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História They Don't Know About Us - You're the only ones I'll ever need


Escrita por: NonaSensate

Capítulo 20 - You're the only ones I'll ever need


Fanfic / Fanfiction They Don't Know About Us - You're the only ones I'll ever need

"Amigos para sempre é o que nós iremos ser

Na primavera ou em qualquer das estações

Nas horas tristes, nos momentos de prazer

Amigos para sempre"

— Jayne

Point Of View: Vanessa Louise Bittencourt 


Londres, Inglaterra
| Agosto de 2016 |

— Mãe? 

— Filha!

Ela corre até minha cama e me abraça, tão forte que chega a machucar.

— O que a senhora está fazendo aqui? Digo, não foi tão grave para isso.

— Não foi tão grave? Vanessa por três semanas você ficou entre a vida e a morte! Você teve uma queda de pressão e desmaiou, minutos depois de acordar no dia seguinte ao acidente, lembra? Depois disso você não acordou mais.

— Três semanas? Meu Deus!

— Mas está tudo bem, eu já conversei com o médico que veio aqui hoje assim que você acordou. Bom você acabou melhorando muito e já poderá ir pro quarto em breve.

— Mãe, cade o Liam?

— Não sei, em casa provavelmente, porque?

— Ele veio aqui, não veio?

— Todos os dias, sem exceção.


Point Of View: Liam James Payne

Três semanas.

Três malditas semanas que ela não dava resposta e se perguntássemos aos médicos sempre era a mesma resposta: ela está entre a vida e a morte e não podemos afirmar nada.
Eu não conseguia mais fazer nada direito, já havia assinada com uma gravadora e tive anunciar minha carreira solo, mas eu já não estava fazendo mais nada.

Ia todos os dias no hospital, ficava horas conversando com ela mesmo que todos achassem isso completamente ridículo. Eu precisava disso, por que eu não sabia por quanto tempo mais eu teria aquela que sempre me ajudou, que sempre esteve ao meu lado, comigo.

— Você já se olhou no espelho? Vai tomar um banho!

Rolo os olhos completamente sem paciência, como se não bastasse tudo o que estou passando pelo fato de que posso perder minha melhor amiga a qualquer momento, a mulher que eu amo não dá a mínima e sempre faz de tudo para que eu não vá pro hospital.

Ela já apelou até pra sexo. Eu realmente não estou entendendo Cheryl ultimamente.

A ignoro, assim como venho fazendo cada vez mais frequentemente quando ouço meu celular tocando.

— Chloe? Tem notícias dela?

— Ela acordou Liam!

É inevitável, quando ouço isso acabo sorrindo.

— Mas está tudo bem? Ela vai ficar bem?

— Os médicos estão otimistas! Tia Denise estava conversando com o médico dela e agora entrou pra ver ela. Vem logo pra cá. 

Chloe me conhece quase tão bem quanto Vanessa, então com certeza não estranhou nem vai querer me matar pelo fato de eu nem ter respondido ela, já desligando o celular.

— Você vai pro hospital de novo? Liam ela não vai acordar!

— Cheryl, ela acordou.

A cara de espanto que ela fez me deixou intrigado, será que ela me odeia? Ao ponto de querer que eu sofra como nunca antes perdendo minha melhor amiga? Eu nem gosto de pensar nisso porque definitivamente não sei o que seria de mim sem ela.

Aproveito os momentos de devaneio de minha namorada e sigo reto, pegando a chave do carro e indo até o hospital.


Point Of View: Vanessa Louise Bittencourt 

— Sério?

Acho que minha voz já não demonstrava mais tanta animação e Chloe finalmente parou.

— Você não tá nem aí, não é mesmo?

— Amore, nós só temos meia hora aqui. E desses trinta minutos pelo menos uns vinte você está me contando várias coisa sobre o seu namorado! E eu fiquei em coma por três semanas!

— Desculpa, desculpa eu não me controlo o Niall é um fofo!

Ela diz vindo e tentando me abraçar meio desajeitada, todos esses aparelhos e o fato de eu ainda estar com gesso no pé e no braço atrapalham tudo. Nem respirar eu posso sozinha.

— Eu sei disso. Mas é legal saber que ele também está trabalhando em um projeto solo! Tipo muitos podem duvidar dele, mas tenho certeza que ele vai calar a boca de todos!

— Óbvio! Ele vai arrasar!

Afirmo e ela logo tem que sair, é uma merda isso. Eu ter tempo pra ficar com as pessoas que eu amo.

— Ola blonde.

Quando ouço essa voz parece que algo desperta em mim e logo encaro a porta e seu sorriso encantador.

— Little panda!

Ele rola os olhos e vem até minha cama.

— O meu apelido pra você é legal, uma característica sua. Me chamar de little está errado porque de little eu não tenho nada!

— Sério mesmo Liam? Você jura que acabou de falar isso?

Ele concorda e eu rio, com dificuldade, caramba tudo dói.

Os poucos minutos com ele parecem acabar em poucos segundos e ele logo tem que ir.

Eu odeio tudo isso só quero sair daqui logo.


[...]

Finalmente não estava mais precisando de aparelhos para respirar, me sentia muito melhor e hoje vou pro quarto.

Gustavo estava sendo muito gentil e um amor, é o único mês de férias dele que ele iria pro Brasil, falava disso há semanas e por minha culpa ele não foi ver sua família. Mas ás vezes eu acho que ele se sente culpado também, nós já acabamos conversando no pouco tempo que temos juntos aqui e ele reconheceu tudo e prometeu melhorar.

