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História The Worst Memory - The First kiss


Escrita por: Rupssed

Capítulo 6 - The First kiss


Entender o meu coração sempre foi uma das coisas mais difíceis pra mim, até porque nunca me apaixonei de verdade por alguém nesses meus dezesseis anos de vida. Bom, não até a entrada triunfal de Zayn na minha escola. Ele conseguiu de alguma forma mexer comigo, mexer com o meu coração, e eu tola, achando impossível me apaixonar por alguém, até porque para os meus amigos, meu coração era feito de pedra.
Parar na diretoria pra mim é mais do que estranho, é extraordinário, sabe, essa é a primeira vez que levo um sermão da diretora. Se ela ao menos, escutasse o que eu tenho para falar sobre o Carl, que neste momento está dando um de santo (só pelo fato de estar todo machucado), e sobre o Zayn que me tirou das garras dele, ela com toda certeza, pararia de falar asneiras, e daria uma suspensão imediata ao Reynolds, porque é o que ele no mínimo merece.
- Srta. Corby, eu nunca estive tão decepcionada com uma aluna em meu colégio, não esperava esse tipo de conduta vinda da parte, de uma aluna tão culta como você e nem de você Malik... - Ela achava que eu e o Zayn tínhamos feito um plano juntos, para fazermos bullying ao Carl. O que era totalmente errôneo, pois era mais fácil o Carl fazer bullying com a gente.
- Queira me desculpar diretora, mas acho que a senhora não entendeu o verdadeiro ocorrido. Carl estava me beijando e me agarrando sem o meu consentimento, e a única coisa que o Zayn fez, foi me tirar das garras desse maníaco ambulante.
- Mas isso não é desculpa, para uma agressão física.
- Se eu quisesse processar ele por abuso sexual e essa escola por não tomar nenhuma providência em relação a isso, eu poderia, afinal esse tarado deveria saber o lugar dele e essa escola por ser cara e bem conhecida, deveria ser mais eficiente.
- Olha o respeito mocinha. -Carl esbravejou, como se o seu futuro fosse ser frade em uma igreja.
- Se não ficar quieto, eu arranco sua língua. - Zayn disse entre os dentes.
- Silêncio! - gritou a diretora - Isso é verdade Carl Reynolds?
- Claro que não. - Disse como se fosse óbvio.
- Diretora Halfeld, a senhora com certeza já teve a presença de Carl em sua sala milhares de vezes, e sabe que ele não é nenhum anjinho. A senhora me conhece, e conhece a minha família, eu e nem a Polarya mentiríamos, até porque nós dois, possuímos dignidade, honestidade e humildade, então se a senhora tem o mínimo de compreensão, vai entender o nosso lado, e vai dar as devidas providências cabíveis ao ocorrido. - informou Zayn em tom alto e firme.
- Ótimo, Malik e Corby estão dispensados, preciso ter uma conversinha sobre boas condutas com esse mocinho. - Até quem fim ela nos escutou, eu estava quase perdendo o pouco de paciência que ainda me restava, espero que o Carl pague por isso, afinal, tudo o que fazemos possui consequências. Saímos da sala da senhora Halfeld de imediato, Zayn parecia estar estranho e desconfortável por estar naquele lugar da escola, pois estava dando passos largos para sair dali.
- Ei - gritei tentando chamar a atenção do Zayn- Obrigada, de verdade.
- Relaxa, era o mínimo que eu poderia ter feito. - se virou bruscamente e sorrio - Ainda acho que ele merecia mais 10 roxos naquele rosto de bosta dele. - gargalhou e eu sorri me aproximando dele.
- Você está namorando com a Louella? - perguntei sem olhar em seus olhos.
- Não... -respondeu quase como um suspiro. Tenho certeza absoluta, de que ela ficou furiosa com o que houve.
- Ela deve estar brava. 
- E eu nem ligo, sabe por quê? -levantou o meu queixo, com a intenção de me fazer olhar em seus olhos castanhos penetrantes.
- EU SABIA, QUE VOCÊS ESTAVAM AÍ! - Louella apareceu do nada (eu sabia que ela iria surtar quando nos visse), cortando o clima  (toda descabela),  Alyssa não parava de dar risadinhas, mas disfarçava com as mãos em cima da boca.
- O que você quer? - perguntou Zayn apático.
- Quero que você me explique o que aconteceu! - parecia que saía fogo de seus olhos quando olhava para mim e para Zayn ao mesmo tempo.
- Eu não tenho que explicar nada. - disse Zayn entediado.
- Tem sim, se é essa víbora que você gosta - apontou pra mim - ou se sou eu? 
- Quer mesmo saber a verdade? - perguntou sarcástico.
