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História This is love - Vertigo


Escrita por: Melinacante

Notas do Autor


Ahhh e essa capa, einh (da @Linesilva - bjs maravilhosa) Quem acha que esses dois vão aprontar??? o//// claro que vão. Pra quem estava esperando - há vários caps - uma recaída deles hahaha chegou a hora. Espero que gostem.

Amores de my life!! Que saudade de vocês e desta fic. Vcs não imagina como está sendo difícil pra mim essa pausa que estou fazendo nas fic. Se bem que é pausa mais ou menos pq volta e meia não resisto e acabo postando um cap...rs...eu continuo no período de reclusão pra estudar pro tal do concurso, mas não resisti e tive que soltar mais um cap. Bom, daqui a pouco isso passa e voltarei e ativa de vez. Só mais um cadinho de paciência comigo, viu! Comentem ;)

Capítulo 81 - Vertigo


Fanfic / Fanfiction This is love - Vertigo

Há dias que Duff e eu procurávamos o tal “investigador” pilantra, o procuramos por todos os subúrbios de LA, mas nada. O homem não tinha deixado pistas e eu já estava me desesperando. A data do casamento do Axl se aproximava e não achávamos o rastro do tal Jacob – vulgo pilantra – que tinha as provas que tanto precisávamos pra desmascarar a cobra cascavel. Depois do quinto dia de busca, eu estava exausta e chateada. Saímos do milésimo inferninho que percorremos naquele dia e me encostei ao carro, acendi um cigarro e bufei:

- Caralho, Duff, esse desgraçado parece que não vai mesmo aparecer

- Calma, Lu, já ouviu aquele ditado que diz que no final tudo dá certo e se ainda não deu certo é porque ainda não chegou ao final?

- Humm – resmunguei – acho que você está filosofando demais e o Axl já casa depois de amanhã – falei jogando a bituca de cigarro fora

- Amanhã a gente faz mais uma busca, mas agora acho que precisamos relaxar, vamos pro Rainbow?

- Não sei se estou com cabeça pra isso, punk – respondi sem muito entusiasmo

- Ahh...claro, afinal, é muito melhor passar mais uma noite sozinha trancada no quarto, agarrada a uma barra de chocolate, chorando e vendo porcaria de comédia romântica! Really?

- Eu não faço isso – falei batendo no ombro dele

- Claro que faz – ele riu – não foi isso o que te ensinei, mas você faz sim que eu sei

- Não faço não, mas só pra você parar de implicar comigo, vou com você pro Rainbow. No fim das contas, acho que preciso de um porre – falei revirando os olhos e entrando no carro

- Assim que eu gosto – ele riu assumindo a direção

Tentei esconder de Duff minha tristeza, mas parece que não funcionou. De fato, minhas últimas noites foram lamentáveis. Continuar naquela cidade me fazia mal, eu precisava encontrar o investigador, entregar as provas todas para o Axl e sumir dali, caso contrário eu não suportaria mais. Durante o dia, eu conseguia esquecer meus problemas, afinal, passava o dia com o Duff procurando o investigador, mas a noite. Enfim, as noites eram terríveis. Era quando eu encostava a cabeça no travesseiro e sentia falta da respiração, do cheiro, das mãos, da voz de Slash. Certamente, eu levaria muito tempo pra conseguir tirá-lo do meu corpo e da minha alma. Quase todas as noites eu escrevia no meu velho caderno, uma tentativa de elaborar tantos sentimentos confusos. Ainda não havia tido coragem de escrever uma única linha no lindo caderno que Slash me deu. Afinal, ele disse que desejava que eu escrevesse ali uma nova história, mas eu ainda não tinha nem conseguido sair daquela. No entanto, a tornozeleira que ele me deu estava no meu corpo. Gostava de olhar para aquela caveirinha de olhos de rubi colada em mim. Fui pensando nessas coisas ao longo do caminho, mas logo Duff estacionou nas proximidades do Rainbow.

