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História Things So Complicated - Capítulo III


Escrita por: Wolf_motherfuck

Notas do Autor


Olá amores. Estou aqui com um capitulo novinho para vocês. ♡♥♡♥

Capítulo 4 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction Things So Complicated - Capítulo III

 

"The truth is that fate will always be dangerous. It will always be a surprise.    

                      — Rhop 

 


            SAMANTHA DIXON

Acordei com uma forte dor de cabeça. Minha visão estava completamente embasada. Eu mal enxergava, apenas sombras, como vultos. A única coisa que me lembro é da raiva que eu estava sentindo de Simon. Eu iria matá-lo. Eu precisava fazer isso. Mas alguém que não consegui distinguir me atingiu na cabeça e eu instantaneamente acabei apagando. Uma das únicas coisas que me lembro quando acordei foi de Nathallie e acabo por gritar o seu nome. A minha visão já estava mais clara, por isso, eu conseguia indentificá-la. E precisava saber se ela estava bem.

— Sam! Você está bem? Está com dor? - Dor? O que eu estava sentindo nem se comparava a dor, estava mais para tortura! Mas lógico que não irei dizer isto a ela... Ela já está preocupada o suficiente, não irei lhe causar um ataque.

— Calma, sim estou bem! Só estou com um pouco de dor - Menti.

— Já estamos chegando, você ficará bem - Eu ficarei... pois neste momento eu não estou nada bem. Eu simplesmente olho pela porta o rosto dele... Daquele cretino que eu deveria chamar de pai! — Nath... tire-o daqui! Eu não quero ver esse homem na minha frente - Havia desgosto explícito em minha voz.

Nath nem precisou tira-lo de lá, acho que ele percebeu que não era bem vindo ali. Eu posso estar quase que morrendo, mas eu ia matar ele primeiro. Logo vejo um cara entrar. Ele tinha olhos azuis muito semelhantes a daquele garoto... Talvez fosse o seu pai.

—  Chegamos. A propósito, sou Rick Grimes - O tal Rick fala com dificuldade. Ele parecia bem abalado com a morte do ruivo.

— Vem Sam, eu vou te levar para... - Antes mesmo de ela terminar eu a interrompo. Minha curiosidade palpitava em minha cabeça dolorida.

— Onde estamos? - Neste momento vejo uma expressão tensa em Nath... Isso não era boa coisa. Parecia que ela estava em um confronto interno entre me contar ou não algo...

 — Hilltop, parece que eles são - Raiva, esse era o sentimento que me possuía novamente.

— Eu não vou entrar lá! Esqueceu o que aquele desgraçado nos fez? O que ele te fez? 

Lembranças predominam minha mente. E não eram boas... Eu não gostava de lembrar disso, mas nessa situação era inevitável. Quando eu e Nathallie morávamos em Hilltop, poderia até dizer que éramos “felizes”, mas Gregory... Ele estava querendo abusar de Nathallie! Eu não deixei, quase o matei por espanca-lo. Mas, me impediram de realizar o que tanto queria. Quatro dias depois do ocorrido ele apontou a arma para minha cabeça e disse propôs um trato com Nath... Que em troca da minha vida, Nath transasse com ele! Eu preferia morrer, então obviamente eu agi. Me debrucei contra ele e gritei para Nathallie fugir. Eu levei um tiro no braço, até hoje tenho a cicatriz. Eu definitivamente não gosto de olhá-la e lembrar disto. Agora, marcas deste dia estão em mim, para sempre. 

Eu e Nathallie fomos embora depois disso. Posso dizer que apenas sobrevivemos naquele lugar por causa de Jesus. Ela era meu "guarda costas", como digo. Isso é meio irônico, eu chamo um cara no qual o apelido é Jesus de guarda costas, sendo que eu não acredito em Deus. Fiquei triste de ter que deixá-lo, pois ele me tratava como filha, e eu o tratava como um... pai. Ele nos deu suprimentos e fomos embora. 

