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História They Don't Love Like I Love You - Burn me with fire


Escrita por: sparksflys e MaryBaggio

Notas do Autor


Perdão pela demora, não temos nem desculpas para dizer porque não postamos. Não tem mesmo. KKKKK Esperamos que gostem. Prometemos que teremos capitulos mais frequentes: DIÁRIOS. Só nessa semana. E amanhã fareimos Maratona de They Don't vocês entenderam.

Capítulo 11 - Burn me with fire


Pov Valtor

 

Na volta para casa escuto o toque do meu celular e quando o vejo reviro os olhos  ao ver o número de contato que estava me ligando. Meu bom humor foi por água abaixo.

-O que você quer?- eu disse atendendo a ligação de Griffin.

-Credo está com a voz péssima!  -Ela respondeu.

-Ah claro! Ja se olhou no espelho? -Perguntei irritado.

-O que tem a ver? -Griffin pergunta.

-Nada, esquece. -Respondi.

-Ainda não respondeu a minha pergunta. Onde você está? -Griffin perguntou.

-Que tal tirar tampões dos olhos e ver que estou na porta de casa? -Digo tocando a maçaneta da porta para logo depois desligar.

-Onde você esteve? Por que não voltou pra casa? -Griffin perguntou.

-Virou minha mãe agora? -Perguntei irritado.

-Você tem uma?-Griffin perguntou com as mãos na cintura arqueando as sobrancelhas.

-Não depois de a terem matado! -Disparei  -Nem uma irmã!

-Desculpe não queria tocar nesse assunto.- Griffin disse

-Tudo bem. A única lembrança que tenho das duas era de minha irmã colhendo flores e colocando no cabelo de nossa mãe. O melhor dia da minha vida, até ontem.-Respondi sorrindo comigo mesmo.

-Como assim?-Griffin perguntou colocando um vaso de margaridas no centro da mesa.

-Nada não! Esquece essa história!-respondi.

-Você ainda não respondeu a minha pergunta! Onde estava?-Griffin insistiu.

-Sabe aquele meu cartão sem limites? -Perguntei.

-Que você nunca me diz onde arrumou? -Griffin perguntou.

-Exato, o que eu te digo quando você pergunta? -Perguntei.

-Não é da sua conta. -Ela disse.

-Menina esperta. -Respondi.

-É da minha conta a partir do momento em que você deixou uma missão para eu fazer sozinha!-Griffin disse.

-Estive por aí!- respondi ironizando.

-Ah não! -Griffin se espantou.

-O que?-perguntei.

-Passou a noite com ela.-Griffin acusou.

-NÃO! -tentei negar. Mas sabia que Griffin era esperta demais para acreditar em mim.

-PIOR! VALTOR VOCÊS...AAAH MALDITO!-Griffin explodiu.

-Griffin você quer parar? Não é nada demais.-eu disse.

-Nada demais? Valtor, você deixou de fazer uma missão dada pessoalmente por Belladona, e aliás nem estava lá para receber o próximo passo. Nada demais? Você quase entregou a gente quando quis dançar no baile com a fadinha e NADA DEMAIS QUANDO DORMIU COM ELA!-Griffin jogou na minha cara.

-Por que está agindo desse jeito? Eu não falei nada quando você se envolveu com aquele seu namoradinho de terceira classe!-Respondi.

Estávamos realmente entrando em uma briga séria, exatamente como dois irmãos fariam. Mas não éramos irmãos, era somente um disfarce para que ninguém soubesse o que de fato viemos fazer em Domino.

-Não fale dele! E se você não se controlar sua namoradinha vai acabar igualzinho a ele. Soterrada acidentalmente.-Griffin disse fazendo aspas na última frase- E você não quer perder mais alguém que ama certo? 

-Está certíssima!- Eu disse sarcasticamente.

-Obrigada por admitir isso! Aliás, Belladona nos passou mais uma missão e espero não realizá-la sozinha.- Griffin disse.

