1. Spirit Fanfics >
  2. There is always hope for love- Emison >
  3. Somebody To Die For

História There is always hope for love- Emison - Somebody To Die For


Escrita por: lany_montgomery

Notas do Autor


Oiiie amores desculpem a demora é que tive alguns probleminhas, mas tou aqui com mais um cap, espero que gostem!

Capítulo 34 - Somebody To Die For


POV EMILY

Não estou conseguindo raciocinar, estou em completo desespero a única coisa que eu consegui fazer foi ligar para emergência, graças a Deus o socorro não demorou muito, a Ali estava quase sem pulsação, eu pedi tanto a Deus que não fizesse isso comigo, não posso perder meus amores, ligo para a Hanna, eu explico um pouco do que aconteceu ao menos o que eu consegui falar entre o choro constante, ela falou que vai se encontrar comigo no hospital, não queria largar a Ali mais não pude entrar na área que levaram ela, eu não consegui parar, eu estava andando de um lado para o outro chorando feito criança, até que vi as meninas, meus pais e o Jason chegando todos me abraçaram, expliquei o que tinha acontecido e todos ficaram chocados e muito preocupados, as horas passavam e nada de noticia alguma, minha mãe estava abraçada a mim, me falando que vai ficar tudo bem, eu ainda estou totalmente coberta pelo sangue da Mona e da Alison, nunca achei que fosse passar por essa situação, todos a minha volta aos prantos, por mais que tentassem se manter forte para me passar qualquer tipo de força, nunca imaginei me ver na situação que as pessoas que eu mais amo podem simplesmente morrer.

~Emily: Mãe eu não posso perder eles, porque isso tem que está acontecendo comigo, se eles se forem eu vou junto, não vou aguentar mãe. – Falo entre um choro muito forte, a cada minuto sem notícias, parecia que estavam cravando várias facas no meu peito.

~Pam: Filha tenha fé que tudo vai ficar bem, a Alison é uma mulher muito forte e os meus netinhos puxaram as mães fortes, eles vão ficar bem. – Ela me abraça, mas sabe quando você não sente convicção em algo que te dizem, nós todos somos surpreendidos com a mãe da Alison entrando no hospital com total desespero, ela vem até mim e sinceramente se ela começar a falar besteira eu não respondo por mim.

~Jessica: Emily cadê minha filha, por favor me diz que ela está bem? – Ela pergunta em desespero.

~Emily: Ela está lá dentro desde que chegamos e não temos notícia alguma. – Surpreendendo a todos ela me abraça e chora em meu ombro e eu acho que sou capaz de entender um pouco a sua dor eu retribuo o abraço, continuamos todos muito aflitos e esperando alguma notícia, realmente agora eu posso ver a mãe da Ali sem barreira ou escudo, vejo ela chorar em total desespero, assim como eu, assim como a Hanna também não paramos de chorar, quando o médico vem até onde estamos, meu coração já começa a bater aceleradamente.

~Médico: Familiares de Alison Fields?

~Emily: Sim doutor eu sou a esposa dela.

~Jessica: Como está a minha filha doutor? – Ela pergunta antes mesmo que eu conseguisse formular a pergunta.

~Médico: Bom nós fizemos todo o possível, mas estado dela é extremamente grave. – Ao ouvir isso eu senti meu coração aperta tanto que não dá para descrever a sensação.

~Pam: E os bebês como estão? – Minha mãe pergunta antes que ele pudesse concluir o que estava falando.

~Médico: Os dois estão bem, mas tanto a menina, como o menino vão ter que ficar na uti neonatal, porque nasceram muito abaixo do peso e a menina ainda não está com o sistema respiratório totalmente desenvolvido. – Ao ouvir que nossos filhos são uma menininha e um menino, meu coração mesmo em meio a tanta angustia, medo e dor, sente uma pontinha de felicidade.

~Emily: Mais doutor e minha mulher, a situação dela é grave quanto? – Só pela cara que ele faz meu coração gela por completo.

~Médico: Bom senhora Fields, a situação da sua esposa é grave, muito grave, a bala atingiu gravemente o fígado dela e acabou comprometendo 80% dele, ela precisa de transplante de fígado o mais rápido possível, não temos muito tempo, ela subiu para o topo da lista de transplantes, mas como o sangue dela é mais raro não sei se vai dá tempo de conseguimos.

