1. Spirit Fanfics >
  2. The Worst Memory >
  3. Sleepover

História The Worst Memory - Sleepover


Escrita por: Rupssed

Notas do Autor


Escrever é muito mais do que passar as informações que você obtém para um papel, um bloco de notas do celular, ou o Word do PC, escrever é abrir os campos da imaginação, é sentir, é aflorar, é expandir, é criar, é se abrir, é amar, é dar e receber. Se existe algo que eu amo e que eu quero fazer para sempre, é escrever. Eu nasci pra isso, eu tenho prazer em fazer isso, não sou o tipo de autora que demonstra o que sente em notas de qualquer tipo, mas hoje é diferente, hoje eu vou mostrar para muitas (mais de duas pelo menos dndkdnj, amém) pessoas algo que eu escrevi, que eu senti, que eu amei fazer. Eu espero do fundo do meu coração, que vocês gostem deste capítulo tanto quanto eu gostei, porque vocês não fazem ideia do quanto isso é importante pra mim, saber que existem pessoas que perdem o preciosíssimo tempo delas lendo algo que eu fiz e criei, é muito gratificante, e eu não me refiro só a essa, mas sim, a todas as outras fanfictions que eu já escrevi. Enfim, não sei se vocês ainda estão lendo, ou se já pularam para a estória, mas eu desejo a todos vocês uma excelente leitura! Amo vocês, e obrigada por lerem cada palavra, cada estrofe, cada verso, cada detalhe do que eu crio, faço e escrevo, sério, obrigada e me desculpem pela demora!

Capítulo 7 - Sleepover


Cameron me parecia ser um cara legal, porém gostaria de saber mais sobre ele, não por interesse (longe disso), mas por curiosidade.

- De onde você veio? - perguntei encarando-o.

- Está se referindo à escola?

- Sim.

- Eu estudava em casa.

- Sério?

- Sim.

- E não está achando tudo isso muito diferente?

- Estou, mas nada que não se vê em filmes - sorrio e eu retribui.

- Gosta de biologia?

- Você não me viu dormindo? - gargalhamos - Eu não suporto o sr. Stalin, ele é insuportável.

- Pelo jeito, temos algo em comum. - dei uma piscadela e ele sorrio abertamente.

- Tem namorado?

- Bom, não, é... Quase. - me olhou e arqueou uma sombrancelha em seguida.

- É o Zayn né?

- Conhece ele? - perguntei surpresa.

- Sim, vi vocês dois se beijando no corredor.

- É mesmo! - sorri abobadamente me lembrando dele e do nosso beijo.

- Você fica tão fofa quando está envergonhada.

- Obrigada, eu acho. - gargalhamos.

A aula de Biologia foi um verdadeiro tédio, porém como o Sr. Stalin estava ensinando uma matéria nova, tive que prestar atenção mesmo não querendo, e no final da aula ele ainda passou um trabalho em dupla, que eu acabei fazendo com o Dallas, nos tornamos colegas, quase amigos, mas sentia que ele se tornaria especial pra mim, igual o Dante.

Quando as aulas terminaram, fui a primeira a sair da sala, me sentei em um banco que ficava em frente à escola, esperando o Zayn sair para irmos embora juntos.

Não demorou muito e o Zayn apareceu, se sentando ao meu lado no banco, entrelaçou a sua mão na minha, aproximou o seu pescoço do meu e me deu um selinho demorado, sorri com a atitude dele. Eu e o Zayn éramos um casal estranho, fazia menos de dois dias que eu o havia conhecido e já nos amávamos, ele foi o primeiro homem que eu beijei, o que não era nem um pouco plausível, pois eu sou muito difícil (me considero pelo menos), e não saio beijando qualquer um, refletindo sobre isso, eu comecei a perceber, que tudo isso foi mais do que precoce, foi rápido demais, e eu não gostava do fato, que tinha sido fácil para um cara tirar a virgindade dos meus lábios.

- Zayn... - disse quase como um sussuro.

- O que foi meu anjo? - olhou-me atentamente.

- Você não gosta de mim de verdade, né?

- Eu gosto de você.

- Você não me respondeu... - não conseguia mais olhar em seus olhos.

- Eu gosto de verdade de você!