O bar estava lotado naquela noite, encontramos muita gente conhecida na calçada. Duff falava com todo mundo, como sempre, a simpatia em pessoa. Eu entrei primeiro e fui logo até o balcão pedir um copo de uísque. Não demorou e avistei Dizzy numa mesa acompanhado por Matt e algumas garotas. Sorri pra eles e fui naquela direção

- Luíza, que bom te ver, já desistiu de abandonar a gente? – Dizzy perguntou sendo simpático

- É bom ver vocês também, amores – falei sentando com eles – podem ter certeza que vou sentir saudades, mas estou fazendo o que preciso

- Ah, vocês não vão falar disso agora, einh? – Duff sentou à mesa também – afinal, eu trouxe a Lu aqui hoje pra gente se divertir, nada de papo chato

- Pois vamos fazer um brinde a Luíza, ela merece por ter nos aguentando até demais – Matt disse erguendo o copo e brindamos

Depois de um tempo eu levantei pra dançar. Sentia-me tonta, embora tivesse bebido muito pouco e achei que ficar sentada não estava ajudando. Fazia tempo que eu não dançava tanto, a tontura diminuiu e decidi buscar um pouco mais de bebida. No balcão, encontrei uma amiga que não via há bastante tempo e fiquei conversando com ela até que, em determinado momento, meu coração quase parou de bater. Virei o rosto em direção à porta e vi Slash entrando no Rainbow. Ele estava acompanhado de uma garota que eu nunca tinha visto. Meu coração estava pra sair pela boca, eu observava a garota e ela não parecia ser uma groupie, o que só aumentava meu ciúme. Ele ainda não tinha percebido minha presença e foi com ela até a mesa em que os meninos estavam. Pensei que precisava sair dali antes que ele me visse, mas não deu tempo, pois Duff começou a me olhar e Slash desviou os olhos também na minha direção. Tudo que consegui fazer foi virar as costas e beber uma dose enorme de Jack de uma vez só. Fui tomada por sentimentos insanos, talvez porque eu não suportava pensar que Slash já tinha me esquecido.

- Me dá mais uma dose que eu quero sumir – falei pro barman batendo com o copo no balcão

- Lu – Duff falou se aproximando de mim – eu não sabia que o Slash viria aqui hoje – ele disse como que se desculpando

- Relaxa, punk – respondi – mais dia, menos dia eu iria esbarrar com ele mesmo – falei virando outra dose

- Você quer ir embora? – ele perguntou preocupado

- Não – respondi enfática – vou dançar que é melhor do que ir pra casa chorar – falei piscando o olho

- Essa é minha Lu – ele disse sorrindo ao me ver se afastando

Tratei de colocar um sorriso, mesmo que forçado, no rosto e fui pra pista. Dancei uma, duas, três músicas em sintonia com qualquer pessoa que se aproximasse. Dançava de uma forma provocante e tentava manter os olhos fixos em quem estivesse dançando comigo, não queria cruzar com o olhar de Slash que agora estava sentando numa mesa com a maldita garota loira que o acompanhava. O ciúme me consumia, mas eu tentava me manter firme no salto e de cabeça erguida.

- Tudo bem aí?  - Duff se aproximou e perguntou no meu ouvido

- Tudo ótimo – dei um sorriso forçado

- Eu vou lá fora comprar umas “coisinhas”, mas eu volto – ele disse – você fica bem?

- Com certeza – respondi sem parar de dançar

Depois de mais uma música me senti tonta novamente e voltei para o balcão, dessa vez pedi água e acendi um cigarro. Fechei os olhos na tentativa de fazer a vertigem passar e tomei um susto ao sentir alguém tocar minha cintura.

- Ôpa! Não queria te assustar – Slash disse ainda com a mão em mim

- Mas assustou – respondi secamente e dei um passo pra trás 

- Desculpa – ele falou erguendo as mãos – eu vim porque achei estranho você virar as costas pra mim, achei que as coisas entre nós tinham ficado tranquilas

- Bom Slash, como você mesmo disse, é claro que não poderíamos ficar “amigos” tão rápido, certo?

- Mas também não somos inimigos pra você me virar às costas – ele reagiu

- E o que é que você queria? – perguntei irônica – que eu fosse cumprimentar você e sua nova garota? Dane-se! – falei virando as costas pra ele e fazendo sinal para o garçom encher meu copo com mais uma dose. Eu já estava ficando tonta novamente, mas pouco me importava

- Luíza, isso é...