~Emily: Eu posso doar, qual o tipo sanguíneo dela? – Sei que eu deveria saber, mas nunca dei tanta importância para esses tipos de detalhes o que chega a ser estranho já que sou médica.

~Médico: o tipo sanguíneo dela é (AB-).

~Emily: Porra eu não sou compatível, quantos tempo nós temos?

~Médico: No máximo 22 horas. – Caio aos prantos, não consigo parar de chorar, porque eu não posso ser compatível Deus, porque está fazendo isso comigo, minha mãe vem me acalmar, mas não dá, simplesmente não dá, eu vou acabar perdendo o amor da minha vida e isso não é justo, quando o médico já vai dando as costas.

~Jessica: Eu sou compatível e eu vou doar doutor, minha filha não pode morrer assim. – Aquilo me surpreendeu completamente.

~Médico: Você entende que a cirurgia é de risco, você realmente está disposta?

~Jessica: Ela é minha filha e eu a amo e não posso ver ela morrendo e não fazer nada.

~Médico: Se é assim, vamos fazer alguns testes com você, para ver se você está apta a doar. – Ela não pensa duas vezes e acompanha ele, depois de alguns minutos ela volta e uma enfermeira vem junto.

~Enfermeira: Emily Fields, você já pode ver os seus filhos se quiser, mas só podem apenas duas pessoas. – Minha mãe logo se levanta para me acompanhar, até que.

~Jessica: Emily eu sei que não tenho direito algum de te pedir para ir com você, mas o meu teste deu compatível e daqui a algumas horas vou entrar em cirurgia e ao menos antes eu queria vê-los. – Ela fala de uma forma tão sincera, não poderia negar isso e sem contar que ela vai salvar a minha Ali.

~Emily: Tudo bem Jessica acho que minha mãe não vai se importar de olhar os netinhos depois né mãe?

~Pam: Claro que não, pode ir Jessica eu os vejo depois. – Fomos em direção a uti neonatal e quando eu vi os meus pequenos foi um sensação tão surreal, um amor incondicional por esses pequenos, a menininha era a carinha da Ali, Deus você não pode me tirar ela, não posso sentir esse amor sozinha, não posso imaginar criar esse pequenos sem ela, era um misto de sentimentos agora, alegria e tristeza ao mesmo tempo, minha vontade era pegar eles no colo mais era impossível já que eles respiravam por ajuda de aparelhos, como pode coisinhas tão pequeninas já serem uma parte gigantesca do meu coração, vejo a Jessica deixa algumas lágrimas escorrer em seu rosto, estamos em completo silêncio até que ela fala:

~Jessica: Ele é a sua cara Emily, meu netinho tão lindo, já a menina é a carinha da minha Alison. – Eu apenas me mantenho calada. – Sabe Emily agora eu vejo que quem sempre esteve errada foi eu e eu te peço perdão por tudo que te falei e hoje vejo que você é a felicidade da minha filha e vejo que realmente vocês se amam muito, a prova viva são essas coisinhas lindas aqui, então eu só quero te pedir que se algo acontecer comigo, continue cuidando dela como você já faz e cuida dos meus netinhos também e mais uma coisa entrega essa carta aqui para a Alison.

~Emily: Realmente eu e a Ali nos amamos muito, mas nada vai te acontecer Jessica, tudo vai ocorrer bem.

~Jessica: Mesmo assim Emily, só por precaução mesmo, não quero morrer e minha filha não saber o quanto eu me arrependo. – Eu peguei a carta.

~Emily: Você não vai morrer, mas já que você insiste eu fico com a carta. – A enfermeira nos atrapalha avisando que o tempo já se esgotou, antes de sair eu vou um pouco mais próximo a eles e falo baixinho. – Mamãe ama muito vocês e vou cuidar de vocês. – Vou saindo quando escuto:

~Jessica: A vovó ama vocês meus netinhos. – Tenho certeza se a Ali ouvisse isso iria se emocionar bastante, voltamos para sala, a Jessica abraçou a todos, principalmente o Jason, abraçou até mesmo minha mãe e pediu desculpas. A Jessica foi para o centro cirúrgico e todos nós ficamos na sala de espera, até que vimos a mãe dá Mona chegando em busca de notícias, mas o doutor logo dá uma notícia não muito boa de ser ouvida, a Mona faleceu, o que me faz me senti muito mal, quando eu me formei em medicina eu jurei salvar vidas e não tirá-las, de médica para assassina.

