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História Look What You Made Me Do - Gentileza gera gentileza...


Escrita por: Biafenix

Capítulo 3 - Gentileza gera gentileza...


Fanfic / Fanfiction Look What You Made Me Do - Gentileza gera gentileza...

- Só porque eu gosto dessa música. - O moreno comentou fazendo uma dancinha hilária, mas eu me contive e fingi nem perceber a existência dele.


- Você pede e nem assiste?


- O meu celular é mil vezes mais interessante. - O respondi com um sorriso de canto nos lábios, e obviamente vendo-o revirar os olhos.


- Espera o fim de semana!


- Nada mudará.- Rebati achando graça esse nosso joguinho.


- Prometo que sim, vamos ser amigos. Pode apostar!


- Hello! Estamos trabalhando aqui, Simón foco em mim... Digo, na câmera, foco nela.


[...]


- Oi, desculpe a demo... Delfi? Mas aonde essa garota foi..? - Me perguntei jogando o cabelo para trás já completamente sem paciência. 


"Se não é uma, é a outra pateta. Não, sério, o que eu fiz? Vamos alguém me diga!"


- Meninas, sabem aonde está a Delfi? - Sorri para Jim e Yam as "gêmeas" que eu mais me dava "bem" ou sendo mais realista, tinham medo de mim.


- A-ah.... N-não, não sabemos!


- Não sabem? Certeza? Nada vem nessas suas cabecinhas? - Insisto um pouco sem paciência para encontrá-la de uma vez.


- Não...


- Okay, mas se estiverem mentindo...


- É sério, nós duas estávamos patinando.... 


- Com o Ramiro!


- Okay, obrigada por nada. - Revirei os olhos jogando minha franja para trás. Sorri ao ver Matteo, dando em cima da Luna, me aproximando de ambos, fiz sinal para a morena fugir desse chato, e o puxei pela camisa, fazendo-o ficar de frente para mim.


- Uou, vai com calma!


- Cadê o Gastón?


- Não sei, por quê?


- Que inferno, parece que todos estão fugindo de mim!


- Não entendi do porque tanta surpresa.


- Como?


- Você é o cão chupando manga, quer o quê?


- Cala a boca. - Ordenei cruzando meus braços, já demostrando estar sem paciência. - Então, pode me dizer. Você sabe de alguma coisa?


- 2 + 2 = 4. Você é feia, eu sou uma gato e... - Erguendo uma das sobrancelhas o fiz se calar em segundos. - Okay, pergunta que eu vejo se sei.


- Cadê a Delfi?


- Não sei, sumiu.


- Primeiro a Jazmin, depois a Delfi, agora o Gastón... Está acontecendo alguma coisa que eu não saiba?


- Eu não sei loira, que tal você por seus patins?


- Para...?


- Podemos patinar, uma hora eles aparecem. Sabemos que eu sou o rei da... - Sem nem querer saber o que ele iria dizer, peguei na gola de sua blusa o puxando para bem próximo, senti sua respiração contra a minha, e seu olhar demostrava medo. 


Não me interessava se aquele o moreno me odiava ou não, Matteo sabia que eu era bonita, e nos seus olhos enxergava uma pequena chama de desejo aumentar, suas íris procuravam abrigo em meus lábios, mas como eu gostava de dizer. Meus lábios tinham veneno para certas pessoas, ou seja... Tome muito cuidado com o que você beija, cuidado com o que você faz, cuidado com o que você promete, cuidado em quem você confia e acima de tudo... Tome muito cuidado, pois eu tenho a beleza e os olhos de um anjo, mas por debaixo disso sou como Aaba, a diaba feminina.


- Primeiro, não, você com certeza não é. Segundo, eu só patino com o Gastón ou sozinha. Terceiro... Se eu souber que todos estão escondendo algo de mim, prometo que jogar vitamina nos outros, não é nem o começo de um inferno que eu posso causar, fui clara...? - Perguntei o vendo assentir. Largando sua camisa, ajeitei a mesma, antes de me afastar e ir para a ala dos armários.


