História There is no love without suffering. - E nós estamos juntos?

 leiam as notas do autor... 

Acordo com alguém balançando meu braço muito forte. 

Juliana: - Aí tá me machucando. - Abro os olhos assustada. 

Ambre: - Foi você quem fez isso em mim, sua vadia. - Ela aportou pro seu rosto cheio de de creme dental, não tive tempo de responder e em seguida  ela grudou nos meus cabelos. 

Algumas meninas tentaram tirar ela de cima de mim, más isso só estava me machucando mais. Ela puchava e arranhava meu rosto e eu não estava conseguindo me defender.

Diretora: - PAREM COM ISSO IMEDIATAMENTE.

Pra minha sorte a diretora entrou no dormitório acompanhada dos meninos que ficaram preocupados com os gritos das outras meninas. 

Lys e Armin tiraram Ambre de cima de mim, e os outros só ficaram olhando assim como Castiel. Eu estava toda descabelada, com o rosto todo arranhado e suja de creme dental, já Ambre estava perfeitamente bem.

Diretora: - Sinceramente eu não sei mais o que fazer com vocês duas. 

Ambre: - Diretora eu não fiz nada, foi a Juliana que começou tudo isso. 

Juliana: - Ah claro eu que fui até sua cama pra te agredir né. - Disse passando a mão em meus cabelos. 

Ambre: - Se você não tivesse se relacionado com o meu Castiel nada disso teria acontecido. 

Juliana: - Então é o Castiel que você quer né, quer saber fica com ele. - Ela e o Castiel me olharam surpresos na verdade todos estavam. - É isso mesmo Ambre ele é todo seu.  - Disse e sai da conversa sem dar satisfação, fui em direção ao banheiro, Rosa e Alexy vieram atrás.

Rosa: - Amiga espera.  - Ela disse correndo em minha direção. 

Alexy: - Mona como assim você vai dar o Castiel pra Ambre assim de bandeja? 

Juliana: - Alexy eu tô cansada, eu gosto dele más tem uma puta chamada Ambre, agora uma biscate chamada Debrah e o Castiel... Ele é um babaca. - Estava chorando de tanta raiva. 

Rosa: - Vamos no banheiro pra você tomar um banho, se limpar e vai ser bom pra esfriar a cabeça. - Assenti e fomos em direção ao banheiro.

Eu e Rosa entramos no banheiro Alexy volto pro dormitório pra ver o que tinha acontecido com a Ambre. 

Juliana: - Rosa preciso de uma roupa sua emprestada. 

Rosa: - Tudo bem, vou lá pegar enquanto você toma banho. 

Rosa saiu do banheiro e eu tirei minha roupa, entrei em um dos box e abri o registro, lavei meu rosto e meus cabelos que estavam cheios de creme dental.

Terminei meu banho e sai do box, me enrolei na toalha e fiquei sentada num banquinho esperando a Rosalya que estava demorando. Até ouvir um barulho da porta se abrindo. 

Juliana: - Ufa Rosa, mais que demora pr..... - A pessoa que entrou no banheiro e não era a Rosa.

Castiel: - Por que você disse aquilo pra Ambre? - Ele parou na minha frente com os braços cruzados e parecia furioso. 

Juliana: - Não sei do que você está falando? - Me fiz de desentendida. 

Castiel: - Juliana para de graça, você sabe muito bem que eu nunca te trocaria pela Ambre. 

Juliana: - E pela Debrah? - Eu estava com ciúmes mesmo. 

Castiel: - Ju não começa.  Eu não tive culpa, se você não acredita em mim não dá pra gente continua juntos. - Sua voz estava grossa e seu tom alterado. 

Juliana: - E nós estamos juntos?  - Meu coração doía com cada palavra que eu falava más tenho que ser dura. 

Castiel: - Então é isso. Não pensa que vou atrás de você desta vez porquê não vou. 

Juliana: - Mais eu não quero que você venha atrás de mim, e também não quero você perto da Isa, ela é minha filha e você não é o pai dela e nunca vai ser. - Disse com toda raiva que estava sentindo olhando no fundo dos seus olhos.

