História They Don't Know About Us - Capítulo 7 - Desesperada

                           P.O.V Harry.

Eu nunca pensei que estaria contando meu passado obscuro pra alguém, - além de Louis - Que conheço a pouco tempo, eu simplesmente não liguei ao fato dela poder rir da minha cara ou até mesmo sentir pena, o que muitos iria fazer se eu contasse, ou diriam um "Sinto muito", mas na verdade eles não sentem é nada. 

Eu estou parecendo um bebê chorão que caiu do balanço e ralou o joelho, ouvindo os consolos da mãe, enquanto ele fazia cafuné em sua cabeça, eu era fraco nesse ponto, mais fraco do que qualquer um possa imaginar somente olhando para o meu rosto, e eu as odeio por isso, elas falam da minha vida sem ao menos saber realmente qual é a verdade, sem saber a verdadeira história, julgam pelo meu rosto "Bonito" meu sorriso "encantador", até minha forma de vestir! Muitos não entende do porque dos sorrisos falsos, e minto a dizer que estou feliz naquele momento, mas eu queria era realmente morrer pra ver se essa dor passa, todo ano, nem um sequer passa despercebido no dia da morte dela. Eu a amava tanto.

A minha antiga vida era tão miserável, que meus pais tinham medo de mim e eu só sabia chegar em casa aos prantos, era muito despreocupado, um adolescente de 15 anos Um verdadeiro filho da puta de merda., Que não se preocupava com o sentimento dos outros, eu me odeio tanto por isso.

A mídia me irrita, dizem que eu sou um garoto bom, com um grande coração e que não faria mal a ninguém, eles não conhecem meu passado, eu tenho certeza se soubessem nem saberia que eu existo e dariam as costa sem pensar duas vezes. Agora eu estou aqui, recebendo carícias enquanto conto do meu passada horrível pra Kate, eu sinto que posso contar isso a ela, a mesma me dá uma certa confiança que eu não sei explicar da onde ela saiu , só sei que não consigo esconder isso dela.

— Harry? — A voz de Kate tira me dos meus devaneios fazendo-me acordar pra vida. — Oque você fez depois disso?

Suspiro e começo :

— Eu voltei pra casa, comprei várias e várias garrafas de vodka e mais drogas, e bebi e me droguei o resto daquele dia. minha família descobriu que ela tinha falecido e eles só sabia dizer "Está tudo bem" "Sinto muito", e eu os odiava por disso. — Resolvo parar de drama e levantar limpando minhas lágrimas logo em seguida respirando fundo e continuei — Voltei a frequentar baladas e festa novamente, ate minha mãe me internar. — Eu queria chorar, mas não o faria de novo. — E então eu deixe que o tempo fodesse com a minha vida, e... Finalmente me recuperei. E foi aonde eu descobri o meu talento, cantar. 

— E você fez bem, está tudo bem hoje, não? — Pergunta dando um sorriso de consolo. — Quer um abraço?

Assunto e logo seus braços estavam enrolados nos meus Ambros me puxando junto a ela, fazendo que eu enterrasse a cabeça na curvatura do seu pescoço, aonde pude sentir um perfume não muito doce, oque combina perfeitamente com ela.

— Obrigado. — Sussurro em seu ouvido e a mesma assente me apertando mas, tornando-o mais caloroso.

                          [Dia Seguinte]

Ontem eu deixei a casa de Kate quando a mesma já dormia, depois de eu contar toda a minha "Triste" história pra mesma e ela ter escutado sem dizer "Sinto muito", uma palavra que me intriga muito, só de ouvi-la deixa-me mais nervoso ainda.

Eu ainda não acredito que consegui contar isso tudo pra alguém. Eu só contei isso pra uma pessoa, Louis, porque eu sei que ele pode me ajudar, e que sempre estará ao meu lado, desde que entrei pra esse mundo, ele é o único que me faz manter a calma pra não mandar alguns ir se foder, e eu nunca achei que confiaria em alguém como confiei ontem como Kate.

Hoje é um dia, uns dos piores que tem no ano, o dia em que minha vida passou a virar um inferno , o dia em que perdi eles.

[▪▪▪]

Estaciono o carro numa rua fechada e totalmente escura, de iluminação havia somente um porta, aonde seria o meu verdadeiro destino.

Eu estava fazendo de novo, eu estava sendo fraco novamente e me deixando levar por essa desgraça! Uma parte de mim dizia pra eu voltar pro carro e ir direto pra casa dormir, mas outra dizia que isso iria me aliviar e tirar toda dor que havia dentro de mim, eu me sentia um lixo ao mesmo tempo de um adolescente Nescecitado.

Entro no local pouco iluminado sentido aquele cheiro que eu nunca pensei que  sentiria novamente.

