Não estava sentindo nada, foi como se eu estivesse dormindo um sono profundo, abri meus olhos lentamente até me acostumar com a claridade do local, não sabia onde estava, nem o que havia acontecido. Eu estava deitada em uma cama fria e sentia que meu corpo estáva gelado juntamente eu sentia frio.
Me sentei na cama com muita dificuldade, minhas costas doíam e senti uma leve fisgada vem meu ventre junto de uma dor absurda quase como uma cólica que me fez deitar novamente. Ouvi o barulho de uma porta de abrindo logo a minha frente. Era uma enfermeira, ela entrou com uma bandeja com algumas agulhas e medicamentos.
Enfermeira: - Bom dia. - Ela deixou a bandeja numa mesinha ao meu lado e sorriu.
Juliana: - Bom dia. - Dei um sorriso de lado.
Enfermeira: - Você se lembra de alguma coisa? - Ela estava preparando minha medicação.
Juliana: - De relance. - Disse sem dar muitas explicação. - Cadê minha filha? - Me lembrei da Isa e a máquina que marcava os batimentos do meu coração acelerou.
Enfermeira: - Já já o doutor vai vim conversar com você sobre isso. - Ela estava com uma cara de piedade e senti que havia acontecido algo muito ruim com minha filha.
Juliana: - ELA MORREU? - Meus olhos escorriam lágrimas.
Enfermeira: - Não, se acalme ela não morreu. - Ela colocou a mão em meu ombro.
Julina: - Eu quero ver o Castiel.
Enfermeira: - Desculpa, você ainda não pode receber visitas. Está sentindo alguma dor?
Juliana: - Senti uma dor no meu ventre mas já passou. - Ela me olhou assustada e saiu da sala correndo.
Em poucos segundos ela e o doutor chegaram as presas.
Juliana: - Doutor como minha filha está?
Doutor: - Está bem senhorita Juliana. Precisamos te examinar. - Ele não me deu muita atenção e parecia preocupado.
Juliana: - O que está acontecendo?
Doutor: - Vamos ver isso agora. Com licença. - Ele ergueu minha camisola e passou um gel gelado em minha barriga.
Juliana: - Ultra-som? ! - Não estava entendo mais nada.
Enfermeira: - Ele está bem doutor?
Doutor: - Está sim. - Eu podia ouvi um pequeno barulho vindo da máquina.
Juliana: - Doutor eu estou grávida?
Doutor: - Está sim. - Ele me olhou com um sorriso no rosto.
Juliana: - Aí meu Deus. - Passei a mão em meus cabelos sem acreditar. - O meu.... bebê... Ele está bem?
Doutor: - Está sim, mas por causa do acidente sua gravidez é de risco e deve manter repouso absoluto se não quiser perder está criança.
Juliana: - De quanto tempo estou?
Doutor: - Acredito que umas três semanas.
Juliana: - Doutor eu preciso ver o meu namorado e contar pra ele.
Doutor: - Vou liberar visitas pra você más antes você tem que dormir pra descansar um pouco. - Eu dei um sorrido e ele saiu do quarto.
Uma copeira levou a comida até mim, era uma sopa e de sobremesa gelatina, comi tudo é logo a enfermeira volto, ela aplicou uma injeção em mim e eu apaguei.
Castiel
Passar a noite naquela cadeira estava me matando, minha costas doíam e eu ainda estava preocupado, logo iria amanhecer e eu ainda não tinha noticias da Julina e nem da Isa.
~ Quebra de tempo ~
De manhã o doutor que estava cuidando da Juliana veio falar comigo.
Castiel: - Doutor como a Juliana está? - Me levantei rápido.
Doutor: - Ela já acordou, comeu e demos um remédio pra ela dormir.
Castiel: - Ela falou alguma coisa? Ela está bem? - Estava afobado.
Doutor: - Calma garoto, ela está bem. Vou liberar a sua entrada ta bom.
Castiel: - Muito obrigado. - Dei um sorriso de felicidade.
Doutor: - Más ela está dormindo e peço que não à acorde, é pra ela descansar.
Castiel: - Tudo bem.
Peguei um crachá de identificação na recepção e fui até o quarto que ela estava, entrei sem bater. Lá estava o amor da minha vida, deitada numa cama de hospital, respeitado com ajuda de aparelhos e fios marcando seus batimentos.
A luz da janela batia em seu lindo rosto a deixando mais linda que nunca. Caminhei com dificuldade até sua cama, minhas pernas estavam bambas não sei porquê, peguei em sua mão e ela estáva gelada, desci meu rosto até ela colando nossas testas, podia ouvir ela respirando com dificuldade e seu peito subia e descia bem devagar.
Me sentei em uma poltrona ao lado de sua cama e acarisiei sua barriga, sem que permitisse me peguei chorando, e um sorriso bobo estava em meu rosto.
Castiel: - Nosso filho meu amor. - Disse pra ela que como imaginava não respondeu.
Fiquei lá com ela acariciando sua barriga por várias horas.
Juliana
Abri meus olhos e já estava de noite, tinha comida ao lado da minha cama e do outro lado estava o Castiel, ele adormeceu com a cabeça na cama e seu braço estava na minha barriga, isso me fez sorrir.
Coloque minha mão em seus cabelo e fiz um leve carinho com cuidado para que ele não acordasse, fiquei observando ele por bastante tempo, passava as mãos em seu cabelo ruivo e olhava atentamente cada detalhe e semblante de seu rosto, até ele se mecher e acordar.
Juliana: - Oi amor. - Dei um sorrido e ele me olhou, aqueles olhos acinzentados estavam inchados em sinal que ele chorou muito.