- Mas você não concorda, que tudo isso foi muito rápido? - ele levantou o meu queixo com um dedo tão delicadamente que eu quase não percebi, até que os meus olhos fitassem os dele.

- Sim, eu concordo, também hesitei perante a isso, mas eu gosto de verdade de você, e com o tempo, eu sinto que esse amor só vai aumentar, e você Pola, é a garota certa pra mim, eu sinto, e a minha intuição é bem aguçada, viu?! - apertou a minha mão quase como uma carícia - Vamos embora?

- Também sinto que você é o cara certo pra mim. - dessa vez, quem tomou atitude fui eu, fiquei na ponta dos pés, depois que levantamos juntos e lhe dei um selinho demorado, ele me prensou contra si, me apertando forte, como aprovação), fazendo nossos corpos ficarem colados, como se encaixassem tão perfeitamente como um quebra cabeça.

Fomos em direção a minha casa, com as mãos entrelaçadas, entramos e nos deparamos com a minha avó, fazendo um aquecimento antes de fazer a sua caminhada diária, ela nos olhou com curiosidade e sorrio para nós dois.

- Nossa que casal bonito, estão namorando? - Eu sabia que a minha avó iria fazer perguntas desse tipo, que droga.

- Eu diria enrolados. - Zayn rio sem humor.

- Aí que bonitinhos, quero bisnetos - eu  realmente desconhecia esse lado dela, meu Deus.

- Vovó! - protestei em tom de repreensão.

- É brincadeira querida, usem preservativos, a casa é só de vocês. - gargalhou e saiu de casa.

- Eu mereço? - revirei os olhos e ele riu.

- Vem aqui - me puxou contra si, e nos beijamos novamente, só que dessa vez a mão boba de Zayn estava passando por debaixo da minha blusa, retirei as mãos dele rapidamente e o encarei com desdém.

- Muito cedo pra isso.

- Nervosinha - abriu um leve sorriso de canto.

- Quer comer alguma coisa? - perguntei com a intenção de mudar de assunto.

- Não obrigado, nossa! - exclamou com um ar de preocupação - Agora que eu me lembrei! Tenho que ajudar a minha mãe com algumas coisas, depois a gente se vê, se cuida! - beijou a minha testa e saiu correndo de minha casa, me deixando sozinha em minha enorme toca solitária. Almocei,  e comecei a fazer o trabalho de biologia, mesmo sabendo que depois de amanh o Cameron viria em minha casa para fazermos ele juntos (gostava de terminar as minhas obrigações escolares o mais rápido possível). Depois subi para o meu quarto e arrumei a minha mochila para dormir na casa da Crista. E como ainda eram 15h30, decidi assistir  as minhas séries favoritas  até às 18h50, para só depois me arrumar e tomar banho, mas precisava ligar para a minha mãe antes para avisar sobre a festa.

Ligação on

- Mãe?

- Oi querida, estou ocupada agora com um paciente, o que você quer? - sabia que quando ela dizia isso, significava que estava muito ocupada, e que eu deveria ser rápida.

- Posso dormir na casa da Crista hoje? Festa do pijama.

- Okay, mas leve a sua mochila da escola e suas roupas para a aula de amanhã!

- Valeu por me lembrar - havia me esquecido completamente desse detalhe.

- Tchau, beijos, amo você.

- Também amo você, beijos.

Ligação off

Arrumei a minha mochila da escola e coloquei o material que eu iria utilizar no dia seguinte, e deixei as duas mochilas perto da porta de saída, para no caso de eu ter alzheimer e esquecer (o que no caso era bem provável).

Me sentei no sofá, e liguei a televisão, animada para começar a minha queridissima maratona de episódios não assistidos. Até o despertador do meu celular me alertar que já era hora de tomar banho, foi então que eu acabei me lembrando que não havia comido nada depois do almoço, mas acabei nem ligando pra isso, pois nas festas de pijama da Crista, sempre haviam inúmeros doces e salgadinhos. Tomei um banho rápido, coloquei o meu pijama, penteei o meu cabelo, passei hidratante facial, corporal e labial, coloquei as minhas pantufas preferidas, e fui aonde seria a famosa reunião do grupo (não tinha vergonha de sair de pijama de casa, pelo simples fato de a Crista morar do meu lado praticamente), cheguei com 15 minutos de antecedência, e apertei a campainha. A Crista atendeu com o seu típico pijama rosa shock, e com o seu sorriso encantador extremamente branco (parecia que ela trabalhava pra Colgate).