~Spencer: Nem ouse se culpar por tudo isso Emily, você não tem culpa, a Mona teve o que procurou. – Ela fala de uma forma que só eu possa escutar e então me abraça.

~Emily: Eu matei uma pessoa Spen, eu matei alguém que eu já amei muito.

~Spencer: Oh minha amiga eu sei que foi em legitima defesa e você também sabe, não se culpe, entendo que deva doer, pode chorar que eu estou aqui. – Entre lágrimas e soluços fico alguns minutos abraçada a Spen.

As horas pareciam dias, eu sei que a cirurgia demora de 10 há 11 horas, mas essas horas não passam de jeito algum, meus pais quase imploraram para que eu fosse para casa tomar um banho, mas eu me recusei a sair dali e então meu pai foi até em casa pegou algumas roupas, eu fui até o banheiro do hospital e me limpei, retornei para sala de espera, mas algumas hora se passaram o dia já amanheceu minha mãe insistiu para que eu me alimentasse mais eu simplesmente não consigo, quando eu vejo o doutor caminhando em nossa direção meu coração se aperta, porque conheço bem esse olhar, é exatamente o mesmo que uso quando vou dá notícia de óbito e junto a mim todos se levantam para receber notícias.

~Médico: Eu tenho duas notícias uma boa e outra ruim, qual vocês querem saber primeiro?

~Emily: Fala logo doutor tanto faz ordem, mas fale logo por favor. – O desespero mais uma vez toma conta de mim por completo.

~Médico: Podemos dizer que o transplante na Alison foi um sucesso, mas para a Jessica DiLaurentis tiveram algumas complicações, como boa parte do fígado da Alison estava comprometida, conversamos com a senhora DiLaurentis e explicamos para ela que seria necessário retirar um parte um pouco maior do seu fígado, assim elevando os riscos da cirurgia, ela não pensou duas vezes e aceitou, infelizmente na sala de cirurgia ela teve quatro paradas cardíacas nas três primeiras vezes conseguimos reanima-la, mas na quarta parada ela não resistiu e veio a óbito. – Agora eu entendi o por que dá carta.

~Jason: O senhor está dizendo que a minha mãe está morta? – O Jason a inicio não acredita, a bendita fase de negação, mas quando ele se dá conta que realmente isso está acontecendo, entra em desespero e chora descontroladamente, realmente estou triste por ela ter morrido, apesar de tudo sei que a Ali vai sentir muito, mas não posso negar que fiquei feliz, não por ela ter morrido e sim pela Alison está viva.

~Emily: Quando eu vou poder ver minha mulher doutor?

~Médico: Ela está instável, a cirurgia ocorreu bem, porém ela está em uma fase mais crítica que é a aceitação do corpo dela ao novo órgão, então ela vai ficar 48 horas na uti e dependendo de tudo já poderá ir para o quarto e receber visitas. – Eu não queria ter que esperar nem mais um segundo, mas sei bem como essas coisas funcionam.

Depois do choque inicial o Jason se recompôs e quis ir ver os sobrinhos, como as visitas eram rápidas, eram questão de 20 minutos, a dividimos em duplas, primeiro eu fui com ele que ficou muito bobo ao ver meus pequenos, não demoramos muito, depois foram os meus pais e posso dizer que eles voltaram com as carinhas de avós babões, depois foram a Aria e a Spen, que voltaram totalmente encantadas e por último eu fui novamente com a Han, ela parecia uma criança conversando com eles, o mais engraçado é que ela estava fazendo voz de bebê e encucou que a minha filhinha sorriu pra ela.

~Hanna: Emily você viu ela sorriu pra mim, ela me ama.

~Emily: Hanna ela não sorriu pra você, foi apenas um movimento involuntário que bebês fazem. – Ela olha pra mim e revira os olhos.

~Hanna: Você fala isso porque está com ciúmes Fields, mais eu sei que a minha pequena sorriu pra mim e o menininho só não sorriu também porque puxou a Ali e vive dormindo. – A Hanna sempre fazendo hannice né.

~Emily: Tá bom Hanna eu confesso estou com ciúme. – Eu entro na brincadeira.

~Hanna: Tá vendo, Tá vendo eu sabia.

~Hanna: Emily a Alison vai ficar tão triste em saber que a tia Jessica se foi.

