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História The World Between Us - Epilogue: My Elf


Escrita por: AnaWalkerKawaii

Notas do Autor


Acho que não vale a pena comentar nada, até porque vocês irão abrir esse capítulo nos nervos AISAIUSAIUSUAI
Boa leitura <33

Capítulo 28 - Epilogue: My Elf


Fanfic / Fanfiction The World Between Us - Epilogue: My Elf

...Meu Elfo...

“All we need now is love,we've been through enough. We can't run just because we're scared. We've come this far, we're not giving up”

 

Dias, meses e anos se passaram. Annie finalmente voltara a ser o rumo de sua vida nos eixos. Atualmente, com 26 anos de idade, estava concluindo e trabalhando no ramo de Jornalismo. Seu irmão acabara de entrar na faculdade de Biologia, motivo para seus pais orgulharem-se dos filhos que tiveram.

Depois de matar toda a saudade de tivera, a jovem de cabelo branco foi questionada pelos seus pais. Perguntas como “onde esteve durante todo esse tempo” e “você não envelheceu quase nada” eram feitas e eles pareciam exigentes por uma resposta. Por fim, ela inventou que fora sequestrada e mantida em cárcere privado durante todo esse tempo e, por parecer bastante abalada ao contar tal história, seus pais não insistiram no assunto.

O mais importante é que tinham sua filha de volta e nada no mundo lhe dariam alegria maior.

Haviam se passado três anos desde que voltou para Terra, três longos anos sem ver Ezarel. Suspirou pesadamente ao pensar nisso. Não conseguia esquecê-lo mesmo querendo. Subestimou os próprios sentimentos em relação ao alquimista, pensando que fosse apenas uma paixonite por estar com saudades de casa, mas não. Realmente o amava de forma ardente e não sabia o que fazer.

Quando chegara a Eldarya tinha apenas 18 anos e, pela contagem do mundo humano, teria 23 no dia em que retornara. Seu pequeno irmão agora tem a mesma idade que possuía quando desapareceu, fato que a fez sorrir levemente ao pensar nisso. Com o tempo, seu corpo fora se acostumando novamente com o tempo da Terra e acabou ficando com a aparência de uma mulher para sua idade.

Ezarel não deve ter mudado nada. Balançou a cabeça para os lados, afastando tais pensamentos. Tinha que esquecê-lo!

–O que houve para você ficar com essa expressão? –perguntou Nino, sentado ao lado da irmã no sofá da sala. Eles estavam na casa dela, que fica apenas dois quarteirões de distância da casa de seus pais, até porque não queria ficar longe de sua família. Annie ergueu uma sobrancelha surpresa por não notar a presença de Nino antes e fez sua mente vacilar pensando que talvez ele também tenha sangue faery.

–Ah, não é nada. Estou com cabeça nas nuvens...

–Está apaixonada? –Nino fora tão direto que sua irmã ficou corada com a pergunta, o fazendo sorrir. –Eu sabia! Qual é o nome do meu cunhado?

–N-Não tem cunhado algum! –ela resmungou, vermelha. –Não tem ninguém que eu esteja apaixonada aqui.

Aqui neste mundo. Pensou duas vezes antes de ousar falar.

–Durante esse tempo que você esteve desaparecida, nunca encontrou ninguém em que pudesse confiar? Nenhuma pessoa?

Annie permaneceu em silêncio, encarando o rosto de seu irmão mais novo: olhos castanhos como do seu pai e o cabelo branco como seu, herdado de sua avó materna que somente ela conhecia a história.

–Não houve nenhuma pessoa que fez você sentir-se protegida durante esse tempo? –no mesmo instante, um sorriso involuntário brotou no rosto da humana, fazendo Nino constatar: –Então houve.

Ela corou, assentindo com a cabeça e fitando os próprios pés.

–Mas eu nunca mais o verei.

–E porque não? Você pode procurá-lo, eu lhe ajudo.

Annie esboçou um sorriso gentil para o irmão mais novo, apoiando sua cabeça no ombro do mesmo.

–Obrigada, mas isso é impossível –sua voz soou embargada. –Eu vim até minha família para seguir a vida e ele fez o mesmo, estamos praticamente separados por bilhões e bilhões de distância.

