamou a atenção.  Era um livro que, diferente dos outros, se encontrava em cima da mesa. Com toda aquela poeira mal conseguia ver o que estava escrito na capa, mas um forte pressentimento lhe acometeu. Abriu-o e de imediato identificou a língua antiga em que ele estava escrito. Pegou o livro e colocou-o em sua bolsa, daria uma boa olhada nele quando tivesse tempo. 

Saiu do castelo e respirou feliz o ar puro do lado de fora. Entrou em seu carro e correu de volta para o pequeno vilarejo. Às 7 da manhã, quando uma funcionária veio lhe avisar do café, Levy estava em sua cama como se nada tivesse acontecido. Tudo ocorreu perfeitamente, sem levantar suspeitas, com exceção de uma pessoa... 


Notas Finais


Vlw por lerem! Desculpem-me pelos possíveis erros. OBS: não sei colocação pronominal! Até o próximo, bjs


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