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História The Young Folks - Trainwreck


Escrita por: luanagrings

Capítulo 47 - Trainwreck


Abella POV'S

Tentei me recuperar o meu estado normal e encostei no banco, apoiando a cabeça pra trás para poder respirar e Zayn já tinha descido do caminhão.
- Você me deve uma. - disse Ive se gabando ao aparecer na janela do caminhão.
- Não senhora. Eu já salvei sua vida também. Estamos quites. - falei abrindo a porta do caminhão, recuperando os sentidos e quase derrubando Ive que penou para se equilibrar nos saltos da bota.
- Você? Salvando minha vida? Faça-me rir, Ab. - riu cruzando os braços.
- Ah é? Já se esqueceu que no racha de vale tudo eu livrei você e a Kimberly de uma boa? A Vics estava comigo, ela pode provar. - falei em ar superior e sorri para ela que me mostrou o dedo do meio enquanto tirava um cigarro de trás da orelha.
- Bom trabalho, Ab. Você conseguiu pegar o caminhão e, não destruir ele. - disse Cody surgindo atrás de mim com um sorriso forçado e apontando para a lataria do caminhão toda com furos causados pelos tiros.
- Por que será que eu senti ironia na sua voz, priminho? Não se deve tratar uma lady assim. - falei me virando pra ele e colocando as mãos na cintura.
- Cody nunca foi bom com mulheres, não é, amigão? - Lil também chegou e abordou Cody colocando a mão em seu ombro.
- Mas eu fui muito bom aquela vez que eu peguei a su... - Cody foi interrompido pelo apertão que Lil deu em seu ombro o fazendo se contorcer, Lil pigarreou e sorriu para Cody.
- Vamos esquecer o passado.
- Concordo, já que o seu passado não é um dos mais limpos. - Norman saiu da carroceria do caminhão com Zayn que passava os dedos nos dentes, provavelmente provando e checando a cocaína que estava lá dentro.
- A gente pode ir embora? Já salvei as donzelas, agora quero me divertir. - Ive falou soprando a fumaça em meu rosto e entrando em minha caminhonete.
- Queridinha, meu amor. Você não vai dirigir minha caminhonete, vaza daí. - falei sorrindo ironicamente para Ive pela janela e ela deu de ombros. - Agora!
- Tá nervosa? - perguntou rindo e olhando pra minha cara. Largar o meu volante que é bom nada.
- Ive eu vou mat... - Zayn me interrompeu coçando a garganta forçadamente.
- Vocês vão todos levar o caminhão para o galpão que ele deve ficar. Eu vou levar a Abella pra casa. - disse tirando uma touca de lã do bolso de trás da calça detonada, cobrindo seus cabelos desgrenhados pela ação, e deixando apenas um pouco da franja para fora do pano vermelho.
- Não preciso de escolta até em casa.
- Abella, isso não foi um pedido. - disse me pegando pelo braço e me sentando no banco de passageiro, Ive saiu e ele se sentou assumindo o volante.
Ive e Norman entraram na cabine do caminhão enquanto Lil e Cody se dirigiam à carroceria, Ive assumiu o volante e Lil abaixou a porta de ferro de trás da carroceria.
Saímos juntos e assim que chegamos na cidade, por estarmos na área mais afastada e de terra, duas quadras depois o caminhão pegou um caminho diferente do meu e de Zayn.

