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História The Youngest Princess - Prólogo


Escrita por: Lilapong

Notas do Autor


Oiie genteeeee espero que vcs gostem do prólogo, ficou bem vago pq é só o comecinho da história né, bom, logo mais eu posto o próxima cap
Beijinhos 😘😘😘😘😘

Capítulo 1 - Prólogo



É claro, mais um dia cheio passava pela minha cabeça enquanto os jatos d'Água massageavam minhas costas na enorme banheira da princesa herdeira. Como repentina herdeira do trono, é normal que daqui em diante eu tenha dias bem cheios. 
Depois da fuga da minha irmã mais velha, Kerttu, com seu, agora, marido, para a Inglaterra, tornei-me a herdeira do trono de Illea. 
Mas eu era só a segunda filha, à sombra da minha irmã, eu nunca brilhei como agora. Meu plano original, na verdade, era ser uma das primeiras mulheres soldado de Illea. Mais de dez anos treinando musculatura, resistência, equilíbrio e uso de armas para me tornar uma rainha. 
Ouço as batidas na porta do meu quarto e peço que a visita entre e me espere sair. Assim que me seco me embrulho sob um roupão e abro a porta. Era Ryan, meu amigo, treinador e guarda-costas. 
– Oi, Ryan. – digo secando os cabelos com uma toalha felpuda. 
– Kiara. – ele diz sorrindo de canto.
– O que veio fazer aqui? 
Ele coça a cabeça, tentando lembrar algo. Seu sorriso me deixa ainda mais curiosa, como se não bastasse.
– Ah, é, seus pais querem falar com você. – ele diz fazendo uma careta engraçada. 
– Tá, mas por quê? – coloquei as mãos na cintura e bati o pé, fazendo graça para suas caras e bocas. 
– Isso você tem que ver com eles, afinal é sua privacidade, né, Vossa Alteza? 
Revirei os olhos, odiava ser chamada de qualquer adjetivo da realeza, mas, infelizmente, teria que me acostumar com os holofotes agora. 
Ele sentou-se na cama, folgado como o gato velho do tio Kyle, o uniforme era denso e quente, ainda mais quente no valor de Angeles. Por sorte meu uniforme se resumia a uma armadura sem alças e uma espécie de saia por cima de uma calça escura, para disfarçar as armas por baixo das franjas. Adorava usá-la durante alguns ataques para proteger minha família.
– Ei, saia da minha cama, folgado. – falei risonha. 
– Você está com inveja que eu posso me dar cinco minutos de conforto na cama da princesa. 
– Eu até estaria, se a princesa não fosse eu. – digo de braços cruzados. 
Sento-me ao seu lado e inclino-me para me apoiar nas almofadas. Ele se juntou a mim e ficamos um longo tempo em silêncio, olhando para os desenhos no teto. Eram as constelações. O signo de câncer e o de Capricórnio, que, por acaso, eram o meu e o dele. 
– As estrelas são as coisas mais lindas que o homem tem a sorte de admirar, não acha? Pequenas almas no universo. 
Sorri ao ouvir aquela voz, o tom doce e calmo, o tom inocente e puro na sua alma. Lembro-me da primeira vez que nos deitamos para ver as estrelas... Era a noite do  meu décimo segundo aniversário, eu estava entediada com a festa, as pessoas falavam de reis e príncipes que poderiam ser meus pretendentes, falavam de Kerttu, de Nakine, minha irmã mais nova, a que corria e pulava por todo o salão dançando com todos que podia, parecia até minha tia Kira. Ele estava sempre por ali. Ele começou a ser meu guarda aos dezesseis, quando eu tinha dez anos e os sulistas começaram a atacar com mais frequência e sequestrar as meninas pequenas. Ele era tão mais alto na época, tinha os braços magros, porém era muito astuto e forte. Ele me puxou para fora, no jardim, onde meus avós sempre caminhavam. Ele se deitou e me puxou para perto. Estava tão frio que ele teve que me dar seu terno arrumadinho para eu deitar na grama. E ficamos lá, observando as estrelas.