- Você não tem que me dizer nada, Slash – falei tentando me afastar, mas senti uma forte vertigem e acabei deixando o copo cair da minha mão. Slash me apoiou nele ao perceber que fiquei pálida

- O que você está sentindo? – ele perguntou preocupado

- Nada – falei o afastando e tentando me manter firme – me deixa sozinha – disse antes de sair correndo em direção ao banheiro, esbarrei num monte de gente, mas consegui chegar antes de pagar o mico de vomitar toda aquela bebida no meio do bar. Eu estava me sentindo muito mal, estranhei porque eu costumava ser resistente a bebida. Passou pela minha cabeça novamente a história da gravidez, mas não, não podia ser. Eu só estava fraca por estar emocionalmente abalada, devia ser isso. Pensei enquanto lavava a boca e passava água no rosto. Tentei retocar a maquiagem, mas o mundo girava tanto que percebi que seria impossível. Eu precisava ir pra casa, definitivamente, eu não estava bem. Uma garota que estava retocando o batom ao meu lado percebeu e perguntou se eu precisava de ajuda, mas recusei. Passei mais água no rosto e decidi sair e tentar encontrar Duff. No entanto, assim que saí do banheiro, me deparei com Slash me esperando na porta. Tentei ignorá-lo, mas ele me segurou:

- Luíza, espera! Estou preocupado...

- Eu estou bem, já falei – respondi tentando me soltar dele – só preciso encontrar o Duff – falei dando alguns passos, mas logo precisei me apoiar na parede, o mundo continuava girando

- É claro que você não está bem – Slash disse se aproximando novamente – vem que eu te levo pra casa – ele me apoiou em seu corpo

- Eu não quero ir com você, me solta – eu estava bêbada e enciumada, portanto, é óbvio que não estava reagindo de uma forma sensata – vai viver tua vida, me deixa sozinha, me deixa – falei batendo em seu peito – não precisa se preocupar comigo, eu não preciso disso, eu estou bem, estou ótima – falei engolindo as lágrimas, mesmo bêbada e sem noção eu queria manter a dignidade, embora eu não saiba onde que fica mesmo a dignidade de uma pessoa alcoolizada e completamente enjoada como eu estava.

- Calma, eu só quero te levar pra casa, pode ser? – ele disse sendo atencioso e, quanto mais ele fazia aquela cara de quem estava preocupado, mais eu queria desaparecer.

- Não! Não precisa me olhar com essa cara, Slash, eu só estou num mal dia, mas vou ficar tão bem quanto você já está

- Você está entendendo tudo errado, Luíza

- Dane-se! Eu não tenho mais que entender nada e você não tem porque se preocupar comigo. Me deixa ir embora, eu não vou mais estragar sua noite, eu não vou mais ocupar seu tempo, pode voltar lá pra loira peituda que está te esperando – falei tentando empurrá-lo de novo

- Como você é boba! – ele disse colocando os dois braços em minha volta, me encurralou contra a parede e continuou falando – mesmo antes de estarmos juntos, eu te disse várias vezes que, se você precisasse de mim, eu deixaria qualquer coisa que estivesse fazendo. Isso nunca vai mudar, Luíza. Você sabe disso e sabe também que nessa história nunca fui eu que te deixei sozinha, você sabe!

- A gente não tem mais porque discutir isso – respondi num grito – a nossa história está resolvida e encerrada, não está?

- Será? – ele perguntou aproximando o rosto do meu – não é o que parece – ele disse com os olhos fixos nos meus e eu podia sentir sua respiração cada vez, mas perto. Como eu sentia saudades daquele homem! Mesmo tentando afastá-lo, no íntimo, eu pensava em como seria bom se ele me levasse pra casa e me colocasse na cama. Lembrei-me das vezes em que eu estava exausta, depois de um dia intenso de trabalho, e dizia pra ele que até transar seria difícil. Slash ria dizendo que podia resolver aquilo, depois tirava minha roupa, me deitava e me presenteava com uma longa e deliciosa chupada. Eu tinha saudade de tantas coisas da nossa intimidade, de tantos detalhes, mas eu não podia deixar esses pensamentos dominarem. Eu estava indo bem na missão de me manter afastada dele, pelo menos eu achava que estava, não podia estragar tudo agora.