No meio do caminho, Zayn ligou o som e estava tocando Trainwreck, já bem no finalzinho da música e eu comecei a cantar baixinho junto com ela.
- I'm falling like I never fell before, it's funny you said we'd never make it and look how far we've come...
- You're a train wreck but with you... I'm in love. - Zayn continuou a parte da música ainda olhando para estrada e quando ele terminou, nossos olhares se cruzaram e o silêncio ficou por ali durante alguns segundos.
Deixei um sorriso bobo escapar de meus lábios e Zayn sorriu sem tirar os olhos de mim.
- Então... quer dizer que o bad boy e chefe da gangue mais temida de San Francisco sabe cantar Demi Lovato? - caçoei desligando o rádio que começou tocar Ron Rope.
- Ninguém precisa saber disso. - Zayn riu e voltou a olhar para o asfalto.
- Zayn, pára o carro.
- Que? Por que?
- Pára o carro, anda!
- Por que, Abella?
- Pára logo a droga do carro!
Zayn virou o volante e estacionou de frente ao alpendre de uma casa alheia na rua que a essa hora da madrugada estava deserta.
- O que foi? - perguntou confuso e sorri maliciosa.
Eu saltei do meu banco e me sentei no colo de Zayn agradecendo mentalmente pela cabine da caminhonete ser bem espaçosa.
- Zayn, você tem noção de como fica gostoso de touca? - perguntei rebolando de leve em seu colo e com nossos rostos separados por míseros poucos centímetros.
- Agora eu tenho.
Começamos um beijo que de calmo não tinha nada, segurei Zayn com força pelos braços não suficientemente cobertos pela sua camiseta enquanto ele me puxava mais para ele pelos meus cabelos.
Ele parou o beijo com uma mordida com força no meu lábio inferior que chegou a sangrar, mas nenhum de nós tinha cabeça pra se distrair ou se preocupar com aquilo. Eu só havia me exitado mais.
- Você adora me deixar louco, Abella. - sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar e em seguida mordeu meu lóbulo, Zayn tirou minha jaqueta de couro e jogou no banco do passageiro, deslizou as mãos para dentro da blusa dos Ramones roubada de seu armário que eu vestia e abriu meu sutiã que também foi lançado para algum lugar do carro.
Rebolei em seu colo sentindo sua ereção começando e o fazendo gemer baixinho, ele me puxou pela cintura e me deitou entre o seu banco e o banco do passageiro, Zayn ficou por cima de mim e pressionou minha bunda contra o câmbio, abriu o botão do meu short e sorriu para mim.
Arranquei a touca de Zayn e joguei em algum canto, o puxei pelo cabelo o trazendo para minha boca e invadindo a dele com a minha língua quente.
Ele segurou minha coxa com força e sorriu entre o beijo, quando nos separamos, nos encaramos fazendo com que eu visse seus olhos mel de perto, tão lindos que me causavam tontura.
Zayn diminuiu o ritmo, colocou a mão devagar por dentro do meu short e pressionou a mão contra o pano molhado que cobria minha vagina, me contorci sentindo tesão sem ele ainda mal ter me tocado e Zayn sorriu satisfeito.
- Eu adoro como você consegue ficar tão molhada mesmo quando eu mal toco você. - Zayn mordeu o lábio, puxou o pano da minha calcinha mais para baixo e senti sua pele quente roçando em minha intimidade que já pulsava e precisava de atenção.
Zayn pressionou o dedão contra meu clitóris e começou a fazer movimentos tão lentos e deliciosos que fizeram eu me contorcer por baixo de Zayn cravando as unhas em seu braço sobre as tatuagens.
Zayn começou a aumentar os movimentos fazendo meu coração e minha respiração acelerarem junto, eu gemia baixo enquanto Zayn passava a língua entre os dentes e finalmente introduziu o indicador em minha vagina.
- Ah Zayn! - controlei um grito ao lembrar que estávamos no meio da rua e no carro.
- Geme, geme pra mim, Abella!
- Zayn! - gemi seu nome quando colocou outros dois dedos em minha vagina totalmente pulsante e entregue à Zayn.
Zayn fazia movimentos de vai-e-vem rapidamente enquanto massageava meu clitóris me fazendo arfar e me contorcer.
Eu podia sentir meu orgasmo chegando e apertei o membro ereto de Zayn através da calça que no momento parecia bem apertada para aguentar.
Zayn me beijou e depois de outras duas estocadas me esparramei sobre seus dedos explodindo em um orgasmo delicioso, mas, Zayn estava afim de me torturar ainda mais, e continuou a me masturbar e me penetrar com seus três dedos agilidosos sem parar.
Eu não me aguentava mais e arranhava todo o braço de Zayn enquanto gemia alto seu nome ao sentir tamanho prazer até ouvir batidas no vidro acima de minha cabeça.
Eu e Zayn levantamos a cabeça para a janela e pudemos ver luzes piscando em azul e vermelho, ele sorriu para mim e apertou o botão para abrir o vidro.
- Boa noite seu guarda. - cumprimentou sorrindo e sem tirar a mão de mim.
- Posso saber o que tá acontecendo aqui? - perguntou o careca de voz firme.
- Só dois jovens se divertindo. - respondi sorrindo para o policial que me parecia furioso.
- Não sabiam que fornicação em público é crime? Vocês vão sofrer as consequências de não irem caçar uma cama, façam o favor de me acompanhar até a delegacia. - abriu a porta atrás de mim e soltei uma gargalhada divertida.
- Como desejar. - Zayn sorriu e tirou os dedos de dentro da minha vagina, os lambendo e logo depois sugando as pontas como quem prova um brigadeiro de panela.
O policial ficou meio que chocado de início como se nunca tivesse sentido o gosto de uma buceta antes, ou visse alguém fazer isso, mas, recuperou a compostura, Zayn saiu de cima de mim e abriu a porta saindo, eu me levantei, fechei o meu short e saí da caminhonete.
O policial que tinha a viatura estacionada ao nosso lado tirou duas algemas do seu cinto, pediu para eu me virar, e eu obedeci.
Quando o policial foi me algemar, segurei as suas mãos, girei pegando a cabeça do careca, a socando contra o meu joelho e o policial caiu desmaiado no chão.
- Acho que isso nos deixa quites por ele ter atrapalhado meu momento. - sorri e voltei para dentro da caminhonete dessa vez pegando o volante, Zayn riu e logo em seguida entrou também no carro.
- Já falei que você é um trem desgovernado? - perguntou sorrindo e ligando o rádio.
- Meio que indiretamente, mas já. - sorri.

