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História This is not a love story - Voltando para casa


Escrita por: DaanyLeonardi

Notas do Autor


Oi gente, então aqui estou eu com mais um capitulo, antes de vocês lêem tenho um comunicado a fazer, eu só vou postar agora duas vezes na semana. Estava sendo puxado de mais, e eu acabei me enrolando na escola, esse é o último bimestre e eu tenho que passar em física e geografia, então por isso só postarei as terças e sextas certo? BOA LEITURA para vocês my littles espero que gostem.

Capítulo 17 - Voltando para casa


Acordei com um Harry andando de um lado para o outro no quarto, com celular no ouvido falando com alguém, que eu supus ser a mãe dele.

Harry: Eu também te amo mãe, tchau – ele bufou após ter desligado o celular, atacando o objeto longe em seguida.
Eu: Algum problema – cocei os olhos com as costas da mão
Harry: Não queria ter te acordado
Eu: Está tudo bem Harry, mas o que aconteceu?
Harry: Era minha mãe no telefone, ela disse que estará de volta amanhã, termos que voltar ainda hoje.
Eu: Tudo bem, não tem problema
Harry: Mas é que...
Eu: Que?
Harry: Eu queria passar mais tempo aqui. A sós. Com você. - deitou se sobre mim apoiando seu peso nos braços.
Eu: Ainda podemos ficar juntos, só que lá, onde nossos amigos e família estão – sorri
Harry: Eu ainda prefiro aqui
Eu: Etão aproveitaremos esse nosso ultimo dia. Nosso aqui e nosso agora – ele sorriu. Já disse o quanto amo seu sorriso? Quando eu o vejo é como se algo dentro de mim se completasse.
Harry: Gostei da ideia! Você é muito inteligente sabia? - e lá estava seu sorriso de novo. O meu preferido.
Eu: Sabia
Harry: Pensei que iria criar caso dizendo que não
Eu: Não porque dessa vez, isso até que é verdade mesmo – dei de ombros
Harry: É mesmo não é?! - e em fim ele me beijou com seu beijo viciante.
Eu: Agora eu vou tomar meu banho.
Harry: Eu posso ir junto?
Eu: Harry – o adiverti
Harry: Vai eu prometo não fazer nada... Que você não queira é claro – sorriu maliciosamente
Eu: Não vou querer
Harry: Tudo bem – revirou os olhos e me ajudou a levantar já de pé.


Em fim tomamos banhos juntos, e como prometido, Harry não tentou nada. Que eu não quisesse claro. Ai gente vocês tem que compreender, qualquer uma se deixaria levar, tenho certeza.

O dia lá fora não estava frio, o sol se escondia por trás das nuvens. Era um dia nublado, comum em Londres. Estava vestida de uma calça jeans skinny preta, um casaco azul estampado por flores coloridas, e meu vans vinho. Nós não iriamos almoçar aqui. Arrumamos todas nossas coisas e colocamos no banco de trás do carro. Harry trancou a casa, enquanto eu o observava pelo vidro fechado, entrou no carro e deu partida. Olhei para casa uma última vez pelo retrovisor, até que sumiu de minha vista. Seguimos para um restaurante e almoçamos lá, engatamos uma conversa bem animada e acabamos esquecendo um pouco da hora.

O céu já estava em seu tom alaranjado, avisando o pôr-do-sol que estava para chegar. Caminhamos pelo parque, tomando sorvete e mãos dadas, sentamos em um banco e apenas admiramos aquilo, apreciando a companhia um do outro.

Eu: É lindo – me permiti dizer em um tom baixo
Harry: É – deu uma pausa – Acho melhor irmos – se levantou e estendeu a mão para mim
Eu: Eu também – segurei a mesma. Caminhamos até o carro que estava parado no meio fio, próximo de nós. Ele abriu a porta do carro o contornando em seguida, ligou o rádio antes de dar partida e sorriu pra mim, não pude deixar de fazer o mesmo.

A caminho de casa, cantava animadamente cada música que eu reconhecia na rádio. Harry apenas sorria olhando para mim, e depois voltava sua atenção a estrada. Ele não cantou nenhuma, mesmo sabendo algumas. Apenas me ouvia, isso se tornou frustante, será que ele cantava tão mal assim que não se atrevia nem ao menos cantarolar alguma coisa.

Parei de cantar e apoiei minha cabeça na janela. A noite lá fora era de um azul escuro forte, quase que preto. Algumas estralas, que não eram muitas, brilhavam em meio a tamanha escuridão. Percebi que já estava a duas ruas de casa quando viramos a esquina, parando em um sinal. Senti minha mão ser acaricida, por dedos longos e quentes. Virei para ele e sorri, ele fez o mesmo. Percebi que ele olhou para um lugar fixo em minha blusa, então abaixei o olhar seguindo o seu, ele olhava para minha correntinha que estava para o lado de fora de minha blusa. O sinal ficou verde.