- Tá sozinha em casa?

- Lógico né, entra logo - me puxou para dentro quase como se eu fosse um fantoche cheio de cordas e trancou a porta tão de imediato que parecia estar sendo perseguida ou fugindo de alguém.

- Cadê o Dante e a Kaia?

- O Dante tá vindo e a Kaia deve estar se arrumando, vem - me puxou novamente - vamos assistir um filme de romance maravilhoso até eles chegarem!

- Mas eles já vão chegar! - afirmei tentando me safar de seus filmes clichês.

- Dane-se, não vejo a hora de jogar umas coisinhas na cara da Kaia. - disse rispidamente.

- Meu Deus. - lamentei imaginando a guerra que iria ser.

Em menos de dez minutos o Dante chegou, e nada da Kaia aparecer.

- Se acalmem, ainda são 19h28. - murmurei.

- Pola, faltam dois minutos para dar o horário em que combinamos. - Crista reclamou.

- Kaia sempre foi demorada, parem de reclamar e vocês nunca foram pontuais também. - Respondi.

- Eu estou me cansando dela. - Crista bocejou me ignorando.

- Não diga isso Crista! - protestei quanto a sua indiferença.

- Pola, a Kaia está distante já não é de hoje, sinto que ela está escondendo muitas coisas de nós. - Dante me encarou seriamente. E foi exatamente nesse momento, que a campainha tocou, informando que talvez a Kaia poderia ter chegado.

Crista abriu a porta com um sorriso amarelo, e mirou em direção ao sofá cama em que eu e o Dante estávamos sentados.

Kaia estava com olheiras, e os olhos tão vermelhos quanto um tomate, era óbvio que ela havia chorado.

- O que aconteceu? - perguntei preocupada.

- É cena. - disse Crista desanimada.

- Para Crista, que droga! Para de ser irritante e insensível toda hora, que merda! - Dante reclamou.

- Ué, não era você que estava do meu lado até agora! - revirou os olhos.

- Parem vocês dois, o objetivo dessa reunião é resolver as situações pendentes e contar as novidades de cada um, creio que a Kaia tenha as suas explicações. - falei em tom alto e sério.

- Eu vou contar tudo pra vocês. 

- É bom mesmo - Crista respondeu secamente se sentando no sofá.

- Por onde quer começar? - Dante disse desligando a televisão.

- O que você acham? - Kaia perguntou sem emoção.

- Começa logo garota! - dava pra ver a raiva nos olhos de Crista, eu estava começando a me irritar com ela, Kaia pode até ter dado alguns motivos, mas ela não tem direito algum de ser rude desse jeito, além do mais, Kaia estava sendo super calma e educada.

- Calma Crista, que você não é nenhuma santa não em! - Dante disse irônico.

- Vai para o inferno, Dante.

- Só se você não estiver lá.

- Então... - Kaia murmurou.

- É claro que eu não estarei lá, não sou amante do satanás igual a você. 

- Nunca fui o seu amante. - Dante gargalhou- fazendo Crista o encarar como se fosse matá-lo.

 O clima já estava ficando bem pesado, precisava fazer eles pararem com aquilo, se não as ofensas não parariam.

- Dá pra vocês dois pararem, quanta imaturidade e infantilidade misturadas! - berrei.

- Crista por que você não vai tomar os seus remédios?

- Eu não sou você que precisa deles se não vai acabar dentro de um manicômio. - Crista já estava vermelha de raiva.

- Não acredito que vocês estão discutindo ainda, parecem crianças.

- Kaia, ignora eles, e conta por que se afastou de nós? - perguntei apática. Quando disse isso, os dois pararam e encararam a Kaia, deixando ela sem jeito.

- Bom, lembram de quando eu fui embora do colégio sem esperar por vocês?

- Sim, também lembro da Pola saindo cedo com o Zayn hoje, sem esperar a gente também. - Dante me encarou.

- Não muda de assunto Dante, pelo menos a gente não ficou de vela. - Crista rio.

- Então, naquele dia o irmão da Alyssa me ligou, a gente meio que já se paquerava e conversava antes disso... E ele me chamou pra ir na casa dele...

- Alyssa Davis? - perguntou Dante atônito.