Me sento no banco aonde comecei a calçar os meus patins, mas uma coisa não saía da minha cabeça, por que todos sempre gaguejam quando eu pergunto da Delfi e Gastón? Por que todos resolveram sumir hoje, era algum tipo de combinado?


Sem prestar atenção, me levantei e quando eu ia sair do local, esbarrei com alguém. Normalmente eu não iria me deixar cair por causa de um simples encontram, mas eu estava tão distraída que se não fosse por braços extremamente fortes em torno da minha cintura teria caído. Recuperando a noção do que estava acontecendo, olhei para frente e vi Simón com um olhar preocupado sobre mim, nossos rostos estavam tão próximos que eu fiquei um tanto sem reação. Uma das mãos do mesmo foram de encontro ao meu cabelo, tirando uma das minhas mechas sobre o meu rosto.


- Você está bem...? - O mexicano me perguntou de forma preocupada, e acabei negando com a cabeça.


- Ah... Sim, e por que eu não estaria? - Respondi ignorando qualquer situação constrangedora.


- Sei lá... Você quase caiu, parecia tão longe, eu só...


- Errou ao pensar isso, eu estava bem, mas você não olhou para frente, se meteu no meu caminho e...


- E você quase caiu, mas eu lhe ajudei


- Ah você me ajudou?


- Sim, eu te ajudei, se não o chão teria sido o seu único apoio naquele momento.


- Bom, mas esse momento já passou, pode tirar as mãos de mim. - Exijo irritada por ele ficar jogando na minha cara a sua ajudinha de nada, sendo que eu não pedi nada dele.


- Ah... Claro, mas tem certeza de que não vai cair novamente? - Me irrito mais ainda ao ver um sorriso no canto dos seus lábios.


- Sim eu... Tenho. - Bufei me soltando do mesmo, mas nesse momento me arrependi profundamente, pois eu ainda estava inclinada ou seja, ele tinha razão, o chão seria o meu único apoio.


- Não, não, não! Droga! - Álvarez gritou se jogando no chão e me segurando com tanta força, que senti falta de ar. - Ufa, você está bem..?


- Okay, erro meu... - Sorri ao recuperar por fim meu equilíbrio e ficar de pé. 


- Na próxima me escute mais.


- Como...? 


- Quase caiu, de novo... - Antes que eu fosse responder qualquer coisa a altura, percebi Simón massagear nas costas da sua mão. Me sentindo um pouco culpada pelo ocorrido, peguei em sua mão e fiz uma massagem, mas o barulho de uma risada abafada escapou dos seus lábios, tomando a atenção dos meus olhos.


- Que foi...? - Pergunto pela primeira vez me sentindo envergonhada por talvez algum tipo de critica.


- Você tenta ser má, mas não consegue... 


- Isso é uma exceção. Sei ver quando eu erro...


- Ah... Sabe? - Sua voz soou debochada e implicante, me fazendo lutar para não rir.


- Sim, eu sei... Que foi? - Ri ao ver o mesmo gargalhando.


- A poucos minutos você estava debatendo comigo... - Coro profundamente perante a sua observação.


- Okay, okay... Eu estava errada, tudo bem. Já entendi. - Ri o vendo retribuir o gesto.


- Viu...? Ela sabe sorrir.


- Eu sei, mas nesses tempos para cá, confesso ter tornado isso tudo muito raro... - Murmuro sentindo um peso cair com tudo sobre as minhas costas.


- "Nesses tempos para cá? " Ámbar, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa ou...


- Ei, o que está acontecendo aqui? - Gastón bufou me puxando para próximo.


- Nada, eu só tropecei e ele me ajud.... - Antes que eu pudesse terminar de falar, vi o Perida dar um de seus surtos de ciúmes, prensando Simón contra o armário. 


- Fica longe da minha namora...


- E você não encoste em mim. - O moreno bufou empurrando meu namorado para longe.


- Gastón da um tempo, para com isso! Não aconteceu nada... - Pedi o puxando para trás.


- Ele estava quase te beijando.


- Meu amor, beijo se da com a boca, não com os braços, muito menos com os olhos. - Retruquei já sem paciência com esse showzinho.

 
- Mas...


