História There is no love without suffering. - Mortos não ressuscitam

Castiel 

Ficamos deitados na grama vendo o dia amanhecer, ju acabou adormecendo em meu braço.  Fiquei observando cada traço de seu lindo rosto, sua pele branca iluminada pela luz da manhã era delicada e macia, seus lábios carnudos e avermelhados me dava vontade de morde-los.

Coloquei minha mão que estava livre em sua barriga e acarisiei meu pequeno bebê que estava crescendo lá dentro. 

Castiel: - Amor, vamos pra casa.  - Disse em seu ouvido com uma voz calma e sensual. Ela não respondeu mas pude ver um sorriso em seus lábios. 

Juliana: - Já está de amanhã? - Ela disse sem abri os olhos e tentando esconder seu rosto da claridade. 

Castiel: - Já sim. Temos que ir já já as pessoas vão chegar.

Juliana: - Ok. - Disse ela se levantando com um bocejo.

Caminhamos até onde a moto estava estacionada. Eu estava com muito sono e queria chegar logo em casa. Subimos na moto e ju agarrou na minha cintura, ela deitou sua cabeça em meu ombro e parecia estar dormindo de novo. Aproveite que ela estava desprevenida e dei uma grande arrancada fazendo a mesma agarrar minha cintura e se assustar. 

Juliana: - CARALHO...  - Ela deu um tapa em meu ombro e eu não pude segurar o riso. - Se rir de novo você vai ver. - Ela disse num tom bravo porém sonolenta que a deixava muito fofa. 

Castiel: - Fica bravinha não. - Disse segurando o riso e dando partida na moto. 

O caminho foi rápido. Ju continuou com a cabeça em meu ombro, seus olhos estavam fechados mas ela segurava firme minha cintura. Chegamos em casa ou melhor na casa da Rosalya. Descemos da moto e eu praticamente à carreguei até o quarto. 

Entramos no quarto e ela se jogou na cama já dormindo. Como sou cavalheiro tirei suas roupas, primeiro suas botas, depois sua calça legging e por último sua blusa. Nem percebi de noite mais sua langerie era linda, preta e toda detalhada.

Seu corpo era lindo, seus seios eram grandes,  os maiores que já peguei eu acho. Sua bunda grande, e qualquer homem à desejaria.

Tirei suas pulseiras e seu colar, deu um pouco de trabalho mais consegui. Tirei minhas roupas também e me deitei ao seu lado só de cueca box. Joguei o cobertor encima de nós e a abracei pela cintura e a mesma se aconchego em mim fazendo meu pênis encostar em sua bunda me dando uma ponta de excitação.

 "Como é possível que só me encostando ela consegue me instigar. "

Incrível como ela em tão pouco tempo conseguiu me fazer encherga um mundo novo, diferente do que eu já conhecia. Completamente diferente daquele mundo que a outra me mostrou, aquele mundo era cheio de ilusões e traições já este que eu vivo hoje é repleto de amor, carinho e fidelidade, soa tão gay isso o que eu digo mas é o que eu sinto. 

O seu sorriso me define e apenas o simples fato de seu sorriso ser direcionado a mim muda meu dia completamente. 

Foi em tão pouco tempo, em tão pouco tempo ela conseguiu me mudar por completo, eu estou completamente apaixonado por essa garota. Jamais me imaginária com uma garota, só uma garota. E agora quem diria, não é só uma garota e sim a garota. A minha garota.  

Perdido em meus pensamentos acabei caindo no sono. 

Juliana 

Acordei em minha cama, sentia os braços fortes de Castiel enrolando minha cintura. Tentei me mover mas ele me apertou. Senti sua respiração em meu pescoço e percebi que estava sem roupa. Que atrevido. 

Como ele não me deixaria levantar me aconcheguei melhor colando ainda mais nossos corpos. 

Castiel: - Não faz isso comigo. - Sua voz estava rouca. 

Juliana: - Não fiz nada. - Disse sem entender. 