- Slash! – ouvi uma voz anasalada chamando, era a loira peituda atrás dele – Slash! – ela insistiu, pois ele continuava com os olhos fixos em mim – oi – ele respondeu sem se virar – as meninas já vão sair, nós vamos agora também? – ela perguntou – eu acho que não... – ele começou a responder, mas avistei Duff e então consegui afastar os braços de Slash e dei com a mão chamando pelo punk. Slash ficou parado me olhando e Duff, vendo a cena, perguntou:

- Tudo bem aqui?

- Não! Estou passando mal, você pode me levar em casa? – respondi

- O que você tem? – Duff perguntou me apoiando nele

- Acho que bebi demais, vamos – falei ignorando Slash que continuava me olhando e saí rapidamente do Rainbow.

Duff me ajudou a entrar no carro, ele parecia bem preocupado com minha palidez e percebeu que minhas mãos estavam frias. Tentou falar comigo, mas eu não estava querendo conversar. Sentia-me fraca e apenas tinha vontade de dormir.

- Relaxa, Duff, deve ser só uma queda de pressão – falei tentando tranquiliza-lo

Quando chegamos em casa, eu já me sentia melhor. Falei pra Duff que não queria estragar a noite dele, disse que ele poderia voltar e me deixar sozinha, pois eu já estava bem e iria apenas tomar um banho e dormir. Assim o fiz, mas quando saí do banho, encontrei Duff no meu quarto.

- Você ainda está aqui? – perguntei surpresa

- Não vou deixar você sozinha, baby – ele disse com uma ruga de preocupação na testa – nunca te vi passando tão mal antes, já vi você bêbada, mas gelada e pálida, eu não lembro

- Você não existe, punk – falei o abraçando – eu acho que fiquei mal porque fazia tempo que não bebia e isso se somou a encontrar Slash, enfim, acho que eu não estava preparada, mas melhorei. Sério, estou com sono e vou apenas dormir agora – falei soltando ele e deitando na cama

- Tudo bem, mas eu prefiro ficar aqui contigo – ele disse deitando ao meu lado

- Ai, Duffinho, o que teria sido da minha vida nessa roleta russa do Guns sem você, einh? – falei apoiando minha cabeça no peito dele. Ficamos abraçados um tempo. Sinceramente, mesmo com toda a turbulência que vivi no Guns, eu não podia reclamar muito. Coisas como a amizade do Duff foram realmente presentes da vida. Nós tínhamos uma conexão incrível e a afinidade apareceu desde o primeiro dia que nos encontramos. Ele sempre esteve ao meu lado e segurou muita onda comigo. O melhor da nossa amizade é que às vezes não precisávamos falar nada. Acho que essa é uma das maiores provas de amizade, ou seja, quando o silêncio não incomoda.

Adormeci e acordei horas depois um pouco inquieta, o sol ainda não havia nascido, mas eu não conseguia voltar a dormir. Pensava em Slash e não conseguia não sentir um incomodo enorme por ter visto ele com outra. A gente tinha terminado, tudo bem, mas eu ainda não tinha elaborado isso. Eu ainda não tinha me conformado com o fracasso da nossa relação. Mexi um pouco na cama e o loiro acordou.

- Tudo bem? – ele perguntou, ainda sonolento, percebendo minha impaciência

- Só perdi o sono pensando em...ahh...você sabe em quem – respondi – acho que vou pra sala assistir TV pra ver se paro de pensar

- Ah não – ele disse me segurando – vou ficar ofendido com isso porque acho que tenho coisa melhor pra você parar de pensar no Slash, pelo menos por essa noite

- Estava demorando, né? – falei batendo no ombro dele – quer dizer que essa preocupação toda comigo era cheia de segundas intenções, né, safado?

