História Things to do with my best friend - Tudo na brotheragem, Sehun.

Ah, cara, aquilo estava errado em tantos níveis diferentes. Sehun não podia acreditar que ia mesmo ajudar Byun Baekhyun a... Seja lá o que fosse aquilo. Eram melhores amigos a tanto tempo que chegava a ser irritante o quanto o conhecia bem e vice-versa. Como dizia aquele ditado, eram mais que irmãos, eram brothers. Seria um incesto? Uma pegadinha daquele nanico? Um teste pra saber, enfim, a sexualidade desconhecida de Sehun? Diabos, queria saber de onde o danado tirara aquela ideia.

Claro, não era de um todo ruim estar preso naquela situação. Seu brother era um pitelzinho e não era de hoje que seus olhos secavam aquelas pernas e aquelas mordidinhas no lábio inferior quando jogavam vídeo game. Também não estava realmente preso à aquilo, já que Baekhyun deixou bem claro que era só um experimento, química e física pura. Talvez fosse hétero com h de homossexual por Baekhyun, mas oras!, ainda sim não era certo fazer coisinhas com o amigo, ou era?

De qualquer jeito, já tinha pulado de cabeça naquela ideia louca e a situação não permitia uma desistência. Ainda mais com Baekhyun ali, tirando a roupa calmamente bem na sua frente, como se não fosse nada. O desgraçado.

“Teus pais vão chegar que horas?”

“Amanhã, foram visitar minha avó.” retirou a camiseta, deixando só a boxer preta no corpo de palidez bonita. Sehun já tinha visto o garoto de boxer mais vezes do que podia contar, mas agora a sua mente nublava com o pensamento de que logo ele provavelmente ficaria sem nadinha. Oh não sabia bem pra onde olhar quando Baekhyun parou na sua frente, as mãos apoiadas na cintura e uma vontade imensa de rir da situação toda, sobretudo da cara de assustado de Sehun.

“Então... Vamos repassar o plano.”

“Que plano o quê, garoto.” Ahhhhhhhhhhhhh, mas Sehun era muito virjão mesmo. Baekhyun teve praticamente que armar toda uma situação milimetricamente calculada pra conseguir, finalmente, ter a atenção que queria e muito do mais novo. Mas é claro que enfrentaria as incertezas e pensamentos bobinhos do seu crush, isso estava na cara. Por um lado era bom serem tão amigos, porque Sehun nem desconfiou dos seus preciosos sentimentos quando propôs que experimentassem coisinhas em sua casa depois das aulas; por outro era uma merda, afinal Sehun nem desconfiou dos seus preciosos sentimentos quando propôs que experimentassem coisinhas em sua casa depois das aulas. Af, cada vez mais difícil conseguir uns beijos e mãos bobinhas de quem gostava há alguns anos.

“Não tem plano, Sehunnie, eu vou te tocar, você vai ficar caladinho e vai me dizer se gostou no final.” Continuou calmo e em tom baixo, quase pulando no pescoço de Sehun e desistindo de todo o teatrinho quando as bochechas do mais novo coraram levemente e ele engoliu em seco. “Tudo na camaradagem, puramente científico. Eu te falei, quero testar algumas coisas.”

“Na brotheragem?”

“Claro que sim, tá achando o quê? Eu ein...”

Sehun ainda pensou um pouco enquanto encarava o mais velho, que achava graça da situação. Por fim recebeu apenas um assentir e um resmungo que não conseguiu identificar muito bem, mas não importava. Baekhyun pediu para que Sehun tirasse a calça de moletom e a camiseta velha que usava e ficasse apenas com o tecido da boxer cobrindo o corpo igualmente pálido, para que enfim empurrasse de levinho o garoto corado e o fizesse deitar na cama de solteiro de modo confortável. Oh Sehun ainda não havia tido uma taquicardia e agradecia por isso, mas foi só Baekhyun apoiar o joelho dos dois lados do seu corpo e sentar nas suas coxas para que seu coração desse uma acelerada radical dentro do peito. Ave Maria, não se sentia daquele jeito desde que assistiu Matrix, uma mistura de confusão e excitação exalando dos seus poros.