Estava ficando cheio das ironias de Griffin, e suspeitava que ela das minhas. Minha paciência estava se esgotando e ela tinha levado meu dia perfeito à um completo inferno.

-Bom, como conseguiu cortar a energia?-perguntei enquanto procurava a adaga mágica que havíamos pego no Palácio na bolsa de Griffin.

-Primeiro, quer parar de mexer nas minhas coisas? Segundo, consegui sim, mas sem a sua ajuda claro!- Griffin perguntei.

O resto de minha paciência se esgotou, larguei a bolsa de Griffin e fui em direção à porta afim de sair para esfriar a cabeça. Ela estava me irritando à dias e eu não fazia idéia do porquê, talvez estivesse irritada comigo, ou com ciúmes, ou talvez fosse putice mesmo.

-Mal chegou e já vai sair? Valtor volta aqui agora! Belladona vai querer nos encontrar às três horas!- Griffin disse.

-Vou sair por aí! -respondi.

-Aaah claro! Desculpe senhor independente, mas temos uma missão para cumprir!- ela disse em tom sarcástico. Estava cheio disso.

-É! -respondi.

-É? Só isso? É? - Griffin perguntou irritada.

-Ah é!  Lembrei, obrigada por tornar a minha noite maravilhosa! Sem você não teríamos uma noite incrível à luz de velas! - disparei no mesmo tom sarcástico de Griffin. Vi seus olhos e rosto ficarem vermelhos de raiva. Sorri comigo mesmo pela vitória na discussão. Abri a porta e simplesmente saí sem rumo.

 

Pov Marion.

Ainda estava pensando no Oritel, e no Valtor. Existia uma grande diferença entre os dois. Eu sempre gostei do Oritel como um grande amigo, mas nunca tinha imaginando nada além disso. E o Valtor, eu nunca o vi como um amigo, desde que eu o vi eu o amei. Essas eram as diferenças, mas eu não queria que o Oritel sofresse. Como eu fui tão idiota e não pude perceber isso? Fui tirada de meus pensamentos, por Maxon. O garoto barulhento havia acabado de chegar.

-Mamãe e papai? Eles chegaram? -Perguntou.

-Está vendo eles aqui? -Respondi ironicamente.

-TPM? -Ele perguntou.

-Maxon, eu preciso conversar algo sério com você. -Eu disse a ele.

-Vou me sentar, estou com medo de cair pra trás. Você está grávida? -Ele perguntou e eu joguei uma almofada na cara dele. Mas, depois fiquei pensando nessa possibilidade. Eu e o Valtor não usamos nada. 

-Não. Não é isso! É sobre o Oritel. Você sabia que ele gostava de mim? -Perguntei.

-Depois de anos, você notou! Amém Marion! Ele sempre deixou isso na cara, ele mudava quando você chegava. -Maxon respondeu.

-Na verdade, eu não percebi. Ele se declarou. -Respondi.

-Tarde demais. Ele deve estar desolado. -Maxon disse.

-E eu me sinto culpada por isso. -Respondi.

-Eu também me sentiria, é por isso que eu nunca me apaixono. Apenas beijo, e nada mais. -Maxon disse com um sorriso presunçoso.

-Falou o moleque que saiu das fraldas agora. Senta lá Maxon. -Eu disse rindo.

-Nossa Marion! -Ele disse com uma cara triste. 

-Maxon? -Perguntei.

-Estou zoando. Mas, sobre o Oritel, o que você vai fazer? -Maxon perguntou.

-Eu não sei, eu nunca o iludi nem dei esperanças. Sempre deixei claro que eramos amigos. E ele sabia disso. E também sempre deixava claro. -Respondi.

-Você está com sérios problemas. -Maxon respondeu.

-Obrigada pelo apoio moral. -Respondi ironizando.

-De nada. Se precisar. Estamos aí. -Maxon disse.

