1. Spirit Fanfics >
  2. There is no love without suffering. >
  3. Uma ligação na madrugada

História There is no love without suffering. - Uma ligação na madrugada


Escrita por: Jaquesiei

Notas do Autor


Oi amores, ontem não postei porque eu não estou muito inspirada pra escrever esses últimos dias.

Boa leitura 😘
Desculpem qualquer erro 💜

Capítulo 37 - Uma ligação na madrugada


Fanfic / Fanfiction There is no love without suffering. - Uma ligação na madrugada

mmmm.... Trimmmm....

Juliana: - Castiel seu celular está tocando. - Balancei seu braço ainda com os olhos fechados. 

Castiel: - Hm.... - Ele resmungou. 

Juliana: - Vai atender Castiel, eu quero dormir. - Ouvi ele bufar e se levantar da cama um pouco tonto.


Castiel

Estava morrendo de sono e dor de cabeça, por conta bebedeira da noite passada. Me levantei meio tonto tropeçando em qualquer coisa que tinha pelo caminho. Caminhei até onde vinha o som, meu celular estava no bolso da minha calça e a mesma estava jogada próximo a porta do banheiro.

Castiel: - Alô. - Falei grosso. 

???: - Senhor Castiel Collins? - Era uma voz feminina. 

Castiel: - Ele mesmo, quem tá falando?

???: - Aqui é do hospital, você é o pai da Isabela Collins certo? - Quando ela disse o nome da Isabela meu coração gelou e eu pensei que havia acontecido alguma coisa com minha filha. 

Castiel: - Sou sim. Aconteceu alguma coisa com minha filha? - Me sentei na beira da cama. 

???: - Senhor peço que venha para o hospital imediatamente, o doutor vai explicar. 

Castiel: - Ta bom, já tô indo. - Desliguei meu celular. 

Me levantei da cama e fui até o interruptor, acendi a luz e Juliana se esgravatou na cama.


Juliana 

Castiel: - Ju... - Ele se sentou do meu lado e passou a mão em meu rosto.

Juliana: - O que foi Castiel, quero dormir. - Disse jogando a coberta na cabeça. 

Castiel: - Ligaram do hospital. - Levantei em um pulo da cama. Sua voz estava calma como se ele fosse me contar algo terrível. 

Juliana: - O que aconteceu com a isa Castiel. - arregalei meus olhos. 

Castiel: - Eu não sei amor. Se arruma a gente tem que ir lá. - Ele disse se levantando e já pegando suas roupas que estavam jogadas no chão. 

Juliana: - Aí meu Deus Castiel, se acontecer algo com a isa eu não sei....  - Abaixei minha cabeça até meus joelhos e comecei a chorar, como uma criança quando se machuca. 

Castiel: - Amor não aconteceu nada com a nossa filha. Vai ficar tudo bem te prometo. - Ele veio até mim e me abraçou. É só isso o que queria, que tudo ficasse bem. - Vai trocar de roupa pra gente pode ir. - Assenti e me levantei ainda com algumas lágrimas escorrendo.

Fui até o banheiro lavei meu rosto e escovei meus dentes, prendi meu cabelo num rabo de cavalo. Coloquei uma calça preta que foi a primeira coisa que vi pela frente, uma blusa de moletom cinza, um casaco de coro e uma botinha preta. Era de madrugada por tanto estaria frio lá fora.

Já estávamos prontos, eram umas 04:00 horas da manhã e nos saímos de moto em direção ao hospital. Estava bastante frio, o vento que batia em meu rosto estava gelado e meus dedos estavam congelando. Pra ajudar ainda mais Castiel corria, ele ia muito rápido, mais que o normal. Se é que isso fosse possível.

Chegamos no hospital bem rápido, Castiel estacionou a moto e fomos em direção a recepção. Eu não estava muito bem por conta da bebedeira, minha cabeça latejava e estava com um pouco de enjôo.

Entramos no hospital e o doutor estava na recepção nos esperando, quando nos viu ele deu um sorriso de orelha à orelha que eu não pude entender direito o motivo. 

Doutor: - Boa noite senhor Castiel. - Ele estendeu a pão pro Castiel para cumprimentá-lo. - Juliana. - Ele fez o mesmo comigo. 

Juliana: - Doutor o que aconteceu?  - Falei toda afobada atropelando minhas palavras. 

