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História The World Between Us - Twenty Six: The Hardest Part


Escrita por: AnaWalkerKawaii

Notas do Autor


Segura o capítulo recheado de amor, safadeza e revelações!
Agradecimentos a minha amiga ~JullyStark que me deu a dica de criar uma cena da Annie e Ezarel trabalhando juntos no Laboratório *u*

Boa leitura <33

Capítulo 26 - Twenty Six: The Hardest Part


Fanfic / Fanfiction The World Between Us - Twenty Six: The Hardest Part

…A Parte Mais Difícil…

“Everything I know is wrong and everything I do, it just comes undone”

 

–Agora eu compreendo o porquê da Miiko sempre ser tão impulsiva –Annie dissera enquanto fitava os próprios pés, suspirando. A humana já estava de volta ao QG juntamente com os rapazes, todos na Enfermaria.

Keroshane estava explicando calmamente a história de Miiko e o povo de sua raça: kitsune. Sempre foram discriminados pelas demais raças, os homens kitsunes eram vistos como seres traiçoeiros e as mulheres como a perdição. Assim como Miiko, todas as kitsunes são de uma beleza rara, algumas tendo habilidades de fazer os homens encantarem-se por elas. No mundo de Annie, essa história era semelhante aos contos das sereias.

O homem com chifre explicou que todos da raça kitsune nascem com um grande poder de chama azul, conhecida como Fogo da Raposa. Algumas raças com medo até denominaram como as chamas do inferno, mas tudo não passava de boatos.  Pelo instinto impulsivo e feroz como de uma raposa, os kitsunes tem metade de seus poderes selados em um objeto no qual eles devem carregar, fazendo o lado “animal” ser contido. Caso contrário, quando quebrado, eles destroem tudo a sua frente.

–Miiko confiou a mim as habilidades secretas do seu povo caso seu cajado fosse destruído. Demorou décadas para a população aceitarem uma kitsune como Chefe da Guarda de Eel –explicou Kero. –Hoje, todos têm um grande respeito e admiração por ela, fruto de seu trabalho e dedicação.

Todos assentiram com a cabeça, não exigindo mais explicações. A Líder da Guarda Reluzente permanecia inconsciente sobre a maca da Enfermaria enquanto Eweleïn cuidava dos ferimentos no braço de Ezarel, onde ambos tinham uma conversa. O alquimista sorriu em agradecimento quando a irmã terminou de enfaixar seu braço, ficando de pé.

–Foi assustador –comentou Nevra após o silêncio, referindo-se ao acontecimento de Miiko. –Ela parecia outra pessoa, poderia ter nos matado com apenas um movimento.

–Leiftan nem teve a chance de defender-se, virou cinzas –acrescentou Valkyon, cruzando os braços. –Acho que nem ele sabia sobre esse lado da Miiko, senão pensaria duas vezes antes de atacá-la.

–Ele não sabia, Miiko sempre preferiu esconder essa informação o máximo possível –disse Kero.

–A Miiko precisa descansar –comentou Eweleïn seriamente, fazendo um gesto com as mãos para todos retirarem-se do local. –Ela deve acordar amanhã de manhã e tudo voltará ao normal.

–Não deixe de nos avisar caso aconteça alguma coisa, Eweleïn –Kero dissera antes de sair da Enfermaria acompanhado dos demais membros.

 

...

 

Uma longa semana se passou desde então e Eldarya finalmente estava em plena paz. Miiko voltou aos seus afazeres com a ajuda de Kero e as demais Guardas voltaram a sair em missões normalmente. Eles preferiram esconder a identidade do Mascarado para evitar fofocas pelos corredores, assim como o sumiço repentino de Leiftan e Alajéa.

E então, finalmente, Annie poderá voltar para casa. Após todos os ingredientes desaparecidos do Laboratório serem recuperados, Ezarel lhe dissera que começou a preparar os itens necessários para criar o portal de volta a Terra. Uma sensação de euforia e tristeza percorreu por todo seu corpo; reencontraria sua família, e nunca mais veria o alquimista. Doía tanto ter que abrir mão de um lado, mas era seu lar.

Quando menos percebeu já se encontrava na Sala de Alquimia, apoiada no batente da porta com um leve sorriso no rosto, observando seu tão amado elfo preparar as poções concentrado. Permaneceu naquele jeito por longos minutos e ele nem sequer notou sua presença.