— Hey cara, seu nome por favor? — Pergunta um segurança me barrando.

— Harry. Harry Styles. — O mesmo me olha com uma cara estranha, mas me deixa passar.

Passo por um correndo que continua várias e várias portas, chego no final e entro sem bater em um sala, onde havia um cara velho sentando atrás de uma mesa.

— Harry, Bom Te ver novamente. — Me recebe com um sorriso cínico no rosto, apenas o encaro e volto a me aproximar.

                            P.O.V KATE

Acordei essa manhã sem Harry ao meu lado no sofá, ontem que era pra se tornar uma tarde divertida, se tornou uma triste e desagradável, eu ainda me sinto culpada por te-lo perguntado sobre sua vida, nos conhecemos a tão pouco tempo e sei quanto é difícil revelar um segredo que marca sua vida pra uma "conhecida" como eu, mas fico muito feliz por ele ter se aberto comigo.

Como já havia tomado banho, apenas coloquei um vestido rodado justo na cintura e solto nas coxas, um pouco acima do joelho, coloco uma bota beje de cano curto e meu cabelo faço uma trança lateral deixando alguns fios soltos, nao passo maquiagem, já que raramente estou usando nesses dias. Pego minha bolsa e desço as escadas do meu apartamento e logo em seguida saindo do mesmo.

Pego o elevador e coloco à mão no mesmo para que não o feche, quando escuto uma voz dizendo "Espere por favor". Ao olhar para fora vejo o mesmo garoto que conheci ontem, conhecido como Luke.

— Olha se não é a garota bonita. — Me seguro pra não lhe mandar o dedo do meio.—Pensei que iria me ligar...

— Oque você está fazendo aqui? — Pergunto direta.

— Wow. Eu moro aqui linda. — Reviro os olhos e logo depois os arregalo — Surpresa?

— Um pouco...A quanto tempo está aqui? — faço a pergunta ao mesmo tempo que o elevador para fazendo-nos quase cair. — Oh Porra! De novo nao!

Já era a segunda vez que acontece comigo, e a primeira vez eu estava sozinha e eu fiquei com falta de ar e achei que iria morrer, foi horrível mas faz pouco tempo.

— Olha a boca Linda.

— Foda-se! Não tô nem aí, eu estou trancada nessa merda! E nao me chama de linda. — Explodi com ele o deixando de boca aberta. 

— Wow Wow! Me desculpe lin...Kate! Não achei que tinha tanto medo de elevador.

— E nao tenho...mas dá última vez não deu muito certo...

De repente as luzes se apagam e põe impulso eu Agarro no braço de Luke e solto um pequeno grito fazendo o maior rir.

— Não caralho! Já não basta ficar presa nessa merda, agora com as luzes apagadas! — Bufo irritado e solto seu braço com um pouco de brutalidade.

— Quem te vê na primeira vez, nem pensam que fala esse tipo de coisa e ainda tem um punho forte. — Solta uma gargalhada e eu finalmente tenho uma idéia.

— O celular! — Digo e procuro o meu na minha bolsa. Ele estava lá, ah que ótimo! — Ótimo!

— Deixa que eu ligo! — Diz tomando o celular da minha mão

— Não idiota, eu vou ligar pra portaria e ver se eles resolve. — Tomo o celular da sua mão e disco o número da portaria e logo o porteiro atende. — Graças a deus, está sabendo que o elevador parou?

Sim, sou muito direta.

— Olá Srt. Kate, já estamos resolvendo o problema, só irão ter de esperar uns minutos.

— Pode me falar quanto são esses minutos?

— De 30 a 50 minutos.

Não era mais fácil ele dizer logo uma hora?eu mereço!

— Ok, muito obrigado. — Não o deixo responder desligou o telefone na sua cara.

— Eai? — Pergunta Luke, e eu apenas tiro minha bolsa dos ombros e coloco no chão me sentando no mesmo. — Não vai responder?

— Daqui a uma hora mais ou menos. — O mesmo bufa e se senta ao meu lado. Muito perto pro meu gosto. — Esta muito perto.

— Não vou te assediar ou fazer algo do tipo, fique tranquila.

— Estou de vestido, num escuro e um lugar pequeno e fechado, com um estranho.

— Não sou um estranho! Só quero...bater papo com você, não irei tentar nada que você não queria. — Suspiro murmurando um "Desculpa". — É um pouco o insegura não? 

— Um pouco, minha vida nesses últimos dias está tão...temida por mim mesma? 

— Porque?

— Não sei dizer ao certo...mas deixa pra lá. — Encosto a cabeça na parede do elevador, sentindo meu celular vibrando. 