–Ele foi para outro país? –para outro mundo, na verdade. Annie pensou, porém preferiu ficar quieta e apenas assentiu com a cabeça. –Entendo.

Nino envolveu sua irmã em um abraço e a deixou chorar livremente pelos seus ombros, derramando as lágrimas contidas durante todo esse tempo. Sempre sorrindo e dizendo que estava bem, mas no fundo ele sabia que Annie havia deixado um pedaço de seu coração em algum lugar.

–Posso saber pelo menos o nome do homem que conquistou o coração da minha irmãzinha chorona? –ele perguntou num riso triste, afagando a cabeça de sua irmã. A mesma sorriu tristemente e coçou o nariz, mostrando todos os dentes enquanto respondia:

Ezarel. O nome dele é Ezarel.

 

...

 

Graças aos deuses o final de semana havia chegado. Annie estava exausta de tantas provas da faculdade e afazeres do trabalho, decidiu ter o tempo livre durante à tarde para passear pela cidade. Havia esquecido que a vida humana era tão corrida quanto o QG. O seu sorriso murchou na mesma hora com tal pensamento.

Não estava arrependida de ter voltado para casa, nem por um segundo, mas como sentia falta de Eldarya! Nevra, Valkyon, Miiko, Kero, Shirayuki... Sentia falta das longas e divertidas conversas que tivera na Despensa com todos. Até mesmo a voz irritante de Ezarel lhe chamando de “humana imprestável” sentia saudades.

Ezarel. Como queria vê-lo.

Suspirou pesadamente em derrota, sentando num pequeno banco que havia na praça. Observava todas as crianças correndo e brincando com os animais, os pais conversando entre si e os trabalhadores passando pelo local apressadamente. A rotina humana nunca havia mudado, mesmo sendo completamente diferente de Eldarya. Por fim, quando um vendedor de sorvetes passou próximo, Annie decidiu comprar um pequeno sorvete de baunilha enquanto lia um livro, sentada debaixo da árvore.

Desta vez, não é uma árvore vermelha como a que Ezarel me pediu em namoro. Balançou a cabeça para os lados novamente, vendo como sua própria mente a traía para pensar no mesmo. Tinha que esquecê-lo, drogas! Mas porque é tão difícil...?

Seus pensamentos foram interrompidos quando escutou seu celular vibrar freneticamente em seu bolso, franzido a sobrancelha ao não reconhecer o número. Em curiosidade, a jovem atendeu e disse:

–Pois não?

–Não sabia que no mundo humano era tão quente assim. E que objeto estranho esse que vocês chamam de “celular”, liguei errado para umas três pessoas até aprender a discar corretamente!

Essa voz... Não.

Não pode ser.

Isso só pode ser algum tipo de pegadinha, não é possível que essa voz seja dele. Como ele estaria tendo um celular? Devia ser alguma brincadeira barata, mas quem faria isso?!

–Não vai dizer nada? –a maldita e tão familiar voz continuou a falar.

–Quem é? –Annie perguntou, ainda em choque.

–O Papai Noel –o tom sarcástico se fez presente, fazendo o coração de Annie bater mais forte pela nostalgia daquela voz. –Ou você já se esqueceu de mim, humana imprestável?

O modo como pronunciou as últimas palavras fora o suficiente para a humana ficar de pé com os olhos marejados e gritar, apertando o colar que o mesmo lhe dera na despedida:

–Ezarel!

–Estou escutando, não precisa gritar –ele bufou, escutando um chiado juntamente com o eco da voz dele. A ligação devia estar péssima. –Você deve estar confusa e querendo respostas, não é? Pois bem, desligue esse objeto estranho e vire-se de costas logo.

Depois de finalmente raciocinar, Annie constatou que o maldito eco não vinha da ligação, e sim por detrás de si. Arregalando os olhos enquanto afastava o aparelho do ouvido e virando-se, a humana sentiu todo seu mundo desabar ao deparar-se com aquele ser de cabelo azul apoiado de costas na árvore.

Ezarel.