–Posso ajudar? –ela tomou coragem de perguntar, finalmente tendo a atenção dele para si enquanto caminhava para ficar lado a lado com o mesmo. Sabia como Ezarel detestava ser incomodado enquanto preparava uma poção, mas quem sabe isso mudaria agora que estão juntos.

–Pensei que você fosse da Guarda Sombra –ele retrucou com um sorriso sarcástico nos lábios.

–Mas não foi você mesmo que disse que o meu coração é Absinto? –ele sorriu com a resposta da mesma, fazendo um gesto positivo com a cabeça. –O que eu posso fazer?

–Deixe-me ver... Bem, você pode colocar cada recipiente que estão nas tigelas nos frascos, isso não é difícil para um humano? –ele riu, recebendo um leve tapa no ombro da mesma.

O alquimista deu um leve sorriso enquanto a observava guardar os líquidos em seus devidos fracos, orgulhoso. Até que trabalhar em equipe com alguém não era tão ruim –ou melhor, trabalhar com ela.

Permaneceram durante longos minutos desse modo: Ezarel lhe dando ordens e Annie obedecendo, feliz por ajudá-lo. A humana deu um leve sorriso nostálgico ao lembrar-se de seus pais fazendo a janta juntamente em sua casa, e era exatamente isso que parecia nesse instante com Ezarel: um casal feliz.

–Ei, o que está fazendo? –Ezarel resmungou ao vê-la abrir seu pequeno frasco de mel de tomá-lo sem nem ao menos pedir.

–Estou com fome –ela respondeu com um sorriso maroto nos lábios.

Mas, para sua surpresa, o alquimista abaixou o rosto em sua direção e lhe beijou delicadamente, como se quisesse provar o sabor do mel em seus lábios. A mente da humana parou de funcionar naquele instante, não sabendo se retribuía ou o empurrava. Céus, estavam no Laboratório! Sem alguém os visse, estariam encrencados com Miiko!

Quando Ezarel passou a intensificar o contato de seus lábios, Annie não demorou em repartir sua boca para receber o beijo dele com mais ardor e paixão, deslizando sua mão para a nuca do mesmo enquanto suas línguas se encontravam. Sorriu durante o afeto, lembrando-se de como o amava e adorava tê-lo próximo de si.

–Vamos terminar logo isso –Ezarel respondeu desvencilhando dela, controlando a vontade de rir, virando-se de costas para a humana e finalizando a poção.

–Você continua irritante –ela resmungou, ouvindo a baixa risada do mesmo. Se ele acha que Annie deixaria isso barato, está muito enganado. De forma tímida e ao mesmo tempo ousada, a faelien o abraçou por trás e sussurrou próximo ao seu ouvido: –Estamos sozinhos aqui, sabia...?

O alquimista tremeu ao sentir as mãos dela deslizarem pelo seu tórax e desatar o nó de sua calça, procurando sua intimidade. Quando os finos dedos gelados seguraram seu membro com força, ele arfou.

–O que você quer com isso, Annie...? –sussurrou de maneira sensual, com a voz carregada de desejo. Como provocação, Annie passou a mover suas mãos rapidamente apenas para atiça-lo, arrancando mais um baixo gemido dele.

–Eu quero você...

Respondeu sensualmente enquanto desvencilhava seus corpos, fazendo com que Ezarel finalmente se virasse ao seu encontro. Os olhos verdes esmeralda brilhavam de desejo, os lábios dele entreabertos praticamente imploraram para juntar-se com os seus. De forma quase urgente, o elfo segurou sua cintura com força e a empurrou contra o balcão do Laboratório.

Annie sentou-se sobre o balão e repartiu suas pernas para que pudesse enlaça-las ao redor do corpo do azulado, sentindo sua pele arrepiar-se com os beijos que ele depositara em seu pescoço.

–Os membros da Absinto chegarão de missão daqui a pouco –a voz dele soou carregada de luxúria. –Precisamos ser rápidos.

Por estar usando vestido, Annie sentiu sua roupa íntima ser puxada para baixo com facilidade enquanto usava seus próprios pés para abaixar a calça do azulado.  Quando finalmente estavam livres de roupas sobre suas intimidades, ela o puxou para mais um beijo tórrido enquanto o sentia lhe preencher violentamente.