- Vaza daqui, que isso é assunto meu. - Ordeno entre dentes não querendo brigas, muito menos que eu estava tentando corrigir um certo erro com o mexicano.


- Mas...


- Vaza daqui, agora. - Ordeno novamente lhe lançando um olhar ameaçador. Por alguns segundos ele tentou discutir apenas me encarando, mas depois de mais alguns minutos o covarde ajeitou sua jaqueta, recompôs a postura de rei da pista e saiu do local

.
- Qual é o problema dele? - Fico encarando por alguns segundo o caminho que o meu loirinho percorreu me fazendo suspirar, mas ao ouvir a voz irritada do Álvarez sorri confessando a mim mesma que aquilo foi divertido de se assistir.


- Ciúmes, mas então... Você está bem?  - Ri fraco voltando a pegar nas suas mãos sentindo que elas estavam quentes.


- H-hum... - Sorri ao ver que apenas com um toque meu toda a raiva saiu daquele corpo e tudo o que restou foi um sorriso meigo.


- Ótimo, pois isso foi apenas por você pegar nas minhas mãos e me abraçar, imagine como vai ser após o fim de semana?


- Sem problemas, eu vou encarar essa. - Noto firmeza nas suas palavras me trazendo surpresa e espanto, pois ninguém tem coragem de fazer isso. Não estou falando que o Perida é um lutador profissional, ou que ele tem um corpo todo cheio de músculos, mas o sobrenome dele tem a capacidade de acabar com a vida de qualquer um, aliás aqui são exatamente três sobrenomes importantes. Smith Benson, Perida e Balsano, depois disso acabou, digo... A Luna tem Benson, mas uma situação engraçada é que ela não carrega um Smith no meio, apenas Benson e ponto.


- Como você tem tanta certeza de que vai conquistar a minha amizade? - Arrisco sentindo nervosismo ao receber um sorriso confiante revelando ainda mais suas covinhas. Nesse momento eu me pergunto se ele realmente só sabe sorrir, pois até agora eu quase não o vi sem um sorriso nos lábios.


- Tenho meus métodos, relaxa... Eu vou conseguir e você não vai precisar ficar longe de mim.


- Ah não? E iremos ficar juntos sempre? - Ri em deboche, enquanto cruzava os braços observando um sorriso meigo se formar em seus lábios.


- Claro, seremos amigos...


- Estou de olho guitarrista. - Matteo riu adentrando a ala dos armários. - Sei muito bem o que você quer... E não é amizade! - Reviro os olhos com o comentário do Matt, mas logo paro ao notar que depois de anos nós três estávamos juntos.


- Balsano seu palhaço. Olha que eu ganhei músculos, vai ser duro de me derrubar.


- Então caí dentro! - O moreno riu de forma brincalhona, erguendo seus punhos para o mesmo.


- Meninos.... Tão primitivos... - Sorri me afastando deles e indo atrás das minhas amigas.


P.O.V. Simón


- O que está acontecendo aqui? - Luna riu ao se deparar comigo e com o Matteo brincando de lutinha.


- Estamos.... Brincando...?


- Ele que começou, Luna! - Ri apontando para o mesmo que apenas ergueu as mãos em forma de rendição.


- Duas crianças, não é mesmo? - A nossa amiga sorriu cruzando os braços.


- Quê? Não, nós não somos...


- Menina delivery, a única com altura de criança aqui, é você... - O italiano gargalhou ao implicar com a altura da Valente que virou um tomate. Ri deixando o futuro casal para trás, com a intenção de permitir um clima mais a vontade e fui ver se eu precisava fazer alguma tarefa.


P.O.V. Ámbar
Logo depois da confusão, Gastón resolveu esfriar a cabeça patinando na rua com a Delfi. Enquanto isso eu fiquei sentada com Jazmin assistindo o ensaio dos meninos, e lógico que a minha amiga ficava toda animada quando o Simón cantava, o que me deu uma ótima ideia.

 
- Jazmin... 


- Hm?


- Você gosta do Simón, não gosta?


- Sim, por quê?


- Bom, ele não para de olhar para você, então vai lá falar com ele. - Sorri tentando me livrar dos suspiros e comentário melosos dela, pois entre ficar sozinha e com a melação dela, adorava imaginar uma solidão nas minhas costas.


