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História Things You Didn'T Expect - Rebirth


Escrita por: Glocke

Notas do Autor


Oi velocistas!! Como vocês estão!! Tenho uma novidade pra vocês, finalmente decidi como vão ser os horários de postagem dos capítulos. Toda terça-feira sairá um capítulo novo ( no mesmo dia da semana que Flash saía ) e se por acaso eu não puder lançar na terça, eu coloco o cap na sexta.

Agora depois desse breve comentário... Bom cap pra vocês, mesmo que esse seja um pouco mais curto.

Capítulo 29 - Rebirth


Capítulo 29 – (Rebirth)

~POV Barry~

Central City – Casa dos Allen.

Senti o sol esquentando minhas bochechas e fazendo com que meus olhos se mantivessem fechados mais tempo do que eu planejava. Espreguicei-me, aproveitando a textura macia do meu colchão e do meu cobertor, e me levantei esquecendo por alguns segundos de todos os problemas que eu tinha enfrentado alguns segundos antes.

Quando o sono sumiu, a certeza que algo estava errado bateu tão forte em mim, como se tivesse sido acertado por uma locomotiva.

Eu estava no meu quarto.

Quarto esse que eu não tinha visto desde os meus onze anos de idade, mas que para mim, naquele momento parecia que eu nunca tinha saído de lá.

Na dúvida sobre aquela situação, fiz a primeira coisa que eu conseguiria fazer, caso tudo estivesse normal.

Vibrei minha mão em alta velocidade, para ter a certeza que meus poderes estavam ali, e para a minha tranquilidade, eles estavam.

Fui guiado até um guarda-roupa que não me lembrava da existência, e minhas mãos se repousaram no puxador da segunda gaveta, onde eu vi minhas camisas e na terceira gaveta onde peguei um short.

Não tinha ideia de como eu sabia da localização daquelas coisas, mas meu corpo parecia fazer aquilo quase instintivamente.

Troquei de roupa e continuei seguindo minha intuição, dessa vez guiada por um cheiro delicioso que parecia vir do andar de baixo.

Desci as escadas, meu coração batendo mais rápido à medida que eu pisava em cada degrau, e finalmente cheguei até a sala.

Tudo como eu me lembrava... As almofadas no sofá, as fotos perto da lareira, tudo era o mesmo, só parecia menor já que eu tinha crescido. Em meio a todo aquele cenário que me trazia tanta paz, meus olhos encontraram o que eu mais desejei ver desde a minha infância... A minha mãe.

Seus cabelos vermelhos caindo sobre seus ombros, agora com alguns fios mais claros graças à idade, seu sorriso acolhedor que sempre me fazia me sentir em casa, e eu tentei com todas as minhas forças não desabar, mas toda essa força foi embora quando ela sorriu pra mim e disse.

Nora: Bom dia, filho! Como está meu belo garoto?

Por alguns instantes eu realizei meu sonho de ouvir de novo essa mesma frase, e sorri com meus olhos cheios d’água e caminhei em sua direção.

Barry: Oi mãe... – Disse com a voz falhando – Estou bem.

Nora: O que houve que você está chorando? – Disse ela preocupada.

Barry: Nada... Só um pesadelo, mas agora tudo está bem.

Ela olhou por alguns segundos para mim, na esperança que eu dissesse algo a mais, mas quando viu que eu preferia não falar ela simplesmente me deu um abraço.

Senti uma mão mais firme em meu ombro, e quando olhei pra trás uma voz disse.

Henry: Bom dia, batedor! Será que eu também ganho um abraço?

A visão do meu pai feliz, e fora da prisão era outra coisa que eu precisava muito.

Eu o abracei e finalmente fomos comer, conversando um pouco sobre nossas vidas e aos poucos e com cautela eu tentei aprender o que essa nova vida me reservava.

Resumindo... Ainda trabalho na polícia com um CSI, o STAR Labs existe e houve sim uma explosão no acelerador de partículas trazendo assim um Flash para a cidade, que pelo visto não era eu... Ou seja, a cidade não ia sofrer com todos os problemas que eu causei. Continuando... Pela conversa dos meus pais sobre a próxima viagem dos dois (ultimamente parece que eles vêm viajando muito) vai ser pra Atlantis... É a cidade das lendas que teoricamente ficava embaixo d’água existe, mas essa pelo menos está na superfície e existe sim um Arqueiro em Starling City, então qualquer coisa... Eu posso visitar um bom amigo meu.

De qualquer forma, eu percebi que algo estava faltando... Mesmo com tantas informações novas relacionadas a nomes conhecidos, um nome não foi citado em toda essa conversa... Caitlin Snow.

Por algum motivo meus pais não tocaram no nome dela, o que me fez imaginar que nessa nova realidade nós dois não nos conhecíamos.

Com esse pensamento guiando minhas ações, pedi licença e resolvi andar por Central City, pra saber se eu descobria mais sobre a Caitlin, e tirar as dúvidas que eu pudesse sobre a existência ou não da nossa relação nessa nova vida.

 

 

Andei pelas ruas passando por lugares que me lembravam dela, na esperança de encontra-la me esperando em um desses locais. Passei pelo píer, pelo parque onde caminhávamos e outros lugares que mesmo que não tivéssemos ido lá juntos, eu vivia pensando em leva-la até ali.