Harr"

Prwciso De vpce,venha aquii pow favor"

Franzo a testa pó jeito da escrita, oque se passa com ele? Porque? Será que ele estava bêbado? Essa ideia passou pela minha cabeça e acho que ele deve estar precisando da minha ajuda. Mas e so for somente uma pegadinha.

— Está tudo bem? — pergunta Luke e aí me lembro que ele estava ali

— Não...mas estou com um pressentimento ruim. — Digo e eu realmente estava, com uma vontade. — Só estou preocupada com meu amigo...

— Amigo? —  Diz rindo no final.

— Sim, amigo! Todos ficam preocupados com os amigos. — Digo e de repente as luzes do elevador se acendem e ele volta a funcionar. — Graças a deus! 

— Até que em fim. — Dito isso as portas se abrem e eu saiu o mais rápido possível daquele quadrado.

— Como é bom sentir você novamente, ar. — Digo e me lembro da mensagem. — Oh deus! Tenho que sair!

— Bom, até qualquer dia então? — Pergunta e eu resolvo dar um chance de conhecer ele melhor.

— Ok..me passa teu telefone. — Digo e o mesmo faz sem hesitar, anoto meu número e escrevo Kate dando o aparelho pro mesmo logo em seguida. — Mas tenho que ir agora.tchau.

Saio dali antes mesmo que ele puxe outra conversa. Eu realmente estou preocupada com Harry, aquela mensagem me parecia um sinal, dizendo que ele precisa de mim e que não está realmente bem e eu quero ajuda-lo.

Vejo um táxi se aproximando Aceno para que o mesmo pare. Preciso aprender a dirigir urgente. O caminho todo fiquei pensando nele, acho que essa amizade está me fazendo enlouquecer, fico feliz por ele ser meu amigo, tanto de trabalho quanto pessoal, está me fazendo bem, só tenho medo disso ir longe demais.

Quando chego no condomínio de Harry, peço para que o táxi pare, pago o mesmo e então saio do veículo, que logo da partida e vai embora. passo pela portaria sem me preocupar com o porteiro, pois sei que o mesmo já me conhece.

Paro em frente à porta de Harry e toco a campainha, não recebendo uma resposta uma resposta,entao aperto novamente recendo o mesmo silêncio, então resolvo entrar.

Adentro dentro do apartamento e vejo a entrada da sala completamente bagunçada, quadros no chão, vasos quebrados uma verdadeira baderna.

— Mas que raios...

— Kate, Oque você está fazendo aqui? — Sua voz estava totalmente arrastada e com uma rouquidão fora do normal. — Venha comemorar comigo. 

O mesmo levanto uma garrafa de vodka que só havia líquido no final. O mesmo vira a garrafa em seus labios e bebe mais um gole jogando a garrafa na parede fazendo-a se quebrar em pedacinhos.

— Sorte que eu tenho outras. — Diz e logo depois solta uma gargalhada indo pra cozinha.

— Harry não! — Digo e o sigo segurando seu braço. — Porque você está fazendo isso?!

— shh...— O mesmo me agarrar enterrando sua cabeça em meu pescoço. — Relaxe...e fique bêbada até cair, comigo.

— Não! — Digo e me solto do seu aperto. — Só me deixa te ajudar e...

Paro de falar quando vejo um pacote prateado em cima da bancada, aproximo dele e abro vendo oque eu nunca imaginaria vindo de Harry.

— Eu não acredito... VOCE ESTA SE DROGANDO?— Grito perto do seu rosto fazendo o mesmo da um passo pra trás. — Porque está fazendo isso?

— Pare! Pare de gritar, está doendo. — Diz tampando os ouvidos. — Preciso de mais...

Observo o mesmo ir até o pacote mas antes que o mesmo agarre, eu sou mais rápida e pego o pacote e jogo no lixo.

Eu ainda não estava acreditando no que via, Harry num estado totalmente acabado. Sua camisa amassada, seus olhos totalmentes vermelhos, mal conseguia parar em pé se apoiando nos lugares, esse não era o Harry que eu conhecia.

— PARA DE SE METER NA MINHA VIDA! — Grita jogando todos os objetos que estava em cima do armário no chão, fazendo alguns deles de vidros se quebrarem com o impacto.

— Só estou te ajudando. — Eu não sabia o que fazer, então resolvo ligar pra  dos meninos.

Vou até minha bolsa e pego meu celular e vejo que o mesmo não havia bateria. Cacete.

A Visto o celular de Harry em cima da estante da televisão, e vou até ele é agradeço por não ter senha.

— Oque você está fazendo? 

— Vou ligar para o... — Mas antes de eu termina o celular e tomado de minhas mãos e em poucos segundos ele estava se espatifando na parede.

— ME DEIXA EM PAZ PORRA!! — Grita perto demais do meu rosto fazendo-me andar pra trás batendo minhas costa na parede.