Continuava incrivelmente belo, mesmo estando completamente diferente: seu cabelo azul estava curto na altura do queixo e as orelhas pontudas desapareceram, ficando semelhantes as da anatomia humana. Sua roupa de alquimista havia evaporado, dando lugar a calça jeans e uma simples blusa de manga branca.

Mas aqueles olhos verdes, ah... Eles continuavam lindos como sempre, aquele sorriso presente nos lábios que Annie tanto desejou esse tempo... Mesmo diferente, ele não havia mudado nada.

Continuava sendo incrivelmente... seu.

–E-Ez... –ela murmurou com a voz falha, apoiando suas mãos no peitoral do mesmo. Quando o alquimista deslizou suas mãos nas costas da mesma, ela sorriu apaixonadamente, abraçando-o logo em seguida. –Como?

Ele apenas deu de ombros com seu sorriso irônico nos lábios, contando a história de maneira mais casual possível:

–Em outras palavras, eu tinha que sacrificar algo de grande valor para pode vir para a Terra. E digamos que eu deixei de ser um elfo.

Fora o suficiente para Annie compreender. O porquê de suas orelhas pontudas não existirem mais... Meu Deus. Ezarel tornou-se... humano? Ele deixou de ser membro de uma das raças mais nobres de Eldarya, deixou para trás o posto de Líder da Guarda Absinto...

–Por mim...? –Annie perguntou, com os olhos arregalados e repletos de lágrimas, um pequeno sorriso brotou em seus lábios, mesmo estrando incrédula. –Você abriu mão de tudo... por mim...?

Ezarel apenas assentiu com a cabeça, sorrindo bobamente.

–É o preço de ter me apaixonado por uma humana irritante e imprestável –ele respirou fundo antes de dizer seriamente: –Desculpe se eu demorei tempo demais, tive medo de você ter me esquecido.

Colocando sua mão sobre o colar da Guarda Absinto que a mesma tinha em seu pescoço, ele sorriu enquanto dizia:

–Mas pelo jeito, estava errado.

Sorrindo bobamente, Annie pulou sobre o mesmo e seus envolveu os braços no pescoço dele, abraçando-o mais forte que podia.  Ele não iria embora nunca mais.

Ele decidiu viver na Terra por ela.

Não existia prova de amor mais bela.

Ainda com os olhos marejados, Annie juntou seus lábios nos dele em um beijo caloroso e repleno de saudade, perdendo sua mão entre as madeixas azuis cortadas. O gosto de mel em seu beijo não havia mudado nem um pouco.

Ezarel deixou suas mãos deslizarem pelas costas da humana, apertando-a como se quisesse garantir que ela não sumiria, para garantir que ela sempre seria sua. Para todo o sempre. Entorpecida pelo calor de seus lábios, Annie arfou baixinho quando o mesmo depositou um beijo casto em seu pescoço, voltando para cobrir seus lábios novamente logo em seguida. Como a amava!

–Eu senti sua falta... –ele sussurrou quando cessaram o ato, apoiando suas testas.

–Eu também senti sua falta, meu elfo irritante –ela dissera com um sorriso nos lábios, enlaçando suas mãos.

Juntou seus lábios mais uma vez, beijando-a com maestria. Pela primeira vez em anos, Ezarel conseguia-se sentir tão vivo. Toda a barreira, todas as inseguranças e todas as dúvidas haviam sido quebradas naquele instante, quando o muro que havia entre o mundo que os separavam desabou.

Sacríficos são necessários e o alquimista sabe muito bem disso: perdeu sua imortalidade e tornou-se um simples humano, mas não se arrependia nem um pouco. Tinha uma nova vida pela frente com ela e isso é motivo bastante.

Não era o fim, apenas o começo.

 

END


Notas Finais


O MEU OTP VIVEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE *gritos histéricos entre lágrimas*
Me apaixonei pelo Nino sim -q KKKKKKKKKKK <3
E então amores? Surpreendi vocês com o final? ~curiosa

Muito obrigada pelos favoritos, pelos comentários e por terem acompanhado essa fic <33 EU AMO VOCÊS
P.S: alguém quer um capítulo extra? ( ͡° ͜ʖ ͡°)


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