– As estrelas são apenas bolas de fogo no universo, Kiki. – ele disse mexendo no meu cabelo. – Mas isso não faz com que elas sejam menos bonitas. Suas sardas fazem com que as estrelas pareçam estar pintadas no seu rosto. 
Enrubesci, ele adorava me deixar sem jeito, e eu adorava quando ele fazia isso. 
– Eu tenho que ver os meus pais, né? – falei tentando mudar de assunto.
– Vou sair para que você se troque. – ele respondeu, levantando-se. 
Assim que a porta bateu atrás dele arrumei uma bela saia e uma blusinha para sair, mesmo usando o secador meu cabelo ainda estás molhado. 
Mamãe sempre dizia que havia puxado a cor dos cabelos da vivo e os cachos do vovô, afinal eles eram longas labaredas cacheadas. Eu nem parecia filha dos meus pais, assim como mamãe não parecia filha dos meus avós. Enquanto ela tinha os olhos verdes e os cabelos negros como minha bisavó eu tinha os cabelos vermelhos e olhos castanhos como uma perfeita mistura dos meus avós. 
Passei pelo longo corredor até encontrar o gabinete do meu pai. Bati a porta e ouvi meu pai murmurar e abri-la quase que com raiva. Assim que me viu ficou vermelho como um tomate e ajeitou-se, ele pensa que não sei o que estava acontecendo, bobinho. 
– Queria falar comigo, papai? – falei como uma menininha. 
– S-sim, filha, entre. 
Assim que vi minha mãe entendi seu constrangimento, ela estava muito vermelha e sua maquiagem parecia ter sido feito por uma criança pequena. Sorri tentando segurar o riso, mas assim que ela me viu sorrindo, virou para o lado e não me contive. 
– Tudo bem, tudo bem. – falei.– O que vocês queriam conversar comigo? 
Meus pais sentaram-se lado a lado na escrivaninha a minha frente enquanto eu esparramava-me no divã. 
– Filha, nós sabemos que o choque da fuga da sua irmã foi um choque muito maior para você, sendo a única herdeira do trono, agora que sua irmã renunciou-o. – minha mãe começou. – E nós gostaríamos que você se sentisse a vontade para conversar conosco sobre isso, sempre que quiser. 
Papai limpou a garganta como se estivesse tentando fazer um lembrete a mamãe. 
– Mas como você vai atingir seus dezoito anos essa semana, gostaríamos que pensasse em fazer uma seleção. Sabe, encontrar o seu par para ajudá-la nessa situação tão repentina, agora que você ainda tem tempo para pensar em casar-se. Mesmo com a monarquia constitucional o trabalho de uma rainha ainda é muito difícil para ser feito sozinha. 
Fiquei em silêncio tentando organizar meus pensamentos. Ter uma seleção não era algo que eu não queria, mas também não era algo que queria agora. Eu sempre fui muito boa com mudanças, lidei sempre muito bem com meu povo, mas passar a ser o centro das atenções do povo lá fora já era difícil, imagina com trinta e cinco meninos aqui no palácio! 
– O nosso povo quer ter segurança de que você é fiel a eles, com Kerttu fora eles se sentiram inseguros e até revoltados com a família real. – meu pai disse. – Filha, eu sei que é difícil, mas, por favor, ajude-nos e ajude seu povo, casar com alguém do povo vai fazer nosso povo amá-la e sentir que você nunca os abandonará. Precisamos de você mais que nunca. 
Pensei em tantas coisas naquele momento que a única certeza que eu tinha quanto a meu futuro, naquele momento, seria que eu teria que me casar. Eu teria que estar com alguém, eu talvez até encontrasse o amor como meus pais e meu avós, quem sabe? Só sei que se eu tivesse um milésimo do amor deles eu estaria feliz. Então as únicas palavras que eu consegui pronunciar foram: 
– Eu vou ter uma seleção. 


Notas Finais


E aí?? Oq acharam? Espero mesmo q vcs tenham gostado dessa fic ❤️❤️❤️ Vejo vcs no próximo cap


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