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História The Young Folks - Abella Del Corneto


Escrita por: luanagrings

Notas do Autor


****AVISO****
Essa fanfic foi escrita em 2013. Ela possui erros de ortografia, pontuação, formatação e etc. Caso esses fatores sejam incômodos para você, a versão corrigida da história foi postada no WATTPAD para leitura.
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> Nas notas finais também tem o link com as fotos dos personagens que interpretam TYF.
> A One Direction não me pertence, eu apenas uso suas imagens para refletir personagens que não necessariamente possuem as mesmas personalidades na vida real.
> Fanfic totalmente original. Portanto, não copiar, plagiar ou postar em outro lugar sem minha permissão.
> Essa é uma história propensa à desmoralização de princípios morais e violência aguda. Se você pode sofrer gatilho com tortura, drogas, palavrões, cenas de sexo, machismo e etc, não leia.
> E o principal: espero que se divirta.

Boa leitura e bem vindos a The Young Folks!

Capítulo 1 - Abella Del Corneto


 

Abella Del Corneto POV'S


Eu estava sentada no aeroporto de Curitiba batendo os pés.
Prazer meu nome é Abella, Abella Del Corneto. Mas me chame de Ab.
Estava sozinha, cheguei de táxi e fiquei sentada por um bom tempo ao lado de um garoto insuportável que só sabia me encher o saco.
Por que sozinha? Bem, minha mãe eu não via há uns cinco meses porque ela foi fazer um tal de mutirão da saúde pelo mundo com uma instituição, ela era pediatra em outros países e no momento se eu não me engano estava no Chile. Não sei direito, pois ela mal me ligava para dar notícias; Meu pai estava atrasado como sempre, ele estava sempre ocupado na fazenda e quase nunca voltava para a cidade, nem mesmo sabia se ele chegaria a tempo para se despedir de mim. Para terminar, minha melhor amiga: Vitória, que já era pra estar comigo há meia hora assim como meu pai. Devia estar com o seu namorado, Lucas, e se esqueceu de ir se despedir de mim.
Para onde estava indo? Meu destino era San Francisco, Califórnia.
Já que eu ficava o dia inteiro sozinha em casa, ou enfiada na casa de Vitória, tendo apenas dezoito anos, eu não podia ficar assim sozinha por muito tempo e abandonada, o que era o caso. Então minha mãe resolveu me mandar para Califórnia, para morar com meu tio, o Mark irmão dela.
Ele vivia lá em uma mansão com cinco outros meninos no qual ele cuidava, não sabia muito bem porque ele cuidava deles, mas sabia que eram praticamente adotados por ele.
Ficaria lá até quando minha mãe voltasse para o Brasil, porque ela sabia muito bem que meu pai mal sabia cuidar de uma planta, quem diria uma filha.

Olhei no relógio e já eram duas e meia da tarde.
Meu voo sai às 14h45, é melhor meu pai e a Vitória chegarem logo.
Pensando assim, vi Vitória entrando pela porta do aeroporto correndo feito doida, não tinha palavras para descrever como eu fiquei feliz em ver aquela estabanada chegando.
- Vitória! Eu estou aqui! Oi! - falei correndo em sua direção.
- Ai amiga! Me desculpa o atraso! - gritou correndo até mim e me abraçando forte.
- Vics, você já pode me soltar, está me sufocando. - falei a empurrando para sair do abraço tão apertado.
- Ah ok, desculpa. - disse me soltando e se recompondo. - Que horas sai seu voo?
- Daqui há... Uns trinta minutos. - falei olhando para o relógio em meu punho.
Quando levantei o olhar Vitória estava com os olhos vermelhos e cheios d'água.
- Não! Não faz isso! Não fica assim, por favor. - pedi a abraçando e suas lágrimas começaram a escorrer. A segurei pelo queixo e levantei sua cabeça. - É por pouco tempo. - falei a reconfortando.
- Eu não quero ficar sem você. - disse fazendo beicinho e segurando o choro.
- Ai meu Deus! - falei a abraçando com um aperto no coração. - Se eu pudesse juro que eu te levava.
- E eu ia, opa! Vitória fora do Brasil imagina que sonho. E torce para aqueles garotos que moram com seu tio serem gatos. - falou já se animando e enxugando as lágrimas que restavam em seu rosto.
- Idiota. Vamos tomar um café e comer alguma coisa até dar a hora do meu voo? - perguntei.
Vitória assentiu com a cabeça e fomos para a cafeteria.
Ficamos conversando na cafeteria do aeroporto até a anunciante do aeroporto pedir embarque imediato do voo 753.
- Ab, cadê o seu pai? - perguntou parando comigo na frente do portão de embarque e entregando minhas malas.
- Não sei... - falei abaixando a cabeça. - Mas, em compensação eu peguei isso. - falei e tirei da bolsa o cartão sem limites do meu pai.
- Mentira!
- Verdade! Ah, ele é rico e ocupado, nem vai notar que um dos seus cartões sumiu.
- Abella, você não presta. - falou e lhe dei um beliscão.
- Sres. passageiros, por favor se dirigiram imediatamente ao portão 4 para o embarque, obrigada.
- Eu tenho que ir.
Vitória me abraçou e começou a chorar no meu ombro.
- Ab, eu te amo muito, muito mesmo, vou morrer de saudades.
- Eu te amo mais que tudo. - falei com a voz tremendo e segurando o choro.
- Te amo. - disse e me deu um beijo na bochecha.
- Ama muito.
- Amo muito. – confirmou e me deu mais um abraço.
Saí andando em direção do portão embarque. Parei no caminho e com minha última gota de esperança, tentei ver se meu pai tinha aparecido, mas nada dele, então acenei para a Vitória e fui para o avião.