Mas pela primeira vez eu realmente não sei se quero que ele melhore ou mude.

Eu sinto que sou uma intrusa, que na verdade ele tem que ficar com a Marina e não pode disperdiçar essa chance já que ela não ficará aqui muito tempo, eu sei que o amo a ponto de deixá-lo ir. Coisa que ele se negou a fazer no momento.

O que mais dói é o fato de que na hora que estou com meu amigos ou família, conversando ou ouvindo piadas ridículas ou tudo mais, nós simplesmente somos interrompidos porque eles não podem ficar mais de meia hora aqui e isso é horrível. Tudo aqui é horrível e até hoje eu não sei o que deu em mim, eu tenho certeza que não estava tão bêbada a ponto de causar um acidente. E isso é o que mais me intriga, porque talvez o outro motorista tenha sido o culpado de eu estar aqui, já que ele ou ela fugiu do local logo depois da batida.

Mas eu também tento não pensar nisso, pelo menos por enquanto, porque no final do mês certa pessoinha fará vinte e dois anos e eu preciso estar bem longe daqui pra poder comemorar.


[...]

— Será que vocês podem ser menos crianças?

Na hora que minha mãe chega na porta do quarto nós travamos e paramos de correr no mesmo instante.

Eu ainda estava surpresa com o fato do Max já quase ser pai e eu além de tia, madrinha. Ele acabou falando em uma de nossas longas conversas já que sempre fomos e sempre iremos ser não só irmãos, mas também amigos.

Ele está bem inseguro, mas muito feliz e eu amei ver meu irmão assim.

— Nós não somos crianças, ele apenas tomou meu celular e eu ia pegar de volta!

— Mas você ainda não está cem por cento pra sair correndo por ai! Só porque tirou o soro acha que já pode sair do quarto? Você está aqui há quase dois meses mocinha, trate de se comportar. E o senhor devolva o celular dela.

Ouço meu irmão bufar e logo me entregar meu celular onde eu pude continuar o Q&A que eu estava fazendo no Twitter, porque sinceramente não há nada mais tedioso do que isso aqui, não tem nada pra fazer. E não sei como todos já sabiam que eu havia sofrido acidente, estava em tudo quanto é jornal e já houveram dias que precisaram chamar polícia por conta da confusão que ficava na frente do hospital. O Liam passou a ter que entrar pelos fundos, essa gente realmente precisa entender o significado da palavra privacidade e caramba isso é um hospital, um pouco de respeito seria bom.

Mesmo assim, era meu querido melhor amigo que ficava twitando sobre meu estado de saúde e era a coisa mais fofa do mundo ver o que ele escrevia. Principalmente das semanas em que eu estava em coma.

— Só pra deixar claro, eu peguei o celular só porque ela não queria me dar atenção!

— Você é um bobo que não me deixa em paz, estar enfurnada aqui já é ruim o suficiente, sabia?

Ele rola os olhos e eu me seguro para não levantar o dedo do meio pra ele, tenho que ser o exemplo de ótima filha. Ou não.

— Não importa, vocês já estão grandinhos para ficarem brigando! Essa é a parte que eu não sinto falta. Bom e Vanessa eu ia conversar com um médico pra no dia do aniversário do Liam você poder sair e passar o dia com ele, o que acha?

— Mas hoje ainda é dia vinte mãe! Daqui a uma semana eu já vou estar em casa então não vai ser preciso.

— Eu amo ver você tão otimista assim.

Ouço aquela voz e todos viramos encarando-o na porta, com aquele sorriso lindo nos lábios. Ele estava estranho todo esse tempo, parecia que ele estava escondendo algo de mim, mas por enquanto eu resolvi simplesmente ignorar. Eu amo ele e sei que se realmente ele está me escondendo algo, não vai demorar muito pra contar.

— Tem que ser, não é mesmo? 

— Claro.

Ele entra com um balde de frango do KFC e um pacote com um sanduíche na mão e eu sorrio já, literalmente, pulando da cama e indo em sua direção.

— Calma querida.

— Eu te amo little panda.

Sorrio pegando o pacote de sua mão e depositando um beijo em sua bochecha, voltando pra cama e já começando a comer. Ele entrega o balde pra Max que em minutos já parece uma criança devorando todo aquele frango apimentado.

— Bom, espero mesmo que a senhorita esteja certa, porque preciso de você pra organizar a festa!

— Me sinto lisonjeada, mas acho que você tem sua namorada pra fazer isso por você, certo?

— Vanessa, ninguém me conhece melhor que você, tem que ser você!

— Ok, posso acabar tendo várias ideias.

Ele concorda e agradece e ficamos conversando sobre como seria a festa, até mesmo dona Denise e Max entraram no meio e era tanta ideia que me perdi um pouco.

Pouco tempo depois ouvimos a porta ser aberta e Chloe entrando e já logo opinando também.

E é assim, desse jeito e com essas pessoas que eu desejaria passar o resto da minha vida.

Queria eternizar momentos como esse.

Queria apenas que nada mudasse, porque eu estou feliz assim, com eles.
 


Notas Finais


Hello hello!
Capitulo sem mts acontecimentos pra preparar o terreno pros proximos hehehe
E entao? Gostaram?
Adorarei ler a opinião de vcs! Kisses kisses e até semana q vem 😘❤️


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