Castiel: - Se você ficar se esfregando de mais vou ficar excitado. - Dei um sorriso involuntário. 

Juliana: - Eu tenho tanto comando assim sobre você?  - Disse colando mais nossos corpos se é que fosse possível. 

Castiel: - Para amor, quero dormir. - Ele disse manhoso.

Juliana: - O que vc fez com o Castiel? - Disse alto. - Que Castiel é esse que prefere dormir ao transa? Quero meu antigo Castiel de volta pode devolver. - Me sentei na cama e olhei para seu rosto.

Castiel: - Idiota, você tá grávida. E eu sou eu.  Agora deixa eu dormir se não você vai se arrepender. - Ele puchou o cobertor e virou para o outro lado da cama. 

Juliana: - Ta bom, vou tomar um banho. - Me inclinei dando um beijo em sua testa e fazendo um carinho em seu cabelo. 

Fui até o banheiro, tirei minha langerie e prendi meu cabelo num coque, entrei no box e abri o registro numa água quente já que estava frio. 

Terminei meu banho e sai enrolada na toalha. Castiel ainda dormia e pra contribuir roncava. Abri meu quarta roupa e peguei a primeira peça de roupa que vi pela frente. 

Era uma calça jeans preta, uma camiseta normal e uma blusa de frio jeans com moletom nas mangas. Calçei um vans vermelho e deixei meu cabelo solto. 

Provurei meu celular pelo quarto e ele estava encima do criado mudo, peguei ele e desci até o andar de baixo. Rosa e Legh estavam deitados no sofá namorando e nem me viram chegar. 

Passei direto por eles e fui até a cozinha, peguei uma caneca e fiz um leite com toddy pra eu tomar. Voltei pra sala e me sentei no sofá. 

Rosa: - Ju nem vi você aí. - Ela disse meio envergonhada, parecia que o negócio estava quente. 

Juliana: - Por que vocês não vão pro quarto? - Disse rindo. 

Legh: - Não estávamos fazendo nada de mais. - Ele parecia um pouco envergonhado. 

Juliana: - Relaxa. - Disse sorrindo. - Mas aconselho vocês a irem pro quarto, só um palpite. - Disse tomando um gole da minha bebida. 

Rosa: - Também acho. Vamos Legh. - Ela disse se levantando e o puchando pela mão. - Estraga prazer. - Ele disse baixo para que ele não escutasse.

Juliana: - Não esquece a camisinha. - Disse um pouco mais alto.

Me joguei no outro sofá que era maio, desbloqueei meu celular e entrei nas minhas redes sociais, vi que estavam falando sobre mim e Castiel. Como as pessoas gostam de falar da vida alheia. Alguns comentários eram até positivos mais outros. 

" Que garota sem sal, sou mais eu"

"Ridícula, olha as roupas dela"

"Castiel eu te faria muito mais feliz, fica comigo" 

Queridas pra vocês só tenho uma coisa a dizer RIDICULAS. 

Continuei mechendo no celular vendo os comentários de suas fãs revoltadas. Depois de um tempo vejo Castiel descendo as escadas todo tonto e coçando o olho. Ele veio até mim e se jogou no sofá deitando em meu colo, por instinto coloquei a mão em seus cabelos e comecei a acariciar.

Juliana: - Todos estão falando da gente sabia. 

Castiel: - Normal, se acostuma. 

Juliana: - Difícil me acostumar com tantas críticas. 

Castiel: - Estão te criticando? 

Juliana: - Nem todas. 

Castiel: - Sempre tem esses amor relaxa tá. 

Juliana: - Ta bom. 

Ficamos um bom tempo na sala, eu fiquei vendo TV e Castiel voltou a dormir com meu cafune. 

Juliana: - Amor vamos temos que ir vê a isa. - Disse o balançando de vagar. 

Castiel: - Tô indo mor. - Ele disse com os olhos fechados e virou pro canto. 