Doutor: - Calma Juliana. - Ele deu um curta risada. - Eu não quis falar por telefone pelo simples motivo que eu queria que vocês vissem. Sei que não estão entendendo nada então me sigam. - Ele saiu e nos o seguimos. 

Andamos pelo corredor que dava até o quarto o quarto da Isa. Paramos de frente à ele e o doutor nos olhou sorridente.

Doutor: - Vou deixá-los a sós. - Ele abriu a porta. 

Não estava acreditando no que estava vendo. Minha pernas ficaram moles e as lágrimas tomaram conta do meu rosto. Minha única reação foi por a mão na boca e chorar. Não chorar por tristeza mas alegria, meu bebê estava sentada na cama, ela estas acordada, ACORDADA. 

Vi Castiel também chorar, ele se escorou na parede ao meu lado. Assim como eu ele ficou surpreso. Sem pensar duas vezes corri até sua cama. Isa me olhou e sorriu, como eu estava com saudades desse sorriso, sem dúvida esse é o sorriso mais lindo do mundo. 

Juliana: - Oi meu amor. - À abracei forte e a mesma retribuiu. 

Isa: - Oi mamãe. - Sua voz estava baixa. - Papai. - Ela olhou pro Castiel que ainda estava encostado na porta. 

Castiel: - Oi meu anjo.  - Ele caminhou com dificuldade até seu lado. - Tô feliz em te vê acordada. - Ele à abraçou. 

Isa: - Mas eu só estava dormindo. Mamãe por que estou aqui? Eu quero ir pra casa. - Ela me olhou confusa.

Juliana: - Você não se lembra filha?  - Acarisiei seu rosto. 

Isa: - Não mamãe. Eu só tava brincando no parquinho e o Thomas me pegou, ele mandou eu entrar no carro e por o sinto aí eu dormi. - Ela falava com total  inocência. 

Castiel: - Foi isso mesmo que aconteceu anjo. - Ele beijou sua bochecha. 

Juliana: - Você está sentindo alguma coisa? - Perguntei preocupada.

Isa: - Eu senti dor na cabeça mas a enfermeira fez passar com um comprimido. - Ela deu um sorriso. 

Castiel: - Não sente mais nada? 

Isa: - Não papai. - Ela o abraçou. 

Juliana: - Também quero um abraço. - Fiz um carinha de cachorro. Ela sorriu e me abraçou. Era um abraço tríplo. 

Ficamos um tempo bajulando a isa até o doutor entrar no quarto e pedi para que ela dormisse um pouco pra descansar e renovar suas forças. Fizemos ela dormir e ficamos velando seu sono até eu adormecer na poltrona. 


Castiel 

Juliana e a isa estavam dormindo, confesso que foi emocionante ver minha pequena sentadinha e com aquele sorriso lindo no rosto.

Sai do quarto e caminhei até o estacionamento, coloquei meu capacete e montei na moto, sai à procura de algum bar ou uma loja de conveniência, pra minha sorte havia uma em um posto de gasolina. Desci da moto e entrei, fui até o balcão e comprei um maço de cigarro, voltei pra moto e pilotei até o hospital. O sol já está nascendo e a cidade fica bem bonita assim. 

Chegando no hospital estacionei a moto e desci, me encostei na mesma e acendi meu cigarro, estava um pouco tenso com tudo que tinha acontecido. No mínimo fumei uns três cigarros um atrás do outro. Guardei o maço no bolso da jaqueta e entrei no hospital de novo, fui até o banheiro masculino, lavei minhas mãos com sabonete e passei uma água na boca para aliviar o cheiro da fumaça. Já que ju é ex dependente acho que deve ser difícil pra ela se controlar quando sente o cheiro. 

Voltei pro quarto e as duas ainda dormiam, era incrível como eu amava aquelas meninas e agora meu bebê que está a caminho. Mal consigo acreditar, um filho meu, sangue do meu sangue, não que eu esteja desprezando a isa, em todos o caso ela é minha filha e eu a amo mas ver seu bebê crescer dentro da barriga é outra emoção. 

Fiquei um tempo encostado na parede do quarto perdido em meus pensamentos. Decidi ligar prós meus pais para avisá-los. 

Ligação on 

Castiel: - Pai? 

Jean: - Oi Castiel, já viu que horas são? - Sua voz era de sono. 

Castiel: - A isa acordou pai. - Ao terminar a frase um sorriso brotou em meus lábios. 

Jean: - Aí que bom. - Ele parecia aliviado. - Eu vou com sua mãe aí,  ela vai ficar feliz em saber. 

