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História They Don't Know About Us - Capítulo Dezoito: Em Busca Da Felicidade


Escrita por: Amazona

Notas do Autor


Meus queridos e lindos leitores, estou aqui postando o último capítulo da fanfic que eu mais amei escrever.
Quando eu tive a ideia de postar algo sobre a irmã da Diana, não fazia ideia de que eu teria tantos favoritos e comentários que me dariam tanta alegria de escrever... Eu agradeço a todos vocÊs que acompanharam a fanfic!
Até a próxima!

Capítulo 18 - Capítulo Dezoito: Em Busca Da Felicidade


DONNA

Ainda não consigo acreditar que matei uma pessoa.

Não uma pessoa qualquer, mas Talia.

Não sei o que sentir sobre isso, só sei que não me arrependo do que fiz.

O pai do meu filho estava correndo perigo e eu não iria ficar parada assistindo ele morrer em minha frente. Por isso pensei rápido e agi. Fim de papo e vamos esquecer isso.

Quem eu estou querendo enganar? O que eu fiz foi algo bem sério. Réia, me ajude a pensar com clareza.

Alguém bate em minha porta fazendo com que eu volte à realidade.

–  Sou eu – ouço uma voz familiar do outro lado e logo Jason entra em meu quarto.

Estou deitada em minha cama, mas logo me levanto e me jogo em seus braços e o aperto com força.

Quase o perdi hoje e a sensação que eu tive não foi nada boa.

Jason me dá um beijo rápido e se afasta de mim.

Posso ver que ele está cansado demais.

Fazia horas que eu tinha deixado aquele galpão e não tinha notícia do que estava acontecendo e como Diana estava. Me senti uma irmã péssima por deixa-la daquele jeito, mas sabia que ela é uma mulher durona e saberia se cuidar.

– Como está se sentindo? – Jason me pergunta.

– Estou um pouco cansada – minto.

Eu estou muito cansada.

– Acho melhor você ficar deitada – ele diz e eu concordo.

Me deito na cama e Jason se senta em minha frente e me observa.

– Como você está? – pergunto para ele que abre um meio sorriso que eu amo.

– Estou bem, acredite se quiser, mas já estive em situações bem piores do que aquela – ele fala e eu sei que quer parecer durão para mim.

Nunca em toda a minha vida tinha sentido tanto medo quanto senti essa noite e posso dizer que Jason se sentia do mesmo jeito.

– Jason, eu... – tento falar, mas as palavras fogem.

– Não precisa falar nada – ele diz e se aproxima mais de mim até que os nossos narizes se encostem.

– Fiquei com medo de te perder – digo.

– Não vamos ficar pensando nisso agora, estou bem aqui com você e não vou embora nem que me ameacem – ele fala eu abro um sorriso.

– Não quero que vá embora – falo sincera.

– E eu não quero ir – ele diz.

– Deita comigo – peço.

Chego para o lado e ele se acomoda e me puxa para os seus braços.

– Eu senti falta disso – ele diz.

– Eu também – respondo.

– Me desculpe por ter sido um babaca com você – Jason diz e eu olho para ele – Pensei que sendo um babaca e te afastando de mim, seria o jeito certo de te proteger. Mas eu estava enganado e quase te perdi por causa disso.

Ele tinha sido um babaca só para me proteger?

Fico irritada na hora e por isso eu dou um soco bem forte em seu estomago.

E Jason grita de dor.

– E desde quando agir como se fosse o Bruce é algo que você faria? – pergunto irritada.

– Me desculpe, mas foi o único jeito que eu vi para te proteger! – ele fala alto.

– Pelos Deuses Jason! Você é tão... tão... Argh!

– Eu já pedi desculpas.

– Eu vou aceita-las, mas só se você me prometer em não fazer isso de novo – digo séria.

– Eu prometo Donna – ele fala sério também.

Dou outro soco em seu estomago, mas dessa vez é mais fraco.

– Céus, como eu senti a sua falta! – Jason fala e me puxa para que possa me beijar.

Eu me permito que ele me beije e que sua  língua explore a minha e quando as coisas estavam ficando quentes demais, somos interrompidos por batidas em minha porta.

