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História This is not a goodbye - I need your love before I fall


Escrita por: Gizaaxd

Notas do Autor


Não tenho nada de especial pra colocar aqui hoje, apenas gostaria de dizer, que esse será nosso penúltimo capitulo.
Vocês sabem o quanto eu sou grata ao feedback <3
Tenham uma boa leitura amores

Capítulo 5 - I need your love before I fall


 Sabe, quando você está prestes a morrer as pessoas dizem que seus momentos mais felizes passam em sua mente como um filme, estava me sentindo único, porque isso não estava acontecendo... Eu sentia a mesma sensação de quando você sonha que está caindo de um abismo, quieto, profundo e sem fim ou em outras palavras apavorante, a não ser o fato de que quando consegui abrir-los, pude vê-los em minha volta, caindo junto comigo. Por um segundo eu senti que agora, tudo voltaria ao normal, estaríamos juntos de novo, e aquilo já valia como um sonho pra mim... Mas enquanto caia, eu me sentia o mais pesado, foi aí que percebi que novamente estávamos sendo afastados, cada vez mais longe, eles voavam pelo céu e eu apenas caia mais rápido, era a mesma diferença daquele experimento científico que fazemos no fundamental, onde colocamos uma pena e uma pedra na mesma altura e observá-las caírem. E ao ver aquilo, foi aí que eu pude enfim me libertar da dor, digo isso porque uma lágrima se formou do meu olho, ao pensar que seríamos separados novamente.

Fecho meus olhos e volto a sentir a sensação de estar caindo novamente... Porém ao abrir meus olhos e sinto que tinha voltado pra caixa de água, será que antes de irmos pra algum lugar quando morremos, nós vivenciamos sonhos de nossa vida? Foi o único pensamento que eu tive, quando senti a falta de oxigênio chegando eu me desesperei, voltei a bater no vidro, tentando achar uma saída... Lembro-me, que antes de perder a consciência, vi youngjae se aproximando com um machado e tentar acertá-lo no vidro...

Mas ele não conseguiu me salvar eu acho... Pois quando eu perdia a consciência não me sentia na água, e o primeiro pesadelo volta à tona, novamente, naquela pista de aeroporto, sozinho, no meio de uma densa neblina, não era possível ver ou ouvir nada, era como gritar no vácuo do mundo, voltei a usar meu único plano... Correndo e gritando por ajuda, como sempre, eu estava sozinho. Viver sem as pessoas que eu amo talvez essa fosse à cruz que eu carregaria até o fim da minha vida.

Tudo se vai igual à última vez, porém agora eu não estaria no banco de couro de uma Kombi sendo acordado por JaeBum, com seu rosto ligeiramente irritado e sua voz firme dizendo novamente que eu estava atrasado, e que deveria voltar para junto dos meus hyungs. Mas quem sabe não é mesmo? Dizem que o céu de cada pessoa é uma reprodução do seu lugar favorito no mundo… Por mim poderia ser qualquer lugar, contando que eles estivessem comigo. Minha consciência volta e tudo que eu vejo é um lugar totalmente branco, poderia ser o céu ou talvez a luminosidade do local estivesse muito alta, aos poucos meus olhos se acostumam com a força da claridade fazendo, assim, tudo ganhar forma. Aos poucos, percebo que estou usando uma cânula, ela espirava um ar gélido e constante, Narina adentro, que acabavam me fazendo cócegas. Um oxímetro de dedo média meus batimentos cardíacos, eu não consegui me mover diretamente, poderia estar sedado, mas aos poucos eu voltava a ganhar meus movimentos.

Apoiei minha mão na cânula de plástico e a tirei de meu nariz, era difícil respirar sem ela, mas não era impossível, porém com aquela ação meus batimentos aceleraram, já que meu corpo fazia cada vez mais esforços para se manter, estava me levantando quando percebi que não demorou muito para ter uma visita de uma enfermeira histérica, não consegui ver seu rosto. Mas ela coloca a mão em meus ombros usando uma força especial para me deitar de volta na cama, de fato eu não tinha força para revidar e me manter de pé. Eu tento evitar quando ela se prepara para colocar a cânula em mim, nessa hora eu consigo ver seu rosto, era a menina de antes que estava em minha casa, à garota que havia participado do meu surto “paranóico” hoje de manhã, minhas forças contra pararam no mesmo segundo, e tudo que eu fiz foi começar a encará-la, era visível que ela notou meu olhar, porque parou de fazer força e ajustou a cânula com as mãos leves e delicadas, fecho meus olhos e sem muitas forças, começo balbuciar algumas palavras que acabaram não fazendo tanto sentido…

JinYoung: Por que… Como eu… nesse hospital

 Sua expressão facial muda, formando um pequeno sorriso no rosto coberto de preocupação, ela tira as mãos de minha cânula e a posiciona minha testa checando minha temperatura, que não devia estar alta, pois ela não me deu remédios ou demonstrou qualquer tipo de preocupação, após esse ato ela olha em meus olhos calmamente e coloca alguns fios caídos de seu rabo de cavalo frouxo atrás da orelha, parecia nervosa ou envergonhada ao me responder.