-Sempre – ele riu passando a mão pela minha cintura

- Para, Duff – falei dando tapinhas nele – você sabe que estou carente e sem sexo há dias, não vem se aproveitar de mim não – eu disse brincando

- Pois é, você não precisa ficar sem sexo, baby, pode se aproveitar de mim a vontade. Estou aqui pra quebrar todos os galhos

- Isso não vai dar certo, Duff – falei sorrindo e balançando a cabeça enquanto ele esticava o braço pra acender a luminária que ficava na cabeceira da cama

- Relaxa, isso vai dar muito certo – ele disse subindo lentamente em mim e beijando meu pescoço – eu não estava certa de que transar com Duff seria legal pra minha sanidade, mas a verdade é que ele estava conseguindo me deixar excitada e sim sim sim eu estava carente de sexo. Slash me acostumou mal. Pra quem transava todo dia, de repente, ficar sem sexo não estava sendo fácil.

Duff tirou rapidamente a própria calça enquanto eu continuava um pouco insegura se deveria ir em frente, mas antes que eu pudesse hesitar, ele se debruçou novamente sobre mim e enfiou a língua em minha boca. Um beijo quente e intenso. Eu gostava do beijo dele, tinha urgência e vontade. Duff beijava com o corpo todo, de forma que suas mãos escorriam por mim e rapidamente eu estava nua. Ele afastou nossos lábios por um instante e ergueu o tronco pra olhar meu corpo

- Gostosa! – ele disse passando a mão pelos meus seios – impossível não cometer um incesto

- Seu pervertido do caralho – falei rindo

- Quem mandou ser gostosa assim, einh? – ele disse com uma voz cheia de tesão enquanto apertava minhas pernas – agora vai ter que dar pro maninho aqui – ele disse espalmando a mão no interior das minha coxas. Soltei um gemido e abri as pernas pra ele. Duff inclinou o corpo novamente e deslizou a língua dos meus seios até meu sexo. Rodeou meu clitóris com a ponta de língua, sugou devagar e depois lambeu intensamente. Comecei a ficar encharcada e a gemer alto. Eu já estava entregue ao desejo e, não podia ser diferente, considerando as habilidades que ele tinha. Duff parou e fiquei ofegante. Apertei seus ombros como que pedindo mais. Ele riu e enfiou de novo o rosto entre minhas pernas. Sem pressa, deslizou a língua pela minha buceta - repetidas vezes – deixando-a encharcada de saliva. Eu latejava e erguia o corpo em movimentos lascivos. Rebolei mais intensamente, ergui os quadris, me abri ainda mais e ele começou a gemer enlouquecido pela minha excitação. Vendo que eu estava prestes a gozar, ele segurou meus quadris por baixo e enfiou a língua fazendo-a penetrar meu sexo. Eu me contorcia e ele mudava o estímulo toda vez que eu estava quase gozando. Voltou a lamber meu clitóris, dessa vez mais devagar. Eu implorava com o corpo, queria gozar, mas ele controlava. Duff deslizou de leve os dedos pela fenda da minha bunda e soltou um gemido de prazer ao perceber que minha excitação tinha escorrido tanto que estava tudo lambuzado. Ele deslizou o dedo até encontrar a entrada do meu cu. Tremi. Sem parar de lamber meu clitóris, ele meteu a pontinha do dedo por trás e ficou vibrando. Eu me erguia cada vez mais e ele foi deslizando o dedo pra dentro de mim sem cessar os movimentos com a língua. Filho da puta!!! Eu gritava enquanto ele controlava totalmente o ritmo. Logo gozei explosivamente com sua língua e dedo dentro de mim. Eu ainda espasmava quando ele me virou de costas e começou a passar o pau enorme pela minha bunda. Trêmula, tateei a cabeceira e achei uma camisinha. Ergui a mão e entreguei pra ele que a colocou e, em menos de um minuto, ergueu meus quadris com as duas mãos e montou em mim. Como é bom te fuder, Luíza! Ele urrava enquanto metia cada vez mais fundo. Me fode toda, filho da puta! Eu respondia. Ele segurou meus cabelos e fez ainda mais pressão pra dentro de mim. Eu sentia minha buceta sendo invadida cada vez mais fundo; era delicioso. Segurei na grade da cama pra aguentar as estocadas que seguiam cada vez mais fortes. Vem gozar comigo, gostosa! Ele disse entre gemidos e me permiti. Gozamos juntos. Forte e explosivamente. Ele deitou sobre minhas costas. Estava molhado de suor e tremia de prazer. Eu respirava ofegante e de olhos fechados sentido o peso dele sobre mim. Reconhecer o peso do corpo do outro é uma medida exata da intimidade, assim como o encaixe dos corpos. Estranhei o peso dele. Slash me voltou à memória. Tentei desviar aqueles pensamentos e inverti nossas posições. Agora eu estava deitada sobre o peito de Duff e ele passava as mãos nos meus cabelos. Adormecemos.

