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História They Don't Love Like I Love You - I'll never be happy


Escrita por: sparksflys e MaryBaggio

Notas do Autor


Desculpem a demora, mas como ficamos tipo, um mês sem atualizar. Hoje tem maratona de They Don't vocês entenderam. Espero que gostem desse capitulo bem triste e dramático... Boa leitura!

Capítulo 10 - I'll never be happy


Acordei na manhã seguinte bem quentinha, os braços de Valtor estavam me cercando. Haviamos dormido abraçados, depois de uma noite fantástica e inesquescível. Olhei para o Valtor e sorri ao vê-lo.

-Você acorda tão linda. Quero passar o resto da vida acordando ao seu lado. -Valtor disse.

-Obrigada. Isso pode acontecer, se nos casarmos e morarmos numa casa perto daquele rio longe de todo mundo. -Eu respondi.

-Acho uma ótima ideia! -Valtor disse me beijando.

-Que horas são? -Perguntei.

-Dez e meia. Preciso encontrar a Marion no rio. -Valtor disse se levantando e correndo para se vestir.

-Valtor, palhaço. -Respondi.

-Mas, é sério! Eu preciso ir! -Valtor disse sorrindo, e me beijando.

-Vou sentir saudades. -Eu disse e ele me beijou, e então saiu pela janela. Sorri ao lembrar da noite anterior. Então me arrumei, precisava ir até ao palácio e contar a America o que tinha acontecido.

Cheguei ao palácio, America estava no jardim lendo uma revista.

-Marion, graças ao grande dragão. Eu fiquei preocupada! Sua mãe disse que você iria vir pra cá, mas não veio. -Ela disse.

-Desculpa, é que aconteceram coisas, e coisas. Achei melhor ficar em casa. -Respondi.

-Que coisas? -Perguntei.

-O Valtor foi lá em casa ontem. -Eu disse sorrindo.

-Ai grande Dragão! Vocês transaram? -Ela perguntou empolgada.

-Nossa America. Que palavriado inadequado. -Eu disse ironicamente.

-Vocês se comeram? -Ela perguntou rindo.

-Fala baixo! -Eu disse rindo. 

-Ai, Marion! Conta logo! -Ela disse nervosa.

-Sim! Fizemos amor. -Eu disse baixinho, mas America berrou, e todos os guardas puderam ouvir.

-EU NÃO ACREDITO! -America berrou.

-América, se controle. Você é uma dama.  -Respondi cruzando as pernas tentando mostrar o máximo de educação possível. 

-Conta tudo! -Ela disse.

-Eu estava no quarto, então ele chegou. Começamos a conversar, então o Maxon chegou, depois a mamãe ligou. Faltou luz, ascendemos umas velas e então tudo começou. Foi incrível. -Respondi.

-Doeu? -Ela perguntou.

-Claro, e muito. -Respondi.

-Quando for a minha vez, você vai ser a primeira a saber. Espero que eu tenha sido a primeira a saber a sua. Se não for, mando cortarem sua cabeça. -Ela disse rindo.

-Nossa America. -Respondi e me despedi e voltei para casa. 

 

Pov Oritel.

O dia estava sendo muito cansativo, meus pais ainda estavam em Zenith, e eu estava coberto de trabalho. Precisava analisar documentos, ler cartas e ainda precisava resolver os problemas do Reino, pois algumas partes isoladas estavam sem energia. Larguei tudo, e fui almoçar. Encontrei America sentada a minha espera.

-Finalmente, alteza. -Ela disse ironizando.

-Por que está me chamando de alteza? -Perguntei.

-Porque eu não quero te chamar de outra coisa. -Ela disse me dando lingua e então nos sentamos, e começamos a comer.

-Tem notícias da Marion? -Perguntei e senti a America hesitar.

-Sim, ela está bem. Veio rapidamente hoje de manhã, para avisar que sobreviveu ao clarão e ao apagão. -America disse.

-Você hesitou... -Eu disse a America.

-Não hesitei não. Por que está perguntando da Marion? -America perguntou mudando o assunto.

-Porque, eu estava pensando em ir até ela e falar tudo o que eu sinto. -Eu disse e America pegou uma taça com água e bebeu tudo de uma vez. Ela parecia ter ficado nervosa. 

-Eu não acho uma boa ideia. Você demorou muito. -Ela disse.

-O que? Por que eu demorei? -Perguntou.

