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História The Young Folks - La Mour


Escrita por: luanagrings

Capítulo 20 - La Mour


Abella Del Corneto POV'S 


As possibilidades de eu ter feito o maior escândalo já feito em uma delegacia são enormes.
Levaram Zayn para delegacia e eu fui atrás, mas Zayn foi encaminhado para a sala do delegado e me mandaram ficar na recepção já que eu não podia entrar. Meu pai também acompanhou a viatura e foi à delegacia para prestar depoimento - assim como eu tinha feito e o depoimento saiu mais ou menos “Eu não fui sequestrada e vocês são uns babacas” - e Tio Mark foi quase assassinado, por mim, e resolveu ir embora para que eu “acalmasse os nervos”.
Se meu ódio pelo meu pai e pelo meu tio pudesse ser expresso em palavras, eu não as conhecia.
Eu já estava a um bom tempo na recepção e sem nenhuma noticia de Zayn. Eu estava ficando angustiada a ponto de quase arrancar meus cabelos.
- Abel! - ouvi seu chamado e me virei dando de cara com a segunda pessoa que eu mais queria ver no momento.
- Norman! Você precisa tirar o Zayn daqui! - saí de seu abraço e encarei seus olhos, Norman tentou me tranquilizar ao afagar meus cabelos e dar um sorriso mínimo.
- Eu sei, já chamei o advogado.
- E os garotos? - perguntei. 
- Estão em casa, Mark está tentando se explicar por cima o que aconteceu para eles, mas... Parece que eles não estão querendo entender. 
- Eu não consigo acreditar até agora que ele deixou meu pai fazer isso. Por mais que os garotos amem ele, também devem pensar assim.
- Eu mal consigo pensar nisso agora. Minha cabeça já está ocupada demais sobre o Zayn estar nessa delegacia, esse delegado já tem muita neura com o Malik. - Norman falou coçando a cabeça. 
Pensei em como estariam as coisas àquela hora na sede dos Young Folks.
The Young Folks era uma grande gangue formada por jovens que davam jus ao nome. A maioria deles eram jovens entre dezessete a trinta anos que em circunstancias da vida, se envolveram com o crime. Boa parte das vezes, eles eram pessoas de renda baixa e entraram no esquema para ajudar a família, pagar contas, estudos – os que ainda estudavam – e alguns apenas queriam um pouco de problemas envolvendo drogas, bebidas e adrenalina.
Gangue é uma comunidade em que inúmeras pessoas se juntam como uma família para, ao pé da letra, praticar violência, encontrar sua “turma”, cometer crimes e qualquer outra coisa ilegal. Não é nada tão bem organizado, estiloso ou planejado com requinte como uma máfia, mas The Young Folks chegava perto disso.
Eles se enraizavam com todo o estado da Califórnia. Centena, talvez milhares, de pessoas eram membros dessa gangue e tinham um nome bem conhecido no mundo do crime.
Fabricavam e distribuíam drogas e armas pela Califórnia. Não só para a Califórnia, mas para até mesmo fora do continente. E isso rendia um ótimo dinheiro.
Gangues normalmente têm um território próprio e dominado, e Young Folks dominavam grande parte da South OF Market - conhecida como SoMa -, um bairro de San Francisco em que é famoso por ter várias ruas sem saída, muitos prédios empresariais e galpões abandonados.
E incontáveis galpões eram pertencentes aos Young Folks. Todos os galpões, prédios e imóveis localizados ao alcance da Clara Street eram propriedade dos Folks, usado como camuflagem para a rua em que eles apelidavam de “Avenida” para usarem como local de encontro e competição de corridas de rua. Os galpões eram usados como fabricas para as armas de pequeno porte e drogas de variados tipos, os prédios normalmente eram usados para abrigar alguns dos Folks e imóveis tinham a mesma função.
Com exceção de um prédio, localizado também na Clara Street, que era utilizado como a sede dos Young Folks. Era o quartel-geral, abreviado como “QG”.
Era um prédio - na verdade dois prédios tinham conexão subterrânea a podia se locomover entre eles como se fosse um - enorme. Usado para reuniões, encontros, treinamentos, diversão e tudo mais que os vinte andares por prédio pudessem oferecer.
Quase todos os Folks possuíam uma sala no QG ou dividia com outro Folk. Mas os mais importantes, considerados como “cabeças” dos Folks, tinham salas enormes e exclusivas nos dois últimos andares do prédio principal.