 

NA MANHÃ SEGUINTE...

Pov Oritel.

Meus pais ainda não voltaram, e o trabalho só estava aumentando. O chefe da segurança, chegou com a foto dos dois responsáveis por roubar a Adaga no dia do baile. E os responsáveis pelos ataques isolados que tem destruídos milhares de aldeias em Domino.

-Alteza, essas são as imagens dos dois responsáveis. Eles estavam no dia do baile. E são os possíveis responsáveis pelo apagão dessa semana. -O chefe da segurança disse, e eu me choquei ao ver o namorado da Marion em uma das imagens. Ela não pode estar se relacionando com um criminoso. Primeiramente, ela sabe disso?  -O que vamos fazer, alteza? -O chefe da segurança perguntou.

-Agora nada, eu preciso pensar. Não informe isso a meu pai. Não ainda. -Respondi e sai pedi para que ele saísse. A Marion está completamente encrencada se isso for verdade, e no fundo esse tal de Valtor, só quer usa-lá. 

 

 A NOITE...

POV MARION.

Estava no quarto lendo um livro, era noite e fazia frio. Ainda estava pensando em Oritel, e também em Valtor. E o pior de tudo, eu ainda sentia um pressentimento estranho. Como se algo muito ruim fosse acontecer. Respirei fundo e  depois de alguns instantes eu ouvi um barulho estranho de coisas caindo. Desci as escadas e ao chegar na sala, tudo estava cheio de chamas. Eu estava ali dentro sozinha. A saída estava em chamas, voltei para o quarto na esperança de conseguir pular a sacada, mas o meu quarto estava em chamas. Como isso aconteceu tão rápido? Eu entrei em pânico, não sabia o que fazer. Ouvi meus pais e Maxon do lado de fora. 

-MARION! -Minha mãe gritava desesperada. Os gritos dela me deixaram assustada. 

-Me ajudem! Eu não quero morrer. Por favor. -Eu disse chorando.  Eu ia morrer devorada pelas chamas, e o pior é que não havia saída. 

-Quem é você? -Ouvi meu pai dizer.

-Amigo da Marion. -Um homem disse, a voz parecia ser do Valtor.

-Ela está lá dentro. -Maxon disse.

-Eu vou entrar. -A voz disse.

-É perigoso. -Ouvi minha mãe dizer.

-Não tem problema. -O homem disse e eu conclui que era o Valtor. Ele entrou na casa e afastou alguma das chamas com as mãos. 

-Valtor, por favor. Me ajuda. -Eu disse desesperadamente.

-MARION! Se acalma, estou indo. -Ouvi ele dizer, mas a voz dele estava ficando fraca. Aos poucos fui perdendo os sentidos. Mas, senti ele pegando no colo. -Marion fica comigo. -Foi a última coisa que o ouvi dizer.

 

HORAS DEPOIS...

Eu ouvia vozes, parecia que minha mãe, Valtor e Maxon estavam no mesmo lugar. 

-Você salvou a vida da minha filha. Eu vou ser eternamente grata a você. -Ouvi minha mãe dizer.

-Vai ter muito tempo mãe. Ele é namorado dela. -Pude ouvir a voz de Maxon.

-Namorado? Ah, é um prazer. Mesmo que não tenhamos sido apresentados devidamente, sou Magda. E o meu marido é o Shalon. Mas, no momento ele não está. -Minha mãe disse.

Minuto depois, eu consegui abrir os olhos e vi a minha mãe...

-O que aconteceu? -Perguntei.

-Graças a Deus filha. Um incêndio acidental aconteceu, e você estava dentro de casa. E se não fosse o Valtor. Eu não sei o que teria acontecido. -Ela disse.

-A senhora conheceu o Valtor? -Perguntei surpresa.

-Seu namorado? Sim. Ele é muito educado e gentil. E ele salvou sua vida. Tem minha bênção. -Ela disse rindo.

-Onde ele está? -Perguntei.

