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História Things Change - A Mudança Está Acontecendo


Escrita por: StellaxSmoke

Notas do Autor


Boa Leitura!
Obrigada pelas visualizações!

Capítulo 11 - A Mudança Está Acontecendo


Fanfic / Fanfiction Things Change - A Mudança Está Acontecendo

Por que estou tão nervoso? Como se nunca tivesse tido um encontro antes, e na verdade nem tive um direito. Meu primeiro encontro de verdade foi na minha casa, não terminou muito bem mas nem ligo, águas passadas, agora realmente teremos um encontro de verdade. As únicas coisas que praticava um pouco parecido era arrumar lugares discretos para ficar com as garotas, quando entrei no ensino médio que as coisas pegaram fogo de vez. Adolescentes são atrevidos e totalmente sem noções da realidade, não ligam para o que vai acontecer no futuro, vivem como querem e ainda mandam os superiores para aquele lugar. Já fiz isso com o diretor no meio de um projeto escolar, falei tanta merda pro cara que acabei sendo expulso pela primeira vez. Meu pai me deu uma surra tão forte, achei que na segunda vez que fui expulso iria receber e acabei parando aqui... Triste história, ou pior estúpida história para se contar. Não vou me orgulhar do meu passado, acho que até estou sentindo um pouco de arrependimento...

Deve ser nervosismo, ainda estou um pouco nervoso, iria direto com Christine ao nosso ponto de encontro; Miranda meu certo incômodo já que não parava de encher o saco, só não a mandei ir para aquele lugar em consideração em ser minha melhor amiga e minha irmã. Já era de noite, o lugar que íamos ficava muito lindo essas horas e era bem alto, me encontrei com ela na recepção e seguimos para o carro que sempre me busca nos finais de semana, coloquei uma venda em seus belos olhos castanhos, pois havia dito que era uma surpresa e meu motorista sabia o lugar que iríamos. De primeira minha morena não ficou muito contente mas concordou, no caminho estava muito ansiosa pra tirar a venda, eu lógico a impedia. Assim que chegamos peguei sua bolsa e a conduzir até próximo onde iríamos ficar por um tempinho.

— Pronta? — perguntei, ela estava de costas para mim.

— Sim! — respondeu ansiosa, logo desamarrei a venda de seus olhos, quando viu o lugar que estávamos ficou extremamente feliz — Não acredito que me trouxe na London Eye!! — me deu um grande abraço, me deu até vontade de chorar. Como sou sentimental meu Deus!

— Eu pensei que seria um ótimo lugar para passarmos um tempo admirando a cidade de Londres lá do alto ou não chamariam de Roda do Milênio, talvez consiga alguma inspiração em seus poemas ou em qualquer livro que goste.

— Espero que não se importe mas trouxe uns livros sobre a história do Romantismo, esta é a minha época favorita da Literatura. Cada um do Clube do Livro tem uma escola literária diferente preferida, o do Andy é o Realismo — não entendo bulhunfa nenhuma de literatura mas Realismo é algo meio "pesado" para alguém como o Andrew que é tão sentimental... Realmente não me encaixo com esse pessoal e não entendo como pensam, como podem ser tão diferentes do meu conhecimento?

— Bom esperava outra coisa mas se isso a fizer bem confortável então por mim tudo bem, a trouxe para se divertir e se ler livros literários é a sua diversão não vou questionar.

— Sério? 

— Sim, só quero que seja feliz Christine. Amo ver seu sorriso, a maneira de como se veste, como se arruma me deixa tão encantado, estou totalmente entregue aos seus carinhos não consigo mais viver nenhum segundo sem estar ao seu lado — nunca pensei que seria verdadeiramente romântico com uma moça, assim como também pensei que nunca me apaixonaria e aqui estamos.

— Eu também amo te ver feliz, amo sua beleza tão natural e bela ao mesmo tempo e amo suas palavras, sempre me fascinam apesar de não ser um poeta — são palavras do coração baby, não as controlo muito bem — Como conseguiu conquistar meu coração?

— Talvez seja por que sou diferente dos caras que conheceu e isso a atraiu muito? — na verdade não fazia a menor ideia de como conquistei aquela garota, mas sei como ela me conquistou.

— É, pode ser um dos motivos, outro é que você é um cara extremamente sedutor quando quer — essa é a melhor parte da minha personalidade, esse jeito de galã que derrete vários corações.