Acordei com o sol entrando pela janela, tateei a cama e não encontrei Duff. Fui ao banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes, joguei um roupão sobre o corpo e saí do quarto. Encontrei o loiro na cozinha. Ele estava manuseando a cafeteira...

- Parece que hoje eu acertei mexer nesse negócio – ele disse sorrindo

- Wow já era hora – sorri de volta e abri a geladeira pra tirar leite e ovos e ajudá-lo a terminar de preparar o café da manhã

- Você dormiu muito bem, não foi? – ele deu uma risadinha sacana

- É verdade que sofri um ataque na madrugada, mas depois até que dormi bem – respondi

- Vai dizer que você não gostou, einh? – ele disse colocando o café na mesa e piscando o olho pra mim

- Prefiro não comentar – falei desconcertada e ele riu

- Pelo menos dessa vez você não acordou gritando histérica “meu deus, o que nós fizemos?” – ele disse sentando ao meu lado – já é um avanço, né?

- Bobo! – falei beliscando ele de leve – você sabe que eu só me preocupava que isso atrapalhasse nossa amizade

- É, mas você já viu que não atrapalhou, não foi? Eu até consegui ficar calado e nunca contei pra ninguém que transamos aquela vez – ele disse orgulhoso

- Realmente, Duff, você conseguir guardar um segredo é um feito inédito, tenho que reconhecer

- Valeu pela confiança de sempre – ele riu - mas falando sério, você está melhor hoje? – ele perguntou arrumando uma mecha do meu cabelo

- Acho que aquilo ontem foi só um mal estar passageiro – respondi

- E sobre o Slash, você quer falar?

- Não – respondi rápido – eu acho que hoje a gente tem que se preocupar é em achar o Jacob pilantra. Essa confusão na minha cabeça e no meu coração, deixa pra lá que depois eu resolvo. Acho que quando eu sair dessa cidade e colocar a cabeça no lugar, as coisas vão ficar mais claras

- Humm – ele resmungou – essa parte de você ir embora daqui é foda, vou perder minha melhor amiga e companheira de sexo em noites aleatórias – ele fez bico

- Seu bobinho – falei rindo e abraçando ele – você vai ser meu melhor amigo pra sempre, girafo gostoso

- E companheiro de sexo também?

- Você só pensa nisso, né? – o belisquei – anda, levanta daí e vamos sair que hoje temos que continuar nossa missão investigativa, vai

Vivemos mais um dia frustrante de correr atrás de pistas que não levavam a nada. Mesmo assim, insistimos até que já no começo da noite conseguimos encontrar um cara que sabia o paradeiro de Jacob. Ele nos fez esperar horas entre idas e vindas até que nos entregou um papel com o endereço onde deveríamos encontrar Jacob no dia seguinte.

- Só amanhã? – perguntei indignada – você não disse pra ele que não temos mais esse tempo?

- Calma, Lu – Duff tentou me controlar porque eu estava quase batendo no homem

- Duff, o Axl vai casar amanhã e se esse filho da puta não der as caras, fode tudo, entende!?!

- Foi o melhor que consegui fazer – o homem que estava intermediando nosso contato falou desconfiado – é pegar ou largar – ele disse – vocês o encontrarão nesse lugar às 14h, mas não esqueçam de levar a grana – ele disse se afastando

- Puta que pariu, eu vou matar esse desgraçado – gritei e Duff me segurou

- Lu, vai dar certo – ele disse tentando me conter

- Porra, punk, o casamento está marcado para 17h, você está entendendo isso? Não vai dar tempo, cara. Eu não quero que Axl passe por um vexame público, claro que eu adoraria desmascarar a Seymour na frente de todos os convidados dela, mas não posso fazer isso com Axl, não posso.