 As funções eram bem distribuídas. Desde um chefe maior, passando por um braço direito, uma equipe que atuava em campo e indo até os denominados peões.
Havia uma equipe para cada função: o chefe maior e o seu braço direito cuidavam de tudo no geral; Cody e Jake eram líderes da equipe em campo (tática); Lil, Patrick e Kimberly chefes da equipe teórica; Monre e Mitchie cuidavam da fabricação e distribuição das drogas; Ive era a segunda dama (comandava as equipes táticas e teóricas, só não tinha mais poder na gangue por não ser namorada/esposa do chefe); Jimmy era o encarregado de manter a policia longe dos Folks e afins; Joseph era o comandante da equipe medica e inúmeros outros cargos e equipes eram distribuídos.
Peões eram os membros da gangue em que não tinham cargos definidos, viviam apenas se divertindo nos encontros, rachas, desfrutavam da parte das drogas distribuídas pelos Folks e eram um pouco menos importante entre os superiores - deveriam obedecer e servir aos de patente mais alta -, mas tinham uma boa remuneração.
E o chefe maior daquilo tudo era Zayn Malik e seu braço direito era nada menos que Norman Hillebrand.
Quando fiquei ciente de toda a dimensão do mundo de Zayn, levei horas para absorver as informações.
Harry, Niall, Louis e Liam não eram parte dos Folks, tinham uma noção superficial do que Zayn e Norman faziam. Para eles os dois eram apenas dois amigos que frequentavam lugares com envolvimento à criminalidade e eventualmente participavam de um mero tráfico de drogas entre amigos. Não tinham noção da dimensão em que Zayn vivia, e ele preferia assim. Detestava a ideia de ver os amigos envolvidos com seu mundo e correndo riscos.
Eu sabia da história toda porque, por descuido, Zayn ficou bêbado demais perto de uma garota curiosa como eu e soltou tudo. E tínhamos um sentimento de confiança um no outro que era bastante intensa.
Norman havia dito que Jimmy procurou o advogado dos Young Folks, ele já estava tomando frente do caso para tirar Zayn dali antes que o delegado começasse a especular qualquer coisa.
Zayn tinha a cara bem conhecida entre as delegacias de toda a Califórnia, o delegado sabia que ele fazia parte de uma grande comunidade de grande influência no estado e Jimmy temia ele resolver começar alguma investigação. Então ele e Kevin estavam sempre ligados no sistema da policia e com pessoas infiltradas.
No final das contas, eu era mais envolvida com aquela historia do que devia e Zayn parecia viver só para me pedir que ficasse longe e não me envolvesse com os Folks. Em minha opinião, era tarde demais.
- Você acha que os Folks vão fazer alguma coisa com o meu pai ou Tio Mark? - perguntei passando os braços pela cintura de Norman.
- Isso a gente vai ver depois. - depositou um beijo no topo de minha cabeça. 
A porta da sala do delegado foi aberta, mas nada de Zayn ou do meu pai. Quem saiu foi o advogado do meu pai, Sr. Rodriguez. 
Corri até ele para pedir informações sobre o que estava acontecendo e Norman não saiu do meu lado a nenhum momento. 
- Sr. Rodriguez. - chamei o parando assim que o advogado saiu da sala - O que está acontecendo lá dentro? - perguntei e segurei a mão de Norman entrelaçando nossos dedos. 
- Seu pai acusa o Sr. Malik pelo sequestro da senhorita e Zayn nega. Os dois começaram a discutir o que causou um pouco de demora para o procedimento, agora seu pai e Zayn estão prestando seus depoimentos. Se tudo seguir como está indo e pelo que vi de seu depoimento, Zayn será solto ainda hoje, em minha opinião.
Suspirei aliviada e Norman piscou para mim apertando minha mão. 
- E... O delegado, ele falou alguma coisa sobre o Zayn? - perguntei tentando ser discreta. E falhando.
- Como assim? - indagou o advogado. 
- É... Como eu vou explicar? O delegado implicou com o Zayn? O reconheceu? Especulou alguma coisa?
- Que pergunta esquisita, Srta Del Corneto. Mas não pelo que eu notei. 
Suspirei aliviada de novo e sorri agradecida para ele. Sr Rodriguez pegou um café e voltou para a sala do delegado. 
Me deu vontade de também tomar um café, então eu e Norman fomos à procura de um. 