- Sério?


- Sério, vai lá falar com ele, melhor do que você ficar desse jeito do meu lado...


- Ah não, fala por mim Ámbar, eu fico nervosa perto dele.


- Faz assim, vamos fazer uma entrevista com eles, okay?


- Okay! - A ruiva concordou puxando-me para perto deles. - Vai Ámbar, fala.


- Olá, meninos. - Os cumprimentei sorrindo.


- Oi, Diabinh... Rainha da pista!


- Bom, nós queríamos fazer uma entrevista com vocês, podemos? - Pergunto ignorando o fato de que eles por pouco não me insultaram na maior cara de pal.


- Claro, pode mandar. - Nico pediu sorrindo um tanto corado pelo ocorrido.


- Jazmin as perguntas.


- Não, pergunta você. - Ela disse escondendo a cara atrás do tablete. 


"Se eu pudesse arrancava aquilo da mão dela, a puxava para perto de mim, só para a mesma parar de palhaçada. "


- Bom, em primeiro lugar quando pretendem tocar a primeira música com a Roller Band completa?


- Próximo Open, o de abertura desse ano. - Eles responderam sorrindo.


- Legal, esses ensaios estão deixando todos muito ansiosos. - Menti na maior cara de pal, trazendo um sorriso animado a cada um dos meninos. - De onde vem a inspiração de vocês? Digo, para a música, qual é a musa de vocês? - Perguntei sorrindo.


- Ah, pode mudar de pergunta? - Ele pediu corado.


- Pelo visto o Simón quer manter em segredo... - Sorri maliciosa pretendendo descobrir quem seria essa tal garota, conhecer seu oponente sempre é bom. - Okay... E vocês dois?


- ....A Jim.


- Eu prefiro segredo...


- Certo, qual vai ser o nome da próxima música? 


- Invisibles.


- Que bonito... - Disse já ficando sem ideias para as perguntas. - Ah, vocês pretendem ter uma menina no grupo?


- Talvez temporariamente, por enquanto estávamos pensando na... Luna, pois ela se da bem com todos os membros da banda, mas... Quem sabe você não é a próxima..? - Simón comentou sorrindo.


- Seria uma honra para nós tocarmos... - Nico afirmou terminando a frase do seu amigo.


- E cantarmos com a rainha da pista. - Sorri simpática ao encarar suas íris verdes, o moreno sorriu ao notar seu olhar sobre si. Continuei o observando até notar um tom avermelhado em suas bochechas, fazendo-me sorrir.


- Seria bem legal, obrigada pessoal. - Agradeci fingindo estar grata. - Bom, que tal a Jazmin entrevistar um de cada vez? Começamos com Pedro, depois o Nico e por fim o Simón, que tal?


- Mas por quê?


- Queremos ver se cada um tem sincronia com o outro, podemos? - Perguntei vendo eles assentirem. 


Depois de algumas perguntas, os meninos voltaram a trabalhar, eu fiquei tendo que ouvir a Jazmin ficar falando do Simón, não que eu quisesse falar dos meus problemas, ninguém além da família sabia disso, mas parecia que.. Eu estava cercada por milhares de pessoas, mas ao mesmo tempo tão só... Como se o único assunto que fosse dito ao meu redor, tivesse haver com a vida deles, mas na hora de eu dizer... Todos virassem a cara e me dessem as costas. 


E como eu disse, após muito tempo da Jazmin falando, se levantou para ficar mais próximo do mexicano, enquanto eu fiquei lá sentada. Para não aparentar estar tão isolada, peguei meu material e resolvi estudar.


- Oi, tudo bem? - Simón perguntou confuso.


- Ah... H-hum, estou, por quê? - Pergunto sorrindo, para disfarçar meu espanto pela sua simples pergunta.


- Você está aqui... Meio sozinha. Então, cadê o pessoal? Gastón, Delfi, Matteo, Jazmin..? - Novamente me sinto excluída e principalmente envergonhada por ser uma rainha solitária.