- Calma, Lu, vai dar tempo. Nem que a gente atalhe o Axl no caminho da cerimônia, mas a gente consegue e, no fim das contas, o importante é evitar o desastre desse casamento, nem que a gente tenha que entrar gritando na hora do sim

Claro que não consegui ficar tranquila. O tempo passava arrastado e eu quase não consegui comer ou dormir de tanta ansiedade até chegar o momento de encontrar o infeliz do Jacob. No dia seguinte, estávamos Duff e eu pegando a estrada com uma maleta de dinheiro. O cara tinha marcado numa cabana no meio do nada. Era longe pra caralho. Eu estava quase tendo um troço, tinha certeza que não daria tempo de voltar antes do casamento começar.

- Que porra de lugar sinistro – Duff disse descendo do carro

- Eu estou é com medo disso aqui – falei olhando pro casebre – você não tinha um amigo menos pilantra pra me indicar como investigador, Duff?

- Ei, ele não era exatamente meu amigo, era só um conhecido mal afamado, mas você conhece gente limpinha que faça esse tipo de trabalho que envolve invadir a casa dos outros, baby? – ele ironizou

- Ok, tudo bem, vamos criar coragem e entrar ali – falei puxando a mão dele

- Eu tenho medo de fantasmas e essa casa tem a maior cara de assombrada – ele disse sem se mexer

- Não fode, Duff – o puxei com mais força

- Não, eu não vou entrar ali não – ele resistiu

- Você tem mais medo dos mortos ou da minha mão vivinha na sua cara?

- Afff tinha que apelar pra violência – ele disse cedendo

Batemos na porta e ninguém respondeu, rondamos a casa, mas todas as janelas estavam fechadas. Voltamos pra porta e percebemos que não estava trancada.

- Ei, tá aberta, mas eu não vou entrar mesmo – o loiro disse

- Aiii minha paciência – reclamei – fica aí que eu entro, não temos mais tempo – falei criando coragem de entrar sozinha, mas não parecia ter ninguém ali, só fedia a mofo. Comecei a espirrar e saí dali rapidamente – só tem teia de aranha nessa porra – reclamei com Duff – aquele desgraçado vai dar um bolo na gente de novo – bati o pé contra uma pedra e acendi um cigarro pra me acalmar – coçava a cabeça e andava de um lado para o outro vendo o tempo passar e nem sinal do vigarista. Já estava desistindo e resolvi correr pra contar tudo para o Axl mesmo tendo só o prontuário da Seymour como prova, mas quando já estávamos entrando no carro, ouvimos uma moto se aproximando. Quase pulei de alegria ao constatar que era mesmo o investigador. Duff não me deixou sair do carro, disse que era melhor só ele ir falar com o cara, afinal, estava com medo que eu assassinasse o maldito de tanta raiva que eu estava. Contive-me pra não atrasar mais as coisas e, depois de alguns minutos, Duff voltou e me entregou uma maleta. Abri aquilo e quase gritei. Tinha várias e várias fotos de Seymour com outros caras e estavam todas com registro de data automático, pra não restarem dúvidas de que eram de quando ela e Axl estavam juntos. Também tinha o dossiê completo que a desgraçada mandou fazer e entregou para a revista sobre as nossas vidas provocando aquele escândalo pavoroso, com anotações detalhadas feitas por ela mesma. O tal Jacob era um pilantra, mas fez um bom trabalho, eu tinha que admitir. Aquilo ali era dinamite pura.

- Agora sim Seymour está acabada! – falei sorrindo pra Duff – pisa firme no acelerador que nós vamos dar um fim nesse casamento agora...


Notas Finais


Gente, eu juro que dessa vez não vai ter erro hahahah no próximo cap teremos sim tiro, porrada e bomba que eu sei que é a coisa que vcs mais gostam depois de - claro - sexuuuuuu hahahhaa


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