– Droga – digo e Jason ri.

– Teremos a vida toda para continuarmos o que estávamos fazendo – ele fala enquanto anda até a porta para abri-la.

Diana entra em meu quarto e me olha preocupada.

– Donna, você está bem? – ela me olha angustiada e corre para me dar um abraço.

– Estou bem – respondo.

– Vou deixar vocês duas conversarem – ele diz.

Jason nos deixa sozinhas  e logo sinto a sua falta.

Espero que as coisas voltem a serem como eram antes.

*

JASON

Deixo as mulheres conversando para que eu possa ter notícias de Bruce, que estava em um hospital junto com o Grayson.

Ligo para o celular do meu irmão postiço e ele demora um século para me atender, o que já me deixa bastante irritado.

– Alo? – ele finalmente fala.

– Como está o Bruce? – pergunto sem enrolações.

– Está terminando de se vestir, o teimoso não quer ficar no hospital – Grayson fala e eu reviro os olhos.

Bruce era teimoso demais.

– Ele quebrou quantos ossos? – pergunto.

– Ele quebrou um braço e não dois como tínhamos pensado. A sua mão esquerda sofreu uma torção apenas e suas costelas estão boas. – ele responde.

– Quando que eu poderei me encontrar com ele?

– Ele disse que iria voltar para Gotham ainda hoje.

Merda.

– Preciso falar com ele antes que volte para casa.

– Acho que o Bruce não está para conversas Jason, melhor dar um tempo para ele.

Bruce deveria estar se sentindo culpado de alguma forma.

Ele sempre achava um jeito de se culpar por algo que não deveria.

– Amanhã eu volto para casa e converso com ele – digo.

– Certo.

– Tchau.

– Espera – Grayson pede.

– O que foi?

– Como Donna está? – ele pergunta e eu sinto uma pontada de raiva.

– Está bem, só está um pouco cansada – respondo .

– Cuide dela Todd, pois se você não fizer isso... Eu farei – ele fala e eu sinto vontade de socar a cara dele.

– Não se de ao trabalho de pensar que poderá cuidar de Donna, ela é minha mulher e eu cuidarei dela de agora em diante – digo com raiva.

Grayson solta uma risada fazendo com que eu fique mais puto da vida.

– Veremos – ele diz e depois desliga.

Filho da puta.

Diana sai do quarto de Donna e anda em minha direção e me dá um abraço.

– Espero que vocês se entendam e que tudo dê certo – ela diz.

– Eu também espero – digo.

Ela abre um sorriso para mim.

– Agora vou ver o cabeça dura do Bruce e fazer com que ele pare de se sentir culpado por algo que não teve culpa – ela fala e eu sorrio.

Diana era a mulher certa para Bruce e espero que os dois se acertem.

– Fala para ele que eu o amo – digo e depois me sinto um pouco gay.

Diana sorri.

– Pode deixar – ela fala e depois me deixa sozinho nesse corredor.

Espero que as coisas voltem a ser como eram antes.

*

Algumas semanas depois...

Gostaria de poder dizer que as coisas voltaram a ser como eram antes, mas se eu falasse isso estaria mentindo.

Meu relacionamento com Donna não voltou a ser igual o que era antes deu partir seu coração para protege-la. Nosso relacionamento tinha se tornado melhor do que isso e nós estávamos muito felizes juntos.

Hoje seria o dia em que saberíamos o sexo do nosso bebê e Donna estava um pouco nervosa para isso.

– Vai ser um menino – eu digo confiante.

– E se for uma menina? – ela pergunta enquanto esperamos sermos chamados pela doutora.

– Se for uma menina eu vou ter um trabalhão se ela nascer tão linda quanto a mãe – eu digo e ela abre um enorme sorriso.

– Você sabe como cortejar uma dama – ela diz e eu solto uma risada.

– Apenas cortejo a mulher que amo – digo.

Donna sorri mais ainda com o que falo e então eu dou lhe dou um beijo rápido.

– Senhorita Troy? – ouvimos a doutora chamar e levantamos juntos.