-Porque ela está namorando o Valtor. -America disse e colocou as mãos na boca, como se tivesse falado demais. As palavras da America bateram duro feito pedra, fiquei magoado, chateado e irritado. Terminei o almoço e fui para o escritório, peguei uma garrafa de uísque do meu pai, e comecei a tomar diversas doses. Depois que o efeito começou a surgir, não sabia como me manter em pé. Sai do escritório e encontrei a America no caminho.

-Oritel, você está bêbado? -Ouvi ela dizer.

-Shhhhh, vai dormir maninha. -Eu disse e sai do palácio e fui em direção a vila. Para minha surpresa estava vazia, andei até a casa da Marion e comecei a gritar o nome dela.

-MARION! MARION! MARION! MARION, ABRE AQUI! EU QUERO FALAR COM VOCÊ! MARION, ABRE PRA MIM! -Gritei.

Pov Marion.

Ouve alguns gritos vindos da porta da frente, seriam os meus pais? Mas, eles não fariam tanto escandalo. Desci para ver quem era, e ao abrir a porta encontrei Oritel em seu pior estado. Ele estava completamente bêbado, e gritava coisas que eu não entendia.

-Essa foi a única forma que eu encontrei para dizer toda a verdade. Mas, eu ainda estou chateado com você. -Ele disse com a maior parte das palavras emboladas, se a situação não fosse tensa, seria muito engraçada. Coloquei Oritel para dentro de casa para que ninguém visse o princípe naquele estado. 

-Oritel, o que aconteceu? Você não é de beber. -Eu disse.

-Eu bebi pra tentar não pensar em você, mas eu não consigo Marion. Eu te amo, eu sempre te amei. Com todas as minhas forças. A minha intenção, era de vir sóbrio pra poder me declarar pra você. Mas, a America disse que você está namorando com aquele babaca otário. E eu perdi você pra sempre. Eu queria me casar com você, ter filhos. Te tornar a Rainha de Domino. Eu te amo muito, Marion. -Oritel disse e as palavras dele bateram forte. Eu sabia que ele me amava mais não tanto. Por que esse idiota não disse isso antes? 

-Oritel, por que você não me disse isso antes? -Perguntei.

-Eu não tive coragem, eu fiquei com medo de você me odiar por isso. E destruir nossa amizade. Então decidi que ter você apenas como amiga seria o suficiente. Mas, eu não conseguia mais guardar estava me sufocando. -Ele disse.

-Oritel. Me desculpa, eu gosto muito de você, mas... -Eu disse.

-Esse é o problema, você gosta de mim. Mas, eu te amo, Marion. -Ele disse com uma lágrima no rosto.

-Eu sinto muito, Oritel. Não queria que fosse assim. Mas, eu torço muito que você encontre alguém e seja feliz. -Respondi com o coração partido.

 

Pov Oritel.

Percebi que estava fazendo um papel de idiota na frente da Marion, me levantei tentando me recompor.

-Ótimo! Preciso ir. -Respondi friamente.

-Oritel, você está bem para isso? -Ela perguntou.

-Claro. -Respondi e então abri a porta e sai. Andei o caminho todo até o palácio com o coração partido pela minha melhor amiga, e pelo amor da minha vida. Que no caso eram a mesma pessoa. Cheguei ao palácio e fui direto ao quarto de America, que estava lendo um livro.

-Oritel? Fiquei preocupada. O que foi? -Ela perguntou ao ver as lágrimas nos olhos.

-Eu preciso de você. -Eu disse quando me ajoelhei em sua frente e a abracei.

-Oritel, o que foi? -Ela perguntou.

-Eu amo uma pessoa que nunca vai me amar. Eu seria capaz de dar a minha vida por ela. Mas, ela ama outra pessoa. -Eu disse chorando e a America me abraçou.

-Oritel, eu sinto muito. -Ela disse enquanto acariciava minha cabeça.

-Eu nunca vou conseguir ser feliz? -Perguntei ainda chorando.

-Vai, sim! Eu prometo, você vai encontrar alguém que te ama muito. E você vai amar essa pessoa da mesma forma. -Ela disse.

-Mas, eu amo a Marion. Nunca vou amar ninguém como eu a amo. -Respondi.

-Oritel, não pensa mais nisso. Só chora, e põe pra fora. -America respondeu enquanto acariciava minha cabeça. E eu chorava feito um bebê.


Notas Finais


O que acharam desse momento de Maritel? Coitado do Oritel. Mas, falando de Varion, esses dois são perfeitos um para o outro ou não?


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