— Então, vamos entrar em uma cabine antes que eu mude de ideia e te leve à um lugar bem mais discreto — ela bateu no meu ombro, eu ri — Estou brincando! Não seja tão agressiva.

— Sou faixa preta em karatê rapaz, não brinque comigo assim — Ui!! Isso até poderia soar sexy se estivéssemos na cama, mas esse não era o caso. Por que nunca dormir com alguém antes? Chego até ser pervertido algumas vezes, não entendo minha própria mente.

O nome do meu pai era conhecido em alguns lugares o que me deu privilégios de ter uma cabine só para nós dois, assim que entramos Christine foi direto para as janelas vê a Casa do Parlamento iluminada assim como a Roda do Milênio, posso ter certeza de que ela se esqueceu totalmente do Romantismo naquele momento. Fiquei no seu lado, me fazia lembrar de algumas vezes ficava na janela do telhado sentindo o vento gelado no meu rosto, não sabia porque fazia isso mas era extremamente relaxante. Porém acabei descobrindo algo que me deixava bem melhor: admirar a mulher por quem sou completamente apaixonado nesse momento sorrir, a mulher mais linda desse mundo faz minha vida estar completa e quando me beija me faz voar sobre as nuvens.

— Aqui é tão bonito, poderia viver para sempre olhando essa cidade linda — ela disse completamente apaixonada pela vista do topo da Roda do Milênio, eu também achava aquela vista incrível.

— Por que apenas olhar uma cidade? Precisa ver Paris, Veneza, Florença, as montanhas da Nova Zelândia, Nova Iorque, Sydney, Vancouver, Cidade de Cabo, Tóquio e até o Rio de Janeiro — a cara dela de surpresa foi a melhor, vi um pouco de inveja Senhorita Larke.

— Já foi em todas essas cidades?

— Quase, faltou a Cidade de Cabo mas um dia irei lá — ela cochichou "metido", gosta de provocar essa menina.

— Prometo te levar junto comigo Christine, não se preocupe!

— Na verdade sempre quis para Paris ou Toronto, estava me candidatando para fazer intercâmbio mas não recebi resposta até agora. Nunca saí de Londres, não me importaria em cursar a faculdade aqui mesmo.

— Estava pensando em estudar na Alemanha depois da formatura, mas depois de tudo não sei se quero mais... — muitos vão me chamar de idiota eu sei, meus motivos podem ser idiotas mas não vou me arrepender se ficar aqui mesmo na Inglaterra. Suspirei, nunca achei que mudaria de ideia sobre a Alemanha só que não quero deixar Christine.

— Johnny o que foi? — perguntou colocando a mão em meu rosto.

— Eu não quero ir para a Alemanha, não sem você ao meu lado.

— Awn Johnny, não quero que desista dos seus sonhos por minha causa, ainda poderíamos namorar mesmo à distância — oh não isso não!

— Não quero namorar à distância, a Alemanha vai estar ali parada posso ir depois, mas você não vai estar para sempre e quero aproveitar cada momento desde já — seu sorriso domina seus pensamentos, seu rosto corado faz meu coração bater mil vezes por minuto.

— Se você ficar aqui na Inglaterra eu ficarei, podemos até estudar na mesma faculdade... eu acho.

— Você estudando Língua Inglesa enquanto eu estarei estudando Design de Games, muito compartível não acha? — falei sarcástico.

— Vai fazer Design de Games? — confirmei com a cabeça — Realmente ama o mundo digital, assim como amo livros.

— Os opostos realmente se atraem, que ditado forte. Negativo e positivo, se colocar um sinal errado qualquer erra toda conta.

— Vamos esquecer um pouco a escola e admirar mais a paisagem, já estamos quase no chão novamente.

— Só se for coladinho com você — nunca gostei de ficar abraçado toda hora, nunca gostei de apelidinhos melosos mas com a Christine é tudo diferente, ela me faz querer voar sem nenhuma direção. Estar abraçado com essa moça é uma das melhores sensações que sentir em toda a minha vida, aproveitei o resto da volta da Roda do Milênio assim quieto só admirando a vista noturna da cidade de Londres.