~Emily: É eu sei Hanna, mas não posso contar para ela assim que ela acordar sabe, vou esperar ao menos uns quatro dias, não quero por em risco a recuperação dela.

~Hanna: É você tem razão Emily.

As horas estavam passando tão lentamente que nunca imaginei que 48 horas demorasse tanto assim para passar, mas felizmente hoje a Alison vai para o quarto e eu vou poder ver ela, o médico me falou que ela seria transferida para o quarto as 13:00 horas, então fui em casa tomei banho e comi algo rapidamente e voltei para lá, porque assim que a Ali fosse para o quarto eu queria estar lá com ela, esperei um pouco até que o doutor me falou que ela já estava no quarto e eu já podia ver ela, nunca um corredor de hospital ficou tão longo assim, tudo que eu mais queria era ver o meu amor, poder falar para ela dos nossos filhos, quando o doutor abre a porta, meu coração se parte ao ver a Ali totalmente ligada a aparelhos e desacordada, sinto que tudo isso é minha culpa, afinal foi o meu passado que nos trouxe até aqui, me aproximo da cama e é impossível conter minhas lágrimas, tudo que eu mais queria nesse momento era ter a Ali em meus braços, me perder no seu cheiro e viajar para outra dimensão olhando para aquele sorriso lindo que só ela tem, sem falar no olhar dela que é nele que eu me perco em meio ao nosso amor. Sento próxima na poltrona que está mais perto dela e pego em sua mão, sei que talvez ela não me escute nesse exato momento mais começo a falar com ela.

~Emily: Meu amor, você não sabe o quanto eu preciso de você Ali. – Enquanto eu conversava com ela o doutor entrou no quarto novamente e eu resolvi perguntar como estava o estado dela, ele logo falou que ela é muito forte, tem alguns riscos ainda, mais ela é muito forte e está lutando desde o início, ele saiu e me falou que provavelmente ela irar acordar daqui a algumas horas e eu apenas fiquei no quarto com ela segurando a sua mão, acho que cheguei a dormi levemente algumas vezes, até tive a impressão de sentir a mão da Ali apertando um pouco a minha, continuei do mesmo jeito acariciando sua mão, até que senti meu coração acelerar.

~Alison: Em... Em... os nossos filhos, cadê os nossos filhos? – Ela me pergunta totalmente agitada e leva a mão com uma certa dificuldade até a barriga e chega a gemer de leve pela dor.

~Emily: Calma meu amor, eles estão bem, que bom que você acordou eu estava com tanto medo de te perder. – Sinto o meu rosto molhar por completo ao sentir as lágrimas escorrendo por ele.

~Alison: Eu estou aqui Em, mas eu queria ver nossos filhos. – Ela fala tentando se levantar mais logo geme um pouco mais alto de dor.

~Emily: Ali você não pode se mexer assim vai acabar rompendo os pontos meu amor.

~Alison: O que aconteceu comigo Em? – Ela me pergunta confusa.

~Emily: Você não lembra?

~Alison: Eu só lembro da Mona está na nossa casa e de vocês duas brigando, você está bem?

~Emily: Sim, quando eu e a Mona estávamos brigando ela disparou e a bala pegou em você, atingindo o seu fígado e você quase não resistiu e precisou fazer transplante e agora precisa de todo o repouso possível pelos próximos meses.

~Alison: Mais eu não quero ficar de repouso, eu quero ver os meus pequenos.

~Emily: Eu sei que você quer Ali, mas agora você não pode, você tem que se recuperar logo amor.

~Alison: Em... Não é justo eu não poder ver os nossos filhos.

~Emily: Vamos fazer assim, da próxima vez que eu for vê-los eu levo o celular e fazemos vídeo chamada e você fala um pouco com eles pode ser?

~Alison: Eu não tenho outra escolha, tenho?

~Emily: Não você não tem amor, mas é por pouco tempo meu amor. – Acaricio o rosto dela e dou um beijo em sua testa.

~Alison: Já que eu não posso vê-los, me fala como eles são?

~Emily: Nossos filhos são lindos Ali, a menina é sua cara amor e ele se parece um pouco comigo.

~Alison: Espera aí! Você está me falando que é um casalzinho amor? – Ela me pergunta totalmente emocionada, vejo algumas lágrimas escorrerem dos olhinhos azuis da minha linda.

~Emily: Sim amor, a menina é tão forte quanto você, ela está ficando mais forte a cada dia, quer dizer os dois estão amor.