- Gastón e Delfi foram patinar, Matteo está com a Luna, apenas isso. - Sorri tentando disfarçar a minha dor de estar aqui sem ninguém.


- Se quiser eu fico com você. - Arregalo os olhos por alguns segundos ao ouvir sua proposta


- Mas e o seu trabalho?


- Sem problemas... Qualquer coisa digo que  você me sequestrou. - Simón riu ao tocar a minha mão com carinho e não pude evitar sorrir por seu carinho. Lá no fundo estar sentindo de algum modo apreciação por seu carinho.


- Sabe... Você é um bom amigo, mas comigo é diferente. 


- Acha que eu não sei? 


- Eu não acho, pois nunca perco nada. Tenho certeza, você não faz ideia de como me conquistar, do que está fazendo, aonde está se metendo e acima de tudo, me parece que não está reconhecendo o fato da pessoa a sua frente não estar nem se esforçando para isso dar certo, se é que me entende. - Sorri piscando para o mesmo, antes de caminhar até a pista. 


Chegando no local, todos se afastaram me dando espaço o suficiente para desfrutar do meu reino, até que alguém esbarra em mim, fazendo com que eu trocasse. Me virando para trás pronta para matar essa pessoa, vejo Luna sem graça ao lado do Matteo.


- Então...? - Exigi respostas, demostrando não estar com tempo para educação hoje, já estava cansada das situações ocorridas hoje.


- Desculpa, é que...


- É a menina delivery, estou ensinando a criança a patinar.


- Ah, que fofinho... - Soei debochada os vendo rir. - Que façam isso após eu sair, não estou afim de ter que aturar com... Esses tropeços enquanto eu desfruto da minha pista.


- Foi mal...


- Nada disso Luna, ela é que tem que abaixar a bola. - O Balsano bufou sendo protetor no dia, na hora, e contra a pessoa errada. Observei bem a cena dele a puxando para trás de si, enquanto me enfrentava de frente como se eu fosse um dragão, mas logo a ficha iria cair, sempre cai.


- Perdão, você está mandando eu o quê?


- Ah...


- Acho que se esqueceu de quem eu sou, ou o que essa pista é, não é mesmo Matteo? - Me aproximando do italiano, vi ele abaixar a cabeça, antes de dar alguns passos para trás. - Não me importa o que você pensa, apenas estou lhe pedindo para não ficar aqui atrapalhando a Luninha no seu trabalho, pois que eu saiba ela está trabalhando não é mesmo? - Sorri ameaçadora para a pequena que assentiu sem nem ter coragem de me encarar. - Viu? E você deveria estar com o seu pai, pois sei que nesse horário você faz o estágio obrigatório da sua família, e... Olha só, deve ser ele. - Sorri apontando para o seu bolso, o italiano apenas pegou o seu celular e atendeu sua ligação.


- Ámbar, aconteceu alguma coisa? - Encaro a Valente com raiva, porém ela ao menos me encarou nos olhos.


- Uma? Melhor dizer alguém, pois o seu namoradinho de Cancún só quer saber de me infernizar, então manda ele sair do meu caminho ou...


- Ou..? Não, você não vai machucar ele, prima... Eu te peço, por favor...


- Tire-o do meu caminho até o nosso encontro que se Deus quiser não irá ocorrer, e tudo certo, okay?


- Claro, mas...


- Mas...? Fale logo, estou sem tempo.


- Só isso que aconteceu?


- Algumas outras coisas, mas nada de importante e... - A encarei dos pés a cabeça, notando seu jeito triste, me fazendo notar meu modo de agir.


"Mas como me desculpar...? " - Pensei jogando o meu cabelo para trás, enquanto ela patinava até algumas pessoas novatas na pista. 


- Oi, amor... - Gastón sorriu aparentando estar mais animado, mas apenas ignorei ao ver que Simón se aproximava das barras com uma garrafa de água em mãos. - Oi...? Algum problema?


- Não, claro que não. - Menti querendo evitar mais dor de cabeça ou pior... Enxaqueca. - Estou pensando em ir para casa.


- Para...?


- Tomar um suco, um sol, ficar com a Jazmin e a Delfi. 


- Posso ir?


