P.O.V Beatrice
No boliche só fomos nós, os mais chegados a Amy, uma pré-festa. Agora seria a hora da festa, ou melhor, festa na piscina – que iria ser na casa do Taylor. Como eu e as meninas não tínhamos ido de biquíni – ou levado o mesmo –, estávamos indo para minha casa pegá-los. Para não demorar muito, Jack G estava levando Carol, Mari e Brendha para pegar os meus, ir na casa de casa de cada uma atrasaria muito. Amy não precisaria pois já tinha deixado o dela na casa do Taylor, então assim como os outros, ela iria direto para o local da festa.
Quando chegamos subimos as escadas, peguei o que eu mais gostava enquanto mostrei os outros para as meninas, cada uma pegou um e descemos novamente. Fui até a cozinha e dei um beijo e um abraço apertado em minha mãe, as meninas se despediram e saímos novamente. Ao chegar na casa do Taylor, ver todos aqueles detalhes da festa e imaginar o que aconteceria alí, me deu calafrios.
Estava foda.
– Caralho! – Carol exclamou animada.
– Isso está muito foda –Brendha exclamou.
– Eu não quero nem ver o que vai acontecer. – Falei baixo.
Mariana olhava aquilo tudo boquiaberta, assim como Jack. Descemos do carro e peguei na mão de Jack, fomos andando até a entrada e quando achava que não podia me impressionar com nada, olhei os detalhes da casa, o tanto de pessoas, bebidas, a piscina e ouvi a música.
Haviam lenços das cores preto, vermelho, azul, marrom e verde escuro no teto, com mulheres maquiadas e de maiô penduradas nele, fazendo acrobacias nos panos, eles faziam aquilo quase no ritmo das músicas, aquilo era sensacional. Luzes iluminavam a pista de dança e pisca-piscas coloridos iluminavam a parte onde ficavam as bebidas e comidas. Lá fora, perto da piscina, haviam homens apenas de shorts, fazendo acrobacias com fogo, aquilo sempre me impressionou, não tinha a mínima ideia de como faziam aquilo sem se queimar. Na piscina, bolas e bexigas a enfeitavam, junto com luzes brancas e azuis no fundo da piscina a iluminando. Entre outras mil e uma coisas que tinha naquela festa magnífica.
– Estou me perguntando como ela conseguiu organizar tudo isso com Taylor. – G sussurrou em meu ouvido esquerdo, me causando arrepios com aquela voz rouca.
– Você sabe que Taylor tem as melhores festas, né? – Falei.
– Mas essa é a melhor.
– Com certeza. – Afirmei. – Eu vou colocar o biquíni, volto já. – Me soltei de suas mãos e subi, as meninas já estavam terminando de colocar o biquíni e saindo do quarto de Taylor.
Entrei no quarto e coloquei o biquíni na cama, tirando minha roupa e em seguida colocando o meu biquíni mais recente da cor meio marrom feito de crochê. Ele era lindo. Coloquei minha roupa na bolsa das meninas, coloquei um short solto branco e desci as escadas. Assim que desci me encontrei com as meninas, elas estavam cada uma com um copo vermelho nas mãos, fora Carol, que segurava um a mais, quando me viu, entregou o mesmo para mim. Todas elas estavam lindas com aqueles – meus – biquínis.
– Você podia ter deixado eu pegar esse biquíni que você está, né? – Mari fez biquinho.
– Lógico que não, é novo!
– Metida. – Deu a língua e me puxou para a pista de dança.
Tocava In The Name Of Love - Martin Garrix & Bebe Rexha, eu dançava lentamente cada toque da música descendo até o chão junto com Mari, uma de costas para a outra, encostando nossas bundas uma na outra. Quando começou a parte rápida da música começamos a pular no mesmo ritmo ainda com o copo de cerveja na mão.
– Vamos para a piscina. – Ela disse e me puxou correndo. Todos os meninos e meninas estavam na piscina ou sentados na borda. Amy estava vindo de lá de dentro com um copo na mão. Peguei o copo da mão dela e a empurrando para dentro da piscina e em seguida tomando um gole, whisky?
– Vagabunda! – Disse assim que voltou a superfície. Dei risada. Tirei meu short afim de entrar na piscina.
Até sentir um empurrão e a água gelada entrar em contato com a minha pele. Coloquei os pés no chão da piscina e tirei a água do olho finalmente enxergando alguma coisa. Demorei para olhar, até porque todos estavam rindo e todos eles tinham cara de suspeitos. Até Sammy.
Espera, Sammy? Saí da piscina correndo e o abracei com todas as forças.
– Que saudades! – Disse quase gritando ainda o abraçando.
– Bobinha! – Me chamou pelo apelido mais merda. Me soltei do abraço e o olhei com cara de taxo.
– Tá me zoando?
– Claro que eu tô, vem aqui. – Me puxou novamente para um abraço forte. Que abraço bom.
Ouvi uma voz pigarreando do nosso lado, olhei e vi Gilinsky.
– Iai, bro. – Fez um toque com Sam e os dois me olharam.
– O que foi? – Os dois se entreolharam e eu já sabia o que viria pela frente.
– Vocês não são nem loucos! Eu acabei de sair de lá!
– Não me importo.
Nesse instante Jack me puxou mas fui rápida e agarrei o braço de Sammy, ele não iria pular na piscina porque ainda estava de roupa – havia acabado de chegar –, então confiei em me segurar no mesmo. G me puxava pela barriga e eu segurava em Sammy que tentava se soltar, até parecer mudar de ideia e aproveitar da minha situação, agarrou meu braço e ajudou G. Caí na piscina mas puxei os dois junto pelo braço.
– Acham que eu sou trouxa?
– Acho. – Os dois falaram em uníssono.
[...]
Quatro da manhã, todos podre de bêbados, não aguentava mais ficar em pé, e nem de salto eu estava. Eu ainda estava apenas de biquíni, assim como as meninas. Os meninos estavam com calção. Ainda tocavam músicas animadas e muitos alí dançavam, até eu ter uma ideia. Chamei as meninas e contei a elas, todas concordaram, estavam muito bêbadas para discordar. Cada uma pegou uma cadeira e eu fui no DJ, dizendo para colocar Here - Alessia Cara. Chamei Gilinsky e cada uma das meninas chamou um menino, Mari com Cameron, Carol com Nash, Amy com Taylor e Brendha com Hayes. Os meninos sentaram em suas respectivas cadeiras e a música começou.
Olhei para Gilinsky e então ele mordeu os lábios, já sabendo o que estávamos aprontando.
Lap Dance.
Todos presentes alí, estavam olhando. Virei de costas para Jack e comecei a rebolar no ritmo da música, encostando minha bunda em sua coxa conforme rebolava. Desci até o chão colocando as mãos no chão e subi jogando os cabelos. Sentei em seu colo segurando seu colo e depositando um selinho demorado alí. Rebolei em seu colo sentindo seu membro dando sinais e encostei minha testa na sua, olhando em seus olhos. Fazia movimentos circulares com a bunda até Jack depositar cada mão em cada lado da minha bunda e mordendo cada vez mais seus lábios olhando o que eu fazia com minha bunda. Saí de seu colo e andei até suas costas, escorregando minha mão esquerda pelo seu peito e subindo, beijei seu pescoço ainda de costas pra ele, sentindo-o se arrepiar e pegar meus cabelos, me beijando profundamente.
Ele queria mais.
– Saiam daí seus safados, já é meia noite e hora de cantar parabéns! – Aaron chamou e todos o fuzilaram com o olhar. – O quê? Venham logo!
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