— EU SO ESTOU TENTANDO AJUDAR! VOCE ESTA BÊBADO E DROGADO! MERDA AJUDA UM POUCO! — Grito e Harry me prensa junto ao seu corpo dando um soco bem perto do meu rosto fazendo o barulho enorme causado pelos seus punhos que foram de encontro a parede atrás de mim oque me fez estremecer e encolher sobre seus braços.

— Me.deixa.em.paz! — Seus olhos carregavam fúria, estavam tão escuro que chegavam a ficar em um tom preto, oque fez que uma lágrima se escorresse  pelo meu rosto, enquanto ainda estava prensada pelos seus braços.

— E-esta me machucando H-harry. — Digo com a voz trêmula e o mesmo me olha como se estivesse arrependido, os olhos mostrando o quanto ele estava preocupado e arrependido por ter feito tal ato.

— Me desculpa — Sussurra. — Me desculpa, por favor, me desculpe eu não queria machucar você.

Seus braços me rodeiam me puxando para um abraço na qual eu retribuo, enquanto o mesmo mumurava palavras de desculpa em meu ouvido. Eu sabia que ele estava tanto assutado como eu estava. 

— Deixa eu te ajudar, por favor. — Sussurro contra o seu pescoço sentindo sua pela se arrepiar contra a minha.

o mesmo não responde então percebo que está mais calmo, pego em sua mão e vou guiando ele para as escadas que eu sei que daria no banheiro, ao chegar no mesmo  o empurro pra dentro e fecho a porta caso ele queira sair.

— Oque você vai fazer? — Pergunta sorrindo malicioso.

— Vou te dar um banho. — Faço com que ele se sente sobre o vaso sanitária, enquanto o mesmo brincava com meu cabelo. Pego na barra da sua blusa e começo a levanta-la, e logo depois a tirando por completo, deixando seu tronco nu.

— Então você vai abusar de mim?  — Gargalho e vou para seus sapatos que logo foram tirados, em seguida desabotoou sua calça Skinner que era um pouco apertada. Começo a puxa-la pra baixo deixando  a mostra sua cueca box branca e suas coxas grossas. — Não vai ficar só aí olhando amor... — Harry tentou segurar em meus cabelos mas rapidamente retirei suas mãos, fazendo o mesmo bufar.

— Você vai tomar banho! — Término de tirar sua calça, me levanto fazendo o mesmo com Harry, que quase cai e me leva junto. — Não me arraste junto com seus problemas.

O mesmo bufa e me puxa contra o seu corpo com um pouco de força, oque fez com que minha minha bunda batesse contra sua virilha, o que o fez gemer abafado na curvatura do meu pescoço.

— HARRY! — Grito tentando me soltar, mas o mesmo só me apertava mais.

— Eu quero você! — Diz e deixa um selinho no meu pescoço, me fazendo arrepiar. Meu deus!

— Harry, por favor!me solta!. — Mas é em vao, o mesmo continua a fazer. — Se Você não me soltar, eu te garanto que não terá mais filhos — Finalmente sinto seus braços se afrouxar e rapidamente eu me separo, olhando para uma cena tanto engraçada, Harry segurando seu amiguinho.

— Não! Eu quero ter outro filho. — Diz e eu levanto a as sombrancelhas mas logo meu rosto toma uma feição triste. Eu sei do que ele está falando.

— Hm...esquece, eu estava  brincando.

— Pode me ajudar nisso? — Diz apontando para baixo, aonde meus olhos pararam automaticamente no monte que havia se formado sobre da sua boxer branca. Puta merda!

— Eu não vou te ajudar nisso! A água gelada vai. — Digo e ligo o chuveiro na temperatura muito gelada, e logo em seguida o empurra para debaixo do chuveiro enquanto o mesmo se debatia.

[▪▪▪]

Depois de muito tempo fazendo Harry esfriar a cabeça , eu consegui vestir o mesmo e coloca-lo para durmir, depois de tantas tentativas de faze-lo desistir que eu durmir se com ele, finalmente eu estava me preparando para durmir. 

Eu ainda estava muito brava e chateada com ele, confesso que fiquei com pouco de medo dele, seu jeito agressivo quando está bêbado - e drogado -o jeito que sua paciência acaba fácil,e sua inteligência também. Harry é igual um bomba relógio, quando está em seu limite se explode e não liga pra quem que estiver em seu caminho. Hoje conheci um lado dele que nunca pensei que veria um dia,mas é a vida, nem sempre é o que pensamos ser.

Tiro minha roupa e coloco na cadeira para deixa-la secar um pouco e logo depois os sapatos, amarrando o meu cabelo deixando em um coque alto. Durmo apenas de lingerie, torcendo para que amanhã seja um dia melhor, pelo menos melhor que esse.

Continuo...