Quando chegamos de volta ao chão havia a convidado para ficar na minha casa, porém ela tinha dito que precisava voltar para o Internato, regras. Fiquei triste mas fazer o que né, ela vive lá. Entramos no carro e avisei ao motorista para retornar ao edifício, no caminho ficamos quietos parecendo dois estranhos, seus pensamentos estavam voltados ao passeio que tivemos. Isso foi realmente um encontro bem romântico, simples mas de coração, um coração apaixonado devo dizer. Entrei com ela no Internato por um instante, nos despedimos com um beijo cheio de desejo e paixão mal via a hora de tê-la em meus braços novamente. Realmente eu deveria virar aqueles caras que publica várias frases românticas do dia para as senhoras desiludidas, do jeito que estou com certeza teria milhares de fãs enlouquecidas. Isso seria bem engraçado até, um monte de senhorinhas pedindo meu autografo. Estou viajando na maionese eu sei, é uma das coisas que não mudaram no meu carácter,  estou tão feliz que qualquer bobagem que vem a cabeça me faz rir como um retardado.

O que poderia estragar minha felicidade após a noite que tive com a Christine? James Freeman senhoras e senhores! Quando deixei a minha morena no quarto me encontrei com esse cara entre o cruzamento dos dormitórios masculinos e femininos, durante o tempo de ensaio ele ficará aqui para a minha alegria e pra piorar tudo ainda acenou para me cumprimentar. Quem essa perua acha que engana? A mim não nenê falsiane!

— Ora ora Jonathan Grey, bom te ver! — falou, não notei seu tom sínico ao falar comigo.

— Olha só a falsiane, é péssimo para a minha pessoa te ver nos dias que não é obrigatório aturá-lo, perdedor! — ele bufou para se acalmar, a biba vai sair louca daqui a pouco já que sou ótimo em irritar as pessoas.

— O perdedor aqui tirou a virgindade da sua namorada, só eu sei como satisfazê-la — Puf! Amador, acha mesmo que esse truque funciona comigo? Isso não funciona comigo baby, ameaças não me subestimam, só me deixam mais forte.

— James acha mesmo que isso vai me afetar? Na moral né, não sou um mané para cair nesses truques baratos — ele ficou surpreso.

— Não mesmo Jonathan? Nada te abala? — não seu idiota!

— Olha, pode até ter sido o primeiro homem dela mas não é o que ela escolheu para ficar ao seu lado, entenda isso.

— Acha que pode simplesmente chegar aqui e tirar a minha garota dos meus braços sem mais nem menos?!

— Talvez se tivesse se importado mais com ela no passado as coisas teriam sido diferente. Se realmente a ama por que a deixou sem mais nem menos? — ele ficou calado, como queria que respondesse — Devia ser grato a ti James, a Chris é uma garota incrível.

— Vocês dois nem combinam, principalmente porque você nem gosta de Literatura! — quem liga pra isso?!

— Já ouviu falar no ditado "Os Opostos se Atraem"? Relacionamentos não é uma coisa perfeita, se torna com o desenvolvimento e o respeito dos parceiros — aprendi com o Andrew isso galera!

— Se acha perfeito Jonathan? Acha que é perfeito para a minha dama? — esse cara já está me irrtando, se eu parti para a ação ninguém vai me deter em!

— Eu não perfeito, nem um pouco mas me esforço para ser o rapaz que a Christine merece — melhor resposta que essa não há, até ficou quieto o bibão — Apenas aceite e nos deixe em paz, ela nunca vai esquecer do que viveram no passado vai ser boas memórias em seu coração.

— Falando assim até parece poeta, teve muito contato com o Andy percebo. O ruim de ser sentimental é que se machucamos muito fácil do mesmo jeito que nos apaixonamos, é preciso sempre encontrar um equilíbrio para não cair na maldita depressão. 

— Encontre esse equilíbrio então, porque dá pra sentir cheiro de depressão à milhões de distâncias.

— Vou deixar bem claro Jonathan — falou bem nervoso, até parace que vai me bater. Se isso acontecer esse cara está lascado na minha mão.

— Diga, não tenho medo de nada do que me ameaçar.

— Vou te investigar, vou provar para a minha doce Turquesa que tu não é homem pra ela, pode ter certeza disso — nossa que meda miga!

— Pode investigar, não tenho nada a esconder James. Quando encontrar alguma coisa me avise, estarei esperando ansiosamente pela sua denúncia — o clima entre nós dois estava quase em chamas, daqui a pouco sairíamos nos tapas e seria expulso pela terceira vez na minha vida.