-No corredor falando com o seu pai. -Minha mãe disse.

-Ah não. O papai vai assusta-lo. -Eu disse.

-Vou chama-lo. -Minha mãe disse e então chamou o Valtor. Ele entrou sorrindo e eu fiquei feliz por vê-lo. 

-Marion, ainda bem. Eu achei que tinha perdido você. -Ele disse segurando minha mão e se sentando na poltrona ao lado da cama.

-E eu achei que fosse morrer. Como você descobriu o incêndio? -Perguntei.

-Eu ia te ver, e vi o fogo na vila. E percebi que era na sua casa, seus pais estavam desesperados e eu entrei. -Valtor disse.

-Você salvou minha vida. Vou ser eternamente grata. -Eu disse deixando uma lágrima cair.

-Não chore meu amor. O importante é que você está bem. Quero que se recupere rápido. -Valtor disse.

-E meu pai? Te assustou muito? -Perguntei.

-Ele foi super simpático. E parece que foi com a minha cara. Sua mãe me adorou, isso é bom não é? -Valtor perguntou.

-Com certeza. Espera só o primeiro jantar. -Eu disse rindo, e vi o Oritel entrando no quarto com a America.

-Marion, graças a Deus, você está bem. -America disse sorrindo e me abraçando. -Oi Valtor! -Ela disse.

-Alteza. -Valtor disse fazendo uma reverência. Oritel fechou a cara assim que o viu.

-Beleza Oritel? -Valtor disse ironizando. -Digo, Alteza. -Valtor disse mais sério.

-Oi. -Oritel disse friamente.

-Querida, eu preciso ir. Venho te ver logo, prometo. -Valtor disse beijando minha testa. -Altezas, foi um prazer. -Valtor disse fazendo uma reverência e logo foi embora. Então America riu.

-Marion, o que aconteceu? -Oritel perguntou preocupado.

-Eu estava no quarto, ouvi um barulho e quando desci o andar debaixo estava em chamas. Então quando voltei para o quarto. Tudo estava em chamas, se não fosse o Valtor eu teria morrido.

-Amém, Valtor. -America disse com um sorriso.

-Isso se não foi ele mesmo quem provocou o incêndio e te salvou por desencargo de consciência. -Oritel disse.

-Oritel! -America disse irritada.

-O que está insinuando? -Perguntei irritada.

-Que ele não me parece uma boa pessoa. -Oritel respondeu.

-Eu prefiro que você desconte sua raiva em mim, e não no Valtor. -Respondi irritada.

 

Pov Valtor.

Sai irado do hospital, seguindo o caminho de casa. Sabia quem tinha provocado o incêndio e o porquê. Cheguei em casa e Griffen estava no sofá bebendo alguma coisa.

-Dá próxima vez que você estiver irritada, queima a sua casa. E não a da minha namorada. -Eu disse irritado.

-Ficou maluco? Do que está falando? -Ela perguntou.

-Pare de se fingir de desentendida! Eu sei o que você fez, e a Marion quase morreu. -Berrei.

-EU AVISEI VALTOR! AVISEI QUE ERA PRA FICAR LONGE DELA. FORAM ELAS. -Griffen disse.

-Elas nem sabem da existência da Marion. Só você que sabia e estava irritada, porque eu dormi com ela. -Eu respondi irritado.

-Claro que não. Eu nunca machucaria a Marion, não tenho nada contra ela. Mas, vou ter se continuar me acusando do que eu não fiz. Acho melhor você se afastar da Marion. -Ela respondeu.

-Eu não vou me afastar dela. Avisa as ancestrais, que se acontecer alguma coisa a Marion. Eu caio fora, e acabo com o plano delas elas sabem que eu sou o único que pode derrota-las . Por isso elas me querem com elas. -Respondi irritado e fui para meu quarto.


Notas Finais


O que acharam? Comentem! Desculpem o atraso. Um big beijo.


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