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História There is only Power. - Power


Escrita por: Robber

Notas do Autor


Me desculpem pela demora, mil desculpas *uuu* Mas aqui está o último capítulo, espero que gostem.

Capítulo 77 - Power


Fanfic / Fanfiction There is only Power. - Power

                                                                              4 MESES DEPOIS

Para finalizar de me arrumar, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e me olhei uma última vez no espelho.

- Tem certeza de que quer fazer isso? – indagou Steve entrando no quarto e vindo em minha direção.

Me virei para ele e suspirei.

- Se me perguntar isso mais uma vez, eu mato você. – sorri.

- Ok, ok... – respondeu ele em rendição. – Juro que não pergunto outra vez.

Soltei uma curta risada e caminhei em direção a cama, agarrando meu celular que estava sobre ela.

- Bom garoto... – falei em resposta.

Logo me virei para sair pela porta, mas senti a mão de Steve puxando a minha, me obrigando a virar em sua direção novamente.

- Ei... Ei... – exclamou ele enquanto me puxava.

- O que foi? – franzi o cenho.

- Lucy... – ele olhou fixamente nos meus olhos. – Relaxa...

- Relaxar?? – rebati. – Steve, eu não estou nervosa. Estou calma, calmissíma. Nem me estresso mais...

- Shhh... – ele fechou os olhos ao fazer esse barulho que me interrompeu.

Me calei e desviei o olhar.

- Você quer uma arma emprestada? – indagou ele me fazendo olhar em seus olhos.

Gargalhei e o empurrei de leve, escutando sua risada soar também.

- Não é um monstro... – disse ele se aproximando mais. – É só sua mãe.

Balancei a cabeça, aceitando aquilo como verdade. Em seguida respirei fundo e fechei os olhos ao fazer, sentindo o nervosismo ficando um pouquinho menor e mais fácil de lidar. Logo abri os olhos e sorri para Steve.

- É por isso que eu amo você. – falei ainda sorrindo.

Steve desferiu um beijo calmo em meus lábios e depois me fitou.

- Eu amo você por motivos mais carnais, mas tudo bem. – ele deu de ombros e olhou para o teto.

Desferi um tapa em seu ombro e gargalhei.

- Engaçadinho... – revirei os olhos.

- Agora vamos, porque você tem uma visitinha a fazer... – disse ele enquanto me guiava até a porta do quarto, com suas mãos em minha cintura.

                                                                                                     . . . . . . . . .

Enquanto esperava naquela pequena sala de visitas, senti que o frio aumentava, ou talvez, fosse apenas meu corpo se arrepiando. Olhei para o relógio, mais por nervosismo do que para realmente me informar sobre as horas. Minhas pernas já começavam a balançar e eu encarava os cantos do ambiente, até que finalmente a porta se abriu. Lily passou por ela, com os pulsos algemados e acompanhada por um policial, que após alguns minutos nos deixou sozinhas.

- Que surpresa. – ironizou Lily.

- Eu achei que... – comecei baixo, mas logo me consertei. – Achei que deveria vir. Só or alguns poucos minutos...

Lily balançou a cabeça lentamente.

- Só porque meu julgamente é daqui a três dias? – indagou ela.

- Isso também, mas não é a razão principal...

- Sobre o que você quer falar, Lucy? – Lily deu um fraco sorriso. – Qual é o assunto escolhido?

- E-Eu não sei.. Só achei que deveria vir. Não por você, mas por mim mesma.

Lily soltou o  ar pesadamente dos pulmões e fitou o teto por alguns segundos, antes de voltar sua atenção para mim.

- Você... – comecei um pouco hesitante. – Você sabia que se contasse para mim e Charlie sobre seu ''esquema'', nós te entregariamos... Por que contou? Tinha alguma esperança de que entenderiamos você?

Ela se ajeitou na cadeira.

- Eu sabia que se qualquer pessoa me encontrasse, eu estaria acabada. Então... – ela deu de ombros. – Só apressei o inevitável. Afinal de contas, vocês haviam me encontrada, então era questão de tempo até que descobrissem o resto.

- Você só queria estar no controle. – conclui. – Se entregar por opção...

- Não comece, Lucy. – ela balançou a cabeça negativamente.