E se Miiko ou qualquer outro membro do QG viesse ali nesse instante? Pelo Oráculo! Ao mesmo tempo em que esse desespero os consumia, lhe davam certa excitação por estarem nessa situação quase que proibida. Annie mordia o lábio inferior com frequência para evitar os gemidos, qualquer som era facilmente escutado os corredores, ainda mais com a porta da Sala de Alquimia aberta.

–Gosta desse modo? –Ezarel murmurou, admirando as expressões faciais que Annie fazia quando a penetrava com mais força e velocidade. Jamais pensaria que tal situação fosse excitante para a mesma, mas enquanto estiver lhe dando prazer, isso é o que importa. Deslizando seu rosto para o pescoço da faelien, o azulado inalou seu perfume antes de chupar sua pele, dizendo: –Você é tão deliciosa, Annie...

A humana empurrou as poções que haviam na bancada, apoiando suas mãos sobre o mármore para apertá-lo em seguida. Pelo modo como Ezarel metia em si, não estava muito longe do ápice.

–E-Ezarel, mais rápido... –sussurrou entre a respiração ofegante.

Ele apertou suas coxas com força enquanto passou a acelerar ainda mais seus movimentos, derretendo-se dentro dela mais uma vez. Soltou um baixo gemido rouco extremamente satisfatório para a humana, o que fora suficiente para ela gozar logo em seguida. Tal sensação fora demais para ficar presa em sua garganta e, antes que pudesse soltar um alto gemido, sentiu a mão de Ezarel cobrir seus lábios enquanto a preenchia internamente, derretendo-se em seus braços.

Afastaram seus corpos ofegantes, se entreolhando com os olhos arregalados e maravilhados com o que acabara de acontecer. Quando Ezarel deu um sorriso malicioso para a mesma, Annie corou violentamente. Onde estava com a cabeça para provocá-lo desse modo no Laboratório?!

–Não sabia que os humanos são tão pervertidos.

–F-Fique quieto! –resmungou com o rosto avermelhado, recebendo uma alta gargalhada do mesmo.

 

...

 

Eles terminaram de preparar tudo à noite, onde a humana respirou em alivio com o resultado. Haviam feito no Jardim do QG um círculo de cogumelos idênticos o que a trouxera em Eldarya, mas haviam juntamente outras poções. Pela primeira vez, Annie pôde ver o alquimista nervoso, mas não parecia pelo fato dela estar indo embora. Era como se ele estivesse escondendo algo.

–Sabe que o tempo é diferente em Eldarya, não é? –Annie assentiu com a cabeça a pergunta dele. –Provavelmente deve ter passado três anos ou mais na Terra, não sei ao certo. Vai dar tudo certo.

–Ez, você está bem? –ela perguntou seriamente, tendo apenas o silêncio dele como resposta. –Você está tão estranho, agindo desse jeito e não queria deixar eu me despedir do pessoal...

–Estou apreensivo apenas –ele deu de ombros. –E triste que você vai embora.

A humana suspirou em tristeza, encarando os olhos esverdeados do mesmo, desta vez vazios de vida. Sabia que ele estava escondendo algo a mais de si, não conseguiria ir embora de Eldarya sem saber o que.

Mas antes que pudesse abrir os lábios, uma voz familiar ecoou pelo QG chamando o alquimista em prantos:

–NÃO FAÇA ISSO, EZAREL!

Quando ambos viraram de costas, puderam ver Miiko acompanhada de Kero, Nevra e Valkyon. O quarteto estava com os olhos arregalados e a respiração descompassada. Annie observava a cena confusa e, ao encarar o alquimista, pôde vê-lo com uma expressão surpresa.

–O que vocês vieram fazer aqui? –perguntou.

–Não venha agir como se não soubéssemos de nada! –esbravejou Miiko. –Você não pode fazer isso, Ezarel!

–Isso é algo que diz respeito somente a mim e Annie.

–M-Mas o que está acontecendo...? –a humana perguntou, completamente atordoada com o rumo da conversa.

–Não é nada, vamos –o alquimista disse com pressa, puxando a humana pelo braço para levá-la ao círculo. Annie não pode saber que...

Em desespero, Miiko gritou o mais alto possível para que Annie soubesse de toda a verdade:

–Se você voltar para a Terra, o Ezarel vai morrer!

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PLOST TWIST

Como assim Ezarel irá morrer?
Ele não é um elfo imortal?
PLOST TWIST 2.0

Tudo será explicado no próximo capítulo, que será o penúltimo! *corre*


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