A doutora Fraser faz perguntas para Donna sobre a gestação e ela responde tudo um pouco nervosa demais.

Sabia que Donna estava com medo, afinal, ela já perdeu um marido e um filho no passado. Mas dessa vez seria diferente e eu me certificaria disso.

– Vamos descobrir o sexo do bebê então? – a doutora pergunta para nós.

– Vamos – Donna diz.

Ela sobe na maca e a doutora levanta sua camisa e coloca um gel em sua barriga e logo depois liga a máquina.

– O bebê está saudável, não vejo nada de anormal nele – ela diz e depois aperta um botão onde podemos ouvir o batimento cardíaco da nossa criança – O coração é forte e isso é muito bom.

Seguro a mão de Donna com força e olho para ela e vejo que lágrimas escorrem de seus olhos, assim como escorrem nos meus.

– Qual é o sexo doutora? – pergunto.

– Parabéns aos papais, vocês terão um menino – ela diz e eu sorrio de felicidade.

Dou um beijo em Donna e depois choro mais.

Um menino era tudo o que eu queria.

*

DONNA

Agora que eu estava em um relacionamento bem sério com o pai do meu filho, não fazia sentido eu morar ainda na Torre Titã e por isso tinha me decidido morar com Jason.

Ele queria morar em Gotham, mas eu tinha insistido para que continuássemos em Nova Iorque por causa do meu emprego e por essa cidade ser maravilhosa. Jason concordou comigo e me fez prometer me ausentar do cargo de ser uma super heróina e eu concordei também, contanto que os dias de Capuz Vermelho acabassem.

Jason não tinha gostado muito da ideia, mas depois que ele viu que eu estava com razão ( como sempre ) e decidiu me ouvir.

Hoje ele trabalhava em uma filial das Industrias Wayne aqui de Nova Iorque.

Às vezes a rotina de ser uma civil comum era entediante, mas eu fazia isso para o meu bem e o de minha família.

E falando em família... Iriamos jantar hoje com Diana e Bruce. Parece que os dois tinham finalmente se acertado e estavam morando juntos. Eu fiquei muito feliz com a notícia assim como Jason.

Diana era a única mulher que Jason aprovava para ser sua futura madrasta e eu achava isso engraçado.

E nessa noite, iriamos contar o nome do nosso filho para eles dois.

Mal podia esperar para ver a cara deles.

*

JASON

Assim que terminamos o nosso jantar, digo a Bruce e Diana que quero contar uma coisa importante para eles.

Desde aquele dia no galpão, Bruce tinha se fechado mais ainda. Ainda se martirizava pelo o que tinha acontecido e nem mesmo Diana conseguia faze-lo entender que nada daquilo era culpa dele.

Bruce Wayne era mesmo um cabeça dura.

– Donna e eu escolhemos o nome para o nosso filho – falo para os dois e seguro a mão de Donna.

– E qual será? – Diana pergunta empolgada.

– Bruce – digo.

– O que foi? – Bruce pergunta.

– O nome do nosso filho será Bruce – eu digo para eles.

Donna sorri emocionada para mim.

– Desde o dia em que descobri o sexo do meu filho, fiquei com essa ideia na cabeça de chamá-lo do nome do cara que me tirou das ruas e me deu um propósito. O pai que eu nunca tive que sempre cuidou e nunca desistiu de mim – falo emocionado e Bruce se levanta fazendo com que eu me levante também.

– Eu... – ele tenta falar, mas seus olhos estão cheios de lágrimas.

Bruce se aproxima de mim e me dá um abraço bem apertado.

– Muito obrigado – ele diz.

– Eu que agradeço – digo.

Diana e Donna se levantam e nos abraçam também.

Ficamos os quatro abraçados no meio do restaurante e não ligamos nem um pouco para o que estão pensando disso.


Notas Finais


Quando eu tive a ideia para essa fanfic, tinha pensado em fazer algo entre Dick e Donna, mas sinto muito ~MMbatman! Quem sabe na próxima eu te deixe feliz hahahaa <3
Espero que tenham gostado!


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