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História The Worst Begining - Damn!


Escrita por: LittleDreamersz

Notas do Autor


Im back, bitches!

Capítulo 5 - Damn!


Fanfic / Fanfiction The Worst Begining - Damn!

Nina's POV

— NÃO! — Cand berrou me fazendo recuar. — Você não ouse ir para lá para morrer.
  — De qualquer forma eu tenho que ir...
  — Nina, você não precisa... — Kat disse paciente.
  Estávamos em casa, na minha casa sendo mais clara, já há algum tempo. Esperei chegar aqui para contar a elas o que havia acontecido. Fui burra, mas fui pega desprevenida. Quem imagina que isso um dia vai acontecer? 
  Uma coisa é certa, no mundo em que vivo não existe essa de estar despreparada numa situação. São nessas situações que você pode acabar sem cabeça — nesse caso, no sentido literal.
  Sentei de uma vez no sofá, minha cabeça estava a mil, Kat e Cand não colaboravam, pois estavam falando demais. 
  — Por favor, parem... — murmurei com a mão no rosto e meus cotovelos apoiados em meus joelhos.
  Voltei a olhá-las. Agora elas me encaravam com certa solidariedade nos olhos. Suspirei pesado e senti as duas me abraçando. Retribui da melhor forma que a minha condição me permitia.
  — Vai ficar tudo bem... — Cand alternou o olhar entre Kat e eu. — vocês vão ver. 
  — Eu vou sozinha, não quero metê-las nisso.
  — Mas você não acha que... — Kat interrompeu a própria frase. — tudo bem, se você acha que será melhor assim, então será. Mas você sabe que pode contar conosco sempre. Entramos nessa juntas.
  — Por isso mesmo quero que fiquem. Se eu morrer, quem vai assumir meu trono? — sorri tentando descontrair com a triste verdade que tinha acabado de soltar.
  Elas continuaram sérias e logo desfiz o sorriso amargo da minha boca.
  — Com isso a gente não brinca. — Kat falou.