Harry: Posso te fazer uma pergunta? - voltou a andar
Eu: Até duas
Harry: Eu percebi que você nunca tira esse colar, quer dizer, no tempo que estamos, éh, juntos eu nunca te vi sem ele, ele deve ser muito especial não é?
Eu: Você tem razão – segurei o pingente nos dedos – eu ganhei do meu pai, quando eles se separaram, assim eu sempre teria ele aqui perto do coração
Harry: Desculpa ter perguntado, eu...
Eu: Que isso Harry – sorri – esta tudo bem, não precisa se preocupar certo?
Harry: Tudo bem – sorriu
Eu: E também eu gosto de falar nele, não tem problema algum.
Harry: Chegamos – ele parou em frente a minha casa, estiquei o braço e alcancei minha mochila, destravei a porta, já estava quase saindo quando Harry me puxou de volta – Vai ir embora sem me dar nenhum beijo de despedida? - fez biquinho e eu ri me aproximando de seu rosto. Depositei ali um selinho demorado, que logo se tornou em algo mais, Harry me puxou para mais perto, e quando percebi já estava em seu colo no banco do motorista, a falta de ar se fez presente e então nos separamos ofegantes.
Eu: Acho melhor eu ir – meu peito ainda sua e descia rapidamente
Harry: É também acho – respondeu ainda de olhos fechados. Voltei para o banco do passageiro e sai do carro. Comecei a caminhar em direção a entrada da casa, mas parei quando ouvi Harry gritar meu nome, virei para trás – nos vemos em breve, te adoro Ruivinha – sorri
Eu: Também te adoro Cachinhos – ele sorriu e deu partida no carro, acenei com a mão e finalmente entrei em casa, quando o vi virar a esquina.

22:30. Era a hora que marcava no relógio pendurado na parede, subi para meu quarto, rapidamente, agradecendo por Louis não está no local naquele momento. Joguei minha mochila em um canto próximo a cama e tirei o sapato com os pés.

Tive que sair, volto daqui uns dias, não se preocupe. Te amo Louis. Assinado Mag – disse uma voz mais fina do que o normal atrás de mim, me virei lentamente encarando o rosto do meu tão amado primo.
Eu: Oi Louis – sorri
Louis: Só isso, oi Louis? Você some por uma semana e quando volta apenas diz oi Louis? - pelo seu tom de voz pude ver que estava nervoso
Eu: Calma ta legal eu estou bem, viu
Louis: Onde você estava Margarete?
Eu: Ah não – ele me chamou de Margarete, está irritado com certeza – Louis eu estava bem, estava com Harry
Louis: Por que não me avisou? Não existia sinal de telefone aonde você estava? Não podia ao menos me mandar uma mensagem? Você sabe o quanto eu estava preocupado? - simplesmente o abracei, no começo ele pareceu surpreso, mas depois correspondeu – Eu estava muito preocupado Mag – sussurrou em meus cabelos.
Eu: Desculpa, eu não vou fazer de novo tudo bem, eu sempre vou avisar agora antes de sair
Louis: Certo – suspirou – Eu te amo Mag, só não quero que se machuque, mas espera ai – se afastou de mim, olhando em meus olhos – Você estava com o Harry? - levantou uma sobrancelha
Eu: Estava – ele soltou um suspiro
Louis: Só não vou brigar mais com você porque eu o conheço bem, mas nunca mais, eu disse NUNCA mais saia sem avisar, muito menos com ele, eu tive que mentir sabia quando sua mão ligou...
Eu: Minha mãe ligou – meu tom de voz era de desespero – e o que você falou para ela?
Louis: Que você iria passar essa semana na casa de uma amiga
Eu: E ela acreditou?
Louis: Garota eu sou Louis Tomlinson o artista, claro que ela acreditou – Louis estava de volta, ri
Mag?
Eu: Oi minha linda – ela sorriu e correu para meus braços
Sophia: Eu senti sua falta
Eu: também senti sua falta princesa
Louis: Você já não deveria estar na cama mocinha? Já esta muito tarde
Sophia: Mag me coloca pra dormir
Eu: Claro – seus olhinhos brilharam, sorri para ela que fez o mesmo
Sophia: Boa noite Boo
Louis: Boa noite princesa – deu um beijo em sua testa. Caminhei com ela no colo até o quarto e a deitei na cama, cobrindo-a com seu edredom rosa.
Eu: Quer que eu conte uma história?
Sophia: Não – a olhei confusa – uma canção – sorriu tão meigamente que qualquer não conseguiria dizer que não.
Eu: Que música? Uma da Miley? - ela concordou com a cabeça sorrindo, a Miley é sua cantora favorita – Qual?
Sophia: The Climb
Eu: Eu já deveria ter adivinhado é sua favorita, não é? - ela sorriu, suspirei – O.K! - me sentei ao seu lado, aconchegando-a em meus braços, comecei a afagar seus cabelos enquanto cantava sua música em um tom baixo.