Castiel: - Se é isso que você quer. - Ele disse e saiu. 

Depois de alguns minutos Rosa chegou com as roupas, eu segurei o choro pra que ela não ficasse me fazendo perguntas. Me vesti e arrumei meu cabelo num rabo de cavalo, saímos juntas do banheiro em direção ao refeitório. 

Sentei na mesa junto dos outros e ninguém tocou no assunto da briga, olhei em volta e não vi o Castiel, passei meu olho pelas outras mesas e vi Arthur e Miguel comendo com sua turma e na mesa ao lado Castiel e Debrah, eles estavam rindo e também estavam bem próximos.  Meu coração se apertou e a vontade de chorar bateu porém fui forte e segurei. 

Juliana: - Rosa Castiel ta sentado na mesa com a Debrah.  - Cochichei em seu ouvido pra que os outros não ouvissem. 

Rosa: - JURA, NAO ACREDITO. - Ela gritou surpresa e ficou olhando prós lados chamando a atenção de todos da nossa mesa. 

Juliana: - Cala boca Rosa. - Tampei sua boca com uma de minhas mãos. - Vamos sair daqui não quero dividir o mesmo espaço que eles. 

Rosa: - Ta bom, que ir pra onde? 

Juliana: - Vamos fazer uma caminhada pela floresta? 

Rosa: - Ta bom más só eu e você? 

Juliana: - Sim, por quê? 

Rosa: - É perigoso, vamos chamar os gatinhos de ontem. - Ela falou com um sorriso de orelha à orelha. 

Juliana: - Rosa você namora menina, sossega a perereca. - Rimos juntas. 

Rosa: - Tudo bem, más eu não quero ir sozinha, vai vamos chamar eles, prometo me comportar. - Ela fez uma carinha de dó. 

Juliana: - Ta bom Rosa, más é pra se comportar ta ouvindo?  - Apontei pra ela. 

Rosa: - Sim senhora. - Ela sorriu. 

Saímos da mesa e fomos em direção aos meninos, eles estavam com alguns amigos más não nós importamos.

Rosa: - Olá meninos. - Ela acenou com a mão e eu apenas sorri. 

Miguel: - Oi meninas. - Ele deu sorriso pra Rosa.

Rosa: - Sabe eu e a ju estávamos pensando em fazer uma caminhada na floresta agora e pensamos também que seria legal dois gatinhos como vocês nós acompanharem. - Ela fez a clássica carinha de dó. 

Miguel: - Por mim tudo bem, vai ser legal. - Ele olhou pro Arthur e sorriu. 

Arthur: - Por mim também. - Ele sorriu olhando pra mim, repondi seu sorrido e olhei pro lado.

Vi Castiel me fitando com o olhar e Debrah mendigando sua atenção, ele estava com uma cara nada boa, eu apenas ignorei e voltei minha atenção prós meninos. 

Juliana: - Então vamos? 

Saímos nós quatro juntos do refeitório, pegamos algumas coisas que iríamos precisar como água, frutas, protetor solar e algumas outras coisas.

Saímos em direção à floresta, o instrutor avisou para não sairmos da trilha e pra voltarmos antes do sol se por, ouvimos atentamente as instruções dele e começamos nossa caminhada. Rosa e Miguel foram na frente, eu e Arthur a trás. 

Arthur: - Como estão as coisas com seu namorado depois de ontem?

Juliana: - A gente término. - Disse de cabeça baixa. 

Arthur: - Sinto muito,  você parece ser uma pessoa muito boa pra sofrer por homem. 

Juliana: - Não estou sofrendo. - Dei um sorriso forçado. 

Arthur: - Para de se enganar, da pra ver nos seus olhos que você gosta muito dele. - Ele virou minha cabeça. 

Juliana: - Por que você acha isso? 

Arthur: - Seus olhos dizem. - Dei um sorriso como resposta. 

Caminhamos por um tempo até achar um lago paramos pra descansar. Me sentei numa pedra junto da Rosa enquanto os meninos tiravam a roupa pra mergulhar. Fiquei secando eles mesmo porque minha nossa que corpo é aquele.