Entrei no avião, coloquei minha mochila na poltrona do lado e me sentei.
Peguei o celular na mochila e já haviam três SMS de Vitória e um de Nicholas, meu melhor amigo e no caso irmão do Lucas, namorado da Vitória. Ele não pôde vir, pois estava na faculdade e não tinha como matar aula.

"Amiga eu já to com saudades :("
"Sério se cuida lá e me liga todo dia, eu não to brincando. Passe um dia sem me ligar que eu arranco sua cabeça."
"Boa viagem, te amo, beijos da sua Vics Maravilhosa."

"E ai, Ab! Boa viagem se cuida, bom passeio na Califórnia e juízo hehe ;) Se der me liga quando chegar."

Sorri vendo as mensagens, mas a aeromoça veio e me mandou desligar o celular pois já iríamos decolar.
Desliguei, guardei o celular e virei para a janela até que senti alguém me cutucando pelo ombro.
- Oi, com licença, posso me sentar?
Quando me virei me deparei com um deus grego com pele morena e olhos verdes.
- C-Claro. - falei até gaguejando com tanta beleza.
Ele abriu um sorriso enorme e se sentou assim que tirei minha mochila da poltrona.
Passamos um bom tempo conversando, descobri que ele tinha vinte e quatro anos, morava em Curitiba como eu, no centro e era modelo. Estava indo para a Califórnia tentar a carreira de modelo e se chamava Gabriel.
- Mas e ai você tem namorado?
- Não, estou solteira. - falei e dei um sorriso de lado para ele - E você, solteiro?
- Não. Eu tenho namorado.
Fiquei totalmente corada e sem jeito ao ouvir a palavra no masculino, sem contar puta com o desperdício.
Ai meu deus o que eu faço agora?
- Ah... - dei um sorriso amarelo - Qual o nome dele? - perguntei para disfarçar.
- Richard, ele é de Nova Iorque.
Sorri e virei para a janela.
Nunca vi tamanho desperdício.


Dormi um tempão até chegar, só acordei com Gabriel me chamando.
- Ab, acorda nós já chegamos.
- Ah, ok. Obrigada.
Me levantei e olhei pela janela. É, eu estava mesmo longe, bem longe de casa.
- Aqui tua mochila. - disse Gabriel chamando minha atenção e me entregando a mochila.
- Obrigada. – sorri para ele.
- Bom, a gente se vê por ai qualquer dia, foi um prazer te conhecer.
- Ah, a gente se vê sim. Foi ótimo te conhecer também. - dei um beijo na sua bochecha e me virei para sair do avião.

Desembarquei e um arrepio correu minha espinha assim que coloquei meus pés em território californiano.
Olhei em volta no aeroporto para ver se encontrava Tio Mark, até vê-lo que como sempre estava impecável em seu terno bem cortado, cabelos grisalhos e bem penteados.
- Tio Mark! - gritei correndo até ele e caí em seu abraço. Ah, como eu sentia sua falta. - Que saudade, nem acredito!
- Saudades, Abella! – fiz uma careta assim que me chamou pelo nome, mas deixei passar o abraçando, ele me abraçou de volta e me segurou pelos ombros para me analisar. - Como você está grande e bonita, muito bonita.
Sorri agradecida e o abracei.
Quando fui solta-lo, meu brinco se prendeu em sua jaqueta.
- Calma aí, tio, me deixa tirar. - disse e puxei para trás me soltando dele e esbarrei em alguém, quando me virei para me desculpar, dei de cara com um loiro alto dos olhos azuis e pele branquinha.
Absurdamente lindo.
- Sorry. - falou e abriu um sorriso.
Olhei para a cara de meu tio confusa.
Ah, eu havia me esquecido que estava na Califórnia e não no Brasil. Não mais.

 

 


Notas Finais




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