— Aguarde Jonathan, a sua derrota estar para chegar! Vai se arrepender do dia em que começou um relacionamento com a Christine, esteja certo disso! — saiu batendo o pé com força no chão em direção aos dormitórios masculinos. Suas ameaças não me colocam medo, nenhuma ameaça me subestimou em toda a minha vida esse cara não vai me separar da minha morena. Saí do Internato irritado, só de pensar que vou encontrá-lo no começo da semana já me dá nos nervos total. Por que esse cara tinha que aparecer para estragar meu relacionamento? Poxa só queria um pouco de paz e amor na minha vida, é pedir muito gente? Cheguei em casa dando de cara com a Miranda  na sala sentada no sofá assistindo suas séries, logo quando percebeu minha cara de bravo mandou a empregada traze-me meu suco preferido para me acalmar.

— O que houve Johnny? O passeio foi muito ruim como o cinema em casa? — perguntou a minha irmã.

— O passeio foi maravilhoso, o problema foi depois que voltamos ao Internato — respondi me jogando no sofá.

— Ela deu brecha de novo com você? — deu brecha? WTF? Essa garota só pensa nisso, pervertida! Se bem que eu também sou um pouquinho pervertido, mas isso não vem ao caso!

— Não! — gritei — Um ex-namorado dela está me enchendo o saco querendo que eu me separe da Christine, até veio com ameaças de me investigar — a empregada serviu-me o suco de abacaxi com hortelã, logo já estava mais calmo.

— Ex-namorados são chatos mesmo, fazem de tudo para reconquistar seu antigo amor.

— Até já falei para a Christine que ela não precisa esquecer o que viveu nem ao menos destratar o cara, aceitou numa boa ele que está sendo um idiota.

— Errr Johnny...

— O quê?

— O seu passado não tem histórias muitos boas para se contar, ele pode usar muito bem como um tipo de chantagem emocional — como se eu fosse ceder algum dia, não tenho medo das pessoas.

— Perda de tempo, não tenho nada para esconder. O Andy e a Chris sabem das minhas aventuras meio erradas, não há nada que aquele palhaço use para me ameçar.

— Nada mesmo Johnny? Eles sabem de tudo, tudinho mesmo? — acho que sim, lembro de ter contado à eles.

— Claro que sabem, não tenho segredos e você sabe disso.

— Eu saber é uma coisa, eles saberem é outra Johnny, tome cuidado — bufei, já estava cansado dessa conversar chata.

— Puf! Não se preocupe, sei me cuidar muito bem — não tenho medo do passado, nunca me preocupei. Logo nós fomos surpreendidos pela campainha, estranho porque não estávamos aguardando a visita de ninguém a essa hora da noite. Veio o moderno em nossa direção com... o Andrew? O que o Andrew está fazendo aqui? Não que seja ruim recebe-lo, muito pelo contrário mas achei que estivesse com a família em casa, o que será que aconteceu? — Andy, não ia estar em casa este final de semana?

— Bom eu ia né, mas rolou alguns problemas — respondeu triste, algo dois grandes aconteceu com ele — Será que posso dormir aqui?

— Claro parceio, mi casa és su casa  ou numa língua que entende ma maison est votre maison — Andrew falava quatro línguas: inglês, alemão, suíço e francês que é o seu preferido, andei ensaiando essa entrada para quando viesse morar comigo depois da formatura mas parece que as coisas não estavam bem então espero que isso o anime.

— Merci mon ami, je suis très honoré de votre hospitalité — "Muito obrigado meu amigo, fico honrado pela sua hospitalidade", Miranda traduziu pra mim já que não manjo muito do francês, só alemão e inglês mesmo.

— Sente-se por favor Andy — pedi, ele concordou.

— Vou pedir para que preparem alguma coisa para você comer tudo bem — falou minha irmã indo para a cozinha.

— Muito obrigado Miranda! — a cara do meu amigo estava me preocupando muito.

— O que aconteceu para aparecer na minha casa à essa horas?

— Briguei com os meus pais para variar — Nossa! Já até sei o motivo, meu amigo finalmente resolveu tomar oragem e seguir seus sonhos.

— Decidiu fazer Artes Cênicas? — ele confirmou com a cabeça — Putz! Eles devem ter ficado uma fera por desistir de fazer Direito, muito mancada controlarem sua vida e das suas irmã.

— Eles me humilharam, acho que nem é pela parte do dinheiro mas sim porque eles acham isso tudo uma besteira, acham a minha arte uma idiotice! — falou nervoso — Por que eles não me aceitam como eu sou?! Por que me forçam a fazer tudo que eu não quero?! POR QUE ME DEIXARAM QUINZE ANOS PRESO DENTRO DE UM INTERNATO?!! — Gente socorro o Andrew vai dar piti piti, alerta geral!!