Castiel: - Ju.... - Ele se levantou da cadeira e me abraçou. - Eu disse pra você tomar cuidado. - Ele me abraçava cada vez mais forte.
Juliana: - Castiel, eu tive medo.... - Uma lágrima escorreu de meu olho.
Castiel: - Agora está tudo bem meu amor. - Ele passava a mão em meu cabelo ainda me abraçando.
Juliana: - Eles não me falaram da Isa Castiel onde ela tá? - Ele me soltou.
Castiel: - Eu não sei. - Ele abaixou a cabeça. - Ninguém fala dela. Por que você não me contou? - Ele parou a mão em minha barriga.
Juliana: - Eu não sabia. - Dei um sorriso sem jeito. - Você já sabe?
Castiel: - O doutor me contou. - Ele deu um sorriso de lado.
Ficamos conversando sobre nosso bebê e fizemos alguns planos pro futuro, casamento, casa e trabalho.
Doutor: - Com licença. - Ele bateu na porta e entrou.
Juliana: - Olá doutor, como está a isa?
Doutor: - Sobre isso que vim falar. - Ele estava sério. - A Isabela sofreu um traumatismo craniano, sua cabeça está intacta mas seu celebro bateu contra a parede deu craniano provocando um sangramento interno. - Eu me desmanchei em lágrimas e Castiel segurou em meu ombro para me reconforta.
Juliana: - Doutor.... Quero ver minha filha.
Doutor: - Ainda não acabou Juliana, ela está em coma e está na UTI.
Castiel: - Ela vai acordar doutor? - Senti um nó se formar em minha garganta.
Doutor: - Ela pode acordar em qualquer momento.
Juliana: - Mas ela pode não acordar doutor?
Doutor: - Juliana temos que ser positivos. - Ele parecia bem triste. - Juliana você tem que repousar o máximo possível ainda mais por causa da sua gravidez.
Castiel: - Não tem como vê-la mesmo doutor? É nossa filha. - Ele estava muito abatido.
Doutor: - .... Tá bom, vou levar você pra vê-la mas só pelo vidro. - Um sorriso surgiu no rosto do Castiel.
Castiel: - Melhor que nada. - Ele me deu um selinho e saiu com o doutor.
Castiel
Caminhei com o doutor até uma área mais restrita do hospital, vesti uma roupa verde que eles mandaram e coloquei máscara.
Passamos por uma porta de aço e caminhamos até outro corredor, passamos por alguns vidros e tinha muitas pessoas em estados horríveis, não gostava nem de imaginar com minha filha estaria.
O doutor parou em um dos vidros e lá estava a isa, ela dormia calmamente, estava tomando soro na veia do braço esquerdo e sua traquéia estava aberta com um cano.
Castiel: - Quando ela sai daqui? - Coloquei minhas mãos no vidro.
Doutor: - Ela vai ficar por aqui até conseguir respirar sem ajuda e depois vai pro quarto.
Castiel: - Tomara que seja logo.
Doutor: - Vai ser sim, ela lutou bastante, você nem faz idéia. - Ele falava olhando pra Isa.
Castiel: - Eu vou pode vim ver ela sempre?
Doutor: - Vou liberar só a sua entrada já que você se preocupa com ela, não vai pode ficar muito tempo mas o suficiente.
Castiel: - Muito obrigado doutor. - Dei um sorriso.
Doutor: - Agora vamos que eu vou avisar na recepção. - Ele disse já andando.
Dei uma última olhada na minha filha e fui em sua direção, saímos da UTI e eu tirei minhas roupas, fomos até a recepção e estava todo mundo lá, Lysandre, íris, Alexy, Rosa, Legh, Valérie, Jean e Dylan que parece já ter recebido alta. Me despedi do doutor e ele volto ao seu trabalho.
Recepcionista: - Senhor quem vai acompanhar a senhorita Juliana está noite?
Castiel: - Só um minuto. - Disse indo em direção à eles.
Todos ficaram perguntando como elas estavam e eu respondi todas as perguntas e expliquei tudo conforme o doutor disse.
Castiel: - Alguém vai te que passar a noite com a ju.
Rosa: - Eu vou. - Ela deu um pulo do sofá.
Castiel: - Ta bom, tem que ir na recepção e pegar um crachá. - Apontei pra recepcionista.
Rosa: - Ta bom. - Ela estava saindo e eu à segurei.
Castiel: - Rosa fala pra ela que eu a amo muito e que nossa filha está bem, amanhã eu volto bem cedo.
Rosa: - Vou falar Castiel. - Ela me abraçou e foi até a recepção.
Juliana
Fiquei sozinha por um bom tempo depois que Castiel saiu, tomei algumas medicação e fiquei vendo TV, era canal aberto e não tinha muita coisa boa passando.
Ouvi um barulho na porta e fiquei imaginando que era o Castiel.
Rosa: - OI AMIGA...... - Ela veio correndo e me abraçou.
Juliana: - Oi amiga, não pode gritar. - Ri dela.
Rosa: - Perdão. - Ela colocou a mão na boca.
Juliana: - Vai passar a noite aqui?
Rosa: - Vou sim. Todo mundo veio te ver mas eles não nos deixaram entrar. - Ela fez uma careta.
Juliana: - Foi difícil até pro Castiel entra. Ele foi embora?
Rosa: - Foi sim, ele mandou eu dizer que te amo e que a isa está bem.
Juliana: - Nossa que alívio saber disso.
Rosa: - Ele volta amanhã. - Ela deu um sorriso.
Ficamos a noite toda conversando sobre assuntos aleatórios, achei melhor não contar agora sobre o bebê que estava à caminho, ficamos conversando até que minha enfermeira veio aplica outra injeção em mim e eu paguei de novo.
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