Era seis horas da tarde quando Zayn saiu da sala do delegado. 
Quando vi Zayn saindo de lá meu coração pulou de alegria, ele estava com os olhos quase se fechando e vermelhos por causa do cansaço. A blusa de moletom estava amarrada à sua cintura dando para se ver a camiseta branca amassada, ele coçava os olhos com uma mão e arrumava o cabelo com a outra quando parou na porta se despedindo do delegado. Eu me levantei da cadeira dura e desconfortável que havia na recepção e Norman também se levantou. 
- Zayn! - chamei correndo até ele. 
Zayn se virou e um sorriso invadiu seu rosto causando a mesma reação em mim, sua expressão de cansaço e qualquer outro tipo de sentimento foram tomados pelo seu lindo sorriso. Ele abriu os braços para me acolher e eu me agarrei a ele. Me deu um beijo na testa e me apertou forte. 
- Que bom te ver depois dessa tortura. - disse e me apertou um pouco mais. Sorri para Zayn ao me soltar dele o moreno viu Norman chegando até nós. 
Norman e Zayn se abraçaram forte com sorrisos nos rostos. 
- E ai chefe, como você tá? - Norman perguntou. 
- Bem. Se o caubói queria fazer eu me ferrar, se deu mal. - disse e o sorriso desapareceu de seu rosto – Mas ele conseguiu me cansar.
- E você...? - Norman perguntou com aposiopeses e eu entendi que ele falava sobre Zayn fazer algo ao meu pai. Abaixei a cabeça e coloquei uma mexa de cabelo atrás da orelha. 
- Não sei ainda. - respondeu sério e eu levei aquilo como um “talvez” - Vou pensar. - concluiu e passou o braço sobre meu ombro. 
- Cadê meu pai? - perguntei 
- Lá dentro. 
- Descobriu como ele encontrou vocês? 
- Tinha um rastreador no carro da Abella. - respondeu à pergunta de Norman. 
- Como é? - perguntei me soltando de Zayn. 
- Mark colocou um rastreador no seu carro quando você começou faltar aula, para saber aonde você ia. - Zayn continuava sério. 
Eu sabia, sentia em sua fala e tinha certeza que ele estava magoado, muito magoado com Tio Mark. 
- Filho da puta. - murmurei com ódio. 
- Esquece isso, Abel. Vamos sair daqui, ir para casa. - Norman disse e pegou minha mão. 
- Casa? Você tá maluco? Eu não volto pra lá nem fodendo. 
- Mas Abel... - Norman falou meio abatido - Você não vai mais morar com a gente? 
- Não. - falei e peguei o rosto de Norman entre minhas mãos e olhando em seus olhos. - Norman, vamos sair daquela casa. Eu, você e todos os outros. Mark não merece que eu e vocês continuemos com ele. 
- Eles não tem pra onde ir. A não ser que vão morar com os pais em Londres. - Norman contou fazendo uma cara de lamentação. 
- Vocês podem ir lá pra casa. - Zayn deu de ombros. 
- É. - concordei - Você e os garotos vão pra casa do Zayn e eu vou para um hotel. Resolvido. 
- Você vem pra minha casa. Pra quê um hotel se você tem minha casa? - Zayn indagou se virando para mim. 
- Eu gosto de hotéis. 
Zayn abaixou a cabeça e coçou a mesma como se pensasse em o que fazer. 
- Eu vou conversar com eles. - Norman deu de ombros. 
Sorri para ele, mas logo meu sorriso sumiu. Era ruim pensar que teria de deixar Tio Mark e os meninos também fariam isso por minha culpa.
 - Então... Se vocês não se importam, eu estou esgotado e de saco cheio de ficar nessa delegacia. - Zayn disse passando o braço sobre mim e Norman. 
Ao passar pela porta da delegacia, Zayn estava com um sorriso enorme quando o olhei. Norman também estava com o mesmo sorriso bobo. 
- O que foi? - perguntei. 
Zayn apontou para o estacionamento. 
Carros de corrida tomavam conta do espaço e pessoas tatuadas e de estilos diferentes estavam em cima deles. Malik adorou ver os amigos ali para buscá-los.
Todos estavam apoiados nos carros e de longe eu pude ver Patrick e Lil no meio das pessoas que gritavam ao ver Zayn. 
Zayn deu um grito de comemoração, correu até eles e foi engolido pela multidão que correu para abraçá-lo. Norman também se meteu no meio da galera e foi igual e calorosamente recebido pelo pessoal. 
Depois de cumprimentarmos todos ficamos sentados ali no estacionamento da delegacia, sentados em cima dos carros. 
- Galera, isso é uma delegacia. Não é nossa área, vamos curtir na boate do beco. - falou Jimmy.
- Vamos comemorar! - gritou Patrick animado.
Todos também gritaram concordando. Eu abaixei a cabeça, estava cansada de mais pra sair com eles àquela hora. 
- Maicon. - Zayn que estava em cima da caminhonete de Patrick, chamou. 
- Fala chefe. - respondeu o cara magrinho, cabelos castanhos crespos e olhos negros. 
- Você leva o Norman em casa, ajuda ele com tudo lá e com os caras. Manda alguns peões ajudarem eles levarem as coisas para minha casa. Ah, sei lá, faz que ele mandar. E depois eu te passo o endereço do hotel da Abella pra você levar as coisas dela. 
Maicon assentiu e saiu sendo acompanhado por Norman. 
Zayn pulou de cima da caminhonete e estendeu os braços para mim que pulei e ele me segurou. Malik  me colocou no chão e me levou até seu carro que Lil havia trago. 
Entramos no carro e Zayn se virou para mim. 
- E aí, que hotel você quer? 
- O mais caro. - falei levantando o cartão de meu pai e sorrindo maldosamente. 
Zayn sorriu e pegou o cartão da minha mão. Quebrou e jogou o cartão pela janela. Eu o olhei incrédula e quase soltei um grito de ódio. 
- Seu pai já deve ter bloqueado esse cartão. E além do mais, eu faço questão de pagar. - disse e mordeu o lábio inferior. 
- Você que sabe Malik. - sorri para ele que ligou o carro e saiu disparado. 