- Conversa de garotas, e você ficaria sozinho.... Matteo está meio ocupado. - Murmurei notando o mesmo patinar até a Luna e o Álvarez.


- Queria ficar com você... - O loiro sorriu segurando com carinho nas minhas mãos, conforme se aproximava aos poucos.


- Awn... Que fofo, até pensei que você confiava em mim com essa declaração... - Sorri debochada logo largando as suas mãos.


- Desculpa...


- Não, meu namorado tem que confiar em... - Antes que eu pudesse dizer algo, ele ligou o som e começou a fazer uma de suas melhores coreografias, apenas para mim, mas nem dava bola, até que ele se ajoelhou sorridente. 


- Então...? Vai perdoar o seu rei da pista ou....?


- Okay... - Sorri o puxando para próximo e logo selando nossos lábios em um beijo. - Isso foi lindo, meu amor...


- Só para você... Agora eu posso ir?


- H-hum, vem. - Afirmei entrelaçando meus dedos com os seus, enquanto patinávamos para fora da pista passando direto pelo trio da minha prima.


P.O.V. Simón
- Eles estavam brigados por mim?


- Calma guitarrista, sem peso na consciência. Eles sempre brigam, voltam, uma coisa de louco.

 
- Por quê? Isso não me parece saudável... - Murmurei fazendo careta ao imaginar eu em um desses relacionamentos

.
- É o amor, ele faz isso com as pessoas.


- Não acho que a minha prima ame ele... E nem concordo, se eu amasse alguém nunca brigaria por bobeiras.


- Bom saber, odiaria brigar toda hora com você, menina delivery...


- Como assim mauricinho?


- Ué, quando namorarmos! - O moreno gargalhou a abraçando de lado.


- Idiota, vai sonhando.


- Sempre... Quando você quiser... - Apenas ri da cena deixando a garrafa ali, antes de caminhar para longe daquela melação toda. Saindo da pista fui de encontro ao Pedro que havia terminado de fazer um suco. 


- Quer uma ajudinha?


- Por favor, Nico teve que receber os novos lotes de frutas frescas e eu fiquei sozinho..


- Okay, qual mesa?


- Ah... Nina, o da Simonett. - O mesmo murmurou apenas apontando para um baixnha de óculos, enquanto ficava correndo para fazer os pedidos.


- Pode deixar. - Sorri caminhando até a mesma. - Boa tarde senhorita, perdão lhe interromper, mas estou aqui para deixar a sua doce limonada com hortelã. - Brinquei a vendo rir corada.


- O-obrigada, pelo... Suco.


- Nada, aliás é o meu trabalho... Literalmente. - Ri me aproximando e lendo rapidamente o título de um dos livros que a pequena carregava. - A história da química...? - Murmurei fazendo careta ao lembrar dos meus tempos na escola.


- Não me julgue, é um livro bom..

.
- H-hum... Mas sabe o que é bom mesmo...?


- Matemática, eu adoro.... Os cálculos, eles... Que foi? Não se referia a isso? - Apenas neguei com a cabeça fazendo careta, enquanto que novamente Nina tomava a cor de um tomate.


- Me refiro a um bom filme, pipoca, refrigerante e...


- Um filme científico?


- Ah.... Não, pelo visto em filme não combinamos... Já sei, uma música, um carro, uma estrada, a natureza e por fim... Os meus amigos, que tal?


- P-prefiro outro tipo de opção... Não tem uma opção C? Todo fator necessita de mais expações.


- H-hum.... Bom, também tem a opção de por os patins e... - Paro ao notar a careta que a pequena fazia e logo parei. - Uma pizza e um bom vídeo game? - Ri notando ser a minha última tentativa para planejar algo com ela e a Luna.


- Sim, na verdade eu adoro.


- Boa, finalmente! - Ri lhe dando um hi-five. - Então, combinado? Ótimo, te vejo mais tarde, após o meu trabalho! Não foge não! - Gritei depositando um beijo estalado sobre a sua bochecha, antes de ir correndo ajudar o Nico com os lotes de frutas.


- E-ele quer sair c-comigo? Ah não...


Notas Finais




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