Fui acordada de minhas lembranças ruins com Nath tentando me acalmar com aquela voz irritante e tranquila dela.

— Samantha! Você precisa de um médico, Alexandria não tem recursos então teremos de entrar lá! Será rápido e se tivermos sorte não encontraremos aquele filho da puta! Seja otimista, talvez encontraremos Jesus, você não está com saudades dele? - Nath quase sempre é otimista. Isso algumas vezes acaba me irritando, pois ela sempre tenta achar o lado bom em tudo. Porra, estamos no fim do mundo!   

— Está bem, vamos acabar logo com essa merda! Me ajuda a levantar?

— Claro! - Ela sorri. Ela é a unica pessoa, sem contar Jesus, que eu peço ajuda... Que eu atropelo meu orgulho.
*  *  *  *  *
Depois de toda a frescura de me examinar, nós fomos para Alexandria. No caminho eu fiquei encarando um garoto. Ele era bonito, possuía cabelos escuros na altura dos ombros, pele branca e olho azul. Chegando lá, vejo uma menina correndo até o garoto. Mas não foi só isso que me chamou a atenção, tinha um... Padre? Ok... Isso realmente era muito estranho. O  padre vai até o garoto e lhe entrega a criança em seu colo. Eu como sempre, no meu canto... Eu fui para uma torre de vigia. Foi a primeira coisa que vi e pensei que poderia ser o meu refúgio. Acabei observando a paisagem. Eles realmente tinham um belo lugar.

— AH - Grito de susto ao olhar para o lado e ver o garoto.

— Desculpe! Ãn... Será que eu posso ficar aqui?

— Está bem... Claro.

— Então... A sua dor melhorou?

— Ah... Está sim. Porque a pergunta? Não consegue enxergar direito? - Debochei dele. Acho que ele não gostou pois ficou me encarando — Oh, me desculpe... Acho que perdi o jeito com as pessoas -Abaixei a minha cabeça.
            — Você se parece com seu pai.

— NÃO - Exclamo irritada. Não suporto que ninguém me compare com aquele cretino — Não... Não me compare com ele

— ...Sam, o que ele te fez?
          — ...Nada, esse é o problema! Eu fiquei presa em uma escola militar quando tudo isso aconteceu. Porque ele me internou lá, quando do eu tinha 8 anos. Minha mãe me abandonou quando eu tinha 5 anos, então eu não tinha ninguém para me cuidar. Ele nunca esteve presente em minha vida.

— Você tem seus motivos... Eu também tenho os meus. Eu... Matei minha mãe, depois que ela deu a luz a minha irmã... Ela... Ela iria virar um deles...

Naquele momento eu vi o quão abalado ele estava. Mas eu não me entendo! Minha única reação foi puxa-lo para um abraço, que ele logo retribuiu. Mas eu me assusto quando ele coloca o nariz na dobra do meu pescoço. Ele estava... me cheirando. Eu odeio ficar fedendo! Então eu tomei um banho em Hiltop na casa de Jesus. Passei um perfume que ele me deu.

— Cara, o que você...? - Pergunto rindo.

— Você é cheirosa... Desculpe - Ele ri simples,  e que sorriso...

Desfiz o abraço com a voz de Nathallie me chamando, alguém iria nos apresentar o lugar. Uma tal de Carol.

— Que bom que você fez amizade - Nath ri enquanto olha o rosto de Carl encima da torre de vigia  

— Não enche! - Eu empurro Nathallie. Logo percebi que ela estava distraída com uma parede que possuía vários nomes.
           — Mas o que...? - Nath pergunta curiosa, mas acaba por ser interrompida por uma mulher de cabelos grisalhos.

É um memorial... Eu sou Carol, irei lhes apresentar o lugar - Diz a mulher. Acho que gostei dela.

Talvez eu possa ter alguma esperança com esse lugar... Talvez possamos ter uma vida normal... 

 


Notas Finais


Comentem e compartilhem com os amiguinhos! Beijinhos, Rhop


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