~Alison: Eu já os amo tanto Em. – Ela fala sorrindo e só o que imagino é o que ela vai sentir ao pega-los no colo, não paro de pensar como vai ser o nosso primeiro contato, eu e ela e nossos pequenos, acho que o meu pensamento foi bem longe agora.

~Alison: Em está tudo bem?

~Emily: Sim, Obrigada por não ter me deixado amor, não sei o que seria de mim sem você amor.

~Alison: Ow meu amor não vai ser tão fácil assim de você se livrar de mim, Eu te amo. – Assim que ela fala eu dou um selinho nela e falo que também a amo.

Ao passar dos dias a Ali reclamou muito por não poder ver os filhos mais sabia que não era possível por agora, porque eles não podiam sair da uti e nem ela podia se locomover, mais ficou feliz com todas as visitas que recebeu, o Jason mesmo tentando disfarça toda a sua dor ainda estava muito visível e a Ali percebeu chegou a pergunta o que era mais ele deu a desculpa de que era apenas preocupação, a Ali estava contando os dias para receber alta, como o médico disse que no mínimo ela teria que ficar no hospital dez dias depois que saiu da uti ela estava contente porque já se passaram metade da tortura e logo mais ganharia alta, porém não poderia fazer esforço nenhum mesmo estando em casa.

POV ALISON

Estou louca para receber alta e poder ver os meus amores, a Em até tentou levar o telefone para uti para tirar fotos ou até mesmo fazer vídeo chamada mais era proibido telefone na área que eles estavam, todo mundo veio me visitar, até a Samara, a Hanna parecia uma doida me agarrando e me xingando pelo susto que dei em todos, mais o que mais me doía era que todos tinham ido me visitar menos minha mãe, pelo que a Em me falou eu fiquei gravemente ferida e nem assim ela foi capaz de dar o braço a torcer, mas tentei ignorar esse fato, a Em estava me paparicando de todas as formas possíveis, mas tadinha me parecia totalmente exausta, esses dias que estou aqui no hospital ela não saiu nem um minuto do meu lado, a não ser agora que foi tomar um café, acabei dormindo um pouco e quando eu acordei lá estava a Em velando o meu sono, a gente conversou um pouco, as dores ainda eram fortes porem bem menos do que antes e como o médico mesmo disse esse processo de recuperação vai ser um pouquinho doloroso, em meio a nossa conversa eu resolvi perguntar.

~Alison: Em a minha mãe não veio me visitar ou nem ao menos ligou? – Assim que eu perguntei vi a expressão da Em mudar eu não entendi o porquê.

~Emily: É que é mais complicado que isso amor, eu estava esperando para falar com você depois que você tivesse alta mais você merece saber. – Não entendi nada, mas ela caminha até a sua bolsa e pega um envelope. – Como eu já tinha falado para você, quando chegamos aqui seu caso era muito sério e precisava de transplante e como o seu sangue é um pouco mais raro, fica mais complicado conseguir um fígado novo, então a hipótese era uma doação de uma pessoa viva, mas como ninguém além da sua mãe era compatível ela se ofereceu e infelizmente ela não resistiu, eu sinto muito meu amor. – Quando a Em termina de fala eu já estou totalmente tomada pela tristeza e pelas lágrimas.

~Alison: Eu não acredito Em... Minha mãe morreu, por minha causa? – Entre soluços consigo concluir a pergunta, ela apenas balança a cabeça de forma afirmativa e me entrega o envelope e tem a assinatura da minha mãe

~Emily: Você quer que eu te deixe sozinha para que você possa ler?

~Alison: Não, eu quero que você fique aqui Em, eu preciso de você. – Ela se senta na beirada da cama e pega em minha mão quando estou prestes a começar a ler.