Passei a mão pelos lábios e fitei o vazio, sentindo uma angustia dentro do peito.

- Eu tinha imaginado tudo diferente. – confessei. – Imaginei que você teria um motivo sério que justificaria ter me abandonado. Eu até imaginava que nós iriamos ficar bem, que conseguiriamos resolver tudo. Eu queria isso.

Desviei meu olhar do dela, ao sentir um nó na garganta.

- Você pode pensar que não... Mas eu amo você, Lucy. Você e Charlie, foram as únicas coisas que eu já amei verdadeiramente nesse mundo.

- Eu não duvido inteirmente, mas não é tão fácil acreditar também.

- Mas é a minha verdade.

Abaixei a cabeça e fitei minhas mãos.

- É... É uma pena como tudo se desenrolou. – falei e a fitei. – Boa sorte no tribunal, Lily.

Me levantei em seguida, me preparando para sair dali.

- Me desculpe, filha. – disse ela de repente. – Me desculpe se eu não sou o que você esperava.

Me virei para fitá-la novamente. Pensei em dizer alguma coisa, mas não havia muito mais a ser dito. Apenas balancei a cabeça e me virei para sair.

                                                                                               . . . . . . . .

Quando cheguei em sua casa, não precisei entrar para avistá-lo. Charlie segurava um cigarro entre os dedos, mas parecia destraído demais para fumar o mesmo. Me aproximei dele, o fitando.

- Isso vai te matar. – falei ao ficar ao seu lado.

Ele sorriu e atirou o cigarro longe.

- Talvez... – disse ele.

- Você está melhor? – indaguei colocando a mão dentro dos bolsos do casaco.

- Vou ficar... – ele balançou a cabeça. – Eu acho...

- Vocês vão se acertar.

Charlie olhou nos meus olhos e abriu um sorriso suave.

- Ela é o amor da minha vida, mas talvez eu não seja o dela. – ele apertou os lábios. – Não posso fazer nada, a não ser aceitar o término.

- Bom... – entortei a cabeça. – Da última vez que ficou sem Audrey, você dormiu bêbado nos meus braços no chuveiro...

Ele soltou uma curta risada.

- Eu só conhecia o amor atráves dela... De uma forma ou outra, eu era dependente dela, sabe?

- Sei...

- Eu vou ficar bem... – ele sorriu. – Juro.

- Ah... – suspirei. – Meu irmãozinho está amadurecendo!

E então, nós gargalhamos.

                                                                                               . . . . . . . . .

Já era noite, então me joguei na cama, ao lado do meu marido. O dia havia sido conturbado, mas as noites eram sempre melhores de lidar. Fiquei de frente para Steve, o fitando.

- Uma coisa boa aconteceu hoje. – disse ele me fitando. – Eu acho que é bom...

- Diga. – sorri.

- Eva nos convidou para sermos padrinhos do Adam. – disse descontraidamente. – É algo considerado legal?

- Você sabe que é! – gargalhei. – É uma noticia maravilhosa!!

- É, não fica muito animadinha não que eu posso mudar de ideia. – ironizou ele.

- Coitadinho.

Steve se aproximou, colocando sua mão em minha cintura e me puxando para mais perto dele.

- Quando você assumiu o controle das empresas da sua mãe, imaginou que chegaria aqui? Tudo dessa maneira? – indagou ele.

- Nem passava pela minha cabeça. Eu sou casada!! Isso é loucura. – gargalhei. – Foi um ano intenso.

- Nem me fale...

- Sabe qual a única certeza que eu tenho agora? – o fitei.

- Qual?

- Que eu amo você, muito... E que seremos padrinhos maravilhosos. – abri um sorriso.

- A minha única certeza é que... Adam não é um bom nome.

O empurrei e gargalhei.

- Idiota...

- Vem cá... – disse ele ficando por cima de mim. – Te amo.

Sorri e o puxei pela nuca, o beijando com um sorriso ainda nos lábios.

Mesmo todos os dias, após lidar com a imprensa, a empresa, e tudo relacionado a minha mãe, era ali naquela cama em que eu encontrava paz. Steve não era meu primeiro amor, não era minha primeira experiência amorosa, mas se dependesse de mim, seria o último. Porque afinal de contas, o maior poder que possuimos é simplesmente o amor.



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