Olhei pela janela do carro o grande e luxuoso prédio vermelho. A enorme fachada com o escrito "La Mour" em letras grandes e brilhantes se encontrava deslumbrante em cima das cinco estrelas douras e também em LED.
- Melhor hotel da região, você vai gostar. - Zayn disse sorrindo e eu sorri de volta para ele. 
Um homem de aproximadamente  trinta anos, alto e cabelos loiros abriu a porta para mim. Desci carro e entrei no hotel com Zayn.
Não demorou muito, depois de acertar tudo na recepção do hotel, subi para o meu quarto e Zayn me acompanhou. 
Parando na porta do quarto fiquei de frente para Zayn. 
Ele ficou me olhando como precisasse me perguntar algo. Estava entalado em sua garganta. 
- Você quer me dizer alguma coisa Zayn? - fui direta e ele soltou um riso nervoso. 
- É que... Você pediu que eu não tocasse no assunto e não perguntasse se você estava bem, mas... É... Eu fico preocupado com você.
Abri um largo sorriso e o abracei, o abracei forte e pretendia não soltar mais. Zayn me apertou forte e me deu um beijo na bochecha. 
Levantei o olhar e encarei seus olhos castanhos ainda sem o soltar e ele sem me soltar. 
- Por trás desse chefão do Young Folks, traficante, bad boy e comedor, existe um garoto tão meigo, tão fofo que dá vontade de morder. - falei apertando mais sua cintura. 
Zayn desviou o olhar vagamente e voltou a me olhar. 
- Bem, você sabe, pode morder. - falou abaixando o tom e fazendo com que sua voz ficasse mais rouca. 
Estremeci um pouco e o soltei. 
- A gente pode marcar qualquer dia desses. - falei e lhe dei um sorriso forçado. 
Zayn apoiou a mão na parede atrás de mim por cima de meu ombro e chegando mais perto de mim. Seu hálito que cheirava o ultimo cigarro aceso antes de entrar no hotel bateu contra meu rosto.
- Eu ia adorar. Aliás, eu não tenho nada pra fazer agora. O comedor e bad boy do Young Folks bem que ia curtir umas mordidas agora. - articulou de modo tão sexy que devia ser crime e lambeu os lábios. 
Fui até o ouvido de Zayn e soltei uma risadinha. 
- Avisa pro bad boy e comedor, que a brasileira safada está cansada e precisa dormir.
Zayn sorriu de lado e se afastou de mim dando um passo para trás. 
- Eu ainda vou descobrir porquê você está me evitando. - falou divertido dando as costas e indo até o elevador. 
- Boa sorte. - desejei entrando no quarto.
- Abella! - gritou antes que fechasse a porta, coloquei a cabeça para fora e encarei Zayn que estava com a mão impedindo a porta do elevador se fechar. - Você está se envolvendo muito com os Folks. Por favor, seja esperta e tente não aprofundar isso. Eu não quero que você se machuque.
- É meio tarde pra isso Zayn. Se você estiver lá, eu vou aprofundar até no inferno.
Malik lançou um sorriso com a língua entre os dentes e acenou com a cabeça, deixou a porta do elevador se fechar e entrei no quarto.