Juliana: - Não vai voltar a dormir não, pode se levantar e se arrumar. - Ele bufou e se levantou. 

Castiel: - Sua sorte é que eu te amo. - Ele me deu um selinho e subiu as escadas. 

Passaram-se 20 minutos e ele desceu, estava com seu jeans escuro, uma camiseta de banda na cor preta e sua típica jaqueta de couro e também as típicas botas. 

Me levantei do sofá indo ao seu encontro. Passei meus braços pelo seu pescoço e aproximei meu rosto ao dele colando nossos lábios. Seu cheiro era delicioso. Demos um breve beijo de língua e saímos de casa. 

Fomos para o hospital em sua moto, pra variar chegamos rápidos como sempre.

Entramos no quarto da Isa e ela estava acordada brincando com uma boneca. Hoje ela parecia mais feliz. 

Juliana: - Bom dia meu amor. - Disse beijando sua testa e lhe dando um abraço apertado. 

Isa: - Bom dia mamãe. - Ela retribuiu meu abraço. 

Castiel: - Oi princesa. - Ele beijou sua testa também e acariciou seus cabelos. 

Isa: - Olha o que ganhei papai. - Ela disse mostrando a boneca que estava em suas mão. 

Castiel: - Que linda amor, quem te deu ela ? - Ele perguntou analisando a boneca. 

Isa: - Um homem, ele parecia meu o meu pai Thomas. 

Juliana: - O que você falou isa? - Meu coração parou quando disse isso, Thomas havia morrido no acidente os médicos nos disseram. 

Isa: - Meu pai Thomas mamãe, ele até brincou um pouco comigo. 

Castiel: - Isa você não está se confundindo? 

Isa: - Não papai, eu tenho certeza que era ele. Ele até disse que me levaria pra passear quando eu saísse daqui. 

Juliana: - Aí meu Deus Castiel ele está vivo?  - Disse colocando a mão na boca e andando de um lado para o outro naquele quarto pequeno. 

Castiel: - Calma amor, ele foi dado como morto. Com certeza a isa ganhou isso de algum funcionário muito parecido com ele. - Ele veio até mim e me abraçou pela cintura. 

Juliana: - Será?  - Disse encarando seus olhos que brilhavam e que me deixava mais calma. 

Castiel: - Não se preocupa. - Ele deu um beijo em minha testa.

Fomos interrompidos pelo doutor que entrou no quarto nos dando um pequeno susto, ele conversou um pouco com a isa e fez alguns exames de rotina. 

Juliana: - Doutor quando ela vai receber alta? 

Doutor: - Os exames dela estão muito bom, acho que ela receberá alta essa semana. 

Juliana: - Aí que alívio. 

Doutor: É sim, vai poder passar o réveillon em casa com os pais. - Ele disse com um sorriso no rosto. 

Castiel: - Doutor, queria saber quem veio visitar a isa. 

Doutor: - Bom senhor Castiel que eu saiba hoje foram só vocês. Mas por que a pergunta? 

Castiel: - Minha filha ganhou um boneca de alguém e ela diz ser o pai biológico quem deu mas até onde sabemos ele faleceu no acidente. 

Doutor: - Não entendo, se ele faleceu não pode ter sido ele não é. Mas pode ser algum funcionário do hospital posso verificar se quiserem. 

Castiel: - Ta bom. - Ele disse ríspido 

Juliana: - Obrigada doutor. - Dei um sorriso e Apertei sua mão. 

Passamos o resto do dia no hospital com a isa, pedi para passar a noite lá já que fiquei insegura em deixá-la sozinha e por muita insistência eles cederam. Castiel foi pra casa e viria de manhã bem cedo pra eu pode descansar. 

Contei algumas histórias para ela e até a mesma pegar no sono, fazia tempo que não fazia minha princesa dormir. Fiquei um tempo acariciando seu rosto até que meu sono chegou.  Me sentei na poltrona ao seu lado e adormeci.