- Sim...

- Peraí, mas naquele dia, ele estava sozinho em casa porque a Alyssa tava fazendo pilates e os pais deles haviam viajado. - Crista ficou de boca aberta - Vocês transaram?

- Por que nunca contou isso pra gente? - perguntei séria.

- Safadaaa! - gritou Dante jogando dois travesseiros pro alto.

- Não, não transamos, mas quase...

- Explica logo garota! - Dante rio.

- Quando eu fui pra casa dele, eu estava apaixonada, e não sabia que ele era um verdadeiro idiota, ele era tão educado e engraçado, achei que ele fosse diferente, fora que foi tudo tão rápido, quando entrei na casa dele ele trancou a casa inteira, me levou pro quarto dele, tirou toda a sua roupa, depois tirou a minha, nós estávamos quase fazendo, mas daí, eu desisti, porque estava muito claro, que ele iria fazer amor comigo e depois me jogar fora, então eu parei no meio do beijo, e comecei a me trocar, ele então começou a me xingar de inúmeros palavrões que eu até desconhecia. Depois disso nunca mais falou comigo e contou para todo mundo do time de futebol, o que havia acontecido entre a gente e é exatamente por isso que eu estou faltando muito na escola, é difícil olhar para a cara das pessoas, e saber que elas sabem de tudo o que passei, elas me olham como se eu fosse um lixo... Eu não queria chatear vocês, só não queria que vocês andassem com uma pária social... - ela já estava com olhos lacrimejando.

- Ele é irmão da Alyssa, é claro que é um idiota, não chore Kaia, me desculpe por ser grosso com você, não sabia disso, e você não é uma pária social, você só foi pelo momento, mais nunca mais tente transar sem ter certeza absoluta que conhece a pessoa que na qual você irá dormir. - Dante a abraçou.

- Nossa Kaia, ele é um merda, por isso que quando tinha o campeonato de futebol você estava frequentando mais as aulas, porque os alunos que jogavam futebol não estavam presentes, e era mais fácil pra você não olhar pra eles. Nós não sabíamos disso, então talvez só os amigos dele saibam, me desculpe minha linda, de verdade. - Crista enxugou as lágrimas que haviam caído do rosto de Kaia.

- Kaia, sei que você ficou com vergonha de contar isso pra gente, mas saiba que pode contar com a gente sempre, somos seus amigos, e estaremos sempre com você. - nos abraçamos em grupo.

- Muito obrigada de verdade, por não me julgarem, eu não aguentava mais esconder isso de vocês, isso já estava me matando por dentro.

- Conte com a gente Kaia, sempre - Dante acariciou os cabelos loiros de Kaia, e beijou sua testa, eu a abracei e disse a  ela que à amava.

- Amo vocês! - Kaia sorrio.

- Também te amamos - Eu, Dante e Crista, respondemos em uníssono.

- Tudo bem, então sem mais delongas, tem mais alguém que precisa falar alguma coisa?

- Não - Crista respondeu.

- Então vamos contar as novidades, eu estou namorando gente! - Dante pulou e nós demos gritinhos agudos de felicidade com ele.

- Com o Ross? - perguntei animada.

- Com ele mesmo! - deu um sorriso maior que a face.

- Eu sabia que ia dar namoro! - Crista e Kaia riram.

- Ele me chamou pra sair com ele, em um restaurante e no meio do jantar ele tirou uma caixinha do bolso, o anel é esse - disse mostrando o anel em seu dedo, era um anel prata com três pedrinhas verdes que pareciam esmeraldas, muito bonito.

- Ele disse que uma das pedrinhas vai ser o nosso filho ou filha! - nós rimos e pulamos igual retardadas em cima do sofá.

- Bom, essas são as minhas novidades, agora Crista, quais são as suas, como vai o coração?

- Estou bem solteira, não preciso de ninguém, e nem quero ninguém, mas estou afim de pegar o Tranty, ele é um gato! Deu mole pra mim, a semana passada inteira! - gargalhamos.

- O Tranty é um fofo. - Kaia disse - ele fez dupla comigo no trabalho de química.

- Ele é meu querida! - Crista disse com os olhos arregalados e gargalhamos.

- E você Kaia? - perguntei.

- Não quero me relacionar com ninguém, até meu coração se curar, e você Pola?