Juliana: - Que vontade de entrar nessa água. 

Rosa: - Também estou,  vamos entrar ta muito calor. - Ela disse passando a mão pela nuca. 

Juliana: - Vamos, deve tá uma delícia. - Já estávamos com biquínis por baixo da roupa. 

Nos levantamos da pedra e começamos a tirar nossa roupa, os meninos ficaram nos observando, nós tiramos peça por peça bem devagar só pra provocá-los.

Fomos para o lago e eu apenas molhei meu pé, estava um pouco gelada, fiquei na parte rassa e Rosa foi indo pro fundo se aproximando dos meninos, fiquei sozinha por alguns minutos até Arthur se aproximar.

Arthur: - O que foi?  Não sabe nada?  - Ele pegou na minha mão e foi me puxando pro fundo. 

Juliana: - Não Arthur a água ta muito gelada. - Disse fazendo força pra que ele não me puxasse. 

Arthur: - Então é isso há há há. - Ele solto minha mão se inclinou com os braços na água e ficou jogando em mim. 

Juliana: - NAO ARTHUR,  PARA KKK.  - Eu gritava pra ele para más não adianto. 

Arthur: - Ta com frio ainda?  - Ele disse com um sorriso nos lábios. 

Juliana: - Não mais. - Ainda ria. 

Arthur: - Vem vamos entrar então. - Ele estendeu sua mão e eu peguei. 

Fomos de mãos dadas até a parte funda onde estava Rosa e Miguel, eles pareciam bem íntimos parece até que Rosa estava solteira. Arthur tentava me agarrar algumas vezes más eu sempre desviava, não seria errado ficar com ele ali más mesmo o Castiel sendo um idiota ele não merece isso. 

Saímos do lago e vestimos nossas roupas, decidimos ir embora porque ja estávamos cansados e com fome. Pegamos a mesma trilha de volta, a volta foi tranquila nada de importante aconteceu. 

Quando voltamos ao hotel Fazenda já eram 17:00 horas, eu fui pro dormitório arrumar minhas coisas já pensando em ir embora.

Chegando lá dou de cara com a Ambre e a Debrah conversando, elas se assustaram quando eu entrei e logo voltaram a cochichar. 

Fui pra minha cama e arrumei minhas coisas, as duas não paravam nunca de conversar com toda certeza era sobre o Castiel más idai né eu e ele não temos nada.

Sai do quarto com a mochila nas costas bem rápido pois já não estava mais aguentando ficar no mesmo local que aquelas piranhas. Fui até uma praça e me sentei no banco, fiquei viajando nos meus pensamentos e uma saldade da Isa bateu, queria muito ir embora e ver meu bebê. 

Estava perdida em meus pensamentos até alguém pegar em meu ombro e me assusta.

Arthur: - Te assustei. - Ele deu um sorriso lindo. 

Juliana: - Um pouco. - Retribui o sorriso. 

Arthur: - Posso me sentar aqui com você? - Ele apontou pro lugar vazio em meu lado. 

Juliana: - Claro que pode. - Ele se sentou. 

Arthur: - O que tanto você pensa?  Não é seu ex ou é? - Ele pegou nas pontas do meu cabelo. 

Juliana: - Não,  não é ele. - Dei um sorriso de lado.  - Estou pensando na minha filha, tô com saudades dela.

Arthur: - Você já é mãe? - Ele me olhou surpreso. 

Juliana: - Sou sim, você tem algum preconceito? - O encarei seria.

Arthur: - Claro que não, eu gosto de crianças até. - Ele sorriu meio sem graça. 

Juliana: - Entendi. - Cortei o assunto. 

Arthur: - Tenho que volta pra minha turma ta bom.  - Ele levantou e me deu um beijo no rosto. 

Percebi que Artur não gostou do fato deu ser mãe más não vou mais me importar com homem nenhum e também eu o conheci ontem. 

Fiquei sentada lá até umas 19:00 horas. Já estava na hora de ir embora graças a Deus, fui até o estacionamento e entrei no ônibus, me senti ao lado do Armin que estava sozinho, coloquei meus fones e dormi a viajem toda. 