Byun ainda teve a audácia de abrir aquele sorriso que fazia tremer não só as pernas mas várias partes do corpo de Sehun e se ajeitar nas coxas alheias, o tecido da boxer roçando a pele do mais novo e tirando toda a clareza da sua mente.

E Sehun era um coisa de louco mesmo, comprovado. A tez macia parecia acariciar a palma da sua mão e não ao contrário. Viu o garoto relaxar os músculos em cima do colchão quando continuou a massagear o que seus dígitos alcançavam e suas pálpebras fecharem com força quando escorregou o carinho para perto dos ossos pouco salientes do seu quadril. O mais novo parecia ter vergonha de tocar em si, erguendo a mão para tocar seu tronco mas desistindo no meio do caminho várias vezes. Abaixou-se até poder encostar os lábios no pescoço alheio, plantando um beijo na curvatura que fez Sehun dar um pulo e afastar-se, arregalando os olhos.

“O que foi?” o menor perguntou baixinho, apertando sem muita força a cintura descoberta de Oh. Deixou mais um beijinho superficial e umedeceu os lábios com a língua antes de continuar a fazer, agora mais demoradamente. “Você tem que relaxar, garoto.”

“Tá...” a resposta veio em um sussurro, Baekhyun atrapalhando seu raciocínio quando sugou-lhe a pele fraquinho e passou a ponta da língua por cima, repetindo tantas vezes que Sehun nem reparou que já passava a mão devagar por seus braços e abdômen descobertos.

Oh Sehun não era do tipo que se preocupava com o corpo e esse tipo de coisa que ele facilmente considerava chatas demais, preferia passar suas horas jogado em algum canto do quarto lendo os mangás que comprava com muito esforço depois de um mês de trabalho na mercearia perto da sua casa e comer a comida de sua mãe sem enfrentar o peso na consciência de “agora preciso de mais quatro horas na esteira pra perder essas calorias”. Ah, que se danassem, não ligava. Gostava da aparência magricela e dos pouquíssimos músculos espalhados por ali e acolá. Ao contrário de Baekhyun, que também não era muito adepto das dietas, mas fazia natação há muitos anos e tinha algumas várias medalhas das competições que participava. Ahhhh, as medalhas não foram o único ganho nesses anos, não foram não.

Tinha ganas de afastar aquele desgraçado só pra poder dar uma boa olhada na massa muscular definida – principalmente a dos braços e abdômen, vale ressaltar – que tinha a sorte de estar tocando com a ponta dos dedos tímidos. Não era exagerado, mas muito agradável à visão e toques.

Baekhyun soltou um risinho ao mesmo tempo em que apoiava ambas as mãos no colchão e acariciava o peitoral do mais novo demoradamente com os lábios, as costas curvando-se para que a ponta da língua circulasse os mamilos e a destra continuasse acariciando o corpo abaixo de si. Sehun já suspirava baixinho e Byun jurou de pés juntos que ouviu um pequeno gemido quando apertou-lhe o quadril com força. Sentia o membro endurecer cada vez mais quando a visão pescava um Sehun com os olhos fechados e a boca entreaberta, mas sabia que não era o único, já que podia senti-lo duro quando movimentava o quadril com força propositalmente. Sehun estava extremamente sensível, pelo amor da Deusa.

“Você... já ouviu falar em dry humping?” perguntou baixinho, voltando a posição anterior apenas para sussurrar em seu ouvido. Sehun virou o rosto confuso, roçando os lábios nos de Baekhyun sem querer e engolindo em seco antes de negar. “Eu li em uma revista...”

“Você comprou uma revista pornô, Baekhyun?!”

“Há! Então você sabe o que é!”