- Polarya tem muitas coisas para nos contar, né amiga? - Crista sorrio de canto.

- Ela acha que a gente não sabe dos trambiques. - Dante me olhou com um ar de sapeca.

- Pode abrindo a matraca mocinha! - Crista arqueou as sombrancelhas.

- Eu e o Zayn nos beijamos no corredor hoje cedo, foi mágico, estou fazendo dupla com o Cameron Dallas em biologia, ele é um gatinho! Ouviu Kaia? E não, eu e o Zayn ainda não estamos namorando, achamos que fomos muito rápido com tudo, decidimos então em ir com calma!

- Nossa que ligeira, pegou o Zayn e já tá dando mole pra outro.- Dante gargalhou.

- Espertona essa Polarya! - Crista rio.

- Ligeira né Corby. - Kaia disse, e o Dante caiu na gargalhada.

- Às vezes, vocês nasceram para ficarem juntos meu amor, rapidez não significa nada! - Dante disse me olhando.

- Verdade. - Kaia e Crista concordaram.

- Vocês me conhecem, não gosto de ser rápida com essas coisas.

- Relaxa Pola, mas ele é solteiro, o Cameron? - Kaia sorrio sorrateiramente.

- Aí ó, quer dar um tempo pro coração uma ova! - Crista rio pulando em cima da Kaia.

- Kaia também é ligeira, paga uma de santa, mas estava quase dando o furico pro cachorrão! - Kaia empurrou Dante do sofá e atacou uns três travesseiros nele, que revidou atacando nela e na Crista, e foi assim que começou a nossa guerrinha de travesseiro, que durou por mais de vinte minutos, não parávamos de rir, e eu sabia, que estávamos unidos novamente, sentia que a Kaia estava com a gente dessa vez, o nosso grupo voltou a ser como era antes, amávamos um ao outro, confiávamos um no outro, éramos uma família, tínhamos laços, e nada e nem ninguém poderia quebrar eles. Passamos a noite inteira assistindo séries, tendo inúmeras crises de riso, comemos muito, assistimos filmes, zoamos muito, fofocamos, falamos sobre os artistas da atualidade e etc. Foi com toda a certeza, uma noite incrível, ao lado dos meus irmãos de consideração e melhores amigos, e eu adoraria passar todas as minhas noites assim, com eles ao meu lado.

No dia seguinte acordei em cima da cama de casal da Crista, com o Dante dormindo na minha coxa direita, Kaia estava dormindo no chão toda babada, e a Crista estava com metade de seu corpo para fora cama, ri com a situação, me levantei com cuidado para que o Dante não acordasse, e fui ao banheiro, vi que ao lado da pia tinha um pequeno balde vermelho, enchi ele de água até a boca, a água estava gelada, sabia que quando a jogasse na cara deles, eles se vingariam de mim, mas mesmo assim não perderia a oportunidade, me aproximei quase que de mansinho da Kaia e ataquei um pouco em seu rosto que acabou acordando rapidamente, aproveitei o momento e ataquei no Dante e o que sobrou na Crista (que era a mais vingativa por sinal), acabei fugindo deles antes que conseguissem me alcançar, fui para a cozinha, e me abaixei atrás da porta balcão. Crista havia descido para me procurar e estava furiosa, até de longe dava para ver que ela segurava o mesmo balde vermelho, agora cheio de água, sabia exatamente o que ela estava querendo, mas eu não poderia deixar isso acontecer. Quando ela se aproximou da porta balcão com menos de um metro de distância, mas não conseguindo me ver mesmo assim, aproveitei e agarrei o balde, puxando-o com toda a minha força, fazendo ela soltar ele de sua mão, descarreguei toda a água do balde na pia rapidamente, e joguei ele lá fora (no quintal), ela riu e me abraçou (estranhei? Sim, mas era melhor do que se ela me agredisse). Nós tínhamos nos levantado cedo, era exatamente 06h45 da matina, tomamos café da manhã e nos arrumamos para a escola em menos de 15 minutos. Fomos juntos a pé, zoando um ao outro e rindo das gracinhas que o Dante sempre fazia quando estava com sono, Crista havia tropeçado mais de três vezes na calçada, e a gente não parava de rir nem mesmo por um segundo por causa disso. 

É, estar com os meus amigos era bem melhor do que as sextas feiras.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...