Alison minha querida filha, se você estiver lendo essa carta é porque algo deu errado para mim, mas o que me conforta é saber que deu certo para você e fico tranquila que os meus netinhos vão ter a chance de crescer ao seu lado, acho que não tenho palavras para descrever o quanto eu me arrependo por tudo, não tenho palavras para descrever o quanto eu deixei o preconceito me guiar, definitivamente eu deixei os sentimentos errados tomarem a frente de tudo, se fosse possível com toda certeza eu voltaria no tempo e faria tudo diferente, mas simplesmente eu não posso fazer isso e quando eu percebi que eu poderia te perder percebi o quanto eu fui egoísta, quando você disse que gostava da Emily a única coisa que eu consegui pensar é em tudo que os outros iriam falar, e deixei de ver o que mais importava que era se você estava feliz, vejo que o tempo todo quem esteve errada fui eu, me deixei levar pelo preconceito e por todas as coisas que Mona me falava sobre a Emily, tentei separar vocês mandando ela para longe, durante o tempo que ela esteve fora achei que o problema estivesse resolvido, mas quando ela voltou você mais uma vez bateu de frente comigo pelo seu amor por ela, vejo que ela também te ama muito e com certeza não poderia te deixar em melhores mãos, tenha toda certeza que eu tenho muito orgulho de você minha filha, orgulho de ver que você se tornou, essa mulher forte que luta pelo que quer e defende quem ama, tenho certeza que você será uma mãe muito melhor do que eu fui para você, me arrependo profundamente por não está ao seu lado nos momentos que você mais precisou de mim, mas agora você sempre irá ter um pedacinho meu aí com você, obrigado por ter me feito ver que o que sempre vai importar é o amor, percebi que não importava se você estivesse com uma mulher ou um homem se você estivesse feliz é o que tinha que bastar para mim, mas durante esse tempo deixei que as opiniões alheias estivessem a frente da sua felicidade e agora vi que eu fui uma péssima mãe para você minha filha e te peço desculpas por isso, cuida do seu irmão, agora ele só tem você, espero que você e a Emily sejam muito mais felizes do que já são, espero que algum dia você possa me perdoar por todas as coisas duras que te falei e que fiz com você, mas uma coisa meu amor, não quero que em hipótese alguma você se sinta culpada pela minha morte, porque você sempre vai ser alguém por quem eu morreria mil vezes, se não for pedir muito lembre-se dessa velha aqui, quando for contar histórias de família para os meus netinhos, assim como o seu pai eu vou sempre está cuidando de vocês, adeus minha loirinha.

Te amo Minha Filha!!

~Jessica katheryne DiLaurentis.

Ao ler tudo o que ela escreveu sinto um misto de sentimentos, uma dor muito forte por saber que ela se foi, porém um sentimento bom por saber que ela não se foi com raiva ou nojo de mim, mas morreu arrependida por tudo que fez, mas a dor se sobressai, apesar de tudo ela é minha mãe, o mais reconfortante é que eu tenho a Em comigo, me dando apoio e carinho, os dias foram passando e a dor da perda não diminuiu um pouquinho si quer, mas felizmente hoje eu tenho alta, estou arrumando as minhas coisas junto com a Em e só esperando o médico assinar os papeis, depois que ele o faz eu e a Em estamos indo a uti para que eu finalmente conheça os meus amores, a Em achou melhor me levar na cadeira de roda já que eu não consigo nem caminhar direito porque parece que tudo dentro de mim está se rasgando, ao chegar no local onde eles estavam a Em para em frente a porta.

~Emily: Pronta meu amor?

~Alison: Mais que pronta! – A Em entra empurrando a cadeira que eu estou e quando eu vejo os meus filhinhos a emoção toma conta de mim, tão pequeninos e tão lindos, pego na mãozinha dos dois e acaricio, meus maiores tesouros juntinhos, mal vejo a hora de poder pegar eles no colo.

~Emily: Eles são lindos, não são? – A Em me olha com um olhar todo bobo.

~Alison: Os mais lindos de todos, a gente precisa dar nome a eles!

~Emily: Eu estava pensando nisso amor, eu já tenho um nome em mente mais não sei se você vai aprovar.

~Alison: Qual seria amor?

~Emily: O que você acha de Katheryne? – Ao ouvir ela falar o segundo nome da minha mãe a minha surpresa foi grande.

~Alison: Igual a minha mãe Em?

~Emily: Sim amor, apesar de tudo se não fosse a sua mãe a gente não estaria aqui vivendo esse momento nosso.

~Alison: Aí meu amor eu acho perfeito, a cada dia mais eu me surpreendo com a pessoa especial que você é, eu te amo tanto.

~Emily: Eu também te amo muito meu anjo, mais falta escolher um para o nosso pequeno.

~Alison: o que você acha de Tyler?

~Emily: Eu acho um nome lindo amor.

~Alison: Então agora somos eu e você, nosso pequeno Tyler e nossa pequena Katheryne.


Notas Finais


Até logo <3 ah e muito obrigado pelos favoritos <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...