Acordei com um celular tocando no criado mudo ao lado da cama. Olhei confusa para o celular, não era o meu e eu não sabia como tinha ido parar ali.
Forcei a vista para o celular simples, azul e com abertura deslizante para um teclado. 
Atendi o celular que marcava "Zayn Comedor" no visor. Dei um sorriso achando graça e levei o celular ao ouvido. 
- Alô?
- E aí Abella, meu amor! Cortesia da casa. Apenas os caras, a turma do Folks e eu sabemos esse número e espero que você não tenha mais nenhum outro cara querendo ele. 
- Caras? 
- Sim. Louis, Liam, Niall e Harry, eles já pegaram seu número, já sabem onde você está e já estão lá em casa. 
- Fácil assim? - perguntei. 
- Sim, sou eficiente. - ele deu uma risadinha - E você tem uma lista de contatos com número de pessoas pra tudo, lavar um prato, carregar suas malas, te fazer uma massagem ou até matar alguém. Desculpa, piada de Folk. Você tem número de pessoas que se você precisar é só falar que é a Ab do Malik e pronto, o mundo é seu. 
Soltei uma gargalhada. 
- Ab do Malik? 
- Sim, cai muito bem pra você. Ah, eu tenho que ir, te vejo depois.
- Tchau, Zayn. - me despedi e desliguei o celular. 
Ab do Malik, podia ser pior?

Zayn ter comprado um mundo de roupas para mim e mandado o hotel entregar, me fez gargalhar.
Depois de tomar um banho e trocar de roupa resolvi descer e tomar um café. Meu estômago reclamava desde o momento que abri os olhos. 
O salão de refeições era requintado e espaçoso, me senti minúscula e insignificante ali e detestava aquela sensação. Eu estava tomando café enquanto devorava um donuts, quando alguém se sentou na minha mesa. 
Quando levantei o olhar, encontrei um par de olhos verdes faiscantes me olhando, cabelo inconfundível e uma cara nada feliz. 
- Harry?

 

 


Notas Finais




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