Ao estacionar na frente de casa, Zayn saiu do carro e abriu a porta para mim, me puxou e me beijou.
- Nós temos uma coisa pra terminar. - cochichou em meu ouvido quando o ar faltou e nos separamos do beijo.
- Então vamos terminar. - mordi seu lábio inferior e voltamos a nos beijar. - Mas lá dentro. - falei e o puxei pra dentro de casa.
Ao entrar, encontramos uma cena tanto quanto supreendente.
Niall e Louis jogavam video-game gritando um com o outro enquanto Liam e Harry rolavam pelo chão brincando de lutinha.
A pipoca estava espalhada pela sala inteira, tinha um monte de garrafas de refrigerante vazias jogadas no chão e uma fumaça saía da cozinha trazendo um cheiro horrível de queimado.
- Que narquia é essa aqui às cinco da manhã? - gritei para chamar a atenção e todos pararam o que estavam fazendo me encarando assustados. - Vocês não têm aula amanhã?
Meu Deus, eu estou parecendo o Liam!
- Meu Deus, Ab! Você tá parecendo o Liam! - Harry repetiu meus pensamentos e Liam voltou à o atacar.
- Ei!!! Liam, pára com isso!
- Que cheiro de queimado é esse? - Zayn perguntou abanando o ar na tentativa de amenizar o cheiro da fumaça.
- Nossos biscoitos! - Louis e Harry gritaram e saíram correndo para a cozinha.
- Ab, corre vem me ajudar a matar esses caras! Corre! Ai meu Deus, um Alien!!! Socorro!!! - Louis gritou para a tela da TV quase quebrando o controle do video-game.
- Ela tem que terminar uma coisa. - Zayn disse me puxando pela cintura para subir as escadas.
Eu e Zayn entramos no quarto nos beijando e nos arrastando pela parede até ouvirmos algum celular tocar.
Depois de um pouco de revolta e xingamentos, procuramos por todo o quarto até achar o pequeno celular debaixo da cama. Era o celular que o homem me deu quando eu estava saindo da boate.
- Alô? - atendi me jogando na cama enquanto Zayn ia no banheiro preparar a banheira para tomarmos um banho.
- Ab? - uma voz que me pareceu um pouco computadorizada soou do outro lado da linha.
- Sou eu. Quem fala?
- Ainda é cedo pra dizer. Eu venho tentando falar com você a noite toda, mas você não me atende.
- Eu não tava com o celular. O que você quer comigo, hein, cara? - falei e ouvi uma risada fraca pelo telefone.
- O que eu quero? Negócios.
- Olha cara, eu não tenho tempo pra isso tá, são cinco da manhã e negócios são com o Zayn e o Norman, você procurou a pessoa errada, me desculpe.
- Não, Ab. Você é a pessoa certa que eu procuro. Em breve vamos nos falar.
- Mas... - não terminei a frase porque o filho da puta desgraçado desligou na minha cara. Que porra foi essa?
- Abella, hora do banho! - ouvi Zayn gritar do banheiro.


Notas Finais




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