“Claro que não, demônio. Mas você não pode estar falando de culinária ou moda justo agora.”

Revirou os olhos quando Sehun soltou uma risadinha, que calou-se e foi substituída por um gemido alto quando a palma do mais velho massageou seu membro por cima do tecido da cueca.

“Cala essa boquinha e abre as pernas, docinho.”

Sehun obedeceu rapidamente, murmúrios sendo soltos para um Baekhyun que não afastou a mão mesmo quando saiu de cima do corpo de Oh para ajoelhar na cama ao seu lado. Esperou que o mais novo dobrasse os joelhos e apoiasse os pés na cama para subir e voltar para perto novamente, agora entre suas pernas. A pele queimou com os toques de Sehun em seus ombros e Baekhyun sentiu seu interior e várias coisas mais vibrarem quando recebeu um selar tímido próximo as clavículas, e mais alguns em seguida. Queria ele voltar no tempo e ter proposto toda aquela situação para o melhor amigo antes.

Ajeitou-se melhor, de modo que pudesse encarar Sehun de cima com ambas as mãos apoiadas dos lados do rosto bonito e vermelhinho. Guardou no fundo da sua mente a vontade de mordiscar os lábios bem próximos ao seu, mas sabia que seus olhos grudados na boca de Sehun já tinham o entregado desde que entrou naquele quarto.

Sehun até queria erguer o quadril levemente e mandar Baekhyun parar de lhe encarar e fazer logo o que queria, porque pelo amor de Deus. Mas estava tão gostoso daquele jeito - apesar da distância mínima que já incomodava -; com o melhor amigo sem quase nada em cima de si, os olhos puxadinhos encarando os seus devotamente, a boca entreaberta que soltava sorrisinhos e fazia daquela pintinha em cima do lábio a mais linda de todas. Baekhyun era um filho da puta lindo, merda.

Segurou a coxa do mais novo com uma das mãos ao mesmo tempo que movimentava o quadril para baixo, esfregando a ereção demoradamente em cima da de Sehun. Recebeu um ofego em troca, duas mãos deslizando timidamente para seu quadril e um aperto para que continuasse.

Continuou.

Grudou o tronco ao do amigo e o rosto no pescoço cheiroso, deixando beijos e mais beijos que deixavam Sehun arrepiado. Logo a mão do mais novo encontrou caminho para suas nádegas e Baekhyun não conseguiu evitar um gemido quando foi puxado com força para baixo, deixando um carinho e um aperto na coxa em sua mão. Podia sentir o formigar no estômago e virilha ao tempo que continuava a movimentar-se novamente, novamente e novamente, os murmúrios e ofegos de Oh não o deixando pensar com clareza em quase nada.

“Sehun...” chamou baixinho ao pé do ouvido, mordiscando toda a pele que alcançava. “Espera, me deixa fazer uma coisa.”

Afastou-se minimante e beijou a bochecha quente do garoto, recebendo um olhar curioso e mãos acariciando os músculos flexionados das suas costas, como se Sehun o incentivasse a fazer logo ou a voltar ao que estava fazendo. Levou os dedos trêmulos até a frente da boxer do garoto e engoliu em seco ao notar a mancha de pré gozo, afastando o tecido o máximo que pode com ajuda do erguer de quadril de Sehun e do seu próprio corpo. Segurou-o com força assim que voltou a posição anterior e recebeu um grunhido alto e a boca do amigo em seu pescoço, provavelmente para impedir a si mesmo que gemesse daquele jeito novamente. O dedão encostando na glande dura e encharcada e o movimentar da sua mão foi o suficiente para que sentisse o próprio membro pulsar dentro da boxer, mas o mais novo seria sua prioridade. Queria que Sehun apertasse outro lugar com força, por mais que apreciasse aquela dorzinha gostosa pelos apertões nos braços e ombros.

Oh Sehun era coisa de louco mesmo. Até gemendo baixinho e lambendo seu pescoço tinha o poder de deixa-lo desconcertado, era incrível.