Castiel: - Ta bom, aliás fala pra minha mãe trazer algum lanche pra mim. - Antes que ele pudesse responder eu desliguei. 

Ligação off



Juliana

Acordei com uma vontade imensa de vomitar, abri os olhos rápido e Castiel ainda estava no quarto, ele estava dê pé ao lado da Isa e sua cabeça estava apoiada na cama. Coitado ficar de pé todo esse tempo não é fácil. 

Me levantei correndo e fui em direção ao banheiro, Castiel veio atrás de mim assustado. Me sentei de frente ao vaso sanitário e soltei tudo o que estava em meu estômago, era apenas água o que eu vomitava, e ainda era colorido com certeza foi a bebida que ainda estava em meu corpo. Castiel segurava meus cabelos para que não caísse em meu rosto. 

Ao terminar passei a mão na boca e ele me ajudou a levantar, fui em direção a pia e lavei minha boca, o gosto de vômito é horrível. Olhei para o ruivo e ele estava sorrindo. 

Juliana: - Do que o tomate ta rindo?

Castiel: - Você é muito fraquinha pra beber.

Juliana: - O nome disso é enjoou matinal Castiel, muitas mulheres têm durante a gestação. Se acostuma. - Dei um selinho nele e sai do banheiro. 

Castiel: - HU... Que nojo. - Ele se encolheu todo.

Juliana: - Ta com nojo de mim. - Falei em um tom como se estivesse ofendida.

Castiel: - De você não só do seu vômito. - Ele riu e passou seus braços pela minha cintura. 

Juliana: - Então por que está se aproximando?  - Disse com  um sorriso mordendo o lábio inferior.

Castiel: - Porque eu sei você não resiste. - Ele pousou seus lábios nos meus. 

Estávamos em um beijo gostoso, calmo e com amor. Suas mãos estavam apertado minha cintura contra ele e estávamos bem colados. Minhas mãos estavam em sua nuca, eu acariciava seus cabelos e massageava. Nossas línguas travavam uma pequena batalha em ambas as bocas. Pude sentir um leve gosto de fumaça em sua boca e imediatamente parei nosso beijo afastando nosso rostos.

Juliana: - Por acaso você andou fumando senhor Collins? - Disse em um tom alto e bravo. Mas não tão tô para não acordar a isa. 

Castiel: - sim. Não sei por que está brava, você sabe que eu fumo. - Ele disse com a maior inocência do mundo. 

Juliana: - Achava que era as veze. 

Castiel: - Só não fumo quando estou com você porque imagino que seja difícil pra você sentir o cheiro sei lá. Eu te respeito. - Ele deu sorriso cativante. 

Juliana: - Awwn que lindo. - Selei nossos lábios dinovo. 

Castiel: - Vamos pra fora amor, quero comer alguma coisa e ainda estou com dor de cabeça. - Ele disse passando as mãos na cabeça. 

Juliana: - Vamos deixar a isa sozinha? E se ela acordar. 

Castiel: - Não se preocupa, vai ser rápido. - Ele disse já me empurrando pra fora. 

Fomos até a lanchonete do hospital que por sinal estava vazia, eu e Castiel comemos a mesma coisa, pão na chapa e um pingado (café com leite). O café da manhã foi divertido, Castiel estava de bom humor então ele estava bem amoroso e com poucas brincadeirinhas de mal gosto. 

Terminamos o café e voltamos para o quarto, ficamos lá até isa acordar. Ela estava feliz e sua felicidade era contagiante. Ficamos um bom tempo brincando e conversando com ela, uma copeira veio lhe servir o café da manhã, isa comeu tudo. Depois de algumas horas pediram pra gente se retirar pois tinha mais visitas pra ela. 

Saímos do quarto e era Valérie e Jean. Eles estavam com flores bexigas de ar quente rosa e lilás e presentes. Era incrível como isa era amada por essa família maravilhosa, era essa família que eu queria ter com Castiel. 






Notas Finais


Roupa da ju
https://goo.gl/images/l57Yho
___________________________________

GENTE !!!!!!!

Eu estou muito querendo matar o bebê da ju e do Castiel, vocês vão ficar bravos se eu fizer isso? Por que eu queria que ela perdesse o bebê de uma forma trágica e que ela pudesse terminar seu estudo só mais tarde que ela teria um bebê.

Me digam se eu posso fazer ela perder o bebê ou não 😙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...