Nao: Bem… Depois que você bateu a porta, comecei a te seguir, não poderia te deixar sair após aquela cena… depois que você conseguiu entrar naquele prédio, eu dei um jeito fui até o terraço, você estava caído no chão, desmaiado, agradeci aos céus por não ter caído pra frente…

Ela diz ajeitando uma coberta sobre meu corpo, que se mantinha pouco quente pela camisola de hospital, o que me fez ter o seguinte pensamente “será que foi ela que me trocou?”, eu me franzo meu cenho e me encolho na cama quando ela estava pra colocar a fina coberta em minha cintura, eu a fitava com o olhar de quem há via com indiferença, mas por dentro era só vergonha. Ela deve ter entendido o motivo de minha preocupação porque na mesma hora ficou sem graça e abaixou a cabeça dando uma risada baixa.

Nao: Você não deveria se sentir tão envergonhado assim, eu sou enfermeira, faço muito disso... E ainda mais, o seu não foi o maior que eu já vi.

Olho assustado pra ela, aquilo não era maneira de se falar, ela inevitavelmente começa a rir, mas eu por outro lado continuava espantado com seu linguajar, ela parecia ser o tipo de menina quieta e envergonhada, porem agora parecia o verdadeiro significado do antigo ditado popular ”quem vê cara, não vê coração”.

Nao: Eu estou só brincando... Eu estou apenas te observando, quem trocou você e lhe deu banho foi uma enfermeira diferente, porem eu tive a boa noticia, que gostaria de informá-lo que esta com alta, mas só poderá sair desse hospital com acompanhamento medico, e pra me certificar disso, eu serei sua acompanhante. Nem pense em emburrar sua cara porque é assim ou você continua no hospital, sem o conforto da sua casa.

Eu teria retrucado... Mas no momento que ela estava falando, me veio uma idéia na cabeça, e eu não poderia realizá-la dentro de um hospital. Preferi apenas abaixar a cabeça dizer um sim silencioso, sentindo algo pouco pesado atingir o pé de minha cama e quando subo meu olhar vejo minha roupa de antes, agradeço ela inclinado meu corpo em sua direção, ela apenas me responde com um sorriso alegre que parecia sempre estar estampado em seu rosto redondo

Volto a tirar a cânula, eu ainda não conseguia respirar normalmente, ainda estava fraco, até uma simples missão de me trocar, parecia algo impossível, ainda mais com a fraqueza em minhas pernas, com muita persuasão e tempo eu estava pronto pra ir pra casa, até mesmo que fosse com uma enfermeira sem noção.

...

Enfim o céu se pôs e a escuridão da noite cobriu os céus com suas estrelas brilhantes, que ainda sim estando incrivelmente longe ainda eram vistas com a mesma intensidade do brilho de faróis de caminhão, eu pude sair de casa furtivamente, agradecendo aos céus por dessa vez não estar sendo seguidas, minhas mãos estavam geladas eu diversas vezes as esfregavas umas nas outras enquanto caminhava, mas muito pouco adiantava.

Após minutos andando, lá estava à piscina publica de Seul, uma das maiores porem com problemas na segurança, qualquer pessoa que conhecesse bem a área saberia que as portas estariam fechadas porem as janelas não teriam o mesmo destino. Foi até que fácil entrar, a única parte incomodante foi arrastar uma daquelas latas de lixo industrial até o pé da janela. Era tudo como a um anos atrás, mas é claro que naquele tempo eu não sabia como entrar aqui, a peste do nosso manknae achará esse super “esconderijo” e vinha aqui nas noites antes de nosso debut, mas parece que só se sentiu confortável em nos mostrar após  um ano de convivência conosco, era engraçado vir com algumas latas de refrigerante e passar as noites em claro de frente com a água rindo de historias e piadas que contávamos... Não parecia ter mudado nada, a temperatura gélida, o chão limpo porem levemente molhado, as cadeiras encostadas em perfeito alinhamento esperando para o próximo dia chegar e serem usadas e a água cristalina era tão fácil ver o fundo que parecia ser tão próximo para uma piscina de 3 metros de profundidade.

Porém agora, seria eternizado naquele local de boas lembranças como o local de um novo suicídio.


Notas Finais


Bom foi isso,não foi nada muito especial, mas eu prometo que o ultimo capitulo ficara bom
Não se esqueça de comentar e favoritar
Eu amo vocês e obrigado por lerem essa fic


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