Começou a acaricia-lo devagar, sentindo toda a extensão e pele em sua mão. Os dígitos fazendo pressão na base e o polegar acariciando a ponta. A mão esbarrava no próprio membro com os movimentos que iam ganhando velocidade com os pedidos de Sehun, mas o proporcionava um alivio muito bem vindo. Sehun parecia estar próximo de virar gelatina na cama, rebolando sobre a mão que o segurava e estocando o pouco de sanidade de Baekhyun com pedidos de mais e mais rápido baixinhos. Deixando-o comandar pelo menos um pouco, Byun parou o punho e esperou que ele fizesse como quisesse com movimentos estranhos e meio bagunçados.

“Porra, isso... Você gosta assim, Hunnie?”

Sehun gemeu alto, suas unhas arranhando os bíceps de Baekhyun e sua respiração entrecortada deixando o mais velho a beira de um colapso. Os lábios finos encostando em sua pele pareciam clamar por um beijo, mas Baekhyun deixaria para uma próxima experiência. Ofegou junto de Sehun quando o mais novo apertou seus braços com força e voltou a movimentar a mão com rapidez, sentindo as coxas do mais novo apertarem os lados do seu quadril e Sehun gozar com um gemido longo e rouco em sua mão e abdômen. Seu membro pulsando e os barulhinhos manhosos que Oh soltava deixando sua mente oca por um momento. Largou o membro ainda meio endurecido do garoto para apoiar-se no colchão com as duas mãos e movimentou o quadril para baixo uma última vez, brincando com o estado quase letárgico do amigo e aproveitando para escutar um último gemido. Baekhyun era meio masoquista, mas não era de todo ruim.

Jogou-se ao lado de Sehun na cama e soltou uma risadinha vendo que ele ainda tinha os olhos fechados e a respiração acelerada. Virjão mesmo, pensou.

“E aí, cara? Tá tudo bem?”

“Você... Meu Deus.”

O mais velho soltou uma risadinha, observando com adoração as bochechas coradas do amigo e o cenho franzido.

“Baekhyun, mas... Mas e você?”

“O que tem eu?”

“Sei lá, cara, sabe?”

Sehun resmungou, cobrindo o rosto com as mãos. Uma vontade súbita de correr para o banheiro do quarto do amigo e não sair de lá até que sua mãe viesse busca-lo quando Baekhyun suspirou e o chamou baixinho, aproximando-se um pouco. É, já era. Pensou que Byun tiraria sarro de alguma coisa que fez de errado ou que perguntaria em tom de brincadeira se era verdade que Sehun era mesmo veado, mas só encontrou o amigo deitado de lado com o rosto corado e as pressinhas bonitinhas mordiscando o lábio inferior com nervosismo.

“Eu quero só uma coisa...” falou baixinho, dando de ombros como se estivesse falando de marca de cereal. “mas você não precisa fazer, se não quiser.”

O mais novo engoliu em seco, murmurando que faria sim o que quer que Baekhyun pedisse. Pensou também que agora surgiriam as brincadeirinhas e desafios idiotas, mas ganhou um selar demorado no canto dos lábios, como se Byun estivesse testando o terreno antes de continuar. Fechou os olhos com força e afastou-se minimamente apenas para beijar os lábios do amigo da maneira certa, com a vontade que nunca tinha tido com ninguém antes. Mordiscou a boca do mais velho, deslizou a língua pela cavidade do amigo, bagunçou ainda mais os cabelos alheios e foi beijado com tanta ferocidade quanto podia imaginar. Quando se separam vários minutos depois e Baekhyun respirou fundo, Sehun não pode evitar de lembrar-se de um problema não resolvido.

E como amante de exatas era do seu interesse resolver problemas.

Beijou seu amigo mais uma vez e murmurou baixinho em seguida, já subindo em cima do corpo todo entregue ao seu lado.

“Hyung... Posso testar coisinhas?”