Chegou na escola fui acordada pelo Armin que queria descer do ônibus, não sabia nem onde estava e ainda acho que estava babando. 

Armin: - Ju.... Ju.... Acorda. - Ele cutucou meu braço. 

Juliana: - Já acordei. - Disse abrindo os olhos sonolenta. 

Me levantei peguei minha mochila e sai, o ônibus já estava vazio.  Todos os alunos estavam no estacionamento da escola inclusivel Castiel. Eu olhei pra ele e o mesmo me olhou, na hora desviei meu olhar. 

Depois do discurso dela eu sai bem rápido da escola sem falar com ninguém, fui em direção a casa do Castiel, precisava muito ver a isa, sai correndo pela rua e antes mesmo da metade do caminho já estava cansada. Parei pra descansar,  minha respiração estava ofegante.

Depois de descansada voltei a correr, estava correndo como uma doida até o Castiel passar de moto super rápido. "Falta de educação não oferece carona." voltei a correr. 

Cheguei na casa do Castiel e o mesmo estava me esperando na porta com um sorriso debochado no rosto. 

Castiel: - Por que não pediu pro seu amiguinho te trazer?

Juliana: - Não tenho nada pra falar com você. - Toquei a campainha e logo o Jean atendeu. - Boa noite senhor Jean. 

Jean: - Boa noite. Pra que toca a campainha Castiel você mora aqui. - Segurei meu riso.

Castiel: - Que disse que foi eu?  - Castiel entrou e Jean me deu passagem. 

Castiel subiu correndo pro andar de cima sem nem falar com a mãe dele.

Juliana: - Boa noite dona Valérie, onde está a isa? 

Valérie: - Ela está lá encima dormindo no quarto do Castiel, pode subir lá. 

Juliana: - Obrigada. - Subi até o quarto.

Fiquei parada enfrente a porta ouvindo eles conversar. Bati três vezes na porta e ele disse pra entrar. Entrei e fechei a porta. 

Isa: - Mamãe. - Ela desceu da cama e veio correndo me abraçar. 

Juliana: - Oi meu amor. - Beijei ela toda. - Fico com saudades da mamãe? - Ela balançou a cabeça que sim. 

Castiel: - Isa vem aqui quero te contar uma coisa. - Olhei pra ele com cara feia e ela foi até ele.

Castiel cochichou algo no ouvido dela que fez ela rir.

Juliana: - O que ele tá falando isa. 

Castiel: - Não fala isa. - Ele colocou o dedo indicador na boca. 

Juliana: - Ta bom, vamos embora isa. - Peguei em sua mão. 

Isa: - O papai vai junto?  

Juliana: - Não amor.

Isa: - Mas mamãe também tô com saudades do papai. 

Juliana: - Outro dia você vê ele. - Peguei ela no colo e sai do quarto. 

Desci até a sala e isa estava chorando. 

Valérie: - O que aconteceu ju? 

Juliana: - Não é nada Valérie, muito obrigado por ficar com a isa. 

Disse bem rápido e sai da casa deles. Fui caminhando pra casa,  já estava bem tarde e isa tinha dormido em meu colo, estava doendo minhas costas. 

Quando cheguei em casa me deu até um alívio, não tinha ninguém no andar de baixo então fui direto pro quarto, deixei a isa no berço com cuidado pra que ela não acordasse. Deixei minha mochila jogada num canto do quarto e fui pro banheiro. 

Tirei minha roupa e entrei no box,  lavei meu cabelo e logo sai, passei meu creme pelo corpo e vesti meu pijama, sequei meu cabelo pra poder dormi. 

Me joguei na cama e peguei meu celular, tinha algumas mensagem já que estava sem Internet e só conectou na casa da Rosa. Não era nada de importante e me lembrei das fotos que tirei da Ambre, fiquei olhando e rindo sozinha. Mandei todas as fotos no grupo da galera e todos acharam graça. Depois de algumas horas mechendo no celular fui dormi, o dia de hoje foi bem cansativo e eu precisava de uma boa noite de sono.