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História The writter - Chapter Two


Escrita por: yourgirlblake

Notas do Autor


Vou falar uma coisa: Isso da imagem é a coisa mais dificil, e totalmente inútil. Por favor NÃO JULGUEM MESMO O LIVRO PELA CAPA... 😂
Para quem lê, obrigada viu <3

Capítulo 2 - Chapter Two


Fanfic / Fanfiction The writter - Chapter Two

Capitulo II

Blake

  Sentada no chão, com as falas de minutos atrás com o novo vizinho, assombram a minha mente sem deixar lugar para mais nada.
O problema de ter ansiedade.

  Abano a cabeça e ando em direção ao quarto para ver se vou comprar umas besteiras para comer, para que a inspiração me ilumine e comece finalmente o danado do livro.
Visto uma coisa simples e rápida e saio. Passo pela porta do meu vizinho e está tudo silencioso.
  Continuo o meu caminho até ao supermercado.
(...)
  Com as minhas mãos cheias de sacos, viro o corredor e vejo o meu novo vizinho a dar pontapés na porta.         Fico confusa mas continuo o meu caminho sem olhar.
Meto os sacos no chão e procuro a chave no meu bolso, tentando ignorar meu vizinho.

- Não acredito na porra da minha vida.- ele reclama baixo, mas eu consigo ouvir.

  Oiço ele a apalpar os bolsos, e segundos depois oiço um estrondo e viro rapidamente, e ele está com a cabeça encostada na porta a xingar-se baixo.

- Ehm, está tudo bem? - eu pergunto cautelosa.

Ele olha rapidamente para mim.

- Sim. - ele diz breve.

  Eu consigo ver que ele não consegue entrar, porque provavelmente deixou a chave em casa. E o celular estava no chão, por isso devia estar sem bateria.    E logo entendi o porquê de ele estar assim.
  A compaixão bateu, e eu fiquei um pouco arrependida da maneira que o tratei á pouco.

- Você quer entrar para telefonar para um serralheiro? - eu pergunto.

  Ele olha curioso para mim, e assente. Ele avança até mim devagar, olhando para mim com aquele olhar bizarro e sedutor. Eu abaixo o olhar até os sapatos dele. Sou interrompida com ele a ajoelhar-se para pegar nas sacolas e ele levanta-se rapidamente.
  Viro-me rapidamente, e com as mãos a tremer tento abrir a porta, falhando continuamente. Oiço um riso anasalado, e fico mais nervosa mas consigo finalmente abrir a demónia dessa porta.
  Abro espaço para ele entrar, e ele fica olha atentamente para cada canto. Ele observa mais tempo a parede que eu tenho cheio de notas, que são mais ou menos ideas para livros.

- Confusa? - ele pergunta apontando para os papéis pequenos incompreensíveis.

- Não estamos todos? - eu retruco.

- Touché. - ele responde sorrindo.

- Podes meter os sacos em cima daquela mesa, por favor. - eu digo, apontando.

Ele alcança a mesa e mete as sacolas. O pensamento de eu ser rude atravessa-me novamente.

- Sou Blake, peço desculpa por não me ter apresentado antes. - eu digo estendendo a mão para ele.

Ele vira-se e encaminha-se até á minha mão, pega e beija-a.

- Ian. Encantado. - ele diz com um olhar demasiado intenso, que me faz desviar o olhar e recolher a minha mão.

- Bem... - tosso com vergonha. - Eu trago o telemóvel, você quer comer algo? Eu tenho uma tarte de veneno de rato que tenho a certeza que você irá adorar. - eu digo com sarcasmo.

- Oh, ficaria muito grato.- Ian responde, carregado de sarcasmo.

Eu faço vénia e vou em direção á cozinha, e preparo dois sucos de laranja com a tarte ainda fechada, metendo uma fatia em cada prato, levo tudo no tabuleiro.
Ian está sentado no sofá olhando tudo curiosamente.

- Escritora? - ele pergunta olhando para o laptop em cima da secretária.

- Nas horas livres.- eu respondo metendo o tabuleiro na mesa.

Bato na minha testa, e o Ian olha para mim.

- Telemóvel. - eu digo correndo para a cozinha, ouvindo um  riso discreto do Ian.

Eu retorno á sala, o Ian já está sentado brincando com o garfo distraídamente.

- Escreves sobre o quê? - ele apanha-me de supresa.

- Uhm...romance. - eu sento-me ao lado dele. - Tento...- murmuro para mim mas ele ouve.

-Falta de inspiração? - ele pergunta olhando diretamente para mim.

Eu assinto, num suspiro cansado.

- Tenta clarear a tua memória. Não metas muita pressão em si. - ele diz sério. - Porque não começamos a falar sobre ti?

Eu repenso isso:
Até que pode ser boa ideia...

- Bem, não têm muito para contar. Tenho 20 anos e ando na faculdade de literatura. Parei este ano para me focar nos livros. Comecei um blog há dois anos que era só falar sobre os meus sonhos românticos, até que melhorei minha escrita e houve um que ficou realmente famoso. - Ian levanta as sobrancelhas. - E tive uma proposta para publicar o meu primeiro livro, tenho que entregar um "resumo" em um mês e bem, não está nada fácil.

Ian ficou o tempo todo olhando atentamente para mim, como se a informação que eu lhe passei fosse realmente importante.

- Gostava de conhecer o teu trabalho, tens alguma cópia assinada? - ele pergunta metendo o dedo no lábio tentando esconder o sorriso.

- Irei procurar especialmente a seu pedido. - eu respondo, bebericando meu sumo. - E tu?

Ian acaba de mastigar a tarte e diz:

- Eu tenho 25 anos, sou formado em medicina, trabalho no St. Cloud Hospital. Não tenho muita coisa interessante acontecendo na minha vida, para ser honesto. - ele responde, dando de ombros.

- Vida amorosa? - eu pergunto olhando de relance.

- Complicada. Sua?

- Inexistente.

Eu tento aliviar o ambiente dando uma risada mas ele continua sério. Merda.

- Você realmente deveria fazer o telefonema. - eu digo estendendo-lhe o telefone.

Ele sacode as mãos, pega e levanta-se da mesa. Eu acabo de comer e levanto tudo sempre em baixo do olhar de Ian.

- Ele chega em poucos minutos, já que estão perto...- ele entrega-me o telefone. - Obrigado.

- Foi nada. - eu respondo virando-me.

O silêncio de novo.

Deveria de falar algo?

Meus pensamentos são interrompidos com a aproximação dele atrás de mim.
Ele inclina-se e sua boca roça no meu ouvido.

- Você, por favor, poderia-me esclarecer como uma menina como você caracteriza sua vida amorosa como " inexistente"? - ele sussurra.

Eu atrapalho-me e deixo o prato cair na pia fazendo barulho alto, assustando-me.
Viro-me lentamente e olho nos olhos dele.

- Bem, você não estaria preparado para ouvir uma história aborrecida e complicada.

- Prove. - ele aproxima-se de mim continuando a sussurrar.

Sinto o hálito dele a percorrer-me pelo rosto e eu assusto-me com a campainha enquanto o Ian fica quieto observando-me sem mexer.

- A-a... a chave. - gaguejo.

Ele dá um passo atrás dando espaço para eu passar.






   


Notas Finais


Por favor, sejam gentis :( Eu realmente quero mostrar minha "visão" para alguém.


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