Hoje... hoje é o dia em que literalmente minha vida está por um fiasco. Calma, tudo vai dar certo. Eu espero que dê.
 Meus seguranças estavam avisados, nada de me seguirem nem procurar por mim. Deixei combinado com Cand e Kat um código para quando precisássemos. Minha mente estava exausta, talvez com isso, se Klaus tentasse, ele conseguiria me matar com facilidade e eu certamente deixaria sem contestar. Mas esse não era o princípio do meu objetivo que tracei noite passada. Tudo o que eu deveria falar estava gravado em minha mente, assim como todas as formas de agir, para não soar evasiva demais e correr o risco de ouvir um gatilho se destravando às minhas costas ou até mesmo na minha frente. Depois do meu banho, passei um tempo me olhando no espelho depois de vestida. Uma grande quantidade de ar se esvaiu dos meus pulmões quando imaginei uma faca facilmente cortando minha garganta. Ok, preciso parar de pensar assim. 
 Guardei em uma bolsa de mão a menor arma que tinha e coloquei junto ao meu decote um canivete que não dava para ser visto. Ajeitei meu vestido e sai rumo ao desconhecido. Não me despedi, nem sequer fiz menção em avisar os demais presentes na casa. Eles também não perguntaram. 
 Segui caminho ao endereço do bilhete em minha Lamborghini vermelha blindada. Qualquer prevenção era pouca, mas eu estava quase que literalmente de mãos atadas.
 Logo que percebi, não percorria mais por ruas de asfalto, agora meu carro passava por uma estradinha de terra vermelha levantando poeira.
 — Ótimo, não sou eu quem lavo mesmo. — reclamei pra mim mesma, dada às circunstâncias que meu carro ficaria.
 Uns 10 minutos depois, avistei uma casa — não tão luxuosa quanto a minha, mas era de um bom tamanho.
 Parei em frente à um portão que abriu no mesmo instante e me direcionaram para aquilo que deveria ser uma garagem. Respirei fundo ao parar o carro e sai do mesmo segurando minha bolsa. 
 Quando me virei para fechar a porta, senti o metal gélido do cano de uma arma em meu ombro e prendi o ar.
 — Klaus já está à mesa, Srta. Petrova. Esperamos que não tenha trago surpresinhas consigo. 
 Descobri pela voz aveludada e o tom meio rouco que era Marcel, ele falou com os lábios grudados em minha orelha, respiração lenta e quente. 
 — Fiz como foi exigido, ninguém sabe. — falei.
 Ele se juntou ao meu lado e passou meu braço pelo seu, me olhou dando um sorriso de dentes brilhantes. 
 — Gostaria que eu indicasse por onde ir? — disse e apenas assenti.
 E assim me guiou até um salão com uma mesa grande e — desnecessariamente — bem farta. Olhei para todos os lados, observando a casa que era grandinha até, para quem tinha perdido tudo. Me perdi observando os detalhes e só "aterrissei" quando aquela voz conhecida me chamou.
 — Ora, ora... Katherine, não esperava que viesse. — o sorriso era presente em seu rosto. — Marcel, reviste-a, por favor.
 — Não vou deixá-lo tocar em mim. — olhei Marcel e puxei o canivete apontando na direção dele, me afastando aos poucos. 
  Fui burra ou o quê? Uma completa retardada, praguejei-me pelos meus "reflexos".
 A risada alta de Klaus ecoou pelo saguão amplo. Mal senti quando o canivete foi arrancado de minha mão quando ele me imobilizou por trás, prendendo minhas mãos com uma espécie de lacre.
 — Gostaria que eu mesmo fizesse, Petrova? — sussurrou tirando a bolsa do meu ombro e a jogou para um de seus capangas que havia aparecido ali.
 Klaus me encostou com força na parede e arfei com o impacto.
 As mãos dele deslizaram pelas minhas costas e desceram até meu quadril, ele deu um tapa com força na minha bunda.
 — Você pensa que é quem, filho da puta? — gritei tentando me soltar.
 — Shh, quieta! Sem reclamar.
 Agora uma das mãos dele estava em minha coxa e torneou minha bunda, passou dentre minhas pernas até embaixo e subiu novamente. 
 Aposto milhões como ele estava fazendo aquilo apenas para se aproveitar. Porquê caralhos eu resolvi vir de vestido? 
 Klaus me afastou um pouco da parede e apertou meus seios com força. Tentei me debater, mas ele me segurava com força e só doía mais. Ele parou. Se afastou.
 — Ótimo. Agora podemos almoçar, não acha? — o sorriso brincava no rosto dele.
 — Como você acha que vou comer de mãos atadas? — perguntei enquanto ele me conduzia até uma cadeira e me sentava na mesma com brutalidade. 
 — Você não vai. — voltou ao seu lugar e sentou com postura.
 Como assim eu não ia? Ele não me chamou aqui pra isso? E pra que servia essa mesa cheia de comida? Era enfeite? Klaus, você já foi melhor.
 Instantes depois minha bolsa foi atirada na minha frente e ao lado colocaram o que tinha dentro, inclusive minha arma. 
 — Klaus, talvez isso lhe pertença. — Marcel entregou na mão dele o meu antigo anel, que tinha o brasão dele. 
 Ótimo, eu pretendia entregar de qualquer forma.
  Ele deu um sorriso irônico enquanto recebia o anel em suas mãos. 
  — Bem, achei que gostaria de ficar com isso como lembrança da melhor fase da sua vida, Petrova. 
  — Nojento! — tentei levantar, mas mãos firmes me impulsionaram para baixo. 
  — Tudo bem, vamos ver o que faremos — Klaus brincava com uma faca em mãos e a apontou para mim — com você. 
  Engoli em seco. Eu estava completamente lascada, encurralada, sem nada para fazer. 
  — Tem alguma ideia para me sugerir, Marcel? — continuou.
  — Cortar a garganta dela com essa faca que você tem em mãos? — ele puxou com força meu cabelo, fazendo minha cabeça ir para trás.
  Ouvi muitas risadas masculinas ao meu redor. Eles acham que sou a atração principal? Pois bem, que eles se preparem para o show. 
  — Não é uma má ideia. — o britânico acentuou bem seu sotaque e levantou. Bateu o punho na mesa fazendo com que a ponta da faca ficasse presa na mesma. — mas eu tenho uma ideia melhor. — sorriu.
  Veio em passos lentos em minha direção, observei com o canto do olho, pois estava imobilizada. 
  Levantaram-me, ainda agarravam forte meu cabelo. 
  Colocaram-me de frente para Klaus e ele apontou uma arma em minha testa.
  — Quais suas últimas palavras? — perguntou destravando-a.
  — Te vejo no inferno. 
  Um estrondo fui tudo o que ouvi, depois disso, tudo ficou escuro.

 


Notas Finais


TENSO, TENSO, MUITO TENSO!


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