I can almost see it
That dream I'm dreaming.
But there's a voice inside my head saying
You'll never reach it.

Every step I'm taking
Every move I make
Feels lost with no direction
My faith is shaken
But I, gotta keep trying.
Gotta keep my head held high.

There's always gonna be another mountain
I'm always gonna want to make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm going to have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb.

The struggles I'm facing
The chances I'm taking
Sometimes might knock me down
But no, I'm not breaking
I may not know it
But these are the moment that I'm gonna remember most and
Just gotta keep going
And I, I got to be strong
Just keep pushing on, cause

There's always gonna be another mountain
I'm always gonna want to make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes you're going to have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb.

There's always gonna be another mountain
I'm always gonna want to make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm going to have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb.

Keep on moving
Keep climbing
Keep the faith
Baby
It's all about
It's all about the climb
Keep the faith
Keep your faith

Cantei a ultima frase e dei um beijo em sua testa, Sophia dormia tranqüilamente, me retirei de baixo dela com cuidado. Apaguei a luz e fechei a porta. Louis estava encostado na parede em frente a mesma, sorrindo.

Louis: Você ainda canta muito bem – seu sorriso não sumiu de seu rosto
Eu: Mesmo que ainda não tenha te ouvido desde que chegou, acredito que ainda cante tão bem quanto antes – sorri – e, obrigada.
Louis: De nada – caminhei até meu quarto e Louis entrou no seu. Tomei um banho quente e coloquei um pijama de calça e blusa comprida, ambas azuis claro. Caminhei até o quarto de Louis e o encontrei jogando video-game. Não havia estado muitas vezes em seu quarto desde que ele chegou. O quarto era de um verde claro, nas paredes pôsteres de bandas, no centro do quarto ficava a cama de casal, de frente para ela uma tv com alguns aparelhos, duas portas brancas, uma do banheiro e outra para o mini closet, e para completar uma mesa no canto com o notbook e um abajur em cima – ele sorriu para mim quando notou minha presença.
Louis: Entra ai
Eu: Só vim desejar boa noite
Louis: Não quer jogar?
Eu: Estou cansada, deixa para amanhã
Louis: Certo
Eu: Boa noite Boo
Louis: Boa noite Mag.

Voltei para meu quarto e me aninhei em baixo das cobertas, o sono veio de imediato.

O jardim estava mais bonito do que nunca, as flores já haviam desabrochado, e o seu perfume era deslumbrante.
O sol brilhava. Não haviam nuvens no céu. E por mais que amasse dias nublados, estava feliz por esse ser de sol. Não me sentia feliz só por isso. Na verdade me sentia completa. Como-se, a metade do mundo que me pertencia, eu já houvesse conquistado.
Senti que era observada. Me virei automaticamente para trás, e lá estava ele, HARRY... Meu Harry, parado apenas a me observar, em seu rosto havia um sorriso, mais seus olhos estavam cheios, como se pudesse chorar a qualquer momento, sorri para ele tentando tranqüiliza-lo. Eu o amava, e tudo que eu mesmo queria era faze-lo sofrer.

Abri meus olhos rapidamente, fora tudo apenas um sono, mas eu juro que pude sentir todas as emoções expressas nele. Eu não entendi o motivo disso tudo, desse sonho, ele é sempre o mesmo, mas essa foi a primeira fez que pude ver quem era a sombra que me fazia se sentir tão bem por estar ali, era Harry.
Olhei o relógio no meu celular, três horas da manhã. Abri a mensagem que havia chegado enquanto dormia, era do Harry.

Amei passar esse dias ao seu lado, durma bem ruivinha e não se esqueça de sonhar comigo, nos vemos amanhã.
Xx Cachinhos

A mensagem havia sido enviada as onze, então não adiantava nada responder agora, esperaria até amanhã. Ah Harry, sonhar com você já se tornou involuntário para mim, já que faço isso muito antes de ao menos saber que podia me apaixonar por você. Eu Meredith Rosencrantz, apaixonada por um garoto que conhece a tão pouco tempo, mas que já significa muito para ela, é com certeza esse ar londrino me mudou, não por completo, mas o suficiente. Fechei meus olhos e voltei e dormir.

Notas Finais




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