História They Don't Know About Us.- Jortini - Você nunca sera eu.

Tini on

Amaldiçoei-me mentalmente por ser bem mais fraca que um dos “capangas” de Peter  isso facilitou muito para ele eu tentei me soltar de seus braços, mas vocês já olharam para mim? Ele é mil vezes mais forte. Quando ele estava me colocando dentro do carro, eu consegui olhar uma ultima vez para Jorge, e preferia não ter olhado, ver ele naquele estado me fez perceber o quanto eu amo, e o pior de tudo, é saber que ele estava assim por minha causa.

-Como você ta linda princesa – ouvi Peter falar debochado, apenas o encarei pelo espelho retrovisor.

- Pra onde você esta me levando? – Perguntei  angustiada. Ele nada respondeu, apenas me olhou pelo retrovisor sorrindo, aquele sorriso que eu detestava, o seu famoso sorriso com segundas, terceiras e quartas intenções...

[...]

Jorge on

- O que aconteceu Jorge? – ouvi Rugg perguntar, enquanto corria em minha direção.

- Levaram ela Rugg– descarreguei abraçando meu amigo,  aumentando o tom de voz – A minha Tini – sussurrei enquanto as lagrimas caiam.

- Levaram a Tini? Como assim Blanco? Pra onde? – Mechi gritou, se atropelando nas palavras e aumentando seu tom de voz – Quem a levou? -  segurou no meu colarinho – Quem Jorge? – As lagrimas já escorriam de seu rosto e ela me socava, estava desesperada, não a culpo, eu estava igual ou até pior.

Rugg não se pronunciou até agora, ele estava estático, apenas encarando a rua, como se Martina fosse voltar, fui até ele, segurando em seus braços e o sacudindo – Rugg – Rugg – Rugg, depois de muito sacudi –lo ele despertou e me olhou com os olhos lacrimejando.

- Foi o Peter Jorge – Afirmou, como se tivesse muita certeza do que estava falando.

- o Peter? – Mechi fez uma careta- Acho que o efeito da bebida ainda não passou né Rugg? – Perguntou se aproximando dele – O Peter ama a Martina Rugg, nunca faria nem um mal a ela – confirmou simples.

- Jorge, por favor conta pra ela – suplicou sem paciência – Porque o próximo que falar que o Peter é uma pessoa boa, eu vou matar –  saiu de perto, acho que pra não fazer nenhuma besteira.

[...]

Mechi

Eu não tava entendendo do que aqueles dois estavam falando, o Peter ama a Tini, talvez mais do que todos aqui, eles estão juntos faz mó tempo, e ele a trata como uma princesa, não sei se ainda é o efeito do álcool, mas o Rugg não falou nada com nada. Saiu de meus pensamento quando Jorge fez sinal com a mão para entrar em  seu carro.

- O Peter não é quem todos nós pensássemos que fosse, apesar de que eu sempre tive um pé atrás com ele né – Jorge confirmou, mas para ele mesmo do que parar mim-ele passou todos esse s anos, machucando e ameaçando Tini .

- Que? – Gritei . Ele tava loco ainda , eu tinha certeza disso – O Peter , o nosso Peter – exclamei debochada.

- Eu o peguei quase – deu uma pausa e respirou fundo – Quase estuprando a Martina. – Olhou para Rugg, que estava dirigindo o carro.

- Como quase estuprando Yoyi? – Perguntei, colocando as mãos em seus ombros, fazendo o me encarar.

- Estuprando Mercedes – respondeu sem  paciência, respirou fundo -  Ele tava encima dela tirando suas roupas e se eu não chegasse, ele teria conseguido o que queria. – Terminou me olhando, com suas orbes verdes lacrimejando e sua respiração cansada.

Eu não consegui falar nada, naquele momento, parecia que minha respiração havia parado, meu coração palpitava forte, e eu estava ficando tonta. Imagina descobri depois de anos que sua melhor amiga sofria com o cara que você achava que a amava perdidamente. Naquele momento eu senti culpa, eu senti medo e eu senti uma vontade enorme de chorar e de abraçar minha melhor amiga, eu só queria ela aqui e agora para abraça –la e protege –la de tudo e todos.

Levantei os olhos e Jorge me encarava, esperando alguma resposta, puxei todos o ar de meu pulmão, o encarei decidida e disse

– Não vamos achar a Martina,mesmo que ela esteja do outro lado do mundo!Acabei minha frase abraçando Jorge, tanto eu quanto ele , só precisávamos disso no momento...

[...]

Stephie on

- Ta, - an – ok – já estou indo – desliguei o celular com um sorriso vitorioso no rosto, então o plano tinha dado certo

Chguei no endereço que Peter me passou, era uma casa abandonada no meio do mato, confesso que se eu nãio tivesse colocado o endereço no gps, eu não teria chegado, era um lugar bem afastado, bem escondido, ótimo, pelo menos uma vez na vida Peter fez alguma coisa direito. Entrei na casa e vi Peter escorado observando a vadiazinha dormir, reviri os olhos com essa cena ridícula, e fui até o sofá que Martina estava agarrando seus cabelos.

- Hora de Acordar princesinha – gritei com um sorriso debochado no rosto, enquanto puxava seus cabelos com força.

[...]

Tini on

Senti uma dor muito forte na cabeça, quando olhei para cima, vi Stephie puxando meus cabelos com força e debochando de mim, ela me jogou no chão de forma rápida e montou encima de meu corpo, ela distribuía tapas por todo meu rosto e me xingava de vadiazinha, enquanto ria, ela ria de meu sofrimento, não conseguia acreditar como Jorge se enganou tanto com essa mulher. naquele momento eu queria chorar, chorar de medo e de raiva, mas eu não daria esse gostinho a ela, então a única coisa que eu fiz foi olha – la no fundo de seus olhos

- Pode me bater o quanto você quiser, pode fazer o que quiser comigo, isso não vai mudar o fato de que Jorge é meu, ele sempre foi meu, ele podia estar com você, mas quem ele desejava era eu Stephie, e sabe qual o pior de tudo isso – dei uma respirada profunda, criando coragem – É que você nunca será eu – Terminei a frase com um sorriso vitorioso no rosto.