- Quero! - rosnou.
- É ela. E eu não admito - chegou bem perto dela com a voz mais ameaçadora que alguém poderia dar - que você se dirija a ela chamando-a por nomes, que você sabe que são mais ao seu respeito do que de qualquer outra pessoa, ou seja, a única víbora aqui, é você. - cerrou os olhos mais ameaçadoramente ainda - Vem comigo. - e me puxou para sairmos dali, Louella havia ficado sem reação com a grosseria de Zayn, até eu fiquei um pouco surpresa, mas não tive dó dela, era o mínimo que ela também merecia.
Zayn me levou até a sala que íamos ter aula juntos, sentou-se atrás de mim, e sussurrou algumas vezes ao pé do meu ouvido palavras doces e gentis, me causando arrepios no corpo inteiro (não sabia o porquê de ele estar fazendo isso, mas era tão bom escutar aquela voz rouca dele, que nem reclamei).
Quando a aula finalmente acabou, Zayn e eu saímos juntos da sala com as mãos entrelaçadas, até que ele me parou no meio do corredor e me beijou, eu poderia ter o empurrado, o afastado, mas era tão bom ter os lábios dele colados aos meus, sentir o gosto dele era uma das melhores coisas que eu poderia sentir na vida, não faria sentido eu estragar aquele momento, até porque eu queria, queria estar com ele, queria beijar ele, queria ter ele só pra mim. A nossa conexão era forte, inabalável, e foi nesse momento que eu percebi o quanto eu queria que o mundo parasse e que isso nunca passasse, queria ter o Zayn aos meus braços pra sempre, queria passar o resto da minha vida com ele, mesmo o conhecendo a tão pouco tempo, mesmo beijando ele tão precocemente, Zayn aprofundou ainda mais o beijo depois que percebeu a minha aceitação e colocou a sua língua em minha boca (como se já conhecesse há anos) e eu sem pensar duas vezes abri passagem para que ela entrasse e fizesse o seu papel, Zayn colocou as mãos em minha cintura e me prendeu com ainda mais força na parede, para nós, não importava se havia alguém nos olhando, porque era como se estivéssemos sozinhos, em um quarto escuro e solitário, minhas mãos massageava seus longos cabelos sedosos e macios, continuamos o beijo até perdermos o fôlego, e quando terminamos ficamos sorrindo um para o outro, sim, aquele foi o meu primeiro beijo, ele com certeza havia percebido pela minha falta de coordenação motora em relação a minha língua, mas ele me guiou como se fosse a coisa mais fácil do mundo. E sem exagero algum, foi o melhor beijo da minha vida (mesmo sendo o primeiro e único).
- Eu te amo. -disse ainda sorrindo.
- Eu também te amo. -respondi. Tenho certeza que quando meus amigos souberem, eles vão ficar muito felizes por mim (só quero ver a reação deles na reunião hoje à noite). Nos despedimos, porque não íamos ter mais aula juntos com um selinho demorado e um abraço apertado, prometemos nos reencontrar novamente na saída. 
Ao entrar na sala de biologia do Sr. Stalin, percebi que havia um cara sentado na minha cadeira, e se tem uma coisa que eu não suporto é que sentem no meu lugar. Fui em direção a minha carteira, onde o rapaz estava sentado de bruço (parecia que ele estava dormindo), arqueei minhas sobrancelhas na intenção de fazer a minha fala se tornar a mais irônica possível e prossegui. 
- Então, eu não sei se você me conhece, ou se já me viu, mas você está sentado em um lugar que me pertence. - falei em tom ríspido e sarcástico.
- Ah, me desculpe - levantou a cabeça rapidamente como se tivesse levado um susto - eu não sabia, sou aluno novo, foi mal. - disse em tom arrependido e eu me senti mal por ter sido tão arrogante com ele, fora que ele era tão lindo que se eu não o desculpasse me tornaria um monstro.
- Tudo bem, me desculpe também.
- Pelo que? - me olhou confuso.
- Pela minha arrogância.
- Não acho que você tenha sido arrogante, e se eu estivesse no seu lugar, faria o mesmo. - sorrio e nossa que sorriso maravilhoso (desculpe Zayn).
- Por que não senta aqui. - apontei para um lugar ao meu lado, retribuindo o sorriso.
- Claro. - se levantou e se sentou onde eu havia palpitado. Se virou na minha direção, e começou a me encarar, com um sorriso de canto.
- Qual é o seu nome?
- Polarya Corby, mas pode me chamar de Pola e o seu?
- Cameron Dallas, mas pode me chamar só de Dallas.



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