Depois de uma boa caminhada, resolvi parar pra tomar um café no Jitters e encontrei Eddie e Iris juntos. Eles não vieram falar comigo, mas pelo visto o relacionamento deles se manteve intacto mesmo com a mudança de realidades.

Aproveitei a internet do café pra fazer algo que eu já deveria ter feito. Procurei sobre Caitlin para tentar saber onde eu poderia encontra-la.

Encontrei uma matéria falando sobre ela:

“Caitlin Snow, filha da renomada cientista Dra. Carla Tannhauser, ganhou o prémio de cientista do ano. Depois da grande colaboração Mãe- Filha, a jovem cientista resolveu abrir caminho para novos ares, desta vez trilhando seu caminho por si só.

A cerimônia de premiação será realizada no STAR Labs Museum, hoje às 21h. Esse evento reunirá todas as autoridades científicas do nosso país.

O evento será aberto para o público, então esperamos vê-los hoje à noite.

...”

Barry: Pode ter certeza que estarei lá...

Sorri animado por ver o sucesso dela, mas ao mesmo tempo estranhei o fato de vê-la junto da mãe. Ela nunca comentou nada enquanto estávamos juntos... Mas isso não importava muito naquele momento. Eu sabia que iria vê-la hoje e não conseguia pensar em mais nada.

Olhei para o relógio que ainda marcava “18:20”, mas corri pra casa como se já estivesse atrasado. Usei meus poderes sem ligar para o que poderiam pensar. Eu só precisava chegar em casa logo, para estar pronto para a premiação.

Entrei em casa e vi minha mãe na sala, lendo um pouco.

Barry: Mãe, cheguei!

Nora: Oi meu filho. Pelo visto a caminhada foi boa – Disse ela rindo – Faz tempo que não te vejo com um sorriso tão grande no rosto.

Olhei-me no espelho e percebi do que ela falava, mas ao invés de tentar esconder, me aproximei dela e continuei falando.

Barry: Mãe, eu queria sua ajuda em uma coisinha...

Nora: O que?

Barry: Eu... Tava pensando em ver uma pessoa hoje, mas não sei como ela vai reagir...

Nora: Barry, você não acha que já passou da fase de ter vergonha antes de chamar uma menina pra sair?

Eu passei por todos os tons de vermelho possíveis antes de responder a pergunta dela, mas joguei a vergonha de lado e respondi.

Barry: Eu sei que ter 25 anos e estar morrendo de vergonha como eu estou não é assim tão normal, mas... Ela é diferente, então... Eu não sei se vou estragar as coisas.

Nora: Bem...

Henry: Nora quer que eu resolva esse problema? Quem sabe uma conversa de homem pra homem ajude... Vai que eu dou meus conselhos de como eu te conquistei...

Nora: Achei que tinha sido o contrário – Disse ela rindo – Pelo que eu me lembro, você estava bem pior que o Barry quando nós nos conhecemos.

Barry/Henry: Ei! Olha minha auto-estima...

Todos nós nos olhamos por alguns segundos e rimos um pouco.

Depois meu pai me chamou até o andar de cima, e fomos até o meu quarto.

Henry: E então, batedor. Quem é a garota?

Barry: É... Não sei nem como começar a descrevê-la...  

Meu pai riu, e disse.

Henry: É... Meu filhinho ta apaixonado... – Disse ele rindo e segurando nos meus ombros – Vamos lá procurar algo pra você vestir.

Eu contei pra ele qual tipo de lugar eu iria então ele me ajudou direitinho em relação à roupa.

Ele separou um terno preto, com abotoadeiras douradas, uma camisa branca por dentro e uma gravata vermelha. “Vermelho é a sua cor, então vamos deixar ela presente” disse ele enquanto me ajudava com o nó da gravata.

Henry: Pronto, fiz minha parte – Disse rindo – Agora é a sua vez.

Barry: Pode deixar pai.

Olhei no meu relógio e faltavam alguns minutos para o começo da festa. Despedi-me dos meus pais e fui direto pra premiação.

Chegando lá tudo estava decorado com várias faixas brancas e dourado, com alguns arranjos de flores e muitas luzes. Um grande tapete vermelho se arrastava da entrada do STAR Labs, até a calçada e vários fotógrafos registravam os grandes nomes da ciência que entravam ali. Dentre eles o Dr. Martin Stein, cujo nome e foto eu tinha visto em uma das minhas revistas favoritas de ciência.

À medida que fui me aproximando, um carro parou na frente do tapete vermelho, e eu vi algo que prendeu totalmente a minha atenção.

Caitlin Snow. Ela estava com um vestido azul muito claro, com um detalhe na saia que mostrava uma de suas pernas, alguns detalhes em prateado pelo seu vestido e seu cabelo solto descendo pelos ombros. Mas o que me prendeu com mais força foram os seus olhos. Aqueles olhos castanhos que durante muito tempo foram minha morada, que durante muito tempo me fizeram esquecer o tempo e deixa-lo passar. Finalmente a dona daqueles olhos estava perto de mim novamente, e eu não podia mais deixa-la sumir novamente.

Fim do Cap 29.



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