—Não faço ideia meu amigo, eles são loucos ou apenas querem os filhos sigam os mesmos passos!

— Mas eu não! Depois que terminar o colégio vou sair de casa, prefiro ir trabalhar e ser livre do que ter todo dinheiro do mundo sendo obrigado a seguir ordens como se fosse um robô — ele suspirou — Me desculpe Johnny, eu aqui te enchendo num assunto nada a haver com a situação.

— Sem problemas Andy, pode desabafar tudo estou aqui.

 Obrigado, não vou falar disso. Então como foi seu encontro com a Christine? — perguntou mais calmo, está dando certo. 

— Foi perfeito, eu amei cada momento! — agora era a minha vez de brilhar Shakespeare, meu momento romântico.

— Estou muito feliz que você esteja muito bem, vale a pena viver uma verdadeira história de amor poderia até virá livro — eu ri, meu amigo só podia estar no mundo da Lua — Estou falando sério Johnny! Christine é uma ótima escritora, estudar Literatura Inglesa será um grande passo para seguir carreira. Prepare-se para ir à vários eventos, principalmente feira do livro que não podemos perder de jeito nenhum é algo muito sagrado para nós membros do Clube do Livro.

— Assim como ela terá ir nos eventos da Comic Con, na E3 que na minha opinião é o melhor evento de vídeo game de todos.

— Teremos muito tempo pra essas coisas meu amigo, provavelmente vou morar debaixo da ponte depois de tudo que falei aos meus pais.

— Esfria a cabeça um pouco, podem controlar sua vida mas nunca abandonariam o único filho homem que carrega o nome da família.

— Obrigado Johnny, me ajudou bastante — falou sarcástico. Miranda chamou-nos para lanchar, nós dois sentamos na mesa, não estava com fome mas Andrew parecia que não comia há horas me deixando bem impressionado — O quê?

— Seu apetite me deixa de boca aberta, é magro de ruim em Ken — ele me olhou feio.

— Por que sou o Ken? Isso não faz sentindo!

— Porque você é magro dos olhos verdes e do cabelo loiro, ainda nem sei como está solteiro se qualquer garota deseja um homem como o Ken.

— Ainda não faz sentindo Johnny, não me importo em ser solteiro e não vou casar tão cedo.

 — Isso são nada mais além de fatos, assim como tenho certeza de que seus pais vão aceitar sua escolha do mesmo jeito que os meus pais me aceitaram depois que fui expulso duas vezes. Ainda bem que eles não sabem do resto do meu passado ou iria a um reformatório.

— Sua vida bandida é até impressionante, não posso acredita que mudou tanto quando veio para a Inglaterra — O quê? Como assim gente? Sou o mesmo de sempre.

— Não mudei, sou o mesmo cara de sempre nem sabia como eu era no Brasil.

— Consigo vê pelas coisas que me conta, você mudou Johnny e se tornou um rapaz legal — Puf! Sempre fui legal só que não mudei, por que mudaria?

— Pense no que quiser amigo, só vou acreditar mesmo quando Miranda falar que eu virei um bom rapaz — pegamos nossos copos de coca-cola — Tim tim? 

— Tim tim! Melhor rir do que chorar, então vamos nos entupir de refrigerante.

— Boa ideia, porque eu detesto bebidas alcoólicas.

Em um certo ponto Andrew tinha razão havia mudado uma coisa: eu me apaixonei coisa que eu jamais pensei que seria capaz de sentir em toda a minha vida, nunca fui tão entregue a uma moça como sou entregue a Christine, nenhuma me leva às nuvens como ela faz e nenhuma tem um cafuné tão precioso como ela tem. Oh baby sou capaz de fazer de tudo para estar ao seu lado agora, até mesmo estudar Literatura mas ela nunca me forçaria à isso, e eu também ficaria de DP todos os semestres. O fato é que tirando o meu coração pertencer a Senhorita Larke o resto não mudou, eu não vejo mudanças na minha pessoa, só estou preso vinte e quatro horas dentro de um edifício cinza e obscuro que me obriga a estudar. Se Miranda dissesse na minha cara que eu havia mudado completamente acreditaria enfim, ninguém me conhece como ela e isso seria um balde de água fria. Acho que preciso aliviar um pouco a tensão, o dia da formatura estava bem próximo e comemorar uma nova vida seria bem divertido, como na primeira vez. Que a festa comece de novo!


Notas